All You Need Is Love - Draco E Astoria escrita por Bee


Capítulo 24
Mistake.


Notas iniciais do capítulo

Olá meus comensais lindos e malvados, como vão? Bom, eu demorei a escrever, pois é, eu me distrai lendo Um homem de Sorte do Nicholas Sparks, e com alguns filmes, e ontem que estava inspirada minha irmã resolveu monopolizar o note, e hoje quando finalmente recuperei, o nyah! tava dando erro u.u Então, aqui está, espero que gostem, ah e também houve um problema com a fonte do meu note uma semana depois de ter postado o capitulo anterior o que me atrasou em uma semana. :]



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_ Você quem está contando a Draco o que acontece? – a garota perguntou ao garoto moreno ao seu lado –

_ Sim – Blas respondeu –

_ Por que você não me leva para ver Draco? – ela choramingou examinando a carta ainda fechada em suas mãos –

_ Puff – ele bufou – Você não sabe? – ele riu irônico – Como se nós não conhecêssemos essa cabeça dura que você é, e que se eu lhe levasse um dia lá, você ia querer voltar novamente e novamente, e tudo que nós estamos fazendo para proteger os dois iria por agua a baixo.

_ Droga, vocês tem que estar sempre certos? – ela cruzou os braços antes de rir docemente –

_ É nosso dever. – ele sorriu – Agora, não vai ler?

_ Não sei – ela olhou a carta – Eu estou extasiada em receber a carta e temerosa quanto ao que tem. Vai que ele me diz que tem algo errado

_ Isso tem né? Afinal, tem um bando de comensais loucos atrás dele. – Blas disse como se fosse obvio –

_ Desculpe – Asty disse sorrindo e abriu a carta com as mãos tremulas –

“Querida Asty,

Queria poder dizer que as coisas estão boas por aqui, mas seria mentira, vários ex comensais foram encontrados mortos, ou então desapareceram. Eu também soube pelo Bras que sua casa foi invadida, e eu me pergunto, por que você não colocou um feitiço protetor sobre a casa ainda? O perigo está rondando todos nós, e não sabemos quando os aurores vão conseguir prender esses loucos. Bom, Potter me disse que ele colocou todos os homens nessa missão.

Peço novamente, não vá atrás dos comensais, e muito menos tente me encontrar, quando for o momento eu te encontrarei, afinal eu só o farei quando estivermos a salvo. Astoria, por Merlin e por Sonserina, não se arrisque, você é minha vida agora, não posso pensar em aguentar que alguma coisa acontecesse com você.

Asty, eu te amo, e peço que não fique na sua casa, eles podem voltar. Vá para a casa de algum amigo nosso, e se proteja por favor. Eu te amo. D.”

Asty terminou de ler sorrindo, dobrou a carta novamente e com as mãos tremulas guardou-a dentro de um livro antigo, que carregaria consigo para onde fosse.

_ Mas eu não quero deixar minha casa abandonada. – Asty falando relembrando do ultimo paragrafo da carta –

_ Asty, você tem que se proteger, e se Draco descobrir que você não fez o que ele pediu e se arriscou ele vai ficar irritado. –Blas disse –

_ Eu sei – ela bufou – Namorado chato que fui achar – ela disse brincando – Eu preciso dele.

_ Nós sabemos. Mas hoje tá perigoso. – Blas filosofou – Hey, quer ficar lá em casa? Seria mais fácil.

_ Mas e sua mãe? – ela perguntou preocupada –

_ Lua de mel, com o novo marido – ele respondeu como se fosse a coisa mais normal do mundo –

_ É o nono marido dela? – ela perguntou sorrindo –

_ Decimo primeiro já – ele respondeu rindo – Mas dou só três meses para esse.

_ Você é mal. – Astoria riu do amigo –

_ Claro que não, to sendo bonzinho, o máximo que ela conseguiu foi com meu pai, ela ficou pouco mais de dois anos. Até meu pai morrer e ela se casar com vários outros que morreram misteriosamente – ele olhou para o reflexo de si mesmo que formava em um porta retrato vazio – Acho que sou mais parecido com ele do que imagino.

_ Seu pai? – ele assentiu – Por quê?

_ Eu fui um idiota em toda a época da escola, sou racista a um monto lastimável, sou lindo como ele. – ele sorriu –

_ Você foi ensinado a ser assim, como Daphne, minha mãe e Draco. – ela encarava um ponto no chão – Quando nos dizem muito como devemos ser e agir passamos a fazer isso.

_ Você nunca fez isso. – ele olhou a garota –

_ Eu sou uma rebelde sem causa. – ela admitiu – No começo só queria mostrar que somos todos iguais, e que não sou fruto do determinismo. – ela sacudiu a cabeça sorrindo –

_ Como assim determinismo? – ele perguntou a encarando –

_ Não é porque eu nasci em uma família de tradição que eu tenho que seguir a tradição, tava na hora de criarem uma nova tradição aqui. – ela riu – Mas acho que eu usei isso para atormentar meus pais, mas eu só assumi isso para você.

_ Tá essa conversa se tornou sentimental – ele bateu as mãos contra as coxas e se levantou logo em seguida – Vamos?

_ Aonde? – ela perguntou tombando a cabeça para a direita –

_ Salvar essa donzela em perigo – Blas bufou – Vai pegar suas roupas e o que mais precisar, e eu vou lançar feitiços na casa.

A garota correu escadas acima, e então pegou algumas roupas, seu toca discos, e alguns de seus discos prediletos. Literalmente socou tudo dentro de uma bolsa magicamente aumentada, pegou livros para se distrair, socou os juntamente com as outras coisas. Encarou o quarto, certo, não havia mais nada a pegar, suspirou. Olhou sobre a cadeira, uma velha peça de roupa esquecida na pressa com a qual o galego saiu da casa, uma camisa preta. Ela a pegou também, cheirou e colocou dentro da bolsa. Você vai estar comigo assim, ela pensou enquanto fechava a porta e descia as escadas.

_ Pronta? – o moreno perguntou –

_ Sim, senhor – ela sorriu e seguiu para a porta – Vamos.

Eles deixaram a casa, indo até o jardim aparatar. Ele estendeu o braço para ela, e logo a sensação de ser sugada por um buraco negro veio com toda força, e a garota fechou os olhos. Abrindo-os novamente quando sentiu seus pés tocando um chão de grama verdinha.

A casa de Blas era linda, enorme, e com aparência de um castelo medieval. Mas como a mansão Malfoy, a mansão Zabini parecia sem vida, fria e monótona. Mas claro não comentou nada com o amigo, ele então a levou para o quarto de hospedes onde ela se hospedaria até que tudo estivesse seguro.

Um mês se passou, regado a cartas do amado e fugas das ameaças de perseguições. Semanas onde ela se trancou no trabalho, se enfiou em papeladas a analisar, quando deixava o trabalho, por insistência do amigo, ficava lendo um livro, ou então lendo as cartas que ele havia mandado.

Em varias dessas cartas ele a avisou de que quase foi pego inúmeras vezes, os comensais pareciam saber onde ele estava e mais de uma vez ele avisou a Blas que teria que mudar de lugar.

Um dia, ele pegou seu livro e se sentou na varanda da casa, quando viu um envelope brilhando no meio do gramado. Aproximou-se.

_ Blas deve ter derrubado – ela falou para si mesma antes de pegar o papel e leva-lo até o banco onde à pouco estava sentada – Bom, e se for de Draco? É bom eu abri-la e ler, vai que é algo importante.

Ela sorriu, e abriu desajeitadamente o pergaminho, mas a letra que havia ali não era a habitual das cartas que ela vinha lendo ultimamente, era uma letra garrafal desleixada e difícil de ser lida.

Ela largou a carta sobre o banco e então aparatou. Estava desesperada, desolada e assustada. Você deve se perguntar o que estava escrito na carta. Bom, irei resumir. Um comensal a escreveu sim, para dizer que ele havia capturado Draco, e que estavam na floresta negra, e que ela teria uma chance de salva-lo. Era só seguir as ordens dadas pelos comensais que ela encontraria. E agora pergunto, o que você faria, iria até o local indicado, ou sairia atrás de ajuda?

Bom, Asty não pensou muito, quando aparatou na floresta densa e escura, onde toda a luz do sol era absorvida pelas copas das arvores, e o clima ali parecia ainda mais frio. Ela seguiu em direção ao centro da floresta, onde varias pessoas de vestes negras e mascaras estavam em uma clareira, sentados e brincando com a varinhas.

_ Onde ele está? – Ela gritou enquanto corria naquela direção, varinha em punho e raiva entalada em sua garganta – Onde o Draco está?

_ Olha, olha – uma voz grave soou pela mascara de um deles – Ela apareceu mesmo. Você leu a carta, então deve saber que tem que me obedecer apenas. E a primeira ordem é: solte sua varinha.

_ O que? O que você acha que eu tenho na cabeça, chocolate derretido? Não sou burra a esse ponto – ela rosnou apertando a varinha mais ainda em seu punho –

_ Você não quer salvar ele? – ela engoliu a seco antes de soltar sua varinha sobre a superfície difícil da floresta – Boa garota, agora vem, eu tenho que te manter bem próxima a mim. Soube que pode ser bem perigosa quando quer. – ela foi até o comensal e ele prendeu suas mãos não muito forte, e nem muito frouxo –

Andaram até uma região mais escura e afastada, onde havia ainda mais comensais da morte, todos encararam o local de onde ela vinha, e logo começaram a rir em sinal de contentamento. Os olhos de Astoria voaram rapidamente pelo lugar onde eles estavam, nenhum sinal de Draco e seus cabelos platinados em qualquer lugar. Isso a fez entrar em desespero, havia feito exatamente aquilo que ele havia pedido em todas as cartas. Ela se entregou em uma bandeja de prata para os comensais.

_ É maravilhoso como as pessoas são manipuláveis, como fantoches, você diz algo e elas se entregam, é reconfortante para nós. – um comensal disse com voz grossa e forte, como um trovão –

Na mansão Zabini, o moreno chegou correndo, havia sido atrasado por uma confusão no ministério, por algum motivo, haviam muitas denuncias de perturbações próximas a Hogsmeade, e todos os aurores estavam tendo de fazer rondas por lá. Ele entrou na casa rapidamente, queria ver se Astoria mandaria algo para Draco, já que a próxima parada dele seria exatamente essa. Mas ele não a encontrou em nenhum canto da casa.

Saiu até o jardim onde encontrou o livro, onde por vezes ele a pegou lendo uma carta de Draco escondida atrás da capa. Se aproximou do banco onde o livro estava abandonado, e então encontrou a carta. Leu-a com urgência, se desesperando em pensar que a amiga havia ido até aquele lugar.

Ele por outro lado, não tomou uma decisão antecipada que pudesse por sua vida e de Astoria em perigo, e seguiu para o ministério, correndo até a divisão de aurores, e procurando pelo responsável, Potter.

_ Ele foi para casa – essa era a resposta que ele recebia –

Ele jurou que nunca colocaria os pés naquele lugar, mas é claro, era preciso. Falou com Potter na casa dele, e ele partiu então para o lugar onde Draco se escondia. E em nenhum momento entendeu porque ele escolheu aquele lugar trouxa e velho, uma velha igreja em meio a um bosque. Draco sempre respondia o que era obvio, “Os comensais não vão me procurar aqui, afinal sou um Malfoy, nunca me enfiaria dentro desse lugar.”

_ Draco, você vai querer me matar, ou melhor, matar Astoria. – Blas abriu a porta já falando, com as mãos levantadas na altura do peito –

_ O que vocês fizeram? – Draco que estava deitado relaxadamente em um banco velho se levantou de supetão –

_ Vocês nada. Ela – Blas se defendeu e entregou a carta a Draco, que a cada linha que lia assumia uma expressão de pânico –

Em meio a outras arvores, a muitos quilômetros dali, Astoria continuava presa, e não era a única, parecia que eles haviam feito uma busca por qualquer um que se importasse com cada ex comensal.

_ Agora é questão de tempo – uma deles disse, sim havia mulheres ao meio de todo aquele batalhão encapuzado. –

_ O que? – Astoria gritou –

_ Você entendeu né? Vocês são apenas iscas, e logo seus amados traidores aparecerão aqui para salvar, e nos os mataremos. – ela respondeu encarando Astoria de perto –

_ E se não aparecerem? – o tremor na voz de Astoria a entregou –

_ Ai nós matamos vocês – ela soltou uma risada sonora e aguda, que fez Astoria lembrar de Bellatrix Lestrange – Torçam para que eles apareçam – ela passou a varinha no rosto de Astoria e a garota sentiu o local queimar – Seria desperdício de sangue bruxo.


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Notas finais do capítulo

E então? O que acontecerá? Votem: Draco aparecerá lá com Blas, e merdas irão acontecer? ou Esquadrão de Aurores aparecerão e prenderão os comensais e do mesmo jeito Draco irá aparecer e beijar Asty apaixonadamente? Ou os aurores irão salvar os reféns e Draco voltará para casa, mas quando chegar dará um belo de um sermão na Asty? Eu espero não demorar a postar, isso depende da quantidade de reviews. Beijos.