All You Need Is Love - Draco E Astoria escrita por Bee


Capítulo 21
The pure love.


Notas iniciais do capítulo

Olá, bom, feliz dia das mães, a mãe de vocês e se tiver uma mãe aqui. E me desculpem a demora a postar, eu me compliquei, uma nota abaixo da media, e problemas no meu trabalho, que me fizeram pedir demissão. :/ E eu invoquei de ler todos meu livros do Nicholas Sparks, ou seja, os 5 que eu tenho, Estou na terceira parte de Querido John, e já li a Ultima Musica, o que me deixou meio sem tempo para escrever, e pq eu percebi que escrevo mal :/ Bom, boa leitura, eu gostei de escrever esse capitulo.



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_ Bom dia - a voz arrastada de Draco soou pelo quarto quando Astoria entrou no mesmo bufando furiosa - Mal dia?

_ Péssimo dia - ela respondeu, se dirigindo até o guarda roupas -

_ E posso saber por que? - ele perguntou se sentando na cama recém feita por um aceno de varinha -

_ Sketeer - ela rosnou - 

_ Não precisa dizer mais nada - ela não olhava para ele, mas teve certeza que ele havia revirado os olhos -

_ Vai ficar ai parado, ou vai comigo? - ela disse em tom irritadiço -

_ Eu vou ir, só para ver como você vai acabar com ela - ele disse rindo e vestindo os sapatos -

Logo os dois haviam partido, em direção ao Profeta Diário, mais precisamente a sala da Sketeer, a pergunta era, como ela possuía uma sala depois de tudo? Os dois invadiram a sala, onde a mulher de cabelos loiros encaracolados tinha um momento, um tanto mais intimo com o cronista que escrevia nas ultimas paginas do jornal.

_ Cena típica – Draco comentou aos sussurros, e mesmo que eles tenham entrado de supetão o casal não havia se separado –

_ E cena ótima para ser utilizada em chantagem – Astoria sussurrou em resposta, tirando uma câmera de sua bolsa – Em cinco, quatro, três, dois e foto... – ela tirou uma foto do casal –

Encostaram a porta vagarosamente, e se sentaram em um sofá vermelho berrante, com flores azuis e amarelas, que havia em um canto daquela sala com cheiro de colônia barata e incenso de flores do campo. Discretamente, os dois ficaram observando a cena, que era um tanto quanto nojenta. Quando eles iam partir para um passo além na relação, Draco pigarreou, e eles se separaram mais do que rapidamente, olhando assustados para nossos rostos.

_ Malfoy, Greengrass – a mulher disse arrumando seus cachos agora bagunçados –

_ Sketeer – eles responderam calmamente – Ótimo te ver em uma situação tão comovedora – Astoria complementou –

_ Broken – ela se dirigiu ao moreno que ainda se recompunha próximo a mesa – Nos vemos depois, certo?

_ Tudo bem – o cronista respondeu, saindo da sala –

_ Então, o que querem? – a repórter perguntou docemente –

_ Primeiro – Astoria se levantou – Que retire tudo o que disse sobre mim e minha irmã, em sua reportagem, admitindo que era tudo mentiras que você inventou. – a garota agora presava a mais velha contra sua escrivaninha, essa por sua vez a olhava indignada –

_ Eu não contei nenhuma mentira – a mais velha disse dando um sorriso cínico de lado – Minha pena descreve o que vê.

_ Mentiras – Draco agora se levantara ao grito da namorada – Você irá tirar tudo o que disse, ou... – pausa dramática, Rita agora acrescentou mais algumas rugas de preocupação ao rosto mal cuidado –

_ Ou? – ela perguntou insegura –

_ Ou, a mulher do cronista a quem você estava agarrada alguns segundos atrás, e todos do mundo bruxo irão saber da traição. E vamos ver o que o seu chefe acha disso, ok? – Astoria disse firme, e Rita se encolheu na cadeira onde se sentara –

_ Eu não tenho medo – a mais velha gaguejou arrancando risadas do garoto sentado no sofá velho –

_ Sketeer, todos sabemos que sua fama aqui está uma miséria – Draco disse calmamente – E você nos diz não ter medo de ser mais difamada ainda?

_ E além do mais Sketeer, tem alguém que também sentiria prazer em contar seus segredos. – Astoria disse se aproximando da loira –

_ Quem? – ela gaguejou, e se mostrou vulnerável –

_ Uma superamiga minha e alguém que eu tenho certeza que você já conversou inúmeras vezes. – Astoria disse confiante – Se lembra de sua amiga Hermione Granger?

_ Eu retirarei o que disse – Rita Sketeer se deu por vencida, se ajeitando na cadeira – A retratação sai na minha próxima matéria.

_ E você escreverá agora. – Draco disse – A Astoria irá ler, se ela concordar com os termos, tudo bem.

_ O que? – as duas mulheres exclamaram –

_ Qual é, amor, eu não confio nessa mentirosa – Draco respondeu olhando a mulher –

_ Nem eu – ela disse – Ok, vamos lá.

As duas se sentaram na mesa, Astoria manteve sua pose todo o tempo, a raposa de rapina Sketeer usou todo o tempo tentando escrever coisas ruins em sua retratação. Porem em todas as vezes ela era advertida pelo casal. A experiência durou horas, horas incrivelmente chatas, deve se acrescentar. Quando finalmente eles terminaram e se certificaram que Rita não falharia com o trato. Eles foram embora o mais rápido possível.

_ Foi chato lá – Draco reclamou ao se aproximar da moça – Você nem precisou bater nela, nem amaldiçoar ela, e nem fazer ela ficar cheia de furúnculos. – ele recebeu um tapa no braço –

_ Eu sou contra a violência, sabia? – ela deu mais um tapa no braço dele –

_ Percebo – ele riu e a puxou para um abraço –

Em poucos minutos, ambos estavam entrando pela porta de acesso da casa dos Greengrass, abraçados. Era um domingo de sol, com a brisa fria rondando os arredores, típico do outono.

_ Boa tarde, queridos – A Sra. Greengrass disse sorridente quando os viu –

_ Boa tarde mamãe – Astoria foi até a mulher que os encarava e beijou sua testa – Quando Daphne vem?

_ Amanha, Stiffeh está fazendo minhas malas. – A mais velha sorriu para a filha – Agora, acho que vou lá em cima. Tchau.

_ Tchau mãe – ela respondeu se sentando no sofá, com o namorado ao lado –

_ O que vamos fazer hoje? – ele perguntou ao pegar as pernas dela e por sobre as suas –

_ Tomar sorvete? – ela o olhou sorridente, como uma criança –

_ Eu tava pensando em algo mais quente – ele respondeu com um sorriso malicioso –

_ Draco – ela lhe repreendeu – Eu sou uma menininha, e a menos que esteja sugerindo uma cerveja amanteigada...

_ Mas é claro que é isso que eu sugeri – ele riu a puxando para perto – Tá pensando tão mal de mim assim – ele se fingiu de indignado –

_ Claro que não, amor – ela riu –

_ Então, o que vamos fazer? – ele repetiu a pergunta –

_ Isso – ela disse antes de puxa-lo pela gola da camisa, colando seus lábios, e dando inicio a um beijo calmo e repleto de sentimento. Ficaram alguns minutos aproveitando um ao outro, as mão de Astoria continuaram na gola da camisa bem passada de Draco, e a outra em seu rosto, acariciando delicadamente, enquanto as mãos dele foram diretamente a cintura fina dela, apertando levemente de vez em quando –

_ Posso fazer isso pelo resto da minha vida com você – ele riu ao se separar do beijo – Quer ir tomar sorvete? – ela quicou no sofá de animação –

--

_ Parece uma criancinha – Draco disse enquanto ambos andavam pelas largas ruas do Beco Diagonal, a garota pela qual ele se apaixonara perdidamente saltava alegremente, de mãos dadas com ele, e cantarolando algo que parecia a musica do carro de sorvete –

_ Vai dizer que não gosta da criancinha aqui? – Astoria lhe deu uma olhadela de canto de olho rindo –

_ Eu não gosto – ele disse serio e a garota parou par olha-lo seria –

_ Repita. – ela disse em tom desafiador –

A atmosfera ao redor dos dois se tornou densa, os olhares que ambos trocavam era um tanto quanto assustado, ela mantinha a sobrancelha arqueada, e apertou forte a mão dele. Ele deu um passo a frente, ficando a centímetros da menina.

_ Eu não gosto de você. – ele repetiu serio – Eu te amo, e isso é totalmente diferente, é melhor, é mais intenso. – ele disse sorrindo e ela então retribuiu ao sorriso –

_ Seu idiota, me assuste assim novamente e seu órgão será triturado. – ela disse risonha, e ele se contorceu de dor no exato momento em que fez uma careta –

_ Você é muito má, uma criança muito má – ele disse rindo e ela voltou a saltitar em direção a sorveteria que voltou a se reerguer após anos –

--

_ Eu não quero comer aqui – ela choramingou – Mas eu quero o sorvete.

_ Por que não quer comer aqui? – ele sorriu se aproximando da garota, de mãos dadas –

_ Por causa dela – ela apontou com a cabeça para a moça loira que sempre dava em cima de Draco – Amor, por favor. – ela implorou com olhar choroso –

_ E como você quer tomar sorvete sem ser aqui? – ele perguntou sorrindo do ciúmes que ela demonstrava –

_ Eu quero entrar, comprar e depois sair, indo para onde o sol nos levar – ela sorriu – E eu vou entrar sozinha.

_ Tá, eu estarei aqui te esperando – ele sorriu e ela entrou saltitante indo até o balconista que parecia um tanto entediado. Ele era um garoto jovem, cabelos castanhos e olhos azuis, e olhava para ela de uma forma que demonstrava certo desejo –

_ Olá, o que traz alguém tão linda aqui? – o garoto perguntou dobrando o braço, para deixar mais visível seu bíceps. –

_ Sorvete? – ela perguntou irônica –

_ Qual sabor, a gostosura quer? – ele deu uma piscadela nada discreta –

_ Me vê dois de chocolate, com pedacinhos de sapos de chocolate por cima – ela disse nada feliz com o jeito como o garoto se atirava para cima dela –

Do lado de fora, alguém nada contente assistia a cena com o ciúme crescente dentro dele, Draco estava achando aquela ceninha ridícula, mesmo vendo que sua garota estava cortando o garoto sempre que podia, ele não se tocava que ela não queria nada com ele.

_ Aqui está – o garoto entregou os dois sorvetes a ela –

_ Quanto dá? – ela perguntou vendo que o garoto não iria falar por boa vontade –

_ Normalmente daria 10 nuques. Mas para você, minha linda, é de graça – ele respondeu fazendo gracinha –

_ Amor – a voz arrastada de Draco soou atrás da moça, fazendo o atendente desviar a atenção – Deixe que eu pago, ok?

_ Tá bom, Draco – ela sorriu aliviada –

_ Quanto é? – o loiro perguntou –

_ 10 nuques – o atendente falou serio e o loiro lhe deu o dinheiro –

_ E dê em cima da minha noiva novamente, e você terá que se cuidar ao sair daqui – ele avisou nada amigável –

_ D-desculpa, não sabia que ela tinha noivo – ele se apressou em se desculpar, tanto que até gaguejou –

_ Tchau – Draco disse indo atrás de sua garota, que esperava na porta ao mesmo tempo perplexa e divertida, aproveitando o sorvete que tinha em mãos –

_ Se sorvete vai derreter amor – ela disse entregando a ele –

_ Desculpa – ele respondeu pegando – O seu sorvete está bom? – ele perguntou –

_ Ótimo – ela respondeu – Quer experimentar? – ele assentiu, e antes que ela lhe oferecesse ele lhe beijou –

_ Na sua boca fica melhor ainda – eles riram saindo andando, agora calmamente, observando as pessoas ao redor, e rindo –

Quem os visse poderia muito bem que eles eram o inverso um do outro, ela sempre tão casual, tão informal em seu modo de vestir e ser, tão alegre, e sorridente. Enquanto ele, tão formal, sempre com seu terno, sempre de preto, sempre tão serio. Mas quando estavam juntos eles mudavam, ou melhor ele mudava. Ele não era mais tão serio perto dela, ela não era mais a criança perto dele. Eles eram únicos, tão diferentes e tão parecidos ao mesmo tempo.

_ Amor – Astoria choramingou – Meu sorvete acabou me dá um pouco do seu? – os olhos da menina brilharam –

_ Quem manda ser gulosa? – ele riu –

_ Por favorzinho – ela implorou –

_ Só um pouquinho – ele advertiu aproximando o sorvete da boca da menina –

A felicidade da menina logo se esgotou, o garoto aproveitando a lambuzou com o sorvete, a sujando inteira.

_ Que isso, criancinha, não sabe comer, não? – ele brincou –

_ Seu idiota – ela gritou, chamando atenção das poucas pessoas que movimentavam o lugar – Eu te odeio.

_ Me odeia? – ele repetiu calmo –

_ Odeio – ela respondeu cruzando os braços –

_ Repita. – ele pediu –

_ Eu te odeio, eu te odeio, eu te odeio – ela disse –

_ Repita, e com vontade – ele disse se aproximando perigosamente dela, a prensando contra a parede próxima –

_ Eu te odeio, eu te odeio – ela repetiu mais alto –

Ele não esperou ela dizer aquilo novamente, e a beijou, primeiro nos arredores de sua boca, dando pequenos e castos beijos para limpar onde estava sujo, e depois ele lhe beijou, um beijo calmo e simples, mas que era a certeza do amor de ambos.

_ Diga que me odeia – ele sussurrou –

_ Eu te odeio – ela sussurrou e sorriu –

_ Eu te amo – ele disse beijando novamente os lábios dela –

_ Eu te amo mais – ela sorriu entre o beijo –

Era uma relação estranha, e a mais pura que existiu, eles se amavam ao seu modo, não seguiam conceitos impostos pela sociedade, eles agiam do jeito que queriam, e do jeito que eram. Eles não ligavam para quantas pessoas observavam as brigas, e os shows que faziam, eles eram assim, e ninguém iria mudar. Eles nunca mudariam.


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam? Bom, eu prometo que vou tentar não demorar, mas eu farei vestibular em julho, e tenho que estudar, mais inglês e português, por serem as matérias pré requisitos na especifica de Letras, mas também vou me matar de estudar para as gerais né? Bom, mesmo assim me desculpem se eu demorar.