POV GERAL

Draco demorou a entender o pedido de Astoria, demorou a perceber que estava tendo seu sinal verde.

_ Você tem certeza, tipo tem mesmo certeza? - ele perguntou inseguro -

_ Claro - ela sorriu tentando em vão mostrar segurança -

_ Mesmo? - ele perguntou a encarando -

_ Draco se você continuar falando, eu vou desistir e esperar até o casamento - ela riu -

_ Mas... - ele foi calado por um beijo da linda garota, que de forma desajeitada ia desabotoando a camisa preta que ele usava -

Eles ficaram aos beijos e caricias, com a lua de testemunha, e o botão das flores que descansavam delicadamente como companhia. As roupas que ambos usavam sumiram ao meio do breu da noite, agora era pele na pele, as brisas frias que circulavam movimentando as folhas das arvores do bosque que havia mais a frente, e atiçava as peles quentes com um choque.

_ Está pronta, minha menina? - Draco perguntou aos sussurros próximo a garota -

_ Não sei - ela disse mordendo o próprio lábio inferior -

_ Quer desistir? - ele perguntou -

_ Não - ela sorriu - Estou pronta vai.

_ Mesmo? - ele disse inseguro, ele sabia que iria doer para ela, e não queria vê-la com dor -

_ Draco Malfoy, cala a boca e vai - ela disse sorrindo e ele a beijou, fazendo um único movimento lento e fraco para dentro dela -

Astoria sentiu a dor aguda, que tomou conta de seu corpo, tudo que queria era gritar, mas a boca de seu amado estava ali para que ela não pudesse fazer isso. Lentamente a dor foi passando, e seu corpo relaxando. Draco percebendo que a dor da mesma havia passado voltou a se movimentar harmonicamente, fazendo com que a menina agora sentisse apenas prazer, sem mais dor.

Após alguns minutos de ótimas sensações e caricias, eles atingiram o ápice da relação juntos. Deitaram um ao lado do outro, observando o brilho vago das estrelas, controlando as respirações descompassadas e o calor que dominava o corpo, acompanhado de uma grande quantidade de endorfina.

_ Isso foi... – ele disse ao recuperar o folego, a olhando com carinho –

_ Perfeito – ela sorriu –

_ Eu te amo, te amo como nunca amei ninguém, te amo de um jeito que eu pensei não ser possível amar. – ele disse olhando nos olhos negros da garota – Asty eu pensava ser incapaz de dizer essas três palavras, achava difícil e sem sentido, mas com você é diferente. – ela sorriu olhando o garoto – Quando estou com você, eu só penso em você, e em dizer que te amo a todo momento, quando estou longe de você, só penso em como queria estar com você e o quanto eu te amo. Isso é normal?

_ Draco, isso é a coisa mais normal do mundo – ela sorriu – Eu também te amo, e muito. – ela o abraçou de um jeito delicado –

_ Obrigado – ele sussurrou, enquanto beijava o cabelo cheio da menina –

_ Pelo que? – ela levantou e se pôs a olha-lo –

_ Por me conquistar – ele sorriu – Se não fosse você eu não sei o que seria de mim – ele sorriu e ela o acompanhou –

_ De nada então – ela sorriu e olhou o relógio – Droga, eu esqueci que ia com Daphne pegar os vestidos para o fim de semana.

_ Para o casamento? – ele sorriu –

_ É – ela sorriu – Vamos?

_ Vamos não é? – ele sorriu se levantando e pegando as suas roupas espalhadas pela grama verde – Você viu minha camisa?

_ Não vi não – ele sorriu –

_ Acho que terei que ir sem ela – eles riram e então aparataram até a entrada da casa dos Greengrass –

_ Nos vemos no casamento? – ela sorriu para ele, com os olhos brilhando –

_ Quando é o casamento mesmo? – ele perguntou a abraçando –

_ Amanha a noite – ela sorriu e retribui o abraço –

_ Esteja linda então, e nos vemos lá – ele sorriu –

_ Eu te amo – ela se desvencilhou do abraço e o olhou –

_ Eu te amo, minha futura esposa – ele sorriu e a beijou, em um beijo calmo e despreocupado –

_ Preciso entrar – ela suspirou alguns minutos após terminar o beijo –

_ Tudo bem – ele sorriu e se afastou – Se comporte mocinha.

_ Eu quem devo dizer isso – ela sorriu e foi até a soleira da porta – Eu te amo

_ Eu te amo mais – ele suspirou antes de se tornar um borrão e aparecer em seu próprio quarto –

Na casa dos Greengrass, Astoria sobe até seu quarto e deita na sua cama, sorrindo feito uma boba.

_ Bonito né, senhorita Astoria? – ouvia –se a voz de Daphne e seus gritos histéricos a metros de distancia. – Meu casamento é amanha, e você não vai comigo buscar o vestido. – ela choramingou – Espera, Astoria, que sorriso é esse? Astoria o que você aprontou?

_ Han? Daphne, maninha linda. – Asty disse olhando a loira –

_ Você tomou sorte liquida? Astoria o que houve? – a loira sacudiu a irmã pelos ombros –

_ Irmã, você já teve sua primeira vez com o Math? – ela sussurrou observando a irmã corar –

_ Que tipo de pergunta é esse, Asty? – Daphne disse já atingindo uma cor escarlate –

_ Perguntas normais – ela respondeu – Sim?

_ Sim – Daphne disse – E você e Draco? – ela perguntou desconfiada –

_ Uhum – ela sorriu – Hoje, em um campo de flores, onde será o nosso casamento.

_ Ownt – Daphne disse sentando ao lado da irmã – Como foi?

_ Magico, e com um pouquinho de dor – Astoria disse olhando a irmã –

_ E o que é isso? – Daphne perguntou apontando o pano preto sobre a cama –

_ A camisa dele – Astoria mordeu os lábios – Eu escondi dele – ela riu – Fiquei até com dó dele voltar sem camisa.

As duas ficaram rindo, conversando tanto sobre o casamento que viria na próxima noite, quanto o de Astoria e Draco que se aproximava também. As duas eram irmãs, e irmãs sempre brigam não é? Irmãs tem seus momentos de discórdia, mas continuam sendo irmãs.

Na mansão Malfoy, Draco vai até o banheiro em seu quarto, afim de ir tomar um demorado banho, liga a agua na temperatura morna e quando entra na banheira, é surpreendido por sua mãe abrindo a porta.

_ Draco – ouviu- se a voz de Ciça –

_ Mãe – ele reclamou se cobrindo com uma toalha –

_ Não se preocupe filho, eu conheço seu corpo – a mulher sorriu ao filho –

_ Não desde que eu cresci – ele reclamou –

_ Ok, ok – ela se virou de costas para o filho – Então, ela gostou do lugar?

_ Ela amou – ele sorriu para a mãe –

_ Otimo, essa semana ainda vou falar com a decoração, e vou também ver o vestido com ela, não é?

_ Mãe, você tem que falar sobre isso com ela. Eu to tentando tomar banho. – ele disse em tom de reclamação –

_ Tudo bem filhinho, amanha eu falo com ela – Narcisa se retirou do quarto –

Draco se afundou na banheira relaxando quando ouviu a mãe batendo a porta do quarto, ele pensou e sorriu, lembrou de cada instante que passou com sua menina no dia, cada beijo, cada toque, cada instante, era irreal, era perfeito.