All You Need Is Love - Draco E Astoria escrita por Bee


Capítulo 10
Verdades.


Notas iniciais do capítulo

Bom, eu queria por esse capitulo, não tá bom eu sei, mas sei lá. Leiam. Boa leitura.



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Droga de sol! – pensei assim que o sol já alto me acordou, eu queria ficar apenas ali dormindo, sem fazer mais nada. Havia pego uma folga da loja, pois sabia que Angelina ajudaria George durante a semana que estivesse aqui na cidade. Passei minhas mãos sobre as cobertas, aproveitando a maciez das cobertas de frio que estavam sobre mim. O calor que eu tanto amo deu lugar ao vento frio e cortante de Outono, as arvores agora tomavam um tom amarelado, envelhecido, as folhas dominavam toda a extensão do solo a nossa volta. Levantei o mais lentamente possível, tentando adiar o máximo, mas o fiz, agora estava me dirigindo ao banheiro, tomar um banho quente, fazer a higiene matinal e normal.

_ Poderia ajuda-la, senhora Greengrass? - Mind, a elfa de voz esganiçada me perguntava -

_ Eu só quero algumas torradas com geleia de abobora norueguesa, e um copo de suco de abobora. Obrigada Mind - eu sorri para ela e ela se curvou com as orelhas de morcego caídas -

Sentei-me na beira da mesa e logo ali já havia o meu pedido, eu comi apenas uma ou duas torradas e tomei o suco de abobora, estava sem fome, então sai, aproveitar o sol. Sentei-me em um lugar ao longo do jardim Malfoy, e fiquei ali de olhos fechados, apenas sentindo, observando as sensações que nosso corpo pode ter. Senti o sol me proporcionando calor, ao mesmo instante que o vento frio, causava arrepios por toda minha pele, fiquei ouvindo o barulho, e sentindo o cheiro, talvez o de grama cortada, talvez o de diversas flores, lírios, rosas, cravos, todos os tipos. Senti então um cheiro diferente, almiscarado, amadeirado, perfume francês, senti também uma sombra tirando o calor do belo sol de sobre mim, e senti que agora algo bloqueava o vento frio e cortante.

_ Draco - sussurrei -

_ Oi Asty - eu agora tinha aberto meus olhos, e apenas encarava o lindo loiro, pálido, de olhos metálicos -

_ O que houve? - perguntei ao olhar profundamente em seus olhos -

_ Por que acha que aconteceu algo? - ele perguntou na defensiva -

_ Não sou eu que estou de achismo, ninguém precisa de achismo, mas são seus olhos, estão desfocados, sem brilho, raivosos - eu suspirei -

_ Como você consegue ler meus olhos? - ele perguntou ainda mais assustado -

_ Draco, se vamos nos casar, eu tenho que saber te ler, e eu faço isso através destes lindos olhos metálicos - eu apenas sorri para ele - Agora o que houve?

_ Meu pai, está voltando - ele suspirou - Desde a ultima guerra eu e meu pai não ficamos em um lugar juntos por muito tempo, quanto menor for o tempo, melhor para os dois, você sabe, nossa família tá nessa confusão toda por culpa dele. - ele desabou -

_ Hey, olha, eu sei como é isso, não percebeu como eu fico com minha mãe? - eu o olhei e o puxei para se sentar comigo - Apesar de que minha mãe me expulsou de casa. - eu sorri -

_ Eu vou comprar uma casa - ele disse rápido -

_ O que? - eu o olhei -

_ Eu vou comprar uma casa. Pra mim. E Para você. Se meu pai me expulsar de casa, nós dois ficamos sem um lar - ele sorriu - E você é minha futura mulher, você não irá para hotéis.

_ De novo com isso, Drac? - eu sorri - Me conte mais sobre Draco Malfoy, e sua família turbulenta.

_ Por quê? - ele me olhou assustado -

_ Preciso saber com quem aceitei me casar, digo, além do que o Profeta Diário mente. - eu sorri -

_ Você não acredita no Profeta Diário? - ele me olhou -

_ Não, eles já enganaram a comunidade bruxa por muito tempo - eu sorri - me conte agora.

_ Bom - ele bufou - O que posso dizer? Bom, eu sou filho único - e eu debochei dele por essa afirmação - Não sou herói, não quero ser conhecido como vilão, entenda, tudo o que eu fiz, foi para salvar minha mãe, isso - ele apontou para a marca negra que queimava em uma cicatriz viva em seu braço - Foi culpa de meu pai, ele tinha sido preso, estava em Azkaban, minha mãe sabia o que Voldemort queria, e isso era o que ele queria, alguém dentro de Hogwarts, alguém que pudesse matar Dumbledore. - ele disse me olhando -

_ Mas não matou - eu disse, sabendo da historia, e ele assentiu -

_ Ele disse que me mataria se eu não matasse Dumbledore, eu não queria isso, não queria ser um assassino, no começo eu pensava, que Grande Honra, ou Vou honrar minha família. Coisa nenhuma, eu iria me afundar isso sim, meu medo me congelou, não consegui mata-lo e Snape o fez para me proteger. No dia da guerra eu não queria ir para o castelo, eu vi um de meus melhores amigos morrer, praticamente se matar, e fui salvo por aquele que antes eu tinha como meu inimigo. Isso me fez ficar ainda mais confuso, por que ele havia me salvo? Eu nunca realmente o odiei, eu queria ser como ele, não pela fama, mas por todo o resto, todos exigiam sempre dele, mas era para o bem, meu pai exigia de mim, sempre para que eu fosse mais como ele, não quero ser como ele.

_ Como assim, ser como ele? - eu sibilei -

_ Você sabe "honroso", isso é o que ele diz, honra seu medo só se for, honra à maldade que há nele, honra tudo de negativo que há nele, honra o coração congelado dele. Eu prefiro chama-lo de hipócrita, é isso que ele é, eu sinto nojo dele Asty, e sinto nojo de mim mesmo, por um dia ter achado que ser como ele seria bom. Eu não quero que você fique em contato com ele, eu me preocupo com você, minha menina.

_ Eu sei lidar com esse tipo de pessoa, Draco, afinal, eu fui para a sonserina, não é? - eu sorri e ele riu pelo nariz -

_ Me diz como você foi parar na sonserina?

_ Como assim, não posso ser uma sonserina? - eu disse indignada -

_ Não, mas você não me parece uma sonserina - ele me olhou -

_ O chapéu seletor leva em conta sua opinião. Minha mãe me obrigou realmente a ir para a Sonserina, e quando eu estava conversando com o chapéu seletor na frente de todos, eu pedi para ir para a sonserina, mesmo ele dizendo que eu me daria bem em qualquer uma das outras. Eu pedi para ele para ir para a sonserina, assim sou uma sonserina.

_ Eu nem cheguei a conversar com o chapeu seletor - ele riu - ele mal encostou em minha cabeça para gritar sonserina.

_ Por que você foi criado por sonserinos, pertence a uma família sonserina, e seus pais lhe criaram para você ser um sonserino - eu sorri - Eu mesmo sendo criada por uma família assim, eu lia muito desde cedo, eu tinha contato, escondida, com pessoas diferentes, nunca me deixei levar pela criação que meus pais me davam.

_ Você é corajosa - ele sorriu - Eu não teria coragem de desafiar meus pais assim.

_ Você é corajoso, só é meio confuso. - eu sorri - Você desafia seus pais, de certo modo.

_ Como assim? - ele me olhava atento -

_ Draco, eu sei que você não queria matar Dumbledore, iria fazer isso por que estava sendo ameaçado, e tinha pressão, mas dentro de você, tenho certeza, você pensava que deveria se entregar, e não fazer isso. Tenho certeza que seus pensamentos sempre tinham discussões, como se seu lado emocional dissesse que você não poderia fazer mal a Dumbledore, o lado racional falava que você precisava fazer isso. Tanto que você recuou e não matou a ele.

_ Asty, de certo modo, aquilo foi bom para mim na época, eu pensava que eu estava me igualando a Harry Potter, ele era o Eleito para matar Voldemort, e eu fui o Eleito para matar Dumbledore, mas isso é porque meu pai me dizia isso, mesmo quando ele estava distante, uma voz me dizia isso - ele sibilou - Me perguntou porque ele não está preso.

_ Ele deve ter se redimido com o mundo Bruxo - eu sorri -

_ Duvido - ele me sorriu fraco -

_ Vem vamos entrar Draco. - eu disse olhando para o céu - Acho que vai chover.

Draco se levantou tranquilamente e me estendeu a mão para me levantar com ele.

_ Obrigada, Draco - eu sorri -

_ As ordens - ele sorriu e fomos andando de mãos dadas até a enorme casa - Droga - ele sibilou -

Meus olhos antes dispersos pela casa, encontraram o motivo dele sibilar aquela palavra, um homem alto, de cabelos longos e sem brilho algum, olhos metálicos como o de Draco e uma barba rala, mal feita.

_ Não era assim que esperava ser recebido em minha casa, ainda mais pelo meu filho - ele disse e seu olhar foi ao meu encontro - E quem é essa pequena moça com você, meu filho?

Pequena? Aonde pequena? Vou mostrar quão minha mãe é pequena contra sua cara. - eu pensei raivosa -

_ Minha noiva, não que isso lhe interesse - Draco respondeu - Astoria Greengrass, Lucio Malfoy - ele disse sem animo -

_ Ah, a outra Greengrass - ele veio ao meu encontro - É ótimo tê-la em nossa família - ele me estendeu a mão e eu apenas toquei brevemente -

_ Tá agora deixe nos ir, Senhor Malfoy - Draco disse sem olhar seu pai - Vem Asty,

_ Senhor Malfoy? Até tempos atrás eu era seu pai. - ele gritou lá de baixo enquanto subíamos as longas escadas de mármore -

_ Pequena? A outra Greengrass? - eu perguntei -

_ Não ligue - Draco disse - Ele é um idiota assim normalmente. Agora você deve saber porque eu gosto mais de minha mãe.

_ Eu notei isso a muito tempo, Drac. - eu sorri e fui para meu quarto, acompanhada de Draco -

_ Obrigada - ele sussurrou -

_ Por? - eu disse apenas -

_ Quer a lista? - ele sorriu e eu assenti - Por ter me aceitado como eu sou, por me ouvir, me entender e me ler tão perfeitamente, por ser tão diferente, e por estar ao meu lado - ele sorriu -

_ Estou a seu dispor, Senhor Draco Malfoy - disse me curvando -

_ Hey - ele me puxou - Nunca mais se curve, entendeu?

_ Não pretendia fazer isso nunca mais - eu sorri – De nada.

_ Você é linda - ele sorriu olhando em meus olhos, e seus olhos agora demonstravam paixão, e sinceridade -

_ Não minta - eu sorri -

_ Não minto, para você não - ele me beijou, com paixão e nada além de paixão, era um beijo calmo e envolvente. Seus lábios gélidos pediam entrada para um beijo mais desejoso, e eu liberei passagem, agora eu sentia sua língua e a minha apenas dançando em harmonia, ele se separou lentamente - Eu estou apaixonado por você, e cada dia que passa você me dá mais certeza disso.

_ Eu sou apaixonada por você desde que te vi, tentei mentir para mim mesma, mas droga, você torna isso difícil - eu sorri e assim passamos o resto do dia -

Eu e Draco passamos mais tempo no quarto desde que o pai dele chegou, era até desconfortável quando um encontro acontecia, Draco sendo rude novamente, e o seu pai, tentando, de certo modo, ser gentil. A noite após uma ceia nada agradável eu ouvi os barulhos de um coruja na janela, a olhei e se não fosse a lua cheia iluminando toda a imensidão que era lá para fora, eu não veria a grande coruja negra tão conhecida na janela, Shadow pertencente a Daphne Greengrass, abri a janela e a deixei entrar, tirando dela o pergaminho em sua perna.

" Asty..

Queria marcar com você e Draco, de nos encontrar como havia mencionado ontem, nós e nossos noivos. Quem sabe poderíamos sair amanha a noite, ir ao Café Madame Puddifoot, quem sabe lá pelas 20? Mande-me uma resposta pela Shadow.

Com amor, sua irmã Daphne Greengrass"

_ Draco - o chamei na porta - minha irmã quer sair em um encontro de casais, eu, você, ela e o noivo, você aceita? - eu sorri e ele assentiu - As 20.

_ Estarei as 19:55 em seu quarto para irmos. - ele sorriu -

_ Sim senhor - eu sorri e entrei respondendo o pergaminho dela, e amarrando na Shadow. - Vá, leve a resposta a sua dona.



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Notas finais do capítulo

E ai e ai? Muito ruim? Nada bom, né? Deixem reviews e me deixem feliz.



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