All You Need Is Love - Draco E Astoria escrita por Bee


Capítulo 1
Lembranças, apenas lembraças.


Notas iniciais do capítulo

Aqui conta um pouco de Astoria, de como imagino que tudo começou e como ela seria.



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_ Astoria, se comporte como uma verdadeira Greengrass, você deve ser uma sonserina – dizia sua mãe – deve honrar seu sangue, se comportar como uma dama e não como esses sangues impuros, você deve ser como Daphne.
Como pode eu, Astoria, sou o inverso de minha família, não gosto de ser como Daphne, nariz empinado, pisando sempre em todos, sendo fiel companheira daquela Pansy, do Malfoy e dos outros bolinhas lá. Mas sempre, eu deveria ser igual a ela para ser aceita na família, devo me esforçar. Estou indo a Hogwarts, estava na plataforma, com minha mãe, e minha irmã.
_ Mãe, com sua licença, vou me juntar a meus amigos. – Daphne estava indo para o 3º anos, e desde que entrou se juntou a aqueles esnobes, assim como ela – te vejo no natal.
_ Ok, minha querida. – ela disse – agora Astoria, você trate de se juntar com pessoas que façam jus a seu sangue, se Daphne me contar que te viu com um sangue ruim, não precisará voltar a nossa casa.
Era incrível a diferença de tratamento de minha entre mim e Daphne, ela era sua preferida, sua primogênita, era a imagem perfeita de minha mãe, com longos cabelos loiros enrolados, rosto fino e pálido e olhos azuis tão profundos que podiam ser imagens perfeitas do céu que estava sobre nossas cabeças. Já eu, a caçula, era totalmente o inverso, parecia adotada pela minha família, meus cabelos estranhamente lisos e escuros, meus olhos tão negros quanto a noite, não pertenciam nem a ela, nem a meu pai. Eu por não ser tão honrosa com minha família sempre fui mantida em minha casa como aquela filha não pertencente, tão maltratada quantos os elfos.
...
Eu estava entrando naquele castelo enorme, era lindo, era magico demais. Uma professora alta, com cabelos presos em um coque e óculos nos disse para segui lá, ia começar nossa seleção. E se eu não fosse para a sonserina? O que minha mãe faria? Olhei a procura de Daphne e a encontrei com um belo olhar de: “Ou você é sonserina ou não é nada.”
Não me concentrava na seleção, nem na maldita canção que aquele chapéu esfarrapado cantava, acordei de meu devaneio quando meu nome foi chamado por aquela mulher.
_ Greengrass, Astoria. – meu coração saltitou e perdeu batidas, andei até o banco de 3 pernas, e me sentei, senti um calafrio quando o chapéu encostou em minha cabeça -
_ Será? – dizia o chapéu de forma que eu e apenas eu, ouvisse – Estou em duvidas, seria você Greengrass tão diferente de todos os outros que passaram por mim? Por que uma Greengrass seria tão leal, justa e paciente que se encaixaria na Lufa-Lufa .
Não – pensei comigo mesma, tenho que ser sonserina, honrar o nome da família.
_ Sonserina? Sinto em dizer que você se encaixaria em todas, menos nela. – o chapéu respondeu –
Como? – pensei novamente -
_ Uma garota leal, justa, que se encaixaria perfeitamente na Lufa Lufa, mas também uma garota de ousadia e coragem, eu se daria tão bem na Grifinoria, porem, com inteligência e sagacidade suficiente para ir para a querida Corvinal. E você escolhe a Sonserina?
_ Por Favor, por favor, preciso ir para a sonserina, é questão de família – eu pensei -
_ Ok – ele pensou – Então que seja Sonserina – o chapéu gritou e a mesa sonserina se apressou a bater palmas -
Sentei-me ao lado de minha irmã, mesmo não querendo, e encontrei dois pares de olhos cinza, num tom metálico, tão frio e penetrante, combinando com uma pele alva e cabelos loiros, quase brancos, nunca havia notado como aquele garoto de queixo pontudo era lindo, um Malfoy chamou minha atenção.
...
Estava no 3º ano, andava junto com minha irmã e seus amiguinhos, mais para me aproximar de Draco que qualquer outra coisa. Estavamos trabalhando para aquela mulher horrenda, Dolores Umbridge, era meu dia de patrulhar, meu dia com Draco. Estavamos no 3º andar a espera dos amigos de Potter. Malfoy comia uma maça tão verde quanto a grama que nascia nessa primavera. Eu apenas o observava.
_ Draquinho – Pansy chegou gritando – Draquinho, vocês ainda não pegaram Potter? Aposto que é essa menininha que te atrasa.
_ Essa menininha é mais mulher que você – eu disse em tom de ameaça – E é dois anos mais nova. – sorri –
Draco riu e Pansy saiu dali bufando e batenso o pé.
_ Pansy precisava ouvir umas boas – ele me disse simplesmente –
_ Ah – eu sorri – eu também acho.
Draco se calou foi um silêncio estranho, mesmo eu acostumada com o silencio frio e calmo dele, senti ele se aproximar, seu frio se aproximava perigosamente do meu calor. Ele encostou seus lábios frios e finos nos meus.
Hey o que houve, isso é real – eu pensava comigo –
Ouvimos um barulho e ele me largou, correu para a parede e gritou:
_ POTTER? – parecia que ele vivia por Harry Potter
_ Não, sou eu Daphne – droga sua esnobe – Me diz quando vamos nos encontrar novamente? – ela sorriu e o beijou –
Ah era assim, claro Malfoy o maior pegador de Hogwarts – eu pensei -
_ Depois conversamos sobre isso, pequena Daphne. – ele respondeu –
_ Astoria, você não viu nem ouviu nada – Daphne disse –
Mas agora eu tinha visto, droga, ele me beijou, sim para ser mais uma na lista, isso que sou apenas uma menina ainda. Droga Draco Malfoy, você irá sentir minha ira, um dia, vou ainda lhe fazer sofrer também.


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Notas finais do capítulo

Espero que alguem leia, serio, seria bom, tambem reviews :)