Marcas da Paixão escrita por 04364422-8
Grissom fica elaborando palavras, olhava para os insetos, admirava a constância, a ordem e a rotina deles, Sara trazia em Grissom uma desorganização...
Uma desorganização em seus sentimentos, ele odiava desorganização, mas amava aquela mulher...
De um jeito dele, em silêncio; observando seus gestos, sempre imprevisíveis, ora delicados ora bruscos, ora precisava de um ombro amigo e parecia indefesa, ora virava a mesa e arrumava o jeito de olhar em seus olhos e dizer o que ele sabia mesmo sem palavras.
Podia ler sua alma, e preservá-la, sem mudá-la. Gostava dele assim, misterioso, inteligente, frio, mas tinha sensibilidade, Principalmente com ela.
Sara sai da sala antes que ele pudesse dizer algo. Ela entra no DNA e encontra Greg analisando umas fibras. Queria desabafar, mas ao mesmo tempo queria ficar quieta.
GS: Oi Sara, como foi no apê do Grissom? Diz para mim como é a sala, a cozinha, o banheiro? E o quarto você gostou do quarto?
SS: Para quê quer saber do quarto dele?
GS: Peguei! Você viu né? Aposto que conheceu a cama também.
SS: Claro que não. Para com isso.
Grissom fica elaborando palavras, olhava para os insetos, admirava a constância, a ordem e a rotina deles, Sara trazia em Grissom uma desorganização...
Uma desorganização em seus sentimentos, ele odiava desorganização, mas amava aquela mulher...
De um jeito dele, em silêncio; observando seus gestos, sempre imprevisíveis, ora delicados ora bruscos, ora precisava de um ombro amigo e parecia indefesa, ora virava a mesa e arrumava o jeito de olhar em seus olhos e dizer o que ele sabia mesmo sem palavras.
Podia ler sua alma, e preservá-la, sem mudá-la. Gostava dele assim, misterioso, inteligente, frio, mas tinha sensibilidade, Principalmente com ela.
Sara sai da sala antes que ele pudesse dizer algo. Ela entra no DNA e encontra Greg analisando umas fibras. Queria desabafar, mas ao mesmo tempo queria ficar quieta.
GS: Oi Sara, como foi no apê do Grissom? Diz para mim como é a sala, a cozinha, o banheiro? E o quarto você gostou do quarto?
SS: Para quê quer saber do quarto dele?
GS: Peguei! Você viu né? Aposto que conheceu a cama também.
SS: Claro que não. Para com isso.
Sara estava em uma espécie de choro mudo que logo Greg percebeu e parou com as brincadeiras.
GS: Desculpe Sara, não quis ofender.
Ela parece sensível.
GS: Posso te abraçar?
SS: Aqui? Não mesmo. Já não baste esse povo falando que... Que...
GS: Você e o Grissom têm um caso.
SS: Ai Greg, que seja. Eu estou cansada disso tudo.Sei lá... Estou querendo virar professora.
GS: Coitados dos seus alunos.
SS: Greg é sério, ensinar... Sempre achei isso lindo.
GS: Ah claro, e certo palestrante de entomologia com certeza.
Sara não responde, apenas olha feio pra Greg.
NS: Greg, já analisou o fluido que a Catherine encontrou na cena? Oi Sara, nem te vi.
SS: Oi Nick.
GS: Olha pessoal, eu estou quase conseguindo virar Csi. E me vem com o dia inteiro no laboratório, é brincadeira, toda essa cobrança...
SS: Ficou anos aqui, devia ter se acostumado. – Diz Sara com um sorrisinho de vingança, mas ao mesmo tempo engraçado.
GS: Há certas coisas que não mudam. O sangue após anos, o instinto assassino, se não for cuidado; amores, principalmente quando são impossíveis, sabe Sara...
SS: Obrigado pela aula de filosofia Greg. Mas preciso ir.
GS: Tchau. – Diz Greg com cara de
“viu. Eu me vinguei”.
Nick fica com cara de
“perdi algo nessa conversa”
NS: O que deu nela pra sair P. da vida daqui?
GS: A última parte da minha aula. – Diz Greg fazendo posse.
NS: Amores impossíveis, no estilo Romeu e Julieta...
GS: Aham, no estilo Romeu e Julieta... Sara e Grissom...
Diz Greg passando a mão de leve no cabelo, provavelmente imaginando os cascudos que iria levar de Sara.
Se qualquer coisa a respeito vazasse, mas sabia que Nick não ia falar nada.
Então jogou essa pequena bomba; bem baixinho, porque as paredes do laboratório de Criminalista de Las Vegas têm ouvidos...
Nick ia falar algo, mas esboçou um riso e ficou quieto.
NS: Resultados Greg!
GS: Um minuto...
NS: Ou uma hora.
GS: Não é minha culpa, nem função isso aqui.
NS: Entendo.
GG: Eu sei que o homicídio aconteceu aí, mas a prioridade é nossa, caso novo aqui em Vegas. Nossa jurisdição.
LR: Olha, eu não conheço o senhor, nem o senhor me conhece, que tal você vir até aqui se informar da cena do crime, dos hábitos da vítima, do relatório antigo e combinar com o seu caso. É bem melhor assim...
CW: Algum problema?
Pergunta Catherine ao ver que Grissom desligou o telefone.
GG: Eu discuti com uma moça da polícia da Filadélfia.
CW: Deixa-me adivinhar. Jurisdição.
GG: Exato.
Grissom pega alguns relatórios, puxa uma gaveta e tira uma pequena mala, onde pegara tudo que podia caber na malinha, de livros forenses, e de entomologia que poderiam ajudar a passar seu tempo livre, além das palavras cruzadas.
Claro!
CW: Soube que vai levar a Sara nessa tal viagem.
GG: Sim, o caso dela tem algo haver com o meu.
CW: Acho que poderiam conversar, e tentar se entender. Sabe Grissom, tenho percebido que andam afastados de um tempo para cá, posso saber por quê?
GG: Não ando afastado dela. Ando como um supervisor deve andar, e comandar uma subordinada.
CW: Talvez...
Catherine mexe o queixo tomando um gole de café.
CW: Talvez, ela gosta de ser tratada unicamente.
Alguma deficiência, no psicológico dela, sabe que ela está com raiva de você.
Longe de mim ser a salvadora. Mas acho que precisam levar uma conversa séria.
GG: Talvez tenha razão, mas tenho coisas mais emergenciais para resolver. Três assassinatos estranhamente interligados, e um deles em outro estado.
CW: Boa viagem Gil.
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