Marcas da Paixão escrita por 04364422-8


Capítulo 37
Capítulo 37




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“O que posso fazer por vocês?”

Sara notou que debaixo do sol forte e com uma camiseta branca que ele não sabia ser transparente tinha uma suástica.

SS: Você poderia vir até a delegacia e esclarecer alguns detalhes da morte da sua mãe.

Ele estava profundamente envergonhado, mas tentou não mostrar. Fingiu uma respirada profunda, como se estivesse a ponto de chorar, mas não caiu nenhuma lagrima.

Grissom tinha reparado nisso também.

“A última coisa que eu escutei foi sobre uma contaminação...”

SS: O caso estava morto por muito tempo. Até que você matou o amante da sua mãe.

Dessa vez suas emoções eram verdadeiras.

Era surpresa pra ele. Não ser acusado. Mas que fosse tão bom isso.

“Uma pena o prefeito ter encerrado todos os casos envolvendo a contaminação. Sabe como é, se não se pode confiar na evidência... Como julgar alguém culpado.”

GG: O prefeito só fez isso. Porque seu pai pressionou o FBI para encobrir.

“Teorias Conspiratórias...”

Sorriu em um sorriso cheio de sarcasmo.

“... Bem, foi ótimo conversar com vocês. Mas se me derem licença. Eu realmente preciso encontrar os meus amigos. Se tiverem algo mais pra dizer. Já devem saber que eu tenho um advogado 24 horas por dia.”

Sara sentiu nojo e vontade de xingar... Mas precisava entrar no jogo dele. Ele não queria conversar porque sabia que o prazer do orgulho de suas ações ia falar mais alto.

SS: Quer brincar de um jogo?

“Bem, Se tiver você envolvida... Eu sou novo. Mas maior de idade.”

SS: Não esse tipo de jogo. Eu falo uma coisa e você me diz a primeira coisa que vem a sua mente.

Grissom franziu o cenho estranhando.

SS: Vermelho.

“Bandeiras.”

SS: Muito bom. Militares?

“Guerras.”

SS: Guerras?

“Honra.”

SS: Honra?

“Triunfo.”

SS: Triunfo sobre quem?

“Os perdedores.”

SS: Que seriam?

“Os não-dignos.”

SS: Quem são os não-dignos?

Ela viu ódio... O mesmo tipo de ódio dos Racistas e Homofônicos tinham no rosto.

“Quer saber? Isso ficou entediante. Tenho que entrar.”

GG: Podemos fazer um caso, mas vai ser difícil.

SS: Grissom, ele matou 4 pessoas, provavelmente até a própria mãe. Nós vamos fundo nisso.

GG: Eu posso apresentar isso sozinho.

SS: Não. Eu quero estar lá.

GG: Pode ser perigoso.

SS: Eu não ligo.

GG: Mas eu sim. Esses políticos... Eles são capazes de qualquer coisa pra manter as coisas do jeito que eles querem. Até somar 4 homicídios nesse caso da contaminação pra que qualquer evidência seja desconsiderada.

SS: Nós temos que ver os dados bancários da moça da fábrica.

GG: Não tem nada aqui Sara.

SS: Eles não iam ser burros de colocar na conta normal. Devem ter aberto uma nova. Em algum outro país.

GG: Ou podemos estar olhando de uma forma errada.

SS: Como assim?

GG: Quando ela estava falando comigo. Não parecia satisfeita ou feliz. Parecia assustada.

SS: Acha que o FBI ameaçou ela?

GG: Sim.

SS: Como é que vamos provar?

GG: Liga pra sua amiga Lilly... Eu tenho um plano.

Lilly ficou feliz em saber que a Sara ficaria por mais algum tempo. Nem que fosse por um dia de trabalho.

Quando ela ligou pedindo ajuda, disse sim imediatamente.


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