SS: Em todos esses casos tem o elemento padrão de evidência, a marca de algodão que está sendo processada.

GG: É... Mas o algodão da funcionária cujo DNA foi parar nesses 11 casos é incompatível.

Disse apontando para as fotos.

SS: Não foram feitos no turno dela. Então o resultado foi uma fraude?

GG: Não, acho que teve a contaminação em alguns e fraudaram os outros.

SS: Talvez, ela tenha trabalhado em algum turno extra e esqueceu de falar.

GG: Já conferi. Na primeira vez que eu falei com ela. Ela disse que não sabia do que eu estava falando. Mas da segunda. Ela afirmou ter trabalhado.

SS: Alguém sabia do erro e foi falar com ela?

GG: Foi o que eu pensei.

SS: O que eles poderiam estar encobrindo?

GG: Algo escandaloso, mas não tanto. Senão a CIA já teria dado as caras.

SS: Talvez eles saibam que pensamos desse jeito.

GG: Como assim?

SS: Por isso não ouvimos da CIA. Ia fazer a impressa começar a ficar em cima.

GG: Então pode ser algo grandioso.

SS: Talvez eles tenham um motivo forte pra isso.

GG: Ou talvez estão com preguiça de investigar e estão colocando tudo em uma pilha só.

SS: Pensa... O que esses casos tem de diferente dos outros?

GG: São todos diferentes. Completamente diferentes. Acredite. Você não vai achar padrão nenhum.

SS: Uma moça hispânica, um rapaz homossexual.

SS: Ele só... Parece ser.

GG: Crimes de raiva? Pensei nisso também... Mas olha essa moça;

SS: Loira, olhos azuis... Casada, dois filhos.

GG: Aí perde o padrão.