Marcas da Paixão escrita por 04364422-8


Capítulo 33
Capítulo 33


Notas iniciais do capítulo

Ai povo^^ essa fic é antiga.
Cheia de erros e com uma história não muito plausível porque eu troquei de computador e de casa, perdi alguns capítulos no meio dessa confusão...
Então perdoe qualquer coisa.

Mas como as pessoas gostaram, ela merece um final.
Então fui escrever alguns capítulos.

Para encerrar essa história. Foi divertida e complicada pra escrever.



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Esses dias pareceram cair nas costas de Sara.

Suas aulas de interrogatório estavam ficando cada vez mais profundas.

Agora conseguia dizer se alguém estava mentindo. Pela velocidade que mechia o rosto. Quando a surpresa era verdadeira.

Sabia o básico dessas coisas como C.S.I... mas nunca exatamente tinha parado para observar o rosto do suspeito.

Queria escutar a história. Achar erros que não batiam com a evidência e fazer seu trabalho.

Grissom tinha reparado nisso. Durante o interrogatório ele percebeu que Sara ficou calada.

Na saída imaginou que viria falar com ela.

GG: O que deu em você?

SS: Eu... O que eu fiz?

GG: Nada. É um interrogatório. Nós dois fazemos as perguntas. Temos pouco tempo, porque Ecklie, esse departamento e o prefeito estão no meu pé.

SS: Já reparou em como perdemos coisas não analisando as emoções humanas como padrão?

GG: Isso é porque mentimos... e de maneiras diferentes.

SS: Não não... Tem casos raros de pessoas que sabem mentir... Mas a maioria segue uma linha. Sabia que a  única expressão que não tem um padrão Universal é o agradecimento?

GG: Sim, eu leio esses tipos de livros quando não tenho nada pra fazer. Eles não me dizem nada. Aliás, essas suas aulas com a Delegada Brenda Lee Johnson, estão me deixando muito preocupado.

SS: Não tem motivo pra isso.

GG: Ah é mesmo? Você está perdendo o foco. Não vai ser um problema aqui... Porque na verdade o Grande Serial Killer era uma grande contaminação de instrumentos laboratoriais.

SS: Tem algo nessa história que não está batendo e você sabe e não quer me contar.

Grissom virou os olhos. Como ela sabia disso? Aquela bobagem realmente funcionava?

GG: Eu tenho relatórios pra preencher. Pare com os interrogatórios. Não tem nada aqui para ser analisado. Voltamos para Las Vegas no final dessa semana.

Sara viu que o que quer que ele estivesse escondendo, ele estava fazendo porque não queria ela envolvida. Mas envolvida em que?

Mais tarde se encontrou com Lilly. Eles fizeram uma festa pros CSI's que estavam partindo.

Na verdade não era uma festa. Era só um bolo com algumas pessoas.

A recepção na verdade tinha sido boa. Grissom foi o único que não apareceu.

Ele estava em seu quarto de Hotel.

Sara segurou uma cerveja olhando os CSI's e detetives trocando histórias. Sara sorriu vendo a colisão desses dois mundos.

Pensando que não tinha lado certo ou errado.

Eram partes igualmente importantes.

Voltou a pensar em Grissom.

Despediu-se demoradamente de Lilly e dos demais depois pegou o táxi para acertar algumas coisas.

Grissom estava olhando para algumas fotos confidências.

Tinha uma suspeita de que o F.B.I tinha encoberto algumas partes da história.

Só não conseguia saber o que exatamente. Teria ignorada a campainha se a pessoa do outro lado da porta não fosse tão insistente.

Olhou no olho mágico surpreso. Abriu a porta parcialmente.

Deixando por um momento seus olhos fitarem os de Sara.

GG: Pensei que tinha uma festa, ou algo do tipo pra você ir.

SS: Eu estava certa, não é? Tem mais alguma coisa aí que você não está me contando.

GG: O que? Não!

Se fosse semanas atrás acreditaria, mas agora conseguia dizer quando ele estava mentindo. Grissom era bom nisso. Mas agora ela tinha duas armas.

Conhecimento sobre mentiras que tinha aprendido com Brenda e outra antiga: Conhecimento sobre ele em pessoa.

Sara entrou sem ser convidada. Grissom tirou os papéis que estavam em cima da cama.

Ela como lia rapidamente conseguiu ver que eram documentos do caso, mas que ela nunca tinha visto.

SS: Gil. Eu sei que eu te desapontei no lado pessoal. Mas você mais do que ninguém sabe que eu nunca fiz isso na área profissional.

GG: O que quer dizer?

SS: Que eu estou aqui, se você precisar.

GG: Não. Está tudo bem.

SS: Deixa eu reformular: Eu estou aqui se você confiar em mim.

GG: Eu confio em você.

Agora ele estava falando a verdade. Isso fez Sara perder um pouco o equilíbrio. Ele não tinha tido alguns anos atrás que nunca confiava em ninguém?

SS: Então me deixa ver esses papeis.

GG: Eu não quero te envolver isso.

SS: Estamos nisso há muito tempo. Estou envolvida o suficiente.

GG: Não.

SS: Nós dois dormimos juntos umas semanas atrás. Lembra?

Grissom virou os olhos para não encontrar com os dela.

SS: Eu não contei pra ninguém.

GG: Eu sei que não.

SS: Esses documentos... Eles... Parecem secretos.

GG: Eles são.

SS: Alguma coisa que eu possa fazer?

GG: Sim, volta pra sua festa.

SS: Sério, Grissom. O que está acontecendo?

Grissom tinha reparado que ela estava usando vestido. Era a segunda vez em sua vida que via Sara em um.

Estava mais difícil controlar seu próprio corpo do que argumentar. Que era muito fácil pra ele.

GG: Essa coisa toda de contaminação foi verdade.

SS: Sim. E?

GG: Mas foi usado foi escape.

SS: Escape?

GG: Sim, como os que o FBI fazia antigamente quando capturavam um Serial Killer perigoso.

SS: Colocavam todos os casos abertos de homicídios similares nas costas?

GG: Exatamente. Mas como você sabe essa história sempre era descoberta pela impressa.

SS: Por que tinha falhas, claro. Sempre tem uma evidência.

Ele olhou carinhosamente pra ela.

Em outros tempos teria se derretido com isso, mas sabia que aquele olhar protetor não era o tipo de olhar que queria dele.

Grissom pegou na mão dela de leve.

Sara estranhou o toque. Mas deixou que acontecesse.


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