Marcas da Paixão escrita por 04364422-8


Capítulo 31
Capítulo 31


Notas iniciais do capítulo

Mais Lilly e Sarita*-*



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Lilly ouvia Sara abrir o coração. Sentiu que assim como ela, Sara não tinha ninguém para conversar a respeito de coisas íntimas. SS: Bem, eu estou muito curiosa. Como é que você virou policial? LR: Bem, Eu era uma sem rumo. E sabe como dizem. Dos 'sem rumos' ou viram policiais, ou morrem, ou qualquer coisa pior que isso. SS: Você nunca foi 'sem rumo'. LR: Posso contar uma coisa triste? SS: Claro. LR: Eu... ah, tinha meio que inveja de você. SS: Pelo o que? Pergunta Sara surpresa. LR: Eu pensava que ser órfã era algo bom. Coisa de criança. Lilly tenta conter algumas lágrimas. SS: Você não tem culpa de achar, ou sentir isso, naquela época. LR: Você sempre teve boas lembranças da sua mãe. Mesmo ela tendo... Você sabe. SS: Matado meu pai. Sim, mesmo ela tendo feito isso. Tendo de uns tempos para cá lembrar das coisas boas. Terapia ajuda muito. LR: Minha mãe... Suga toda possibilidade de qualquer vida social. Até mesmo de curar os traumas causados por ela. Ela não tá nada bem. SS: Por isso você sente-se mal, por desejar ser órfã como eu. E agora estar com medo de realmente ser. LR: Exato Sara. SS: Fica assim não. Lilly liga a tv para se distraírem. Passam um tempo somente com o som da tv. Depois Lil, quebra o silêncio. LR: Ainda gosta de cantar? SS: Mentiria se falasse "não". LR: Todos naquele orfanato achavam que você ia virar cantora, ou cientista. SS: Bem, eu sou uma cientista. E olha... os verdadeiros órfãos do orfanato tinham inveja de você te ruma mãe. Disse Sara tentando melhorar a culpa De lilly. LR: Mesmo que essa mãe, amasse mais o álcool do que eu? SS: Eu não posso falar nada. Há alguns meses tive problemas com álcool também. Sabe como é, tentar esquecer com a ajuda da garrafa não ajuda. LR: Oh Sara, nós duas estamos precisando de um príncipe encantado, que não queira sexo... Apenas para segurar nossas mãos, quando chorarmos... nos defender das bruxas e dos espíritos ruins do mundo. SS: Lil, Acho que você bebeu um pouco demais. LR: Não, me diz... Já teve alguém assim na sua vida? SS: Que segurasse minha mão quando eu chorasse? Se me perguntasse isso há um ano a resposta seria 'não' mas... Sim tem alguém que me protege. O mais engraçado é que eu não quero proteção. LR: Você quer sexo. Sara balançou a cabeça concordando, mas com um pouco de vergonha. SS: Não só sexo. Isso, digamos que... Sara parou de falar e se afundou no sofá. LR: Ei, Ei, Vai parar de falar na melhor parte? SS: Melhor deixar isso pra lá. LR: Me diz, quem é o seu cavalheiro que pega na sua mão quando você chora? E que pelo visto já fez mais que isso? SS: Lilly, isso não pode sair daqui. Senão eu realmente vou ficar mal. LR: Tudo bem, tem minha palavra. SS: O "cavalheiro" que eu chamaria mais de "Chefe.maluco.que.sempre.tem.alguma.surpresa.que.me.deixa.sem.ação" LR: Aquele Grissom? Meu Deus! mas pera aí... Ele não é um pouco velho para você. Acho que até para mim ele é velho, ainda mais para você! Sempre foi a mais novinha sempre. SS: Por esse motivo. Uma vez ele me disse que seria loucura por causa da diferença de idade. LR: Mas parece que isso não barrou vocês. Sara estava sendo levada facilmente pelas técnicas de interrogatório, da amiga. Que mesmo não muito sóbria, foi tirando uma informação de cada vez. SS: Bem, Quando eu fui dar a notícia que nossos casos estavam ligados. Eu tive que ir na casa dele... Aí... LR: Aí? Pergunta Lilly ansiosa. SS: Aí, quando eu vi. Nós já estávamos... LR: Entendi, não precisa entrar em detalhes. SS: Mas depois ele ficou estranho, distante. Eu... eu me senti usada e fui embora... No fundo no fundo, eu sei que ele é um cara legal. Mas eu tô cansada de jogar esse jogo. LR: Bem, ele te procurou depois da transa? Com exceção da ceninha que ele vez quando te viu de vestido. Sara sentiu-se incomodada com o termo. Mas era exatamente isso que foi. Ela nem dormiu por lá. Era uma transa. A palavra soava estranha na boca de Sara. SS: Ah, sim... Mas eu o cortei. LR: Nossa, tô me sentindo Nossa Senhora Desatadora Dos nós. Continua falando. SS: Falar o que? LR: Quando foi que ele segurou sua mão? SS: O chefe dele, um chato que só se preocupa em mostrar que está a cima. Então eu briguei com uma colega. Ele viu, queria que eu pedisse desculpas para ela. Eu disse 'não' categoricamente. E ele me expulsou uma semana. Queria me demitir. Mas Grissom não deixou. No meio dessa coisa toda. Ele foi até minha casa e... LR: Vocês... De novo? SS: Não, dessa vez não. Ele não tentou. LR: Prova que ele se importa com você. SS: Eu não sei. Parece bobagem, mas ainda sonho com o dia ele possa perder o medo da situação. LR: Homens são mais complicados que mulheres. Isso é um fato. SS: Grissom é o mais complicado de TODOS eles. Isso é um fato.

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