> SV: Nick? 

NV: Reanalisando as provas antigas do caso. 

Scooty solta um suspiro compadecendo das horas que o amigo devia ter ficado ali.

SV: Já fiz isso. Lil também… Vai para casa. Os Csi´s chegam para trabalhar amanha.

NV: Bem, vamos rebater o que sabemos. Assim nenhum ponto ficará solto.

Scooty sorri um sorriso que dizia sim para o detetive. Ele pega uma cadeira, vira ela do avesso e senta com as pernas entrelaçadas como se fosse de um filme de faroeste. Hábito comum em interrogatórios, mas tão comum, que Scooty acabou levando para seu cotidiano.

SV: Esse caso, pode ser uma tremenda perda de tempo. 

Nick france o cenho estranhando o distanciamento e descrença de Scooty.

NV: Você estava tão empenhado com isso. Surgiu com novas idéias, teórias que batem com as evidências.

SV: Eu sei, mas qual prova que temos? Temos que analisar.

NV: Bem, eu sei que essa pergunta foi retórica, mas vou responder...

Nick tira um último pedaço de seu hamburger e, ainda mastigando começa a debater as provas já encontradas.

NV: presumindo que ele está vivo. Qual é a identidade de quem o matou? E como a esposa da Filadélfia reconheceu o corpo duas vezes?

SV: Sabemos que ela toma remédios. Pode confundido.

NV: O marido?

SV: Se ela descobriu que ele estava vivo, ela tem razões fortes para querer tirar satisfação.

Nick concorda com a cabeça mexendo a boca para terminar de engolir. 

_Casa de Lilly_


A conversa com Sara ia bem, apesar do constrangimento nítido das duas. Parecia não ter mudado grandes coisas em suas vidas. 

Estavam há quase uma hora e meia falando sobre o caso. Sara sentiu-se orgulhosa pela amiga. 

Pensou em contar o conteúdo da apostila que estava lendo secretamente, mas seria um grande segredo. Um segredo que somente ela e alguns outros sabiam.

LR: Você é boa com interrogatórios?

SS: Acho a pior parte, mas me irrita. Não sei se é pelos advogados porta de cadeia que pegamos por aí. Se é pela falta da verdade. Prefiro me guiar somente pelas evidências.