15 Anos? escrita por VampireWalker, ThereDelilah


Capítulo 2
27 de dezembro,


Notas iniciais do capítulo

Ohayo minna-saan. *-*
Agradeço todo mundo desde já e juro, só estou postando agora porque já terminei a fanfic. xD'
Boa leitura. *-*'



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Quando acordei, olhei para os dois lados, lado um: a parede laranja, altamente suspeita de ser um Ichigo Kurosaki camuflado, ok, seu sei que a roupa dele seria preta, mas nunca se sabe, vai saber se a parede não roubou a cor dos raios solares? E lado dois: um rapaz de cabelos loiros com um óculos negro dormindo no meu criado mudo... É O QUE?

- MEU DEUS, QUEM É? - pode falar, não sou nem um pouco escandalosa.

- Ãn? Quem? Morcego? - ele levantou a cabeça e olhou para os dois lados, tentando adivinhar de onde vinha o som, fiz um barulho forçado com a minha garganta para chamar a atenção e ele olhou pra mim – Atá, você.

- Rinto-nii-chan, não me dê mais sustos desses! - pedi enquanto botava a mão em cima do meu peito.

- Nii-chan uma ova, sou seu primo. - comentou ele revirando os olhos, esqueci de comentar que meu lindo primo veio morar comigo?

- Desculpa. - olhei para baixo constrangida, ele apenas bufou e me abraçou.

- Baaaka, não me mata do coração. - falou Rinto passando a mão no meu cabelo, ele devia saber porque eu estava triste – Então, vai esconder isso do Len como?

. Esqueci de comentar que, para a minha 'sorte', meu primo é o melhor amigo do meu melhor amigo?

- Não faço a menor ideia. - admiti enquanto me desfazia do abraço, como se estivesse irritada, mas ora essa! Me fazer uma pergunta dessas essa hora da manhã! Eu ainda tenho muito o que pensar, afinal, hoje é domingo, não é?

- Não, hoje é segunda feira e você tem aula daqui à... 10 minutos. - MEU PRIMO LÊ MENTES?

- RINTO, EU TE ODEIO, POR QUE VOCÊ NÃO ME ACORDOU ANTES?

Então por ai você já deve saber, expulsei meu primo do quarto aos gritos enquanto ele falava que ia fazer um suco de laranja pra mim. Abri o guarda roupa, que nunca pareceu tão maldito quanto naquele momento, e peguei minha farda, já disse que odeio saias? Corri para o banheiro, lavei meu rosto e enxuguei de qualquer jeito, tirei minha roupa, adeus lindo short, até daqui a algumas horas, sim, sou mais dramática que a Madonna, e botei a porcaria da saia e a blusa.

Ajeitei tudo bonitinho e passei uma maquiagem, SÓ A BASE, PORQUE EU ODEIO MAQUIAGEM, para esconder as marcas de choro de ontem e não deixar meu melhor amigo preocupado comigo. Sai do banheiro e do meu quarto, ADEUS MEU BEBÊ, corri para a cozinha e quase tropecei, novamente, no último degrau... MÃE, DE ONDE EU FUI TIRAR DE SER DESASTRADA?

- Rinto, que dia é hoje? - perguntei quando cheguei na cozinha e meti um pão na boca.

- E o que isso importa? Você só tem mais dez minutos, deeeeeeeez. - ok Rinto, não preciso de ninguém me lembrando disso a cada DOIS MINUTOS.

Peguei o suco de laranja que ele fez e comecei a tomar na pressa, saímos correndo de casa e o pão que estava comendo, por sorte, não caiu no chão, graças.

Para a minha sorte amada, minha casa é perto da escola e dá para ir andando na boa, ao menos que você seja um aluno atrasado, ai você tem que correr mesmo. Chegando perto daqueles portões majestosos que minha escola tem, percebi que meu lindo primo não estava ali, droga! Além de chegar atrasada, ainda vou chegar sozinha? Valeu Rinto... Também te amo.

Então engoli em seco e comecei a adentrar a escola, juro que me senti em um filme de terror, porque logo após que eu entrei, alguns segundos depois, já que eu andava em direção a escola, o portão fechou. O medo dominava a minha mente, juro que lembrei daquela musiquinha: O álcool, o álcool, o álcool domina a minha mente. Juro que saí caminhando cantando essa musiquinha até ouvir um barulho, virei para a direção do barulho e gritei, até uma mão tampar a minha boca.

- Você está doida menina? - perguntou a voz, espera, eu conheço essa voz, a dona da mão tirou ela sobre minha boca para eu poder falar.

- Leeeeen! - me virei para ele e abracei-o, vou dizer, nunca me senti tão bem em ver alguém na minha vida.

- Parece que você viu um fantasma, está tudo bem mesmo? - claro, só o Rinto que me deixou sozinha, o portão se fechou sozinho e depois eu levo um susto!

- Está tudo sim. - POR QUE EU NUNCA FALO O QUE PENSO?

- Acho que não. - comentou Len olhando para mim, por que eu corei? Virei a face para ele não ver e comecei a encarar o chão, nunca percebi que era tão... Bizarro e divertido encarar o chão, olá formigas, como vão? - Rin, não me deixa no vácuo! Fala comigo mulher.

- Eu? - falei olhando para a direção da voz e vendo um Len prestes a me sacudir, tchau formigas, foi bom perguntar a vocês uma coisa que vocês nunca vão responder.

- Vamos andando? - ele disse esticando a mão para mim, era impressão minha ou a face dele estava meio vermelha? HÁ, KAGAMINE LEN CORADO! Não posso falar nada, eu também estou.

Acabei por dar minha mão para ele e saímos daquele local de mãos dadas e... KYAAAH, EU NÃO ACREDITO. NÓS ESTAMOS DE MÃOS DADAS, DADAS, ISSO É UM SONHO REALIZADO... Espera... Falando em sonhos, eu ainda não sei que dia é hoje.

- Len? - chamei-o, vai que ele esteja pensando em uma garota da nossa sala e... Por que minha cabeça está estourando só de pensar nisso?

- Sim? - ele olhou para a minha direção com um sorriso bobo, owwwwwwwwn, que lindo. Ok Rin, concentre-se!

- Que dia é hoje? - perguntei na maior cara de pau, ele ia me responder até ouvirmos um barulho, parece que vinha do ginásio, fomos até lá, eu atrás, claro, sou medrosa pra caramba.

Len foi abrindo as portas aos poucos e eu atrás dele fechando os olhos com medo, você nunca viu uma pessoa com medo de abrir a porta do ginásio, já viu? Espero que não, pois quero ser a primeira, haha.

Certo, então ele foi empurrando as portas e logo após isso, dele abrir tudo, sinto um par de mãos na minha costa me empurrando, como minha sorte é muito linda, eu tropecei e acabei derrubando o Len junto, conclusão: Eu caí em cima dele. Ouvimos uma gritaria danada e fomos olhar pra cima, já que ele tinha conseguido fazer algo de mestre para cair de costas para o chão, tenho que passar mais tempo com o Len para aprender esses truques ao invés de cair de cara no chão, VOLTANDO, tinham faixas escritas “PARABÉNS LEN, RIN” e “27 DE DEZEMBRO CHEGOU PRA VOCÊS”, até “UHUL, QUINZE ANOS MOÇADA”, sim, meus amigos são um bando de doidos.

- RIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIN. - uma pessoa de cabelos pretos simplesmente voou em cima de mim e do Len, sendo que ela acabou por me tirar dos braços dele e ficar abraçado em mim.

- Moshi moshi. - foi a única coisa racional que eu consegui dizer.

- SORA WALKER, LARGUE A RIN IMEDIATAMENTE. - outro vulto, só que dessa vez albino, apareceu puxando o Sorinha pela orelha.

- NÃÃÃOO, MAS A RIN-CHAN É COMO MINHA IRMÃ CAÇULA. - Sora e seus olhos verdes quase amarelos tentavam voltar pra mim, já sei: Ele queria ser o primeiro a me dar parabéns.

- Nananinanão. - comentou a Hina, que hoje em dia é namorada dele, eles tem sérios problemas, porque o Sora sempre é sério e... É, vocês não vão acreditar em mim por culpa desse início, mas é verdade, ai a Hina fica implicando com ele, ele revolta, e ficam naquele “Meu amorzinho, cadê você?”, mas estranho não fica.

- Er... Rin, vamos fingir que eu nunca senti ciúmes do Sora, pode ser? - Len comentou após ficar em pé e... ELE É NINJA, COMO ELE FICOU EM PÉ E EU NEM PERCEBI? Ele também esticou a mão para mim para ajudar a me levantar, que cavaleiro eu fui arranjar.

- Claro. - segurei na mão dele e o meu melhor amigo simplesmente me puxou pra cima e... De onde veio essa força toda? Juro que virei a cabeça para o lado, tentando raciocinar uma coisa a outra, parecia estar brincando de lego com as mãos.

- Caso seja algo relacionado a minha repentina 'força', culpe a Neru por ser minha irmã mais velha e me fazer correr para a escola. - Esqueci de comentar que a Neru já fez o Len vir para escola de cueca somente? E nesse dia eu passei mau por culpa de febre?

Eu fiquei um pimentão só de lembrar e comecei a me abanar, jura que não estar calor aqui dentro? Comecei a rir sem graça, já estava vermelha só de lembrar daquele dia e pelo fato de estar perto do Len e... Ele tinha falado “vamos fingir que eu nunca senti ciúmes do Sora”? MEU DEUS, HOJE QUE EU MORRO.

Quase caí para trás se não fosse o Len que riu comigo e nós dois, como um belo exemplo de aniversariantes, fugimos do ginásio para o pátio da escola, porque tinha uma árvore de flores rosas que nós dois adorávamos e por lá ficamos, conversando por altas horas. Tinha até esquecido que meus pais tinham me falado isso ontem, só lembrei porque ia comentar algo do tipo “Len, sabia que meus pais vão fazer uma festa para mim?”, meus olhos se encheram de lágrimas e eu comecei a chorar ali mesmo, na frente dele.

- Rin? Aconteceu alguma coisa Rin? - perguntava ele tentando me consolar por algo que ele nem sabia do motivo que me fazia chorar, me senti um pouco culpada mas continuava a chorar lá, Len apenas me abraçou e mexia no meu cabelo, falando que ia passar, colocou minha cabeça no seu peito tentando me fazer dormir, seu coração batia acelerado, era um som bom em um ritmo bom...

Acabei que por ali dormir, ouvindo ele cantar alguma música de ninar ou qualquer outra música, menos macabra, por favor, mas eu realmente dormi ouvindo as batidas aceleradas, mas calmas, do coração dele. Acho que se passou um tempo depois, porque alguém me balançava levemente, pedindo para eu acordar com a maior gentileza, já posso eliminar várias pessoas, principalmente o Rinto, ele ia me jogar no chão até eu acordar.

- Vem Rin... Vamos entrar, estão todos nos esperando. - falou a voz, graças a ela percebi que era o Len e fui abrindo os olhos devagar, ele estava do meu lado sorrindo e eu só pude retribuir com um sorriso triste, levantamos e fomos em direção a porta.

Entramos novamente na escola e fomos direcionados para o ginásio novamente pelos nossos amigos ou pelos alunos presentes, quase que falei “Não sou criança, eu sei onde fica o ginásio”, Len apenas ria das minhas caretas emburradas que eu acabava fazendo.

- Se acalma Rin, todos sabem que nós sabemos onde é o ginásio, apenas querem nos apressar para alguma coisa. - disse ele com aquele sorriso gentil que só ele tem, mãããããe, por que eu apaixonada pelo meu melhor amigo mesmo?

Apenas confirmei com a cabeça, como se concordasse com a lógica dele e fiquei encarando o chão, olá novamente formigas... Se importam se receberem uma chuvinha rápida? Meus olhos estavam vidrados no chão, mas minha mente estava concentrada, pensando em uma maneira silenciosa de chorar, acho que consegui, pois logo depois que eu comecei a chorar no modo silencioso, Len apenas era empurrado pelos alunos da escola com certa facilidade.

Acho que eu ainda estava muito abalada, apesar de hoje ser nosso aniversário, tinha algo que me deixava realmente triste, meus pais realmente não me amavam, não deixam eu convidar o garoto que eu sempre gostei. Suspirei cansada, mas acabei soltando um soluço e Len ouviu... Droga, ele ia ver que eu estava chorando.

- Rin, minha rosa amarela, não chore. - falou o mesmo quando se virou em minha direção, me abraçando com o olhar e com os braços, juro que corei com isso, mas já estava impossível não chorar.

Dei um meio sorriso, era tranquilizante ficar perto dele, era bom, diferente de como seria antigamente, quando eu não sabia que gostava dele, é melhor. Se desfez o abraço e deu um sorriso, sorri junto e fomos agora, novamente, em direção ao ginásio. Não demorou muito para chegar lá, tinha alguns balões por lá que botaram no tempo que estávamos fora e um bolo escrito “Len & Rin, Parabéns”.

Sora veio me abraçar sendo puxado pela namorada bipolar, ele só sabia chorar, acho que foi por isso que a Hina resolveu botar uma uma coleira com guia nele, para poder puxá-lo. A Mayumi Honda chegou e nos deu parabéns, conclusão: Essa ruiva de mechas azuis de belos olhos castanhos foi a primeira a nos dar parabéns, logo seguida do Satoshi Yumi, que era namorado dela parece, nos deu parabéns também, ele já é mais natalino, tem o cabelo verde e os olhos vermelhos, tanto que todos os alunos o chamam de Rubby e não de Satoshi.

- Len, parabéns. - disse abrindo os braços para um abraço, como se eu fosse a próxima da fila, nós apenas rimos e nos abraçamos.

- Para você também minha borboleta. - retribuiu Len com aquele sorriso maroto dele, por um segundo, esqueci daquela tragédia que estava vivenciando e me dediquei a sorrir e passar o nosso aniversário juntos como sempre fazíamos.


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Notas finais do capítulo

Eu infelizmente não tenho muita coisa para falar porque eu cheguei em casa com sono. x_x'
Então, qualquer coisa mau feita nas minhas "Notas" é culpa do sono.