Puck's P.O.V.

"Hey, Kurt. Será que nós podemos conversar por um minuto?" Perguntei, me aproximando de Kurt.

"Ah, claro, Puck. Sobre o que especificamente?" O rapaz de olhos azuis respondeu.

"Bem, vou direto ao ponto: Mercedes me contou que você está, meio que precisando de ajuda em matemática." Eu disse.

"E...?"

"E eu pensei que como estou tentando ser um cara legal, talvez posso te ajudar. O que acha?"

"Puck, desde quando você entende de matemática? E por que você me ajudaria?"

"Sempre fui bom em matemática, mas não deixo os outros saberem pois não quero arruinar minha reputação. E como eu já disse, estou tentando ser um cara legal. E aí, sim ou não?"

"Tudo bem, já que você é o único que se ofereceu, eu aceito sua ajuda." Kurt disse.

"Ótimo, passarei na sua casa amanhã, às 18:00, ok pra você?" Falei, pensando.

"Claro, então, até lá. Tchau, Noah." Ele disse, se afastando.

"Mas ainda temos clube do coral hoje!" Falei, mas Kurt não ouviu, já estava longe.

'Você aí deve estar se perguntando o porquê disso tudo. Bem, deixe-me esclarecer. Tudo começou anteontem...

Eu estava treinando pro futebol, quando avisto Mercedes me chamar.

"Puck! Puck!" Ela gritava.

"O que te traz aqui, Mercedes? Quer dar uma festinha?" Perguntei, como sempre.

"Não, idiota, eu quero falar com você. Posso?"

"Claro, vai em frente. O que é tão importante?"

"Bem, eu estive pensando, você é bom em matemática, não é?" Ela perguntou.

"Hey, isso é um segredo!"

"Eu sei, mas o ponto é: Kurt está com problemas nessa matéria, procuramos alguém para ajudá-lo por todo lado mas não achamos ninguém. Minha última esperança é você. E aí, está dentro?"

"Err...Tudo bem, eu posso ajudar. Estou tentando virar um cara legal, isso vai me ajudar, não vai?"

"Claro, vai sim."

"Então eu estou dentro. Falarei com Kurt amanhã." Disse eu.

"Ótimo. E obrigada. Tchau, Puck. Nos vemos por aí."

E...fim. Aqui estou eu, tentando ser legal.

Sugar's P.O.V.

"Harmony, está acordada, bebê?" Falei, batendo na porta do quarto dela. Silêncio. "Bebê?" Coloquei a mão na maçaneta, a porta estava destrancada. Entrei e dei de cara com Harmony dormindo profundamente. "Nossa, não está muito tarde para dormir não?" Falei. Nada. Sentei ao seu lado na cama. "Harmony, acorda." E o silêncio continuou. 'Nossa, que sono pesado'. Estalei os dedos na frente de seu rosto. Nada. "Tudo bem então. Bem, já que você está dormindo e não vai ouvir o que estou dizendo, vou confessar uma coisa. Uma coisa que eu não conseguiria te contar se você não estivesse dormindo. Espero que você esteja dormindo mesmo, porque o que eu vou falar agora, você não pode ouvir mesmo, mas eu tenho que falar, ou vou, sei lá, explodir..."

Fim do P.O.V.

Sugar não viu, mas naquele exato momento, Harmony abriu os olhos. E certamente estava ouvindo o que a garota iria dizer.

Sugar's P.O.V.

"Vou ser rápida, afinal, não quero que você acorde. Ok, então, aí vai: Eu... eu te amo. Mas isso não é novidade, você sabe disso, o lance é que eu te amo de outro jeito, te amo mais do que eu devia, mais do que eu queria. Mas não posso fazer nada sobre isso. Só ficar aqui, queimando por dentro esperando que um dia você sinta a mesma coisa que eu sinto por você. E talvez isso nunca aconteça. Eu demorei pra entender isso tudo, mas minhas mães me ajudaram a entender... quando ainda estávamos no futuro, é claro. Eu lembro perfeitamente de perguntar à elas:

"Mamãe, mãe, podemos conversar?" Eu disse, chegando na sala de estar, onde minhas mães estavam.

"Claro, querida. O que há de errado? Tem alguma vadia te irritando? Quer que eu dê um jeito nela?" Minha mãe disse. Obviamente Santana.

"Sant! Olha as palavras!" Mamãe falou.

"Já estou acostumada, mamãe, não me importo. E não, não tem nenhuma...vadia me irritando e não preciso que você mostre-a como brigamos em Lima Heights. É outra coisa."

"Então o que é? É algum quarterback petulante tentando tirar a inocência da minha filhinha? Me avise que eu mato esse desgraçado!" Adivinha quem disse isso? Se você pensou em minha querida mãe chamada Santana Lopez, acertou.

"Não, mãe! E por favor pare de tentar adivinhar!"

"Tudo bem, parei! Agora diga, o que está acontecendo?"

"Obrigada. Bem, eu queria saber... Como vocês descobriram que estavam apaixonadas? Quer dizer, o que sentiram?"

"Então, querida, é muito simples... Quero dizer, na verdade não, é bem difícil. Bem, não importa, o fato é que eu descobri que estava apaixonada pela B quando olhei fundo em seus olhos azuis e não vi meu reflexo neles, fiquei perdida naquela imensidão azul. Sentia um frio na barriga gigante sempre que eu falava com ela, minhas pernas tremiam, ainda tremem hoje em dia, ficava nervosa, sentia uma necessidade enorme de protegê-la, de tudo e de todos, não conseguia vê-la chorar, na verdade nunca consegui, eu sentia vontade de matar qualquer um que machucasse o coração dela, sentia as tradicionais borboletas no estômago, sentia uma necessidade extrema de tocá-la sempre que possível, qualquer toque já me deixava tonta, sentia saudade da minha B mesmo se deixássemos de nos ver por apenas cinco minutos, ou cinco segundos, até,... Ah, e sem perceber, eu pensava nela como minha, minha garota, minha B, minha lindinha, meu unicórnio, minha princesa, minha tudo, minha vida."

"Own, eu te amo, S. Cada dia mais." Mamãe disse, puxando minha mãe para um beijo, digamos que longo.

"Err... uhum...Ainda estou aqui." Falei, limpando a garganta. "Ei, vocês podem parar de se beijar por um minuto, por favor?"

"Nossa, como você é chata! Parece que está passando muito tempo com a filha da Berry e da Fabray!" Minha mãe falou, rindo, e logo mamãe riu com ela. Fiquei vermelha. E paralisada.

"Santana!"

"Mamãe! Eu te pedi que não contasse!" Resmunguei.

"Espera, é ela? A Harmony? A filha da anã e da barbie de olhos verdes? E por que eu não posso saber? Sou sua mãe também! Que injustiça..."

"Mãe! Digamos que eu sabia que você me zoaria por isso... Então, preferi não te contar." Falei.

"Hey, Sugar, escuta, eu sou sua mãe, e sou Santana Lopez. E sabe o que isso significa?"

"Err,... não?"

"Isso significa que eu vou te zoar de qualquer jeito! Não tem que ter vergonha de me contar nada, afinal, eu vou descobrir de qualquer jeito e mesmo que eu ria da sua cara e haja feito uma garota da sua idade, eu te amo, e vou te apoiar sempre, não importa se você estiver certa ou errada!"

"Sério?" Falei, com o olhar de uma garotinha chorona.

"É claro que sim. Somos todas uma família, não somos? SBS Pra Sempre, não é?" (Pra quem não entendeu, SBS é Santana, Brittany e Sugar)

Concordei com a cabeça.

"Vem cá, vem." Minha mãe disse, estendendo os braços, pedindo um abraço.

"Ah, também quero!" Mamãe falou, juntando-se a nós, no abraço.

"E falando a verdade, Sugar, você não precisava que eu falasse o que senti quando me apaixonei pela B, porque com cada um acontece de uma forma, e nessa hora você vai saber o que sente, faça um favor para si mesma e olhe nos olhos da mini aberração da Broadway. Você vai descobrir o que está sentindo." Minha mãe disse.

"Sabe quando e como eu me apaixonei por você, S? Quer saber, Sugar?"

"Claro" Falei.

"Bem, eu tinha seis anos, e era nova na escola. Me chamavam de burra, debimental, lesada, aberração, de várias coisas horrorosas, mas só na primeira semana de aula. Porque na semana seguinte, apareceu uma garota morena, de cabelos escuros e linda, que depois de bater em todos que me trataram mal, me disse: 'Oi, sou Santana. E a partir de hoje serei sua melhor amiga e ninguém nunca mais vai te tratar mal, entendeu?' Aí eu concordei com a cabeça e ela continuou: 'E você? Quem é?' Eu gaguejei e disse: 'B-B-Brittany. Vo-você é linda.' Nesse momento, eu percebi que não havia ninguém melhor no mundo pra mim, que a sua mãe." Mamãe disse.

"Nossa" Falei.

"Eu nunca te contei porque fiz aquilo, contei?" Minha mãe perguntou para a mamãe.

"Não."

"Eu fui pra escola no primeiro dia de aula com os meus pais, para avisar que eu só entraria na segunda semana de aula, pois estava com catapora. Eu não iria com eles, mas insisti e eles me levaram. Quando eu estava lá, te vi de longe. Fiquei hipnotizada. Não consegui pensar em outra coisa até o dia em que finalmente fui à aula. Aí, eu ouvi o babaca do Puck te chamar de loira burra sem-cérebro e caiu a ficha. Resolvi te proteger desde então, e um segundo depois de você ter me dito 'B-B-Brittany', eu percebi que se não ficássemos juntas, eu não ficaria com ninguém."

"Eu não sabia que vocês eram tão melosas. Mas achei a história linda, obrigada, Mães, amo vocês." Quando virei para olhá-las, as duas estavam se beijando de novo. "Vou pro meu quarto."

"Bem, voltando ao ponto, é isso. Eu estou desesperadamente, perdidamente, loucamente, apaixonada por você, Bebê. Então, agora vou sair daqui, fingir que nada aconteceu, voltar para a dor do meu coração e esperar que um dia você sinta o mesmo." Falei. "Nossa, isso foi como tirar uma tonelada de quilos das minhas costas." Levantei para sair, mas alguém puxou meu braço. Harmony. Levei um susto tão grande que fiquei sem ar. "Eu, Eu, Eu posso explicar. Quer dizer, você acordou a muito tempo?"

"Err... sim, e amei a história das suas mães, aliás." Ela falou, suspirando, enquanto eu quase morria sem respirar e com a cara vermelha como um tomate. "Ah, e tem mais uma coisa, esse dia que você está falando tanto, esse dia que você está esperando para que eu sinta o mesmo, ele... é hoje."

"Eu entendo, desculpa, eu espero que isso não atrapalhe a nossa amizade e... Peraí, que? Eu escutei certo?" Me engasguei com minha saliva e comecei a tossir.

"Hey, Hey, Hey, acalme-se, Sug, respira. E sim, você ouviu certo." Ela disse. Congelei. "Sugar. Sugar. Sug! Oi? Acorda?!" Continuei paralisada, mas ela fez algo para quebrar meu transe. Me beijou.

Quinn's P.O.V.

Estava andando calmamente pelo corredor da escola, quando vejo Rachel pegando seus livros no armário. Fui até ela.

"Oi, Rachel." Falei.

"Ah, oi, Quinn. Como você está?" Ela perguntou.

"Ótima. Agora me dê esses livros, sua próxima aula é com a Orca do Finn, não é?"

"Sim." Ela me disse, entregando-me os livros.

"Maravilha, nosso plano já está em ação." Ri. E fomos andando até a porta da sala dela. Quando chegamos, Finn já estava lá dentro. O babaca estava rindo de alguma coisa patética. Fiz questão de falar bem alto, ao dar um beijo na testa de Rachel: "Boa aula, amor. Te vejo mais tarde." Sorri por dentro. Aquela orca vai morrer de ciúmes. Haha.

'Bem, você deve estar se perguntando: 'Por que Quinn Fabray fingiria namorar Rachel Berry?' Bem, a resposta é simples: 1º, desde que eu deixei as cheerios, não me importo com o que pensam de mim, então, isso não é um problema, 2º, eu precisava de uma desculpa para me aproximar daquela anãzinha que eu considero linda. Isso mesmo, você leu certo, eu, Quinn Fabray, acho Rachel Berry linda. Na verdade eu não acho só isso, eu gosto dela. Desde a primeira vez em que eu a vi. Mas é claro que eu não daria mole tão fácil assim, né. Então, só agora, que ela não quer mais nada com Finn, que eu resolvi dar um passo na direção dela. Escreva o que estou dizendo: 'Ninguém resiste ao charme de Lucy Quinn Fabray, ou seja, mais cedo ou mais tarde, Rachel será minha. Bom, por enquanto é só isso, agora me dê licença que eu tenho mais o que fazer.'

Rachel's P.O.V.

Mal entrei na sala, e Finnútil veio me encher a paciência.

"O que foi aquilo, Rachel? Quinn te chamou de amor? O que está acontecendo? Você me deve explicações!" A baleia disse.

"Err, Finn, você sabia que é muito feio ouvir a conversa alheia? Acho que não, né. E não te interessa o que está acontecendo, não é da sua conta. E eu não te devo explicação nenhuma desde que terminamos." Falei, sem nem respirar.

"Espera, nós ainda estamos namorando."

"Na verdade não. Você não leu a mensagem que eu te enviei ontem?"

"Que mensagem?" Ele perguntou, lesado como sempre.

"Essa bem aí no seu celular, olha só." Eu falei, apontando para o celular. Ele pegou e leu a tal mensagem, que dizia: 'Finn, as coisas não estão mais dando certo entre você e eu. Por favor não me atormente mais. Estamos terminados. Acabou. Seja feliz. - Rachel'

"Mas que merda é essa?" Ele disse, descontrolado.

"Cresça, Finn. Não temos mais nada. Acabou. E eu estou comprometida. Agora se você me dá licença, vou sentar no meu lugar."

"Comprometida? Com a Quinn? Desde quando vocês duas são sapatas?" A orca disse, ignorante.

"Me recuso a conversar com você, seu ridículo. Me deixe em paz." Falei, ao ver a professora entrar na sala.

Finn's P.O.V.

'Quem ela pensa que é? Eu sou Finn Hudson, sou quarterback do time de futebol! Ela não pode me tratar assim! Ninguém pode! Mas eu vou dar uma lição nessas garotas ridículas. E Santana será a primeira a provar do meu veneno.'

Santana's P.O.V.

"Hey, Santana. Por que você não sai do armário?" O palhaço gordo falou, no meio do corredor da escola. Muita gente ouviu. 'Quem essa Orca pensa que é?' E depois ele ainda começou com um discursinho patético sobre eu ser covarde. Meu sangue ferveu ao ouvir a aberração dizer que eu estou apaixonada pela B e que ela possivelmente não me ama de volta. O que? Mas que panaca! Respirei fundo para não esbofeteá-lo.

Mais tarde...

Estava conversando com Britt, até que Becky veio me avisar que a Sue queria me ver na sala dela. Fui até lá. E não fiquei nem um pouco feliz com o que ela me falou e mostrou. Minha vida? Arruinada. E por que? Por culpa do imbecil chamado Finn Hudson.

Mesmo acabada, tive que me apresentar com as Troubletones. Quando a música terminou, e eu vi a Orca falando no ouvido de Puck, desci do palco e fiz o que eu deveria ter feito muito tempo atrás.

"O que você acabou de falar para ele?"

"Eu disse que achei você ótima." Finn-becil disse.

"Não. Você está mentindo, está mentindo."

"Santana" Sr.Shue disse, mas ignorei-o.

"Mas ele disse isso mesmo!" Puck falou.

"Todo mundo agora vai saber. Por sua culpa."

"A escola toda já sabe, e ninguém liga."

"Não só a escola, seu idiota! Todo mundo!" Gritei.

"Do que você está falan-" Cortei sua fala com um tapa. Bem na sua cara de feto.

Respirei. Silêncio. Ninguém se atreveu a falar nada. Sai correndo do auditório. Fui para o banheiro e chorei. Chorei como nunca antes havia chorado em toda a minha vida. Até que escutei uma voz familiar.

"San. Santana, você está aí?" Ela disse, batendo na porta da cabine do banheiro em que eu estava. "Abre a porta. Por favor." Silêncio. Engoli meu choro por um segundo, esperando que ela desistisse. Mas B continuou. "Eu sei que isso tudo é muito difícil, mas me deixe te ajudar. S, eu te amo. Eu estou do seu lado e não importa o resto. Por favor, abre." Silêncio. "Bem, se você não vai abrir, tudo bem, entendo, mas eu não vou sair daqui. Não vou te deixar sozinha. Eu vou sentar aqui e esperar que você melhore para que possamos conversar."

Nesse momento, lembrei da namorada extraordinária que eu tenho. E mesmo chorando, mesmo estando horrível e tendo vergonha de que ela me visse nesse estado, abri a porta. Ela estava sentada no chão, como falou, e ao me ver, levantou rapidamente, abriu os braços e me abraçou. Chorei mais ainda.

"Shh... Tá tudo bem. Eu estou aqui. Nada vai acontecer. Relaxa, fica calma. Para de chorar, você sabe que sempre que eu te vejo chorar eu choro também." Ela disse, me abraçando com mais força ainda.

"B..." Eu falei, entre soluços.

"O que?" Britt disse, ainda me abraçando.

"O que eu faço agora? Como eu resolvo isso? Me ajuda..." Falei, soluçando.

"Primeiro de tudo, pare de chorar. Vamos para a minha casa, eu vou cuidar de você...e não pense mais nisso por enquanto. Ainda temos uma semana antes do comercial ir ao ar, podemos discutir sobre isso quando você estiver mais calma." Britt disse, beijando o topo da minha cabeça.

"Mas aqui na escola todos já sabem! E se..." Ela me cortou.

"Olha, todos aqui sabem, mas isso não importa. E ninguém vai fazer nada com você. Porque eu vou ser a presidente de classe, lembra? Eu não vou deixar que façam nada com você. E garanto que todos do coral ficarão do seu lado. Menos o Finn, é claro. Mas tem a Quinn, a Rachel, o Mike, a Mercedes, o Artie, a Tina, o Kurt, o Blaine, o sr.Shue, até o Puck eu tenho certeza de que ficará do seu lado. E até aquela garota nova, a Sugar. E algo me diz que ela será a que mais nos apoiará."

"Tem certeza?" Perguntei, levantando a cabeça para encará-la.

"Claro que tenho. E você confia em mim, não confia?" Balancei a cabeça em concordância. "Então. Vai ficar tudo bem, eu garanto. Na verdade prometo. Mas você tem que me prometer que vai ficar bem, que vai parar de chorar. Porque vamos resolver isso juntas. E sabe o que mais?"

"O que?"

"Eu te amo. E amo muito, muito mesmo."

"Eu também te amo, B. E ainda me pergunto o que eu fiz para merecer alguém tão perfeita como você. Você é tudo pra mim, Britt. Obrigada por estar na minha vida."

"Ownn. Sabia que a cada palavra que você fala eu fico mais apaixonada por você?" Ela disse.

"Sério?" Perguntei. Ela concordou com a cabeça e me beijou.

"Agora vamos, temos muito o que fazer e eu tenho que cuidar de você lembra?" B disse, me dando a mão. Saímos do banheiro e fomos em direção à sua casa.

Quinn's P.O.V.

Depois que Santana saiu correndo e que Britt foi atrás dela, levantei da cadeira, Rachel levantou-se junto comigo. Fui andando até Finn, sem medo. Todos pensaram que eu iria consolá-lo, mas não. Eu falei em defesa da minha melhor amiga:

"Finn Hudson, você é uma vergonha. Quer saber de uma coisa? Pare de pensar só em si mesmo e deixe de ser um palerma! Quem você pensa que é para fazer isso com a Santana? Todos sabemos que ela não é a pessoa mais gentil, educada e carinhosa, mas ela é uma pessoa. E ninguém merece isso que você fez com ela, Finn. Nem mesmo a pessoa mais má do mundo merece isso. E você, bem, você não tem coração. Eu tenho pensa de você, Finn. Pena. E coitado do Kurt por ter um irmão como você." Eu disse, olhando bem em seus olhos.

"Irmão? Esse aí não é meu irmão. Não mais. Ninguém tem o direito de empurrar alguém para fora do armário. E eu entendo bem isso. E você me decepcionou mais uma vez, Finn." Kurt falou.

"O que? Mas eu não fiz merda nenhuma! Ela que me bateu!" Finn disse, com raiva.

"Não venha dizer isso agora, Finn! Todos ficamos sabendo da sua ceninha digna de um oscar no corredor. Eu não esperava isso de você. Você não sabe pelo que ela passa, não sabe como é sua vida, não sabe como são seus pais, você não tinha o direito de fazer isso! E agora, por causa da sua novela mexicana por vingança de algo que eu não sei o que é, ela vai ter que encarar a família e dizer a verdade. Pois na semana que vem, o comercial vai ao ar, e todos vão assistir e se perguntar se aquilo é verdade. Parabéns, Finn. Você conseguiu, conseguiu perder todos seus amigos por uma bobeira dessas." Rachel disse.

"Eu não perdi meus amigos coisa nenhuma! E eu não tenho culpa se ela gosta de colar o velcro!" Ele gritou, estressado.

"Isso não foi gentil da sua parte." Sr.Schuester falou.

"Sério, Finn? Levante as mão quem acha que o que o Finn fez está certo." Ninguém. "E levante as mãos se você acha que ele está errado e está decepcionado com ele." Todos levantaram as mãos, até o Sr.Shue. Ri por dentro. 'Estou orgulhosa da minha baixinha.'

"Parabéns, Finn." Falei, e logo depois peguei a mão de Rachel e saímos do auditório.