Back To The Future! escrita por Raven


Capítulo 11
Botando Finchel pra nadar.


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente, demorei mas aí está um capítulo novinho. Não me matem pelos milhões de anos que demorei pra postar, please.
Nesse capítulo, muitas coisas acontecem, hmmm... kkk
Não vou dar dicas desse capítulo, vão ter que ler pra saber. Muahahaha -nn
Obs: Esse cap seria maior, mas resolvi postá-lo de uma vez para acabar logo com isso kk.
Obs2: Ontem me veio uma luz na cabela, e tive uma ideia pra uma fic nova, mas ainda não vou postá-la porque demoraria o dobro de tempo, então, só postarei quando estiver pronta. Mais detalhes depois.
Vocês vão entender o título no final do capítulo. Vi essa expressão no twitter e amei kk.
Conversamos um pouco lá embaixo.
Boa leitura :)



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Santana's P.O.V.
Acordei com meu celular tocando. 'Que merda, hein! Não posso nem, dormir em paz!' Me estiquei e alcançei o telefone.
"Alô?!" Falei, sem nenhuma vontade.
"Alô é o caralho, Santana! Mas que merda você e a Brittany fizeram no quarto da minha mãe?? Ela desmaiou quando viu essa tragédia. Você tem noção do que fez, sua babaca?" Quinn falou, desesperada, num tom mais mal-humorado que o meu. Não segurei as risadas.
"Calma, Quinn, relaxa." Falei, ainda gargalhando.
"Relaxar é o escambau, sua vaca!! Eu não vou arrumar essa bagunça, não mesmo, quero que você e a B apareçam aqui daqui a três horas para darem um jeito nisso. Tá avisada."
"Ok, general Q, pode deixar. Agora se me der licença, tenho mais o que fazer." Falei.
"Vai transar com a B, né? Sua vadiazinha..." Desliguei antes que ela continuasse falando besteira.
Voltei a rir desesperadamente. Até que alguém saiu do meu banheiro.
"Bom dia, S." Disse B, sorrindo.
"Err,...bom dia. O que você tava fazendo no banheiro?" Perguntei, confusa.
"Tomando café-da-manhã." Ela disse, abaixando-se e me dando um selinho.
"No banheiro? Por que?" Continuei, mais confusa que antes.
"Porque eu não queria tomar café sozinha lá embaixo mas também não queria sujar seu quarto, então, resolvi comer no banheiro."
"Você tem sorte de ser linda e de saber dançar maravilhosamente bem." Falei, rindo.
"Esqueceu de uma coisa..."
"O que?"
"Eu também tenho sorte de ter uma namorada perfeita como você, Santana." B disse, sorrindo.
"Awnnn, vem cá, minha linda, vem." Falei, puxando-a para um longo beijo.
"Mudando de assunto, do que você estava rindo?" Britt perguntou.
"Eu estava lembrando do que fizemos com o quarto da mãe da Q. Ah, e falando nela, estamos sendo obrigadas a aparecer lá daqui a três horas para arrumar a tal bagunça, a Quinn disse que quando a mãe dela viu a zona, desmaiou!" Falei, entre risos.
"Nossa...Pior que pegamos pesado demais, né?" B disse, também rindo.
"É mesmo, percebi ontem, quando você não estava se aguentando de tão cansada. Vou tentar me controlar mais..." Falei. 'Nãaaaaooo!!!!'
"O que? Nada disso, S. Eu fiquei cansada, sim, mas isso não significa que eu não gostei..." Ela disse, com um sorrisinho malicioso nos lábios.
"Ufa, pensei que eu ia ter que me controlar mesmo, e você sabe que seria bem difícil pra mim, tendo uma loirinha linda, gostosa e MINHA do meu lado." Falei.
"Ai, S...Posso te contar uma coisa?"
"Claro."
"Quando você fala assim, sabe...eu...eu tenho vontade de te agarrar e nunca mais soltar." B disse, me puxando para um beijo. Deitei novamente, com ela em cima de mim. Do nada, comecei a gargalhar. "Sant? Tá tudo bem? Do que você está rindo?"
"É que eu estou pensando na cara que a Quinn deve ter feito quando viu o que fizemos no quarto." Falei, ainda rindo. Logo, B me acompanhou na risada.


Ao entrar no quarto, já fui jogando B na parede, beijando seu pescoço. 

"Espera, S. Tá pensando no que eu estou pensando?" Ela perguntou.
"Com certeza..." Falei, voltando a beijá-la. Mas fui surpreendida quando a mesma se afastou, subiu na cama e começou a pular. 'Definitivamente, eu não estava pensando nisso.'
"Vem, Sant, sobe aqui..." Britt disse, ainda pulando.
"Sério, B? Pensei que nós iriamos....você sabe." Falei.
"E vamos, mas primeiro..." Ela disse, esticando a mão para que e segurasse. Peguei nela e subi na cama. Não tive outra escolha a não ser pular. Até que não foi tão ruim. Mas pouco tempo depois...adivinha?! Isso mesmo, a cama quebrou. Britt e eu caímos na gargalhada com a cena.
"Hey, Britt-britt,..." Chamei sua atenção, encostada na parede com um sorriso safado nos lábios.
"Oi, S..." Ela respondeu, se aproximando.
"Você está muito sexy hoje, sabia? Peraí, hoje não, sempre...Não sei como eu me controlo tanto..." Falei.
"Ah, é?" B falou. "Pois você não precisa se controlar agora..." Continuou. Olhei em suas pupilas, que estavam dilatadas e puxei-a para um beijo de tirar o fôlego. Quando percebi, já estava tirando a blusa de Britt, que tinha acabado de tirar a minha. Desci os beijos para seu pescoço, enquanto a empurrava para o armário, com força. Mordi seu lábio inferior, ao mesmo tempo que ela desabotoou meu sutiã. Arranquei o seu com os dentes e joguei tudo que estava em cima do tal armário, para o chão, colocando-a sentada nele. Puxei sua calça e virei minha atenção para seus seios. Suguei-os, desesperada, quanto Britt me puxava mais para si, fechando as pernas em minha cintura. Voltei a unir nossos lábios, enquanto ela descia do móvel para tirar minha calça. Fui passando minhas mãos pela sua coxa, e quando cheguei na calcinha, sorri, ao sentí-la molhada. Rasguei-a sem piedade e joguei o pedaço de tecido no chão. Voltei a sentá-la no armário, e comecei a brincar com seu clitóris, enquanto B gemia de prazer. Penetrei-a com três dedos de uma vez, ela puxou meu cabelo com força, hábito que tinha desde sempre. Continuei com os movimentos de vai-e-vem até perceber que ela já estava quase gozando, tirei os dedos e voltei a brincar com seu clítoris, com mais calma. Britt foi depositando vários beijos e mordidas em meu pescoço.
"Sant...vai...anda..." Ela disse, entre gemidos.
Desci para seu sexo, chupando e beijando ali. Senti seu gozo se aproximando novamente e parei. Olhei para seu rosto sensualmente, penetrei-a de novo e voltei a fazer os movimentos de vai-e-vem. Britt deu uma mordida em meu lábio inferior e logo senti o gosto de sangue. Apertei sua coxa com minha outra mão.
"Ahh...Santanaaaaaaaa" Senti o líquido em meus dedos e tirei-os de dentro de Britt. Voltei a beijá-la. Meu sexo estava palpitando loucamente quando ela pulou do móvel e inverteu nossas posições, tirando minha calcinha. "Minha vez." B disse, com a respiração descompassada. Ela voltou a morder meu pescoço, enquanto acariciava minha intimidade. Logo, abaixou e senti sua língua no meu sexo.
"Ohhh...B..." Gemi, pegando fogo. Ela penetrou-me com a língua, enquanto eu arranhava seu pescoço. Mordi meus lábios, louca de prazer, e quando senti que ia alcançar o ponto máximo, Britt substituiu a língua por dois dedos. Comecei a beijar e morder seu pescoço, e depois voltei para sua boca. Arranhei suas costas e ela voltou a substituir os dedos pela língua. Britt começou a chupar e lamber minha intimidade. "Britt...Ohhh...isso..." Gozei em sua boca. Logo depois, ela voltou a me beijar. Senti meu gosto. Pulei do móvel para seu colo, com as pernas em sua cintura. Britt me jogou na cama quebrada, puxei-a para cima de mim e voltei a beijá-la. Inverti as posições e ela passou a dar leves puxões no meu cabelo.
"Eu te amo, S." Britt disse, entre gemidos.
"Eu também te amo, minha loirinha." Falei, em meio aos beijos. É claro que a noite não terminou por aí, né...
Quinn's P.O.V.
Depois de ligar para Santana, resolvi dar uma olhada no quarto de novo. Cama: quebrada. Porta-retratos de família: espalhados e quebrados pelo chão. E para tudo...espero que isso aqui em cima do armário seja água, sinceramente. Franzi as sobrancelhas ao ver um pedaço de pano irreconhecível no chão. Peguei. 'Atitude errada, Quinn, muito errada.' Pensei. Espera, isso não é meu... "Ahhhhhhhhhhhh!!!!! Uma calcinhaaaaa!!!! E ela está...molhadaa!" Gritei, jogando a tal calcinha pro alto e descendo as escadas correndo, desesperada. 'Não acredito nisso!' Pensei. No meio da minha correria, tropeçei e rolei escada abaixo. "Puta que pariu!" Grunhi, levantando-me. Congelei ao ver quem estava na minha frente.
"Quinn? Você está bem? O que houve?" Ela perguntou, assustada após me ver capotar milhões de degraus.
"Sim, claro, foi só um tombo, estou bem." Falei.
"Tem certeza que não se machucou?" Ela disse, ainda assustada.
"Não." Disse eu, abraçando-a. "A Santana e a Britt me pagam!" Falei.
"Mas o que elas tem a ver com você cair da escada?" Rachel perguntou, confusa.
"Se não fosse pela calcinha de uma delas eu não teria saído desesperada pela casa e consequentemente, não passaria por esse transtorno."
"Espera, calcinha? Que história é essa?" Ela disse, estranhando.
"Vem cá que eu te mostro." Falei, puxando-a pela escada.
"Eu não quero ver a tal calcinha..."
"Não a calcinha, Rach...Outra coisa." Disse eu. "Isso." Continuei, ao parar na frente do quarto da minha mãe.
"Misericórdia! Mas o que aconteceu aqui?"
"Não faço ideia, só sei que foi o casal Brittana. Você acredita que a minha mãe voltou de viagem mais cedo que o previsto, e ao ver isso ela desmaiou?" Perguntei.
"O que? Ela está bem?" Rachel disse, preocupada.
"Sim, mas está no hospital. Os médicos disseram que ela meio que ficou traumatizada com o que viu." Falei.
"Nossa." Rachel disse, boquiaberta. "E você não vai arrumar essa bagunça, não?"
"Claro que não. Liguei para a Santana agora pouco e ela e a Britt vão vir arrumar. Tá louca se você acha que eu vou arrumar isso..." Falei. Rachel riu. Adoro quando ela ri.
Puck's P.O.V.
"Alô?"
"Kurt? É o Puck, será que podemos conversar?" Perguntei.
"Ah, claro, Noah. O que houve?" Ele disse.
"Bem,...eu estive pensando...Você tem alguma coisa para fazer hoje à tarde?" Falei, tímido.
"Acho que não. Por que?"
"Eu pensei que seria...sei lá...legal se fôssemos ao parque hoje, sabe...Eu tenho umas dúvidas sobre esse lance de...sexualidade. E você é o único que entende do assunto e que eu confio o suficiente para falar sobre isso."
"Ah, tudo bem, Puck. Eu posso te ajudar com isso se você quiser. Então, nos vemos mais tarde?"
"Claro. Passo aí às seis. Ah, e...obrigado, Kurt. Você é um cara legal." Falei.
"Até." Ele disse. Desliguei.
Sugar's P.O.V.
'Ainda não acredito que tudo está acontecendo tão rápido! Se tudo continuar assim, logo logo estaremos em casa de novo. Awn, como eu sinto suadades das minha mães... Tudo bem, eu as vejo todos os dias, mas não é a mesma coisa, sabe? É muito difícil não abraçá-las e chamá-las de mãe e mamãe!' Pensei, olhando para uma foto onde haviam eu e minhas mães.
"Hey, Sug." Harmony disse, ao entrar em meu quarto.
"Oi, Bebê. Dormiu bem?" Perguntei.
"É impossível não dormir bem com alguém como você do meu lado?" Ela respondeu. Corei. "Acho tão fofo quando você fica assim vermelhinha..." Harmony disse, apertando minhas bochechas e em seguida puxando-me para um beijo. "No que estava pensando?"
"Nas minhas mães. Você sabe, é difícil me controlar..." Falei.
"Concordo, e você viu que eu quase bati na tia Santana quando ela chamou minha mãe Rachel de ManHands...Sou meio protetora." Ela disse.
"Sei disso." Disse eu. Beijando-a.
Rachel's P.O.V.
Estava vendo televisão abraçada com Quinn, quando do nada, ela levantou e parou na minha frente.
"Quinn? O que foi?" Perguntei.
"É que eu queria te contar uma coisa..." Ela disse.
"O que?" Falei, pegando sua mão.
"Bem, é que...Eu...eu te amo. E queria saber se...se você quer...ser minha namorada. Eu sei que ainda é cedo, e que estamos juntas a pouco tempo, mas não consigo ficar longe de você. Então,...qual é a resposta?" Quinn disse. 'Ownn, mas que gracinha essa garotaaa!!!' pensei.
"Eu também te amo, Quinnie. É claro que quero namorar você." Falei.
"Sério? Sério mesmo?" Ela perguntou.
Puxei-a para um beijo ardente. "Isso responde a sua pergunta?"
"Não sei..." Puxei-a de novo. Fomos interrompidas pela campainha. "Ah, não..." Ela sussurrou.
"Não atende não, Quinnie...Eu quero ficar aqui com você...Sem mais ninguém..." Falei.
"Desculpa, Rach,...também não quero atender, mas deve ser a Santana e a Britt, e se elas não entrarem, não arrumarão a zona no quarto da minha mãe." Ela disse.
"QUINN FABRAY, PARE DE TRANSAR COM A SUA BERRY POR UM SEGUNDO E VIR AQUI ABRIR A PORRA DA PORTA??" Ouvimos Santana gritando. Quinn correu para abrir a porta.
"Qual é o seu problema, sua sequelada, quer que o mundo inteiro ouça?" Ela disse, ao abrir a tal porta e dar de cara com o casal Brittana. E as duas começaram a rir descontroladamente.
"Oi, Anã." Disse Santana, ao entrar.
"Oi, Santana." Falei. "Oi, Brittany."
"Oi, Rach, como vai? Como você e a Quinn estão?" Ela perguntou.
"Do jeito que a Q é, é bem capaz de que as duas ainda estejam 'apenas ficando'." Santana interrompeu, fazendo aspas no ar.
"É aí que você se engana, Lopez. Rach, conta pra elas." Quinn disse.
"Bem,...na verdade a Quinnie acaba de me pedir em namoro. Tipo um minuto atrás." Falei.
"O que? Sério isso?" Santana.
"Não mentiríamos." Quinn disse.
"Parabéns!" Brittany disse, alegre. Resolvi pregar uma peça nelas.
"Pelo que? Eu não aceitei, não é, Quinn? Eu e Finn voltamos." Falei, tentando não vomitar.
"É,...é verdade, e eu estava saindo agora mesmo para espancar aquela jubarte." Ela disse, entrando na brincadeira.
"O que??" Santana e Britt disseram ao mesmo tempo. Quinn e eu começamos a rir feito loucas.
"Brincadeirinha!! É claro que eu aceitei, estamos ótimas." Falei, finalmente.
"Muito engraçado, muito engraçado..." Santana disse, irônica.
"Ótimo, agora as duas parem de querer saber sobre nosso relacionamento, vocês têm muito o que fazer. Sabem onde é o quarto da minha mãe. E, ah,... esqueci de uma coisa..." Quinn disse, se aproximando de Brittany e Santana, dando um tapão no braço de cada uma.
"Hey! Por que fez isso?" Santana perguntou.
"Pela calcinha que eu encontrei jogada no chão hoje de manhã. Tomei um susto tão grande que caí da escada! Eu poderia ter morrido! Tomem cuidado sobre onde deixam suas calcinhas, huh?" Ela disse. Brittana começou a rir. "Agora parem de rir e andem logo, minha mãe recebe alta hoje. Quero o quarto limpo para ela, coitada." Continuou.
"Tudo bem, estressadinha, estamos indo!" Santana disse, puxando Brittany pelas escadas.
"E nem pensem em fazer sexo naquele quarto de novo, hein!" Quinn berrou. Ri.
"Você sabe que provavelmente elas vão ignorar o que você acabou de dizer, não sabe?" Perguntei.
"É, pior que sei." Ela disse.
Kurt's P.O.V.
Escuto a buzina de Puck na porta da minha casa. 'O que será que está acontecendo para deixá-lo tão confuso?' Pensei, caminhando até a calçada, onde estava o carro.
"Hey, Kurt." Ele disse.
"Oi, Noah. Como está?" Perguntei, entrando e fechando a porta do veículo.
"Estou muito bem, e você?"
"Bem. Na medida do possível..." Respondi, sem graça.
"Então, vamos?" Puck perguntou.
"Vamos." Falei, e logo ele pisou no acelerador. "Mas onde estamos indo mesmo?"
"Você vai ver..."
Brittany's P.O.V.
Santana e eu estávamos quase acabando de arrumar a bagunça que fizemos no quarto da mãe da Quinnie, até que reconheço um objeto conhecido jogado no chão do lugar.
"Hey, Sant..." Chamei sua atenção. "Isso aqui é o que eu estou pensando que é?"
"O que?" Ela perguntou, confusa, mas logo viu. "Ah, se você está falando da sua calcinha da sorte, sim, é ela."
"OMG, Santana ela está rasgada!" Falei, impressionada.
"Eu...eu sei disso, Britt...afinal,....fui eu que...fiz isso,... né?" Ela respondeu, sem-graça.
"Você fica tão selvagem quando estamos juntas..." Falei, com um sorriso malicioso, erguendo a sobrancelha esquerda.
"Você me causa isso, B. Você provoca todos os meus sentidos..." Sant disse. Ergui minhas mãos para que ela pudesse pegá-las.
"Eu sei que já está ficando repetitivo e que qualquer dia você vai enjoar,....mas eu nunca me cansarei de te mostrar e dizer o quanto eu te amo, S. Você significa tudo pra mim, tudo mesmo. Tipo, você é demais, você faz eu me localizar, é tipo um radar, a diferença é que radares não são sensuais...Mas enfim,...olha, eu quero que você saiba que eu te amo e que não importa o que aconteça, não importa o que vão falar ou pensar de nós, nada vai mudar. Eu não quero te perder, Sant. Nunca. Eu quero ficar velhinha ao seu lado, eu quero morar com você, casar com você, ter um milhão de filhinhos latinos sensuais, mas pra isso, você vai ter que me prometer que nunca vai me deixar, S. Mesmo que um dia eu esteja insuportavelmente burrinha, lesada e inútil e que você sinta vontade de me estrangular, mesmo que eu faça uma besteira muito grande e imperdoável, mesmo que-" Falei, mas fui interrompida pelos lábios de Santana nos meus.
"Shhh... Britt, eu prometo. Está tudo bem, nada vai nos separar." Ela disse, ofegante. Mas parou do nada e ficou congelada olhando para mim.
"S,....S,....O que foi?" Perguntei, apreensiva.
"Brittany, há quanto tempo essas marcas estão aí? Não lembro de ter sido a causadora delas..." Santana disse.
"Hãm? Que marcas?"
"Essas no seu pescoço,... e...vira...." Ela disse, virei de costas, como fui pedida. "E essas nas suas costas... B Quem fez isso?" Sant parecia nervosa, assustada, seus olhos estavam engraçados, nunca os tinha visto assim.
"Err..." Não sabia o que dizer. Eu não posso contar para ela. Sei muito bem o que vai acontecer se ela descobrir a causa dessas marcas...
"Tem algo relacionado à besteira muito grande e imperdoável que você disse?" Ela disse.
"O que? Não. Não..."
"Então me diz, como conseguiu esses hematomas, Britt?"
"...Promete que não vai explodir, causar assassinatos ou dar a louca?" Falei. Santana assentiu com a cabeça. Respirei fundo e continuei. "Sant,...aconteceu hoje, antes de virmos para cá. Lembra de que passamos na minha casa?...

"Vou trocar de roupa rapidinho, pegar minhas coisas e já volto." Falei, dando um selinho na minha namorada e saindo do carro.
Ao entrar em casa, me deparei com meu pai, aparentemente bêbado, jogado no sofá, falando sozinho.
"Pai..? O senhor está legal?" Falei, me aproximando dele calmamente. "Pai...?"
Fui respondida com um forte e doloroso tapa em meu rosto.
"Brittany, sua vagabunda de beira de estrada!! Qual é o seu problema, garota?" Ele esbravejou.
"Pai, o que houve?" Tentei.
"Você não merece carregar o sobrenome da família, sua mini vadia. Você é uma puta igual a sua mãe." Ele disse, duramente.
"Mas pai,...O que eu fiz?" Falei, colocando a mão sobre minha face quente devido ao tapa e com lágrimas brotando em meus olhos.
"O que você fez? Não me venha com isso agora, Brittany!" Ele disse, entre dentes, tirando seu cinto. "Você...não passa de uma sapata filha da puta, mal-educada e vadia!!" Meu pai continuou, com raiva.
"O que você disse?" Perguntei, dando um passo para trás. Só tive tempo de gritar, ao sentir o pedaço de couro me atingir em cheio.

"Espera, o que? Seu...seu pai fez isso?" Sant perguntou, chocada e com preocupação nos olhos.
"Err....Sim." Falei, sem-graça.
"FILHO DA PUTA!! Você vai ver o que acontecerá com esse vagabundo de merda!" Ela berrou. "Britt, isso não está certo. Isso não pode acontecer. Ainda mais com você morando sozinha com seu pai!"
"Eu,...eu sei, S. Eu não entendi até agora o porquê dele ter feito isso comigo." Disse eu, baixando os olhos. Fui surpreendida peloa braços de Santana ao redor do meu corpo.
"Vamos resolver isso. Juntas. Eu prometo, B. Isso nunca mais acontecerá com você, prometo. Eu te amo, minha Britt-britt. Minha mãe é advogada, amanhã mesmo falamos com ela. E nem pense em passar perto de casa hoje, hein. Você vai dormir comigo. Você ficará 'hospedada' lá até resolvermos esse assunto. Não vou deixar esse imbecil te tocar nunca mais, linda." Santana disse, beijando minha bochecha e minha boca.
Tem horas que eu me pergunto se mereço mesmo ter alguém tão perfeita quanto a Sant do meu lado. Sei lá, eu era meio que uma putinha mesmo alguns anos atrás, peguei todos da escola praticamente, meninos, meninas, e o Zelador, nossa, eu era descontrolada haha; Mas a Santana faz com que eu me sinta segura, e completa, coisa que ninguém nunca me fez sentir antes.
"Eu te amo muito. Você sabe, não sabe?" Falei. Santie assentiu.
"Eu também te amo muito, B." Ela disse. "Agora vamos terminar de arrumar isso antes que a Quinn nos mate."
Quinn's P.O.V.
Eu e Rach tínhamos voltado a assistir tv depois que Santana e Britt subiram. Quando pensei que a baixinha estava quase dormindo, ela me acorda dos meus pensamentos.
"Quinn, será que eu posso te perguntar uma coisa?"
"Claro, Rach, à vontade." Falei, olhando em seus olhos.
"É que eu queria saber,...o que vamos fazer em relação a...ao nosso relacionamento, se é que você me entende." Ela disse.
"Você quer dizer se vamos assumir isso?" Perguntei.
"Sim, isso mesmo."
"Bem,...eu não sei... Poderíamos perguntar para o casal Brittana o que elas acham, se você também estiver em dúvida. Mas se você quiser podemos assumir, você que sabe..." Falei.
"Eu quero ser feliz ao seu lado, Quinn, eu só não sei se essa seria a hora certa para assumirmos o que temos. Não me entenda mal, eu te amo, e tenho muito orgulho de você, mas eu não sei...Talvez devêssemos conversar com Brittany e Santana mesmo, tudo bem pra você?" Rachel disse, sincera.
"Claro, tudo bem. E eu fico feliz por você ter sido sincera comigo. Então, conversaremos com o casalzinho assim que elas descerem, ok?" Respondi.
"Ok." Rach disse, puxando meu queixo para perto, beijando-me.
Puck's P.O.V.
Pra onde estou levando Kurt? Pro parque. Simples assim. Queria um lugar claro e tranquilo para conversar sobre o que eu estou sentindo. E certamente esse lugar não seria um restaurante ou um shopping.
Já estava dirigindo durante quinze minutos, quando avisto o tal parque. "Chegamos." Falei para Kurt.
"Vamos ao parque?" Ele perguntou, surpreso. "Pensei que você não gostasse dessas coisas...Você está me surpreendendo, Noah. Realmente." Continuou. Sorri, saindo do carro com ele.
Sentamos do lado de uma árvore, onde tinha pouca gente por perto. "Então...Você está com dúvidas sobre sua...hmm...sexualidade, certo?" Kurt começou.
"Digamos que sim. Isso é realmente estranho, cara, porque, tipo, eu sou o Puckassauro, o Puckzilla, sou conhecido por pegar todas as garotas de todas as idades e de todos os lugares...Mas não é mais a mesma coisa. Não sinto mais o mesmo fogo de antigamente. Eu me sinto vazio por dentro, sabe?" Desabafei.
"Bem, isso pode significar muitas coisa, Noah, você pode estar sentindo-se carente e vazio por nunca ter digamos que ficado com alguém por amor, você também pode estar passando por um amadurecimento interno, vendo que não é saindo com todas as garotas de Ohio que vai se sentir completo. Isso tudo depende, digo, você...sente alguma coisa por alguém do mesmo sexo, digo, algo mais forte que amizade, algo diferente?" Kurt disse.
"Kurt, eu...eu não sei. Quer dizer, eu acho que sinto algo, mas,...não sei bem o que é. E isso me confunde muito, cara." Falei.
"Então o único conselho que eu posso te dar agora é: descubra o que você sente, descubra que sentimento é esse. Se você perceber que é amor, bem, aí você já sabe o que isso significa. Mas de qualquer forma, não desista de achar seu verdadeiro eu. Você ainda tem tempo, não se desespere. Mas se qualquer coisa acontecer, se qualquer dúvida surgir, fale comigo. Estou aqui para te apoiar e te ajudar a passar por isso, Puck. Ok?"
"Ok. Obrigado, Kurt. Eu-" Fui interrompido por alguém gritando.
"Então isso é que é dar um tempo, Kurt?!" Ele gritou, parecia estar bêbado. "Eu tenho sentimentos, sabia?" Ele continuava a gritar.
"Blaine, cara, fica frio. Não tem nada acontecendo aqui, mano, não precisa fazer escândalo." Falei, levantando e tentando acalmar o rapaz bêbado estravagante de gravata borboleta torta e cabelo despenteado.
"Não estou fazendo escândalo nenhum, Puckerman. Mas pelo que eu percebi você passou pro nosso time." Ele disse.
"Blaine, não." Kurt disse.
"Bom, se você quiser ficar com meus restos vá em frente." Ele falou, com a voz trêmula e carregada. Levantei o braço, pronto para acertar um soco naquela cara de warbler dele.
"Noah, não. Ele não vale a pena. E está totalmente bêbado." Kurt disse, abaixando meu braço erguido. Relaxei.
Blaine estava nos olhando com uma cara de retardado e quase caindo no sono.
"O que você está fazendo?" Perguntei, ao ver Kurt mexendo no próprio celular.
"Ligando para o Cooper, irmão do Blaine. Mesmo ele agindo como um miserável não posso deixá-lo jogado na rua nesse estado." Ele disse.
Eu admiro muito o Kurt. Mesmo com o coração partido não deixa o causador disso na mão. Será que ele faria isso por mim se eu estivesse no lugar de Blaine?
Sugar's P.O.V.
"Estou tão feliz! Tenho a garota dos meus sonhos ao meu lado, meu melhor amigo por perto, minhas mães estão muito próximas de não se desgrudarem nunca mais...A vida não podia ser melhor, exceto por uma coisa..." Harmony disse, deitada na minha cama, esparramada.
"Eu sei exatamente do que você está falando. Também sinto falta de ficar próxima das minhas mães, sinto falta de aturar o romancezinho chato e meloso delas, eu reclamo mas fico tão feliz de vê-las juntas, sem brigas...Também sinto falta das visitas malucas que você e suas mães fazem sempre, da minha mama fingindo que não se importa com elas, da minha mamãe dando esporro nela e dizendo que tudo que a mama fala é mentira porque sempre que vocês vão embora ela sempre comenta o quão divertido é ter vocês por perto,...sinto falta do dia que a tia Quinn caiu na piscina sem-querer e fingiu ter morrido afogada, lembro do desespero da tia Rachel e das minhas mães, e lembro da sua cara quando pensou que ela estava morta, e aí quando ela finalmente resolveu parar de palhaçada, a tia Rachel deu um abraço tão forte nela, que ela chegou a ficar roxa, e que a minha mama começou a bater nela dizendo para nunca mais fazer isso de novo, e que a minha mamãe não fez nada além de rir,...sinto falta de todas nós, como uma família, sabe?" Deitando ao seu lado e pegando em sua mão.
"Você disse exatamente o que eu iria dizer. Mas vamos pensar pelo lado positivo da coisa, estamos felizes, juntas, e logo logo poderemos voltar para o nosso tempo e continuaremos nossa vida feliz lá..." Ela disse.
"E eu vou poder rir de quando a tia Rachel bate na tia Quinn porque ela diz algo pessoal e constrangedor na nossa frente..." Falei, arrancando uma gargalhada da garota.
"Você nunca muda, Sug." Harmony disse.
"É, eu nunca mudo. E você A-MA isso em mim, não é, bebê?" Disse eu, fazendo charme e bancando a metida.
"Ah, pior que amo, pior que amo..." Ela disse, puxando-me para um beijo urgente.
Santana's P.O.V.
Uma hora depois e finalmente conseguimos arrumar o ex-chiqueiro que a mãe de Quinn chama de quarto.
"Nunca arrumei tanto na minha vida toda." Falei, sem fôlego.
"Muito menos eu, quem arruma meu quarto é o Lord Tubbington." Britt disse, adorável.
"Vamos pegar as duas no flagra?"
"Com certeza." B concordou, enquanto saíamos do quarto nas pontas dos pés.
Descemos as escadas vagarosamente, mas Britt tropeçou nos últimos degraus e voou com tudo no chão, me levando junto. Caímos na gargalhada e levamos um susto ao nos depararmos com uma Quinn descabelada pulando do sofá e com Rachel sonolenta resmungando coisas sem sentido.
"O que estava acontecendo aqui, hein?" Perguntei, maliciosa.
"Nada de importante, estávamos dormindo, se você não percebeu pela cara da baixinha aqui." Quinn disse. "E a propósito, obrigada por nos acordar com um risco de causar uma parada cardíaca em nossos coraçõezinhos fracos."
"De nada." Retruquei. "Bom, arrumamos lá em cima. Se nos derem licença, vamos indo ou eu vou acabar tendo uma crise de abstinência se continuar aqui por mais um minuto, então, estamos saindo, tenho que pegar essa garota de jeito para me recuperar do meu stress pós-limpeza." Falei, puxando uma Britt corada em direção à porta.
"Na verdade, temos mais uma missão para vocês..." Quinn disse.
"O que? Ficou louca? Não! Não aguento mais!" Reclamei.
"Relaxa, vai durar pouco menos que cinco minutos." Ela continuou.
"Então ande logo. O chaveirinho aí está envolvido na 'missão'?"
"Hey!" Escutei Rachel queixar-se.
"Ok, vamos direto ao ponto. Santana, Brittany, bem, eu e Rach estávamos discutindo se deveríamos ou não assumir nosso relacionamento agora, e como não chegamos num acordo, queremos saber o que acham." Quinn disse.
"Ah, é isso? Saiam logo de Nárnia, minhas queridas. E tenho certeza que uma vez fora, você nunca mais desejará voltar. E além do mais, assim eu e Britt não seremos mais o único casal gay assumido do Mckinley, exceto por Kurt e Blaine, claro, mas,...espera, eu ouvi dizer que eles terminaram...é verdade?" Falei.
"Os dois estão dando um tempo." Rachel abriu a boca finalmente depois de minutos (milagre essa garota ficar sem falar, hein, parece que Q está fazendo um bom trabalho com o Hobbit.)
"Um tempo? Não foi o que pareceu quando ontem um Puck desesperado me ligou perguntando para onde deveria levar Kurt em seu, digamos assim, encontro."
"Espera, o que? Puck e Kurt? Encontro?" Essa foi Quinn, não entendendo nenhuma palavra do que eu disse anteriormente.
"Isso mesmo, Puck e Kurt, num encontro."
"Você não tinha dito que eles só sairíam para conversar e para o Kurt ajudar o Puck com um 'problema'?" Britt perguntou, ainda de mãos-dadas comigo.
"Sair pra conversar é praticamente sinônimo de ter um encontro." Falei.
"Sino o que?" Britt disse, confusa.
"Eu quis dizer que sair para conversar é a mesma coisa que ter um encontro, só que com outras palavras. Sinônimo é o nome que se dá para coisas que significam a mesma coisa." Disse, pacientemente. "Entendeu, lindinha?"
"Ah, tá, agora eu entendi, então eu posso dizer que 'fazer cocô' é sinônimo de 'botar Finchel pra nadar'?" B disse. Não consegui segurar a risada. E pelo visto, nem o casalzinho Faberry.
"Da-daonde você tirou isso, Britt?" Quinn perguntou, ainda rindo. B me olhou como se pedindo permissão. Assenti.
"É que uma vez, eu perguntei para a Sant se o Lord Tubbington podia fazer cocô no vaso sanitário dela, sim, eu ensinei o Tubbs a usar o banheiro da maneira certa, e ela disse: 'Britt, fazer cocô é uma expressão meio mal-educada demais pra alguém como você usar, ao invés disso, por que você não usa a expressão 'Botar Finchel pra nadar'? Tem muito mais classe, não acha?' E aí nos começamos a rir e depois a Sant se descontrolou um pouco e rasgou a minha blusa das cheerios e aí-" Interrompi Britt antes que ela continuasse a falar da nossa vida sexual para as duas garotas presentes na sala.
"B, elas já entenderam, não precisa dizer sobre o resto..." Falei, corando um pouco.
"Ah, tudo bem, foi sem-querer." Ela disse. Rachel e Quinn riram tanto que pensei que as duas estavam engasgadas. Foi um momento medonho.
"Enfim, lembra que iríamos direto ao ponto?" Rachel disse, ainda rindo.
"Ah, é. Na minha opinião, vocês deviam sim assumir essa coisa que vocês chamam de namoro. Não só por mim e pela Britt, mas por vocês, não é legal fingir ser quem você não é, sei muito disso, acho que vocês têm que ser verdadeiras consigo mesmas." Falei.
"Eu concordo com a S, não faz bem guardar todo esse sentimento dentro de si." Britt disse.
"Obrigada pelo conselho, meninas." Disse Rachel.
"Obrigada mesmo, conversaremos melhor, mas tenho certeza que logo logo isso estará resolvido." Quinn disse.
"De nada." B disse.
"Bem, agora, se nos dão licença, vocês já sabem o resto dessa frase. Até amanhã, tchau. E não se engulam, hein!" Falei, levantando do sofá com Britt agarrada ao meu braço.
"Tchau, meninas. Aproveitem o que sobrou do dia." A loirinha que eu chamo de namorada disse, saindo comigo.


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Notas finais do capítulo

Alguém além de mim ficou chocado com o acidente da Quinn e com a storyline do Karofsky no episódio de terça? Morri várias vezes.
E o beijo Brittana Finalmente aconteceu, hein!! (Comentando isso muito atrasadamente kkk)
Bem, no prox cap, pretendo dar uma avançada no relacionamento Faberry; algumas pedras no sapato de Brittana, pra variar um pouco; O que mais acontecerá no? encontro Puckurt?; Sugarmony voltando pras paradas depois de um bom tempo apagadas;
Ainda tem alguém lendo essa fic? Se tiver, favor se apresente, não gosto de escrever para o nada kk.
Até o prox cap :P