A Última Dumbledore escrita por Baggins


Capítulo 32
Começo de uma nova era


Notas iniciais do capítulo

Aqui estou eu outra vez pessoinhas :*
Como sempre, desculpem a demora. E pra vcs que me desejaram sorte na prova de matemática, OBRIGADA AMO VOCÊS!
ENTÃO, ESSE É O PENÚLTIMO CAPITULO ~todos choram, ou só eu~ kkk.
PARO DE ENROLAÇÃO! TÁ AI MAIS UM.
Qualquer erro, avisem!



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- Harry?! Não! – Senti a dor da minha amiga e de todos que estavam ali. Ver nossa última esperança, meu irmão de sangue morto nos braços de Hagrid era demais para qualquer um.

- Harry Potter está morto! – Voldemort gritou, para logo depois abrir um sorriso maligno com suas feições ofídicas. – De hoje em diante, vocês depositarão sua fé em mim. – Disse abrindo os braços. – Harry Potter está morto! – Repetiu, dessa vez arrancando risadas dos Comensais. – HE HE HE!

(ImSlytherin: Não resisti gente, foi mals haha)

- Juntem-se a nós ou morram. – Continuou.

- Draco. – Ouvi a voz de Narcisa no meio de tantos Comensais. Draco hesitou ao meu lado. – Draco. Venha! – A voz dela não era autoritária, mas foi o bastante para fazê-lo mudar de ideia quanto à ficar do lado do bem.

- Desculpe. – Disse para mim, soltando minha mão e andando na direção de sua mãe. Não antes de Voldemort, puxá-lo para um abraço. Preciso dizer que fiquei abismada?

- Oh, Draco. – Disse abraçando-o.

Observei Draco andar até o lado da mãe e olhar diretamente para mim com um pedido de desculpas nos olhos. Desviei o olhar.

Vi uma movimentação à minha esquerda e percebi que Neville se dirigia a massa de Comensais com o Chapeu Seletor em mãos. Abismada, outra vez.

- E quem é você, meu caro? – Voldemort perguntou.

- Neville Longbottom. – Respondeu, num tom baixo. Imediatamente, todos começaram a rir, não mais que Bellatriz. Minha vontade de matá-la e a todos ali só fez aumentar.

- Bom, Neville. Garanto que acharemos um lugar para você! – Voldemort debochou.

- Só queria falar uma coisa. – Neville interrompeu.

Vi Voldemort quase perder a paciência com ele, mas no último momento ele falou: - Tenho certeza que ficaremos fascinados pelo que tem a dizer.

- Não importa se o Harry morreu. – Que história é essa?

- Pare, Neville. – Simas adverteu.

- Pessoas morrem todos os dias. Amigos, família… É, perdemos Harry esta noite. – Já não conseguia refrear as lágrimas. Nem eu, nem ninguém ali. (ImSlytherin: E vocês no cinema também. Tudo bem, parei.) – Mas ele sempre vai estar conosco, aqui. – Apontou para o peito. - E também o Fred. Tonks. Remo. Eles não morreram em vão. – Disse olhando para todos nós. – Mas você vai. Porque você está errado! – Gritou para Voldemort. – O coração do Harry batia por nós! Por todos nós! Isso não acabou. – Tirou a espada de Gryffindor do chapeu assustando a todos.

Mas o que chocou e teve um impacto ainda maior, foi Harry que jogou-se dos braços de Hagrid. Jogou-se, caiu, não sei dizer bem. Mas ele estava vivo.

- Potter! – Ouvi Draco gritar e jogar algo na sua direção. A sua varinha. Como é?

- COFRINGO! – Escutei Harry gritar, mas não pude ver para onde ele lançou o feitiço. Porque Draco estava me puxando de volta para a Entrada Principal destruída. – Precisamos chegar à cobra! – Gritava enquanto lançávamos feitiços protetores ao nosso redor. O que mais impressionava era a quantidade de Comensais da Morte que agora aparatavam e fugiam.

Ouvi um grito ao meu lado e percebi que Neville corrria na direção de Voldemort com a espada na mão.

- Neville! – Gritei, enquanto o via ser arremessado por um feitiço lançado pelo Lord das Trevas.

Todos voltamos para dentro da escola ao perceber que não tinha mais condição de permanecer do lado de fora.

A única coisa que se via, eram alunos e professores combatendo Comensais. Tentei procurar por Neville, mas alguém pôs-se na minha frente.

- A neta do Alvo. – Falou. – Tão bonita… Pena ter que estragar esse rostinho. Sectumsempra! – No último minuto consegui me desviar.

- Estupefaça. – Gritei, mas ele se defendeu.

- Crucio! – Ouvi uma voz gritar ao meu lado.

- Professora Minerva?! – Assustei-me ao vê-la. Sua resposta veio em forma de um leve sorriso nos lábios, depois ela correu atrás de outro Comensal.

- Você está bem? – Draco correu na minha direção, ofegante.

- Ah, agora te interessa. Na hora de ir correndo atrás da mamãe não se preocupou com isso. – Falei, enquanto derrubava um Comensal.

- Acho que não é hora para uma discussão de relacionamento. – Respondeu.

Duelavamos lado a lado agora. – Pois é. Mas lembre-se, pode não haver outra hora. – Continuei. – Estupore!

- Ah, com certeza! Mas preferia me concentrar apenas nos Comensais caso não se importe. – Reclamou. – Crucio.

- Humpf. Tudo bem! Petrificus Totalus. Você decide!

- Porque arrumei justo uma namorada complicada com você? - Não pude deixar de sorrir.

- Posso dizer o mesmo… - Esperei por mais Comensais, mas parecia que todos já estavam ocupados demais. Resolvi então ajudar o senhor Weasley que estava combatendo dois. – Precisa de ajuda? – Perguntei, juntando-me à ele.

- Ajuda é sempre bem-vinda, não é mesmo? – Falou, sorrindo.

Não sei quanto tempo ficamos ali, mas uma hora o senhor Weasley conseguiu derrubar os dois (eu ajudei, mas ele é melhor que eu, então…). Virei-me e meu coração quase parou ao ver uma Maldição da Morte lançada por Bellatriz Lestrange quase acertar Gina. Vi a senhora Weasley se colocar na frente dela com um olhar de dar medo até nos Dementadores e dizer:

- Minha filha não, sua vadia! – Lançou o primeiro feitiço em Bellatriz, mas ela se defendeu. Depois de três investidas da Comensal, a senhora Weasley atacou, forçando-a à somente se defender. Até que, finalmente: - Avada Kedavra! – E Bellatriz caiu morta. (ImSlytherin: Para quem estava esperando algo parecido com o do filme, peço desculpas. Mas achei a morte dela muito escrota.)

Continuamos lutando por não sei mais quanto tempo. Até que uma onda de vivas ecoou pela escola.

- Harry conseguiu! – Neville levantou-me do chão em um abraço sufocante.

- Como?! – Perguntei, perplexa.

- Voldemort está morto! – Gritou.

Mais vivas foram ouvidas. Abraçei meus amigos, meu antigo-novo namorado, e finalmente, depois de tanto tempo, pudemos sorrir. Com algumas lágrimas de brinde, claro.

- Tá chorando? – Draco perguntou.

- Não idiota! – Falei, chorrindo. – Caiu um cílio no meu olho. – Ouvir sua risada foi algo bom. Bom não, maravilhoso.

Me soltei dele, olhei para porta e vi Harry parado ali. Ficamos nos encarando por um tempo, sorrindo um para o outro, até que corri para abraçá-lo.

- Obrigada! – Sussurrei em seu ouvido. – Por tudo. Não sei o que seriamos sem você, garoto que sobreviveu. – Brinquei.

- E eu não saberia o que fazer sem vocês! – Respondeu. Afastou-se o suficiente para ver meu rosto. – Sou eu quem tem que agradecer. – Sorriu.

- Eu te amo. – Falei. – Você sabe, não é?

- Sei disso. – Respondeu. – Eu também amo você!

Fiquei em sua companhia até Gina chegar.

- Harry. – Falou.

Levantei e resolvi brincar com eles. – Juízo vocês dois… - Disse antes de me afastar.

Resolvi ir até o pátio. Mesmo caído aos pedaços e com algumas partes ainda pegando fogo fiquei ali. Ali sempre me trazia boas lembranças. Foi o lugar onde conheci meus melhores amigos e foi ali que aprendi que mesmo nos momentos de dúvida e sacrifício, percebemos que há coisas piores que a morte e que, no final, a esperança prevalecerá.

- Pensei que ficaria lá dentro com os outros… - Draco comentou.

- Ia ficar, mas decidi vir para cá. – Falei. – É bom para pensar. – Expliquei.

- Tem problema se ficar aqui pensando também?

- Vai adiantar de alguma coisa se eu disser que não? – Perguntei, sorrindo.

- Bem… - Disse, sentando-se ao meu lado. – Ia causar uma cena, mas assim é melhor… Poupa esforço e saliva.

- Hum… - Apoiei a cabeça em seu ombro. Mas uma pergunta não saia da minha cabeça. – Ia mesmo ir embora com os Comensais? Digo, quando sua mãe o chamou?

Ele pensou por um momento. – Se o Potter estivesse morto, seria questão de tempo até a maioria de vocês sucumbir ao medo e se juntar a “nós”. – Moveu os dedos formando aspas no ar. – Embora, eu tinha certeza que você iria estar do outro lado. Do lado que não ficaria com Voldemort por nada. – Continuou, me olhando.

- E o que você faria se, por acaso, ele resolvesse matar todos nós? Inclusive eu? – Perguntei.

- Tentaria fazê-lo mudar de ideia.

- Como se fosse possível… - Interrompi.

- Caso não desse certo. Eu lutaria. – Falou. – Tentaria te proteger.

- E se… - Minha garganta ficou seca. Percebi naquele instante, que por mais odiável que Draco pudesse ser, não estaria pronta para perdê-lo. – E se ele te matasse?

- Morreria sabendo que fiz a coisa certa. – Afirmou. – Minha consciência estaria tranquila.

- Foi por isso que trocou de lado? – Perguntei. – Para ficar com a consciência tranquila.

- Isso foi um dos motivos para eu dar a varinha ao Harry. – Percebi que ele não o chamou pelo sobrenome. Isso era um progresso.

- Qual foi o outro?

- Que, se vocês ganhassem a guerra, e eu continuasse vivo, você provavelmente nunca mais iria querer olhar na minha cara.

- Absolutamente correto! – Concordei.

- Será que agora vamos ter um pouquinho de paz e sossego? – Draco resmungou.

- Espero que sim. Se estamos desse jeito, imagina o Harry. – Rimos. – Mas, encare. Nossas vidas seriam muito sem graça, sem alguns desafios.

- Por mim. Não vejo problema nenhum dela ser sem graça… - Ficamos em silêncio até Neville nos chamar de volta ao Salão Principal.

Quando chegamos lá, todos estavam com seus copos erguidos, cheios de Cerveja Amanteigada. Draco e eu pegamos os nossos e nos juntamos àquele brinde.

Um brinde à uma nova era.


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Notas finais do capítulo

So, se quiserem mandar reviews podem. LEITORES FANTASMAS PODEM MANDAR REVIEWS, CASO CONTRÁRIO TIO VOLDY E LOKILÍCIA ESTÃO ESPERANDO VOCÊS! Ah, e recomendação vale também.
Até o epílogo,
xx.