A Última Dumbledore escrita por Baggins


Capítulo 30
O Começo do Fim


Notas iniciais do capítulo

Um bem especial para vocês.



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- Aula. – Resmunguei, praticamente me arrastando para o Salão Principal junto com Neville. – Porque?! E logo da Aleto… E logo tendo ele como meu parceiro? – Lamentei. Uma nova regra havia surgido entre mim e Neville. Nenhum dos dois tocaria no nome do meu ex-namorado. – Tem como o dia ficar pior?

- Nunca subestime a capacidade de Aleto e de qualquer um por aqui. – Neville falou.

- Culpa sua. – Ouvi a voz da Parkinson atrás de mim. Porque Neville tinha sempre que estar certo?

- Perdão?

- O Draco foi embora. – Respondeu com a voz chorosa.

- E eu com isso? – Na verdade, isso não importava. Só tornava as coisas melhores, até porque, não iria ter que aguentar uma aula inteira com ele ao meu lado. Mas, algo dentro de mim queria desesperadamente saber o porquê.

- A culpa é sua. Se não tivesse entrado na vida dele, nada disso estaria acontecendo. – Gritou. Todos os olhares se voltaram para nós. Uma coisa que, ultimamente, acontecia muito. – Olha aqui, garota…

- Não. Olha aqui você! – Interrompi. Já estava cheia de toda essa história. Das perseguições dessa desmiolada que, esses dias, se tornaram piores e mais frequentes. – Primeiro, ou você é muito burra, ou gosta de se iludir, porque, não só eu, mas todos aqui sabem que ele não ama você.

- Isso é men…

- Não terminei. – Interrompi. – Segundo, você acha que é a dona do pedaço. Mas aqui vai uma novidade. Você não é nada, absolutamente nada, Parkinson. – Ela estava vermelha de raiva. – A prova maior disso, é que precisa tanto chamar atenção, que tem que ficar correndo atrás do único menino, que nunca vai te amar.

Não sei o que aconteceu depois, mas a única coisa que senti foi o peso dela sobre mim. Que, hora transferia tapas na minha cara, hora puxava meus cabelos. Foi questão de segundos até que ficaram as duas rolando pelo chão, agarradas ao cabelo uma da outra, ouvindo o coro de:

- BRIGA! BRIGA! BRIGA!

Alguém agarrou minha cintura, e me suspendeu. Demorei alguns minutos para perceber que era Snape.

- Vou acabar com você. – Pansy gritou.

- É mesmo? – Provoquei. – Então vem! – Devo admitir que isso não foi uma boa ideia. Porque logo após isso, ganhei um nariz quebrado.

- Senhorita Parkinson, já chega! – Snape gritou. – As duas. Minha sala. Agora. – Falou pausadamente.

- Posso saber qual o problema de vocês? – Snape quase gritou quando chegamos em sua sala. Não respondi. – O que tem a dizer sobre o ocorrido, senhorita Parkinson?

- Foi ela que começou. – Apontou para mim.

- Mentirosa. – Fociferei. Pansy começou a gritar comigo, e lógico, gritei também.

- SILÊNCIO! – Snape gritou. – Senhorita Parkinson, detenção por duas semanas. – Anunciou.

- Mas, diretor… - Implorou.

- Sem mas. – Snape interrompeu. – Agora saia da minha frente.

Esperou a Buldogue sair e me fitou.

- Estou liberada também? – Perguntei mal humorada.

- Me pergunto, onde Alvo arrumou uma neta tão sarcástica e briguenta como você… - Falou, pensativo.

- Fazer o quê se tenho personalidade forte. – Falei com um sorriso sarcástico no rosto. – Vai me dar a detenção logo, ou vai fazer com que eu implore por ela?

- Acho que a segunda opção seria boa. – Brincou.

- É sério, Snape. – Falei, séria. – Se não percebeu, estou com o nariz sangrando e pretendia ir na Ala Hospitalar, então vamos logo.

- Está doendo? – Perguntou.

- Não, não. Está ótimo! – Respondi, com a maior ironia que podia reunir no momento. – É claro que está doendo.

Suspirou. – Como você foi a mais prejudicada na história, não receberá detenção. – Anunciou. – Mas vou ficar de olho em você.

Tentei não parecer surpresa. Impossível. – Tudo certo, então… Posso ir? – Perguntei, levantando.

- Pode. – Snape falou. – E, Isabella?

- Sim. – Falei virando na soleira da porta.

- Bom trabalho. – Sorri antes de deixar o gabinete do diretor.

***

- Graças a Merlin te encontrei. – Neville falou, ofegante.

Estava na Ala Hospitalar. Madame Pomfrey já havia concertado meu nariz há séculos, mas pedi para que ela me dispençasse das aulas e ela o fez. Eu amo essa mulher!

- O que houve? – Perguntei.

- Precisamos nos esconder. – Puxou minha mão.

- Onde? Porquê? – Perguntei, sendo puxada por ele.

- Escute. – Ele me encostou numa parede onde só havia sombras. Entendi que ele não queria ser visto. – Os Comensais tentaram pegar minha avó.

- Como é? – Praticamente gritei, por causa do choque. Ele pediu silêncio. – Mas ela está bem? – Sussurrei.

- Sim, está. – Falou com ar de riso. Tentei reparar mais no seu rosto e consegui destinguir novos ferimentos feitos pela Aleto ou Amico. Ferimentos muito recentes. – Ela deu uma boa surra neles, e agora está foragida. – Tive que rir, a avó dele era ótima. – Mas a notícia ruim. Como não conseguiram pegá-la, passaram a ter um novo alvo. Eu. – Falou. – Acho que eles não se importariam de ter um aluno a menos.

- E o que vai fazer? – Perguntei, preocupada.

- Vou me esconder na Sala Precisa. – Disse. – Se quiser vir comigo!

- Não posso. Ficaria muito na cara! – Ele ia discutir. – Prometo que me cuido.

- Do mesmo jeito que se cuidou hoje? – Perguntou, sarcástico.

- Isso não vem ao caso. Estou falando sério, iam desconfiar. Acho melhor você se esconder sozinho. – Falei. – Prometo que fico longe de encrencas. Confia em mim?

- Confio. – Falou.

- Então, vai logo! – Empurrei-o em direção às escadas.

E novamente me pergunto, como tudo isso poderia ficar pior?

***

Estava no quarto, estudando. Quer dizer, tentando estudar, quando reparei no galeão falso. Tinha algo escrito nele.

Preciso de todos vocês na Sala Precisa, hoje a noite. Cheguem separados, assim não levantam suspeitas.

N.L.”

Fiquei me remoendo de ansiedade e medo. O que Neville tinha de tão importante para convocar uma reunião assim? Algo bom não poderia ser.

***

Fui até a Sala Precisa no horário do jantar. Não estava com fome, e com certeza, ninguém estaria vistoriando a área.

- Neville. – Falei, assim que entrei. O abraçei. – O que houve?

-Não sei. – Falou, perturbado. – Sabe quando se tem aqueles pressentimentos? De que algo ruim vai acontecer? – Assenti.

- Teve algo assim?

- Tive. Só não sei explicar. – Falou.

Sentamos e ficamos em silêncio, apenas esperando os membros da AD chegarem. E, aos poucos, chegaram todos. Como Neville parecia não saber o que dizer, levantei e tentei falar algo.

- Bom. Preciso dizer que não temos alguma coisa de muito importante para anunciar, ou algo do tipo. Só posso dizer, que Neville convocou a todos nós, porque teve um pressentimento. – Ouviram-se murmúrios. – Olhem, sei que não é nada concreto, mas como não temos nada em que nos basear, peço que fiquem aqui o máximo de tempo que puderem. E… - Fui interrompida pelo retrato de minha falecida tia, que vinha caminhando em nossa direção.

- Neville Longbottom? – Chamou. Neville levantou-se e caminhou na direção do quadro. – Aberforth quer falar com você.

Ele olhou para mim e disse: - Vou ver o que ele quer. – Assenti, para depois vê-lo entrar na abertura do quadro, e sair de minha vista.

Foram minutos de inquietação por parte de todos, principalmente minha. Logo, todos já estavam conversando ou jogando xadrez, enquanto eu não conseguia diminuir minha ansiedade. Porque Neville demorava tanto?

Foi quando todos ouviram o retrato sendo aberto. – Pessoal, tenho uma surpresa. – Falou. Deixando todos confusos. Inclusive eu.

- Espero que não seja a comida do Aberforth. – Falou Simas, que, incrivelmente, estava em um estado pior que o de Neville. O rosto inchado, coberto de cortes. – Surpresa seria alguém conseguir comê-la. – Todos riram.

Neville se afastou um pouco da entrada, revelando…

- Harry? – Perguntei, surpresa.

- Harry! Rony! Hermione! – Todos pareciam tão surpresos quanto eu. Assim que a surpresa passou, senti pena dos três. Os membros da AD foram todos bombardeá-los de perguntas e abraços.

Esperei até que conseguissem abraçar grande parte das pessoas ali presentes, para depois falar melhor com eles três. Assim que me viu, Mione veio correndo me abraçar.

- Que saudade! – Falei, retribuindo o abraço o mais forte que pude. – Onde estavam?

- Passamos um tempo na casa da Fleur e depois, bem… - Falou.

- Assaltaram o Grigotes. – Completei.

- É. – Falou, rindo.

Foi a vez de falar com Rony. – Vida agitada, hein ruivinho… - Disse, abraçando-o.

- É, mas nem tudo foi um mar de rosas. – Sussurrou.

- Já havia deduzido. – Começamos a rir. Foi bom ouvir a risada dele mais uma vez. – Sabe da Gina?

- Ela está bem. Está segura. – Respondeu. – Informações da Fleur. – Soltei-o.

Não aguentei nem mais um minuto, e fui abraçar Harry. Passamos um bom tempo assim. Sem falar nada, só aproveitando esse momento, que, passei meses esperando. Finalmente, meu irmão de coração estava aqui, ao meu lado, sem a necessidade urgente de salvar o mundo. Ou pelo menos, eu gostava de pensar assim. E acho que ele também.

- Senti sua falta, irmãzinha! – Disse, ainda abraçado à mim.

- Eu também. – Falei, apertando-o mais um pouco. – Muita. – Nos soltamos, e olhamos melhor um para o outro.

- Você cresceu um pouco, não foi? – Falou, bagunçando meu cabelo.

- E você emagreceu. – Disparei. – Tava mesmo precisando perder alguns quilinhos. – Rimos.

- Então, Harry. Qual o plano? – Neville perguntou.

- Nós não temos. – Respondeu. – Só, precisamos encontrar uma coisa.

- Que coisa? – Perguntei.

- Não podemos dizer. – Respondeu.

- Porquê? – Quis saber.

Antes que respondesse foi interrompido por mais pessoas que atravessaram o retrato. Luna, Dino, Gina, Fred, Jorge, Lino e a Cho.

- Recebi a mensagem. – Disse ela, erguendo o falso galeão.

- Então, qual é o plano, Harry? – Perguntou Jorge.

- Não há nenhum. – Harry respondeu.

- Vai improvisando no caminho? É o que mais gosto. – Comentou Fred.

- Vocês tem que fazer isso parar? – Harry falou a mim e Neville. – Para quê chamaram todos de volta? Isso é loucura.

- Porque eles não podem ajudar? – Rony perguntou à Harry.

- Quê?

- Eles podem ajudar. – Depois disso, não consegui ouvir muita coisa da conversa, pois ela seguiu-se aos sussurros, ao mesmo tempo em que Fred e Jorge contavam piadas para quem estava próximo fazendo todos rirem.

- Está bem. – Harry virou-se para os membros da AD. – Ok. – Foi preciso aumentar o tom de voz, para ouvi-lo naquele emaranhado de risadas provocadas pelos gêmeos. – Precisamos encontrar uma coisa. Um objeto. Pequeno, fácil de esconder. – Disse, sem ter muita certeza do que falar. – Pode ter pertencido à Rowena Ravenclaw.

- Bom, tem o Diadema Perdido de Ravenclaw. – Luna falou. Só houve silêncio. – O quê? Não sabem? Ele é bem famoso. – Continuou, sem graça.

- É, Luna. Mas está perdido há séculos, ninguém nunca o encontrou. – Cho disse.

- O que é um diadema? – Rony quis saber.

- É uma espécie de coroa. – Falei. – Acreditava-se que o de Ravenclaw possuia propriedades mágicas, ampliava a sabedoria de quem usava. – Expliquei.

- E como vamos… - Harry começou a falar, mas foi interrompido pela chegada de Miguel Corner. Que, pela cara, coisa boa não podia estar acontecendo.

- Miguel, o que houve? – Perguntei, preocupada.

- É o Snape. – Falou. – Ele sabe que o Harry foi visto em Hogsmeade.

Todos começaram a falar ao mesmo tempo, fazendo com que não pudesse mais se escutar muita coisa.

- Pessoal. – Tentei falar. – Pessoal! – Gritei. – Tenho uma ideia. Mas temos que ser rápidos.

***

Estávamos todos marchando na direção do Salão Principal, onde ocorreria o importante anúncio do Snape. Todos já estavam lá, inclusive os membros da AD de outras casas.

O plano era dar um uniforme da Grifinória para Harry, que iria até o Salão Principal junto com os outros alunos, escondido debaixo do capuz. Até agora, estava funcionando.

- Houve boatos de que, na tarde de hoje, Harry Potter foi visto nos arredores de Hogsmeade. – Houve um murmúrio de descrença por parte de todos. – Caso algum aluno ou professor ajudar o senhor Potter de alguma maneira, será punido. – O modo como ele falava nem parecia mais ele mesmo. Quer dizer, não parecia o Snape que ultimamente ele era. Mas, talvez, mais uma vez, eu tenha aprendido minha lição à respeito de Comensais da Morte. - Peço que se alguém sabe de seu paradeiro peço que informe agora. – Ninguém falou nada. Até que Harry caminhou pro meio do Salão atraindo o olhar de todos, inclusive o do Snape.

- Parece que mesmo com todas suas precauções, sua segurança ainda é falha, diretor. – Foi nesse momento que nossos amigos entraram no Salão, agora com a presença de Lupin, Tonks, Arthur, Molly e Kingsley. – Como ousa ocupar o lugar dele? – Harry gritou para Snape. – Diga à eles. Diga o que aconteceu naquela noite. Como você olhou nos olhos do homem que confiou em você e o matou. – Foi nesse momento que Snape apontou a varinha para Harry. Na mesma hora, em que Minerva colocou-se na frente dele. A mão de Snape hesitou por alguns segundos quase imperceptíveis.

O primeiro feitiço foi disparado por ela. Seguiu-se um pequeno duelo, onde só Minerva atacava. Em uma das vezes que Snape desviou o feitiço, ele bateu contra Aleto e Amico, e os dois cairam desmaiados. Pouco me importava. Até que Snape se transformou numa nuvem de fumaça negra e saiu por uma das janelas do Salão.

- Covarde! – Minerva gritou. Ouviram-se palmas e gritos de comemoração, finalmente estávamos livres. Pelo menos, foi o que pensamos. Até que a iluminação ficou precária, e tudo ficou frio de repente.

“Sei que estão se preparando para lutar.” Falou uma voz fria, aguda e clara. Reconheci na hora, Voldemort. “Seus esforços são inúteis. Não podem lutar comigo. Não quero matar vocês. Tenho grande respeito pelos professores de Hogwarts. Não quero derramar sangue mágico.”  Fez-se então silêncio. Todos assustados demais para falar algo. “Entreguem-me Harry Potter, e ninguém será ferido. Entreguem-me Harry Potter, e não tocarei na escola. Enttreguem-me Harry Potter, e serão recompensados. Terão até a meia-noite.”

O silêncio tornou a nos engolir. Todos os olhares se voltaram para Harry. Foi quando, a Parkinson levantou e disse:

- Ele está ali. O que estão esperando? Peguem ele. – Foi quando nos pusemos na frente de Harry. Primeiro, Rony e Hermione, depois Gina e eu. Do nada, todos os alunos da Corvinal, Grifinória e Lufa-Lufa juntaram-se à nós, na tentativa de protegê-lo.

- Alunos fora da cama. Alunos no corredor! – Ouvimos a voz de Filch gritando, que chegou ofegante no Salão e dizendo: - Alunos fora da cama.

- E é exatamente onde deveriam estar, seu gradississímo idiota. – Minerva falou. Tive que conter o riso. – Mas sua chegada não é de todo ruim, senhor Filch. Pode, por favor, levar a senhorita Parkinson e o resto dos alunos da Sonserina?

- Para onde? – Perguntou.

- Para as masmorras, pode ser. – Falou. Agora não consegui mais segurar o riso. Ver a cara da Parkinson ao saber que ia para as masmorras foi uma coisa hilária. – Acredito que voltou por algum motivo, senhor Potter. Do que precisa?

- Tempo, professora. O máximo que puder. – Respondeu.

- Vamos providenciar. – Falou. – E, Potter. É bom vê-lo.

- É bom ver a senhora também, professora. – Harry respondeu. – Força, Neville. – Falou, antes de ir procurar o diadema de Ravenclaw.

- O que faremos, professora? – Perguntei a Minerva.

- Sigam-me. – Nos encaminhamos até a Entrada Principal. Enquanto ela nos dava instruções sobre o que fazer.

- Está mesmo permitindo que façamos isso, professora? – Neville perguntou, incrédulo. Nem eu tinha muita certeza se ela falava sério. – Explodir tudo? BOOM?

- Sim, senhor Longbottom. BOOM! – Respondeu.

- Tudo bem. Mas como vamos fazer isso?

- Pode perguntar ao senhor Finnigan, pelo que sei, ele tem certa aptidão para explosões. – Respondeu. Provocando uma série de risadas em mim.

- Pode deixar, professora. – Simas falou.

- É desse jeito que se fala, querido. – Minerva falou.

Nos dirigimos até a ponte que liga Hogwarts à Hogsmeade, e, se tudo desse certo, causaríamos uma série de explosões.

***

Fazia uma hora que estávamos na ponte. Simas ficou encarregado de cuidar dos explosivos (claro), e Lino estava ajudando. A tensão era quase palpável. O plano era que eu e Neville íamos vistoriar a ponte, e tentar afastar quem quer que tentasse passar por ela.

- Tudo pronto, Simas? – Gritei, tentando falar com ele que estava agarrado à ponte. Não sei como conseguia ficar tão calmo pendurado a uma altura daquelas.

- Terminamos. – Falou. E foi para o começo da ponte.

Só nos restou esperar. As defesas da escola foram refeitas e estavam todos preparados.

- Tudo bem? – Neville perguntou.

- Acho que sim. – Respondi. – Só, nervosa e tentando ser forte.

- Você é. – Falou. – Disso eu tenho certeza. – Agrdeci e ficamos em silêncio.

Foi quando vimos a multidão que vinha na nossa direção pela floresta. Sacamos nossas varinhas, mas antes que cruzassem os limites, alguns Comensais voaram pelos ares ao baterem contra nossas defesas.

- É, SÃO O EXÉRCITO DE QUEM? – Neville gritou. Comecei a rir.

Ainda riamos, quando explosões ecoaram distantes. Estavam tentando arrasar nossa barreira.

Eles haviam chegado.

Era meia-noite. A guerra acabou de começar.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, E DEIXEM BASTANTES REVIEWS e recomendações quem quiser! kk
xx.