A Última Dumbledore escrita por Baggins
Notas iniciais do capítulo
OIIIIIIIIIIIII GENTE!
Demorei mas postei.
Desaparatamos em Godric’s Hollow e fomos direto para casa, afinal em tempos como esse não é recomendável para ninguém ficar na rua à noite.
- Estava com saudades daqui. – Comentei.
- Imaginei que diria isso. Você sempre diz, esse lugar sempre te acalmou… - Disse mamãe. Ela tinha razão. Desde pequena, estar em Godric’s Hollow transmitia uma paz, uma alegria capaz de acalmar meu coração, fazendo-me esquecer qualquer problema.
Ficamos caladas por alguns momentos. – Bella? – Olhei para mamãe. – Hoje, na Plataforma, quando estávamos com os Weasley’s e Neville – Ela estava desconfortável. Qualquer que fosse o assunto no qual queria chegar, parecia ser algo incómodo ou indesejado. – Bem, percebi uma coisa estranha. – Parou.
- Continue. – Pressionei.
- Bom, vou direto ao assunto! O que está acontecendo entre você e Draco Malfoy?
Admito que fiquei sem reação. Devo ter ficado alguns minutos com a boca aberta e com cara de idiota. E quando finalmente consegui dizer algo, a única coisa que saiu foi algo como: - Hã, é bem… eu… é.
- Bella, dá para me explicar? – Mamãe apressou-me. – Bella!
- Mãe. – Dei uma pausa. – Eu sei que a senhora pode achar que sou louca ou algo do tipo, mas já adiei muito esse assunto e não pretendo que passe de hoje. – Respirei fundo. – E-u-e-s-t-o-u-n-a-m-o-r-a-n-d-o-c-o-m-d-r-a-c-o-m-a-l-f-o-y! – Falei tudo tão depressa, que as palavras atropelaram umas às outras. Resultado: Mamãe não entendeu. – Eu estou namorando Draco Malfoy. – Repeti.
Esperei por sua reação. – Você o quê? – Praticamente gritou. – O que você está pensando? Esqueceu que ano passado ele quase matou seu avô? – Abri a boca para protestar, mas ela continuou a falar. – Esqueceu que ele é filho de um Comensal da Morte? Ou pior, que ele mesmo é um? – Ela estava delirando. Gritava igual à uma louca. – O que está pensando, Bella? Depois de todos esses anos, ensinando a não se envolver com pessoas erradas, você faz isso?
- Mãe. Mãe. – Falei, contudo ela não ouviu, por causa de seus gritos. – MÃE! – Gritei. Ela olhou assustada. – Dá para se acalmar? Não é o fim do mundo. – Abriu a boca. – Não, escuta. Eu sei de tudo isso. Sei que ele é um comensal, sei que quase matou meu avô, mas como a senhora sabe, foi QUASE! Mãe, por favor. Eu sei que é difícil entender, ou aceitar, sei lá. Mas no final das contas, não é a felicidade que conta? Se a pessoa me trata bem? – Praticamente implorava. – Escuta, eu amo você. Mais do que tudo no mundo, e não suportaria se não aprovasse meu namoro. Não estou dizendo que precisa acatar minha decisão, mas...
- Filha. Desculpe-me, mas não consigo aceitar isso. Não consigo esquecer tudo que aconteceu, não consigo esquecer que ele é um Comensal. – Respirou fundo e fechou os olhos. – Mas não vou impedir,afinal, acho que isso só piora as coisas. – Uma pequena chama de esperança se acendeu dentro de mim. – Mas, por favor, por Merlin, tome cuidado. Não suportaria vê-la triste ou perdê-la!
- Você não vai me perder. – Falei, agora sem conseguir refrear as lágrimas. – Nada nem ninguém vai nos separar. – Abraçei-a. – Eu te amo!
- Também te amo, meu bem! – Abraçou-me mais forte. Ficamos alguns momentos aproveitando a companhia uma da outra, porém ainda tínhamos assuntos pendentes. – Ah, falei com Remo sobre o desaparecimento da Luna e suas teorias. Realmente acho que o motivo do rapto seria as atitudes de Xenofílio. Sei que ele é fiel ao Harry, mas nos dias de hoje, atitudes como essa não são prudentes.
- Mas a senhora não acha que é só uma questão de tempo até que eles comecem a fazer o contrário? – Perguntei.
- É uma possibilidade, mas suponho que demore algum tempo para que cheguem à essa decisão. – Falou. – Mas peço, desde já, que tome cuidado! Não crie problemas em Hogwarts, tudo bem?
- Vou fazer o possível, mãe. – Respondi. Ia contar à ela que tínhamos reaberto a AD, mas não quis preocupá-la. – Agora, podemos assistir TV? Não sabe a falta que senti disso. – Foi ótimo ouvir a risada dela depois de tanto tempo.
***
Aproveitei a tarde para comprar alguns mantimentos que faltavam em casa, quando encontrei um velho amigo.
- Isabella? – Disse Henry.
- Henry? – Perguntei surpresa. – Meu Deus, Henry! – Corri pra abraçá-lo.
Acontece que Henry já fôra meu melhor amigo, mas teve que se mudar e perdemos o contato.
- O que você está fazendo aqui? Achei que ainda estava na França! – Falei.
- Vim passar o Natal por aqui, você sabe, visitar a avó… - Respondeu, dando uma boa olhada em mim. – Quando foi que você cresceu? Está quase do meu tamanho. Que eu lembre, você era uma nanica.
- Haha. Que eu lembre, você que era grande demais.
- Verdade. – Concordou, rindo. – Está bonita! – Falou, me deixando totalmente vermelha. – E ainda fica vermelha quando te elogio. – Riu mais ainda.
- E pelo visto, ainda adora me deixar sem graça! – Dei um murro em seu ombro.
- Velhos hábitos nunca morrem… - Ficamos em um silêncio constrangedor. Até alguém abraçar minha cintura.
- Oi. – Não acreditei no que meus ouvidos acabaram de testemunhar. Ele não viria aqui, não com todos os riscos possíveis.
Olhei pro lado, boquiaberta. – Draco?
- Que foi? – Perguntou docemente. – Não gostou da surpresa?
- Bem, é que… é tão inesperado! – Falei embolando as palavras.
- É por isso que se chama surpresa, Bella. – Falou como se eu fosse uma retardada. – E quem é você? – Perguntou a Henry.
- Henry, amigo da Bella. – Respondeu, estendendo a mão. – E você?
- Draco. Draco Malfoy, namorado dela. – Draco disse rudemente, ignorando a mão estendida de Henry. Lancei um olhar reprovador à Draco. Ele não viu.
- Bom Henry. Eu vou indo! – Dei um abraço no meu “antigo melhor amigo”. – Até mais, foi ótimo te ver de novo.
Puxei Draco que ainda encarava Henry com uma expressão do tipo, “se afasta da minha namorada”.
- Você podia ser mais simpático, sabia? – Reprovei.
- Não com um cara que provavelmente estava dando em cima da minha namorada. – Respondeu, carrancudo.
Resolvi brincar. – Ciúmes? – Ele fez careta.
- Nem um pouco. Só cuido do que é meu! É… diferente.
- Resumindo, você está com ciúmes.
- Tanto faz. – Soltou minha mão e começou a andar apressado.
Tive que correr para alcançá-lo. – Ei! – Ele fingiu que não ouviu. – Draco. – Ignorada outra vez. – DRACO! – Gritei, produzinho um eco. – Pode explicar esse mau humor todo? Porque eu não estou entendendo…
- Vai dizer que não sabe? – Perguntou tentando fazer com que eu me sentisse culpada de alguma coisa. – Eu chego aqui e vejo você conversando com outro garoto, e ainda pergunta porquê estou zangado?!
- Está confundindo as coisas. – Abriu a boca, mas não o deixei falar. – Primeiro, ele é só um amigo. Nada mais! E segundo, não acredito que teve a capacidade de achar que por acaso eu podia estar traindo você…
- Eu não disse isso…
- Mas pareceu. – Interrompi. – Não quero discutir, então pode ir embora!
Ele olhou pro céu como se fizesse uma prece. – Não vou embora, porque vim aqui ver você.
- Já me viu. Já discutiu comigo. Dever cumprido! – Virei-me, mas ele me impediu. – Algo mais que tenha a dizer?
- Na verdade não. – Parou. – Mas tem algo que quero fazer. – E com isso puxou-me para um beijo meio desesperado. – Senti sua falta!
- Eu também. – Falei. – Mas, já pode ir embora.
- Não vai me convidar para entrar na sua casa? – Perguntou fazendo um biquinho. – Conhecer sua mãe. Conhecer a cozinha… seu quarto…
- Nossa. Essa foi péssima! – Ele riu. – Mas respondendo sua pergunta, talvez te apresente à minha mãe, mas perto do quarto você não chega. – Riu mais ainda.
***
- Mãe?! – Chamei assim que abri a porta de casa. Foi quando um frio na barriga atingiu-me.
- Na cozinha. – Respondeu. Puxei Draco para dentro, que também parecia estar nervoso.
- Espere aqui. – Sussurei para Draco que assentiu. Entrei na cozinha, que estava com um cheiro ótimo por sinal. – Mãe, tem uma pessoa que quero te apresentar.
Vi sua postura mudar, afinal quem eu poderia apresentar em um momento como esse? Porém a coisa ficou ainda mais tensa quando Draco passou pela porta da cozinha. Primeiro, mamãe engoliu em seco e arregalou seus olhos, parecia que estava vendo o próprio Lord Voldemort na sua frente. Segundo, nenhum dos três falava nada. Eu, estava nervosa demais para formular palavras, Draco também; Mamãe parecia estar em estado de choque.
Por fim, resolvi acabar com aquela tortura. – Mãe, esse é o Draco. Draco, essa é minha mãe. – Apresentei.
- Prazer em conhecer à senhora! – Estendeu a mão.
- Igualmente! – Mamãe falou apertando a mão dele, hesitante.
Ficamos alguns minutos em silêncio, apenas fitando uns aos outros. A cena poderia ser até engraçada, não fosse o fato de eu estar à beira de um ataque de pânico no momento.
- Vamos conhecer a casa, tudo bem? – Falei, puxando Draco pro lado de fora.
- Com licença. – Falou.
- Claro. Ahn Bella. – Mamãe chamou. – Cuidado! – Revirei os olhos.
Esperei até estarmos bem longe da cozinha para falar. – Até que não foi tão ruim…
- Tirando o fato, de eu quase ter tido um ataque de pânico, tudo ocorreu bem. – Draco concordou.
- Somos dois. – Falei.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
O próximo sai mais rápido que esse, prometo!
REVIEWS?