A Última Dumbledore escrita por Baggins
Notas iniciais do capítulo
Mil desculpas pela demora.
Estava procurando Gina desde o almoço (já estávamos no jantar). Onde essa menina estava?
Vi Miguel Corner e alguns amigos passarem em direção ao Salão Principal e resolvi perguntar sobre ela.
- EI, MIGUEL! – Gritei, correndo na direção deles.
- Oi, Bella. O que quer? – Essa era a forma dele de dizer “oi, tudo bom?”. Já estava acostumada…
- Você, por acaso, viu a Gina? Preciso falar com ela.
- Não vi, não. – Falou pensativo.
- Valeu, então! – Disse.
- Bella, espera. – Parei quando ouvi ele me chamar. – Pensando bem, a última vez que eu a vi estava perto da enfermaria junto com a Luna.
- Obrigado, obrigado mesmo Miguel!
Corri até a enfermaria, como não tinha pensado em ir lá? Ao entrar, encontrei ela e Luna conversando com Neville. Tentei recuperar o fôlego e andei em direção à eles.
- Oi gente! – Falei enquanto me aproximava. – Você está bem, Neville?
- Estou sim! E você. Está mais calma?
- Estou. Me desculpem por aquilo. Digo, eu perdi o controle das emoções. – Falei olhando-os.
- Sem problema. – Falou Luna e os outros dois concordaram.
- Gina, posso falar com você? Lá fora? – Falei alguns minutos depois.
- Claro! – Saímos, deixando Neville e Luna desconfiados.
- O que foi, Bella? O que aconteceu? – Perguntou desconfiada.
- Como assim? Não posso ter uma conversa com você sem que algo tenha acontecido? – Perguntei tentando desviar o assunto.
- Tá, pode parar com isso. Eu percebi que tinha acontecido algo assim que você chegou. – Falou. – Eu te conheço, dona Isabella!
- Tudo bem, hoje eu estava no banheiro da Murta sabe… - Comecei.
- Fazendo o que lá? – Me interrompeu.
- Olha, você não vai saber se ficar me interrompendo. – Falei. Ela sussurou um pedido de desculpa e pediu que continuasse. – Enfim, eu estava lá, chorando, quando o Draco apareceu. – Vi ela abrir a boca. – Quer ouvir ou não? – Ela a fechou. – Ele ficou me provocando, e você sabe como odeio quando fazem isso, - Ela assentiu. – Então o assunto ficou rendendo, e redendo, até que ele me beijou.
- Sério? No banheiro? E o que aconteceu depois? – Me olhou de um jeito malicioso.
- Meu Merlin, que mente suja. Não aconteceu nada, a Murta viu a gente e nós saímos de lá. Foi quando ele me convidou pra ir à Hogsmeade com ele.
- E você aceitou? – Quando ia responder: - Aceitou né? Diz que sim.
- Se você deixar eu terminar… - Ela pediu desculpas mais uma vez. – Eu aceitei. Era sobre isso que eu queria falar. – Ela me olhou confusa. – Não sei se fiz a coisa certa…
- O quê? Claro que fez. Você gosta dele, ele parece gostar de você e não tem nada de errado nisso. – Falou.
- Mas, meu avô. Digo, ele não ia gostar nada se…
- Isabella Dumbledore. Você tem que parar de viver em prol do seu avô. – Ia protestar mas ela não deixou. – E outra coisa, ele ia falar pra fazer isso.
- Você acha? – Perguntei.
- Tenho certeza. – Falou convicta.
- Como pode ter tanta certeza disso?
- Porque ele veria que está feliz. – Falou como se fosse óbvio. – Veria o brilho nos olhos quando fala dele, o sorriso que dá, e o jeito como olha pra ele. Mesmo sendo Draco Malfoy, para o seu avô, o importante era você estar feliz!
Fiquei um tempo olhando pra minha amiga. - Eu te amo, sabia? – Falei abraçando-a.
- Sabia… E eu também te amo!
…………
Tinha aula de Adivinhação, minha última aula. A professora Trelawney estava ensinando algo sobre como ver o futuro através das estrelas. Aquilo parecia mais Astronomia que qualquer coisa!
- Passarei um trabalho que deve ser feito em duplas. Que eu vou escolher! – O descontentamento era visível. – Senhorita Weasley, com o senhor Longbottom. – Dessa eu tive que rir, afinal nenhum dos dois era excepcional na matéria. – Senhorita Dumbledore, - Ela ficou com os olhos sem vida por alguns segundos. – Com o senhor Malfoy. – Será que estava pagando por meus pecados? Porquê, inexplicavelmente, minha dupla era vez ou outra ele? Ô Merlin! – O objetivo do trabalho é tentar enxergar seus futuros pela observação dos astros. Peço agora que se juntem e comecem a planejar. Desejo-lhes boa sorte!
Fui em direção à mesa onde estavam Draco e a Parkinson, não suportava aquela garota. E não suportava ainda mais o olhar que ele me lançava.
- Com licença! – Falei me dirigindo à cara de Buldogue.
Ela olhou para mim com desdém. – Perdão?! – Perguntou fazendo-se de idiota, o que não devia ser difícil para ela.
- Você ouviu a professora Trelawney, temos que nos sentar com nossos parceiros para começar a planejar o trabalho. – Expliquei como se estivesse falando com uma criança, isso fez Draco rir. – Se não estou enganada, o seu parceiro está bem ali. – Falei apontando para Lilá.
Ela se levantou à contragosto, indo para a mesa de Lilá.
Me virei para Draco: - Como você suporta essa garota? – Disse me sentando.
- Ciúme? – Perguntou com seu sorriso metido.
- Olha, você tem que parar com essa história de ciúme. Eu hein! – Falei, enquanto ele ria. – O que é tão engraçado?
- Sua tentativa falha de não demonstrar ciúme.
- Eu não estou com ciúme! – Tentei argumentar. Quando vi que ele ia falar algo, o interrompi: - Vamos começar a planejar o trabalho que é melhor…
Ele concordou e comçamos a ler uns textos sobre o assunto, e como sempre, eu não entendi nada. – Me diz que você é bom em Adivinhação, por favor!
- Sinto desapontar, mas sou péssimo. – Isso acabou com minhas esperanças de fazer um bom trabalho. – Mas sou bom em outras coisas! – Falou com ar malicioso.
- Meu Deus, você não perde a oportunidade de dar em cima de mim, ou dizer que estou com ciúmes, né? – Perguntei, tentando disfarçar minha vergonha.
- Também, mas o melhor é te ver vermelha. – Disse passando um dedo na minha bochecha.
- Eu não estou vermelha. – Murmurei empurrando sua mão no momento em que a aula acabava.
- Então, você pode ir na Torre de Astronomia hoje à noite? – Perguntou enquanto saíamos da sala.
- Pra quê? – Não havíamos falado nada sobre ir pra lá. Vi o Neville chegando com Gina.
- Para fazermos o trabalho. – Ele se virou andando, não antes de piscar pra mim.
- Bella, o que o Malfoy falou pra você? – Neville perguntou demonstrando muito interesse. Tipo, muito.
- Só pediu para encontrá-lo na Torre de Astronomia hoje à noite.
- Porquê? Para quê? – Perguntou num tom de urgência.
- Calma. É pra fazer o trabalho, nada mais! – Esclareci.
- Acho bom. – Respondeu indo embora.
- Caramba, que estresse! – Resmunguei para Gina.
- E você ainda fala que ele não gosta de você… - Disse puxando-me na direção do Salão Comunal da Grifinória.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Espero que tenham gostado.
Mandem reviews e deixe uma escritora feliz!
Até o próximo xx.