A festa já começara e todos se divertiam muito, foi então que Fléina apareceu para o baile: - oque está fazendo aqui? – pergunta Chazz puxando o braço da prima e sussurrando irritado em seu ouvido: - que? Não posso vir para a festa a qual fui convidada? – responde erguendo a cabeça no meio da multidão e tentando olhar para Yugi Muto que estava sentado em uma mesa dando autógrafos, Chazz olhou rindo para a jovem: - hunf, já entendi! Você veio para ver o rei dos jogos!

-não... Não é nada disso!- grita um pouco irritada – vim para... É... Para... hun, foi por isto mesmo que vim! Está feliz agora?

-um pouco, prima... Já que está aqui, que tal se divertir um pouco? Você é sempre tão... Irritada com tudo... -foi interrompido por Nicole que o puxou pelo braço para que eles dançassem.

Fléina olhou para Yugi novamente falando baixinho: - bem, vamos lá... Só espero que ele se lembre de mim! – Yugi olhou para os olhos da jovem: - aqui está... - falou entregando uma foto autografada para ela, Fléina pegou a foto segurando as lagrimas e saindo da fila para dar vez À próxima pessoa: - ele não se lembrou de mim! Eu sabia que ele não se lembraria... – repetia em tom de voz baixo para ninguém escutar, ela olhou para a foto e correu para fora do local onde estava ocorrendo o baile, sentou-se em um dos bancos e derramou umas lagrimas sobre a foto enquanto repetia: - porque ele não se lembrou de mim? Porque? – se levantou e caminhou sem rumo pelo pátio de cabeça baixa até esbarrar em um jovem garoto por acidente: - hei, você não olha por onde anda? – falou o garoto irritado olhando para ela: - eu... Desculpe-me... – foi interrompida pelo garoto que a encarou com duvida no olhar: - eu já não te vi antes? Sabe... Você me parece familiar... – perguntou ainda encarando-a, Fléina olhou para o rosto do garoto e sussurrou uma palavra para si mesma: - B... Bakura?! – a jovem abraçou-o deixando algumas lagrimas escorrerem de seus olhos sem se incomodar com oque o garoto estava pensando: - oi, eu... Porque está me abraçando, menina? – neste momento aparece um rapaz de cabelo loiro-trigo: - hey, Bakura... Não posso te deixar sozinho por dois minutos e você já arranja uma gatinha para beijar? – Fléina não se incomodou com o comentário, ela se levantou e correu abraçando o outro jovem que ficou um tanto surpreso e imóvel: - Marik, é você mesmo?- perguntou olhando para o rosto do garoto e sem parar de abraçá-lo: - sou... Mas e você, quem é? – a jovem parou de sorrir e largou o egípcio, olhou para o outro jovem pálido que também não havia entendido nada: - vocês não se lembram de mim também, não é? – falou abaixando a cabeça: - se nos desse uma pista... - disse Bakura. A menina retirou um colar do bolso de sua jaqueta e colocou-o em seu pescoço, voltou a olhar para Bakura e Marik: - eu... Eu me lembro deste colar de pentagrama... – falou Bakura cerrando o punho: - eu me lembro de entrar em uma loja e ter que pagar vinte ienes por ele! E de dar ele de presente para uma menina que eu amava. – permitiu que lagrimas escorressem pelo seu rosto: - mas já faz tanto tempo, eu nem lembro mais do nome desta menina...

-é Fléina agora! - falou virando-se para o lado onde ficava seu dormitório e correndo para lá enquanto gritava sem olhar para trás: - não falem mais comigo, vocês se esqueceram de mim!

Marik virou-se para Bakura: - oque aconteceu aqui, cara? Não entendi nada! E como aquela menina sabe da nossa antiga amiga de infância? – Bakura deu um soco forte contra Marik: - ela é a nossa amiga, Marik! Agora vamos logo, vamos para o baile. -  falou virando-se e caminhando para o lado da festa enquanto segurava suas lagrimas para não chorar mais.

enquanto isto no dormitório, Fléina chegou chorando e jogando-se em sua cama, afundou sua cabeça no travesseiro e chorou mais ainda enquanto se lembrava de quando era criança e chegava correndo em seu quarto por causa do Marik.

Na festa, a banda tocava uma musica e todas as garotas dançavam, alguns jovens estavam jogando jogo de cartas logo ali perto, Yugi já havia acabado de dar autógrafos e estava conversando com Marik, Bakura estava sentado em um banco do lado de fora de onde era a balada, ele olhava pensativo para a lua que estava cheia, e tentava se lembrar de quando era criança “tenho que me lembrar pelo menos de seu nome” pensava enquanto tinha pequenas lembranças de sua infância, lembrava de estar em uma pracinha, lembrava de uma garota de cabelos prata e mechas vermelhas... Mas não vinha nenhum nome a sua cabeça