Hermionegranger Ea Maldição de Prometeus escrita por Charichu


Capítulo 4
Capítulo II- Anne Bellford




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Capítulo II- Anne Bellford

 

 “Diga a ela que eu a amo muito e que ela será sempre motivo de orgulho para mim. Peça desculpas por não poder entregar pessoalmente a corrente também, como havia prometido. Mas, eu cumpri a minha promessa. Eu sobreviverei...”

 

Lá estava ele. Sentado em cima da cama de casal. Sua postura altiva, como se fosse um rei sentado em seu trono. No lado de fora do quarto, encostada na parede, ela sorriu. Um sorriso vitorioso, como uma caçadora preste a capturar sua presa.

            Ela havia deixado a porta do quarto dos pais propositalmente aberta, pois sabia que era o local da casa que ele mais adorava ficar. O pai da garota, logicamente, enlouquecia, pois sua alergia a pêlo sempre atacava quando “ele” estava lá. Porém, não havia outra forma de pegá-lo, a não ser distraí-lo com a segurança do seu “reino”. E ela precisava capturá-lo, custasse o que fosse.

            Ainda grudada na parede, ela o espiou disfarçadamente. Ele estava virando de costas para porta, lambendo sua pata peluda. Ele, Bichento, podia ser o gato mais esperto de todo mundo mágico, mas ela... ah! Ela era Hermione Granger, a garota mais inteligente de Hogwarts.

            Mione agachou-se e começou a andar, silenciosamente, para dentro do quarto. Ele, por está de costas, não percebera a presença de sua predadora. Excelente! Isso lhe dava uma vantagem! Assim que se encostou à borda da cama, ela saltou com tudo em cima de Bichento. Este, antes que as mãos da garota o envolvessem, pulou para o criado mundo e deste para o chão provando ser um felino digno de sua graciosa habilidade.

            - Te peguei, Bichento!- exclamou pulando no chão e pegando o bichano. Porém, o pulo não fora muito bem planejado e ela sentiram sua cabeça bater com força em uma prateleira de madeira- Aiiiii!- ela gritou, largando Bichento imediatamente e levando a mão na cabeça para se proteger dos objetos que caiam da prateleira

            - BICHENTO, VOCÊ É UM GATO MORTO!- ela gritou, irritada, olhando o gato correr para fora do quarto- E Hermione Granger você é uma bruxa perdida!- acrescentava fintando os objetos da prateleira que se espalhavam pelo chão. A maioria eram álbuns de fotos que Mione já tinha visto muita vezes quando mais nova. Começara a apanhar as coisas devagar, quando notara uma caixa peculiar preta, com as letras azuis A. B. escritas a mão”.

 

                                                           **********

 

            Após o fatídico encontro com Draco Malfoy, Hermione decidiu voltar para casa. Queria explorar com mais afinco o diário da sua verdadeira mãe, Anne Bellford, e não poderia fazer isso na frente dos amigos. Com certeza, ela seria torturada até a morte por Harry, Gina e, principalmente, Rony se contasse do pacto feito com Malfoy. Então, com a justificativa precária que seus pais a queriam de volta antes do final das férias, Hermione arrumou as malas e retornou para seu lar trouxa.

            Edward Granger recebeu a filha com muita alegria. A garota sabia que, embora respeitasse sua decisão de estudar em Hogwarts, ele nunca digerira totalmente o fato de sua querida filha ter essa certa “anormalidade”. Por isso, Edward gostava quando a filha se afastava, nem que por um mês, daquele ambiente estranho e bizarro.

            Lynda Granger, por sua vez, suspeitou que tivesse algo errado no retorno inesperado, muito embora não questionasse nada. Ao contrário de seu marido, Lynda encarava tão bem o mundo bruxo quanto o dos trouxas. Hermione suspeitava que esta naturalidade da mãe adotiva fosse oriunda do convívio constante, na adolescência, com uma bruxa.

            Mesmo pesarosa em deixar A Toca, Hermione não conseguiu conter um sorriso prazeroso ao rever seu quarto. Bichento também estava feliz, pois assim que a garota acendera a luz, ele foi logo se deitar na sua cesta de dormir. Com certa dificuldade, ela arrastou sua bagagem até a cama cheia de almofadas, sentando-se. Depois, gastou alguns minutos procurando na sua mala uma caixa preta com as letras A.B. em azul escritas na tampa e o tão sacrificado diário. Por fim, Mione começou a colar com fita adesiva as varias fotos guardadas na caixa na parede acima de sua escrivaninha de madeira clara abarrotada de livros e pergaminhos.

 

                                                           *******

 

Tão curiosa quanto um gato, Mione logo abriu a caixa e não conseguiu conter uma exclamação quando via o que havia dentro dela. Fotos. FOTOS BRUXAS. Piscou repetidas vezes, seu cérebro buscando uma explicação lógica para aquilo. Como pode uma família puramente TROUXA, ter FOTOS BRUXAS antigas? Curiosa, ela pegou uma das fotos aproximando-a na altura dos olhos para vê-la melhor. Havia uma bela garota sentada, as costas apoiadas em uma árvore de tronco grosso; a paisagem a sua volta lembrava muito o lago da lula gigante de Hogwarts. Embora suas roupas fossem as de uma trouxa normal (jeans, blusa, tênis...), ela usava uma capa com o símbolo da Corvinal no peito. Suas pernas estavam dobradas e no seu colo havia um caderno aberto. Os olhos cor de esmeraldas pareciam concentrados na página e seu cenho, levemente franzido, indicava que estava refletindo algo. Vez ou outra, ela escrevia alguma coisa com sua pena de águia ou simplesmente a levava próximo aos lábios róseos, pensativa. No fundo branco, Mione reconheceu a letra garranchosa de Lynda “A Insuportavelmente Inteligente Anne Bellford”

            Ainda sem entender, ela pegou outra foto. Nesta, havia uma garota parecida com ela (que sabia ser Lynda), a bela Anne e um garoto loiro bastante atraente. Mione riu das caretas que Lynda e o garoto faziam enquanto a imagem de Anne simplesmente olhava torto para eles, censurando-os. Então, Hermione imediatamente começou a ver foto por foto, percebendo que sempre em alguma delas, aparecia ou Lynda sozinha, ou Anne sozinha, ou Lynda e Anne, ou o Loiro e Lynda, ou o Loiro e Anne (e essas eram as mais engraçadas, pois Lynda escrevia piadinhas como “An e meu cunhado”, “Senhor e Senhora Barader”, “Arrogante-mor e Chato-mor”).

            - Hermione? -chamara a voz de Lynda, mas Hermione não ouvira. Os olhos castanhos fixos no que encontrara após tantas fotos: uma varinha antiga, bastante conservada, com as iniciais A.B talhadas no cabo e uma corrente - Mione, o quê aconteceu aqui?

            - Bichento...- ela murmurou, com simplicidade, virando-se para encarar a mãe- Eu usei seu quarto de armadilha para pegá-lo, mas não deu certo.

            - Seu pai não via gostar nada dis...- A mãe da garota começava, mas detinha-se, ao perceber a caixa que estava ao lado de Mione.

            - Desculpe, mãe. Bichento fugiu e eu acabei esbarrando na prateleira e achando isso...-  ela explicou, baixando o olhar.- Mãe... quem é Anne Bellford?

            A cor do rosto de Lynda sumiu e ela se sentou na cama. Sua mão tocou automaticamente no bracelete dourado, incrustado com uma gema pedra e sem graça. Lynda sempre fazia isso quando estava angustiada, desesperada ou triste. Hermione não repetiu a pergunta, aguardando silenciosa pela resposta da mãe 

            - Lynda?- Edward também entrava no quarto, a procura da esposa. Ao vê-lo, Lynda lançou um olhar nervoso e cheio de culpa ao marido. –O quê foi que houve?

            Nenhuma das duas disse nada, acentuando o clima de tensão que se instalava no quarto.

            - Anne Bellford...- Lynda começou, após respirar fundo. Ela segurava forte o bracelete dourado no seu braço-... era minha irmã mais velha.

            - Ah!- fez Edward, como se compreendesse tudo- Ela descobriu, não foi?

            Mione piscou repetidamente os olhos, não sabendo se estava mais confusa por receber a notícia que tinha uma tia que nem sequer sabia da existência ou pela fala do pai.

            - Descobrir o quê, pai? Como assim sua irmã? Por quê eu não sabia da existência dela?

            - Ela faleceu quando você tinha uns dois anos...- Lynda falou baixinho, seus olhos parando em uma fotografia onde havia ela e a irmã.

            - Lyn, acho que não adianta mais esconder as coisas- Edward fintava a filha, o semblante grave- Mione... eu sei que vai ser um terrível choque para você saber disso, mas... Anne Bellford não é só a irmã mais velha da Lynda. Ela é também a sua mãe.

            - Como é que é?- era tudo o quê Hermione perguntava.- Como assim?- Estava visivelmente pasmada, os lábios entreabertos e os olhos incrédulos. Certamente, alguma coisa estava errada.

 

                                                           ******

 

            Finalmente, Hermione terminara sua nova decoração. Na parede a sua frente estava quase toda ocupada com as fotos bruxas que encontrara aos 15 anos. Faust Barader e Lynda Granger acenavam, sorriam, faziam caretas, poses ridículas ou simplesmente desapareciam por um tempo. Anne Bellford, no entanto, aparecia na maioria das fotos com um olhar de censura ou simplesmente de pura indiferença. Hermione teve uma leve impressão que sua mãe, embora possuísse uma beleza estonteante, não era muito simpática ou falante.

            Deixou sua imaginação trabalhar por um tempo, tentando reconstruir a amizade de Lynda, Anne e Faust, até desistir, soltando um suspirou resignado. Por mais que desejasse, o mundo da fantasia não era concreto e ela sabia que tinha que se manter concentrada no real. Então, voltou seus olhos para sua escrivaninha. Ela tinha guardado a pilha de livros e pergaminhos que antes ocupavam o móvel. Agora, só havia duas varinhas (a sua e a de Anne), o diário, um fichário no qual guardava tudo que descobrira sobre Anne, pena, tinteiro e uma pilha de livros que ensinavam como abrir objetos mágicos. Verdade que ela sabia quase todos os feitiços dos livros de cór, mas era sempre bom tê-los a mão no caso da memória falhar.

            Então, a garota sentou começando a analisar minuciosamente o diário da mãe. A capa era dura e preta e a maior parte dele estava incrustada com a figura de um animal macabro. Era uma espécie de cavalo reptiliano, com o couro negro colado ao esqueleto, tornando cada osso visível. A cabeça se assemelhava a de um dragão e os olhos, sem pupilas, eram brancos e fixos. Da junção das espáduas saíam asas, imensas e negras, coriáceas, que parecia pertencer a um morcego gigante. Sua boca estava aberta, os dentes afiados brilhando sinistramente, como se ordenasse ao possuidor do diário que o deixasse em paz ou sofreria as conseqüências. Acima do bicho, estava escrito “Spina etiam grata est...”, e abaixo outra frase,“...ex qua exspectatur rosa..” que  completava o sentido da anterior, escritas com a  caligrafia de Anne Bellford.

            - Pelo visto, além de ser séria e anti-social, ela tinha um gosto para coisas góticas e macabras!- Hermione exclamou em tom de censura.  Era só o que faltava! Descobrir que sua mãe biológica tinha tendências dark ou punk.

            Tirando aqueles pensamentos nada reconfortantes sobre Anne da cabeça, Mione abriu o diário, folheando as páginas uma por uma. NADA! Absolutamente, NADA! O diário estava totalmente em branco! Ela resmungaria horrores, se não tivesse acabado de lembrar que aquela situação era estranhamente familiar. Harry não havia encontrado, no seu segundo ano, um diário com as mesmas características? Não que houvesse algo horripilante na capa, como o de Anne, mas o diário de Tom Riddle estava absolutamente em branco até que alguém escrevesse algo.  

            Extremamente satisfeita com a idéia, Hermione pegou a pena e a molhou um pouco no tinteiro. Claro que o que pretendia era absolutamente insensato e ela jamais aconselharia alguém a fazer o mesmo. Mas, pelo amor de Deus! Era o diário de sua mãe não o de Voldemort e embora fosse anti-social, séria e com gosto macabro e sinistro, Anne não desejaria o mal para filha. Ou pelo menos, ela esperava que não.

            Com um sorriso de felicidade no rosto, Hermione escreveu com a letra mais caprichosa que podia “Eu sou Hermione Granger” e se pôs a esperar, angustiada, a resposta do diário.

 

                                                           ******

 

- Anne Bellford é a sua verdadeira mãe...- repetiu Edward. Ele olhou para esposa, mas ao ver que ela permanecia parada, fitando fixamente a foto, continuou- Ela deixou você conosco há catorze anos. Ela estava sendo perseguida pelo serviço secreto britânico por saber demais, e com medo que você sofresse as conseqüências, pediu para que Lynda e eu a criássemos como se fosse nossa filha.

            -Espera!- Mione falou, balançando a cabeça negativamente, exatamente como fazia quando ouvia Rony falar alguma coisa absurda como “aparatar em Hogwarts” - Anne Bellford era sua irmã... – virava para sua mãe que apertava com força o bracelete dourado a medida que Mione falava- Se ela estava sendo perseguida pela Scotland Yard, o que essa varinha faz aqui? Para mim, ela evidentemente foi uma bruxa.

            - Não, ela não era uma bruxa!- Edward respondeu, convicto, enquanto Lynda parecia em dúvida se deveria começar a rir ou chorar daquela cena- De onde você tirou essa idéia?

            - Não sei... talvez pelo fato de achar uma varinha, que sei que não pertence  a minha mãe, já que suas iniciais de solteira são L.B. e não A.B. e de uma porção de fotos que achei onde ela está evidentemente em Hogwarts? E até usando equipamento de bruxo?- Mione concluiu, com a sobrancelha erguida.

Os olhos de Edward se arregalavam a medida que Mione dava aquelas explicações absurdas, porém lógicas. Em seguida, fitou a esposa como se fosse uma criança que acabara de descobrir que Papai Noel não existia.

- Lyn, sua irmã era bruxa?

- Hmmmmmm... era!- Lynda confirmou, meneando positivamente a cabeça.

- E ela esteve em Hogwarts?- continuou Edward, com a voz fraca.

- Uhum...- ela confirmou novamente com um aceno.

- E ela usava uma varinha?

- Bem, tecnicamente, um bruxo precisa de uma varinha, então você pode concluir que ela usava!- ela respondeu, fitando o marido com culpa.

- E a história dela trabalhar para o serviço secreto era mentira?- Edward encarava a esposa, como se a visse pela primeira vez.

-Não. Eu apenas ocultei que ela trabalhava para o serviço secreto bruxo!- ela se justificou, olhando o marido como se pedisse perdão.

Hermione apenas observava a conversa dos pais, ora olhando para Lynda, ora para Edward. Seu coração disparava a cada resposta da mãe.

- Por que é que você não me contou isso?- ele inquiriu, a voz rouca.

- Ah, seria realmente uma conversa interessante. – Lynda respondeu, irônica- “Olha, amor, minha irmã é uma poderosa bruxa que estudou em uma Escola de Bruxaria. E sabe aquela vez em que compramos um vestido para Mione e ele se transformou em um livro quando ela abriu? Bom, ela fez isso porque é uma bruxa filha de uma bruxa!” Edward! -ela exclamou, exasperada quando seu marido lançou um olhar de desapontamento- An me implorou para guardar segredo!! Disse que quanto menos pessoas soubessem da verdade, mais seguros estaríamos!!.

- Ehr... hm...-Mione começou, interferindo na conversa dos pais antes que aquilo evoluísse para uma briga- Eu sou filha de Anne Bellford, certo? Quem é meu pai?

- Seu pai é Sirius Black...- Lynda franziu o cenho, como se refletisse a respeito daquilo-... eu acho.

- Você ACHA? - Mione perguntava, sentindo um frio no estomago. Deus será que... será que “não tinha” pai? Meneou o rosto, talvez pudesse perguntar aquilo para Sirius, como quem não quisesse nada. Conseguiria sem se delatar?

- Hmmmm... Anne sempre andava com o Faust Barade V...

- Faust Barader?- Mione interferiu- O loiro bonito da foto?

- Isso! Sexy ele, não?- ela comentou, espontânea, mas ao ver o olhar de censura de Edward, se conteve- Sim, Faust e Anne estavam sempre próximos e eram bastante unidos. Eles se conheceram no seu primeiro ano e devo dizer que um completava o outro perfeitamente. Creio que Faust se apaixonou pela minha irmã a primeira vista, já Anne... bom, ela podia ser um gênio em magia, mas era uma negação no quesito amor. Negava que sentia algo por ele veementemente, e se continuasse viva até hoje, com certeza, continuaria negando. Mas isso nunca fez Faust se distanciar dela. Ao contrário, ele sempre nos visitava nas férias de verão e provavelmente não desgrudava dela na escola. Quando eles atingiram a maioridade bruxa, ela começou a trabalhar no Departamento de Mistérios e os dois sumiram da minha vida...  Até que uma noite ela apareceu na minha casa, do nada, pedindo para que cuidasse de você.... e ela partiu. Eu pedi para que ela ficasse, eu IMPLOREI para não me abandonar, mas ela não me ouviu... ela nunca me ouvia... Anne era tão irritante! Sempre com aquele ar de superior, sempre achando que sua inteligência e seus feitiços a livrariam de tudo. Ela me entregou essa corrente dizendo que era o objeto que tinha de mais precioso no mundo,  deu sua palavra de que voltaria para pegar! E eu idiota acreditei!- Lynda balançou negativamente a cabeça, as lagrimas escorrendo pelo rosto. Ela apertava com tanta força o bracelete dourado que os nós de seus dedos já estavam brancos. Mas continuou a história com a voz chorosa- Ela não voltou, Mione... e algumas horas mais tarde, recebi uma coruja de Dumbledore dizendo que minha irmã... que An estava morta.

 

                                                           ******

 

            E, mais uma vez, nada! Absolutamente NADA aconteceu no diário após começar a escrever. Hermione tinha ocupado três páginas inteiras com sua letra e nada aconteceu além do diário se comportar como qualquer outro não mágico. Ela sentiu seu ódio por Malfoy crescer estupidamente. Se ele a tivesse enganado... Ah... Malfoy conheceria a verdadeira ira de uma grifinoriana.

Talvez, se escrevesse alguma palavra ou frase que fosse importante para Anne, o diário se tornaria legível.  Tentou, “Lynda” e “Lynda Bellford” e nada aconteceu. Inspirada pela idéia, escreveu mais duas folhas, alternando entre palavras e frases, como “Spina etiam grata est, ex qua exspectatur rosa...”, “Anne”, “Anne Bellford”, “Hermione”, “Hermione Jane Granger”, “Hermione Granger”, “ Hermione Bellford Black”, “Sirius”, “Sirius e Anne”, “Black e Bellford”, “Faust Barader”... mas nada disso surtiu o menor efeito.

Desesperada, Hermione abriu o fichário em busca de mais pistas. Mas quando seus olhos recaíram sobre a escassa quantidade de informações obtidas sobre a mãe em quase dois anos, ela desanimou. Tentara obter, no seu quinto ano, uma cópia do histórico escolar de sua mãe. Dumbledore até tinha lhe dado uma autorização especial para lê-lo, mas quando fora apanhá-lo juntamente com Madame Pince, o histórico não estava mais lá. E o resultado foi o mesmo em todos os lugares que Hermione procurava. Sua mãe não havia estado em Hogwarts, nem Hogsmeade, não tinha uma conta em Gringotes, não comprara nenhum material bruxo, muito menos se hospedara em nenhum estabelecimento do Beco Diagonal. Anne Bellford simplesmente não existia em nenhum lugar.

Exceto nas memórias de Lynda e Sirius. No entanto, era doloroso demais forçar sua mãe adotiva a lembrar de alguém que ela levara tanto tempo se forçando a esquecer. Enquanto Sirius... Hermione sentiu dificuldade ao engolir a saliva ao lembrar-se do pai. Ela não conseguira tirar nada mais do que um “Nós moramos juntos durante um ano, quando brigamos feio e nos separamos”. Ele nem ao menos sabia que Anne estava grávida quando se separaram! Não importava onde a alma de Sirius estivesse agora, Mione desejava que fosse em paz ao lado de sua mãe.

Ainda folheando o fichário, se deparava com algumas informações sobre Faust Barader, que no auge da falta de opções, anos atrás quando ainda tentava reunir o maior número de informações sobre sua mãe, resolvera pesquisar.E para sua surpresa, fora muito mais fácil encontrar algo sobre ele do que sobre sua mãe. Embora seu histórico escolar também tivesse sumido misteriosamente como o de Anne, alguns bruxos de lojas antigas se lembravam do rapaz da foto que ela mostrava. “Sempre sorridente, sempre gentil, o jovem Barader! Um belo garoto! Um amor de pessoa!” fora como Madame Rosmerta o descreveu. E não fora a única. Todos descreveram Faust Barader como um garoto bonito, gentil e educado que nunca criara inimizades com ninguém. Mione começava a nutrir até uma simpatia por ele, mas que fora totalmente destroçada no dia que descobriu que Faust fora um sonserino. Um loiro sonserino igual a Malfoy. Como ele podia ser tão querido? Será que ele fingia ser assim para conseguir popularidade? Para se aproveitar das pessoas?

Além disso, a única coisa a mais que Hermione descobrira de Faust, fora sobre sua família. E tinha sido até mesmo engraçado como tinha acontecido. Uma simples vontade de comer um sapinho de chocolate e então, ela encontrara o único motivo para não ceder as súplicas de Rony para lhe dar o cartão, uns dos poucos que ele não tinha. E quem era senão o pai de Faust? Faust Barader IV. Embora fosse tão bonito como o filho, eles não possuíam nenhum traço em comum. Ele era alto, de cabelos e olhos tão negros que contrastavam violentamente com sua pele pálida. Faust pai estava em pé, ao lado de uma cadeira onde uma bela mulher estava sentada. Assim como marido, ela possuía a mesma beleza peculiar: cabelos negros e lisos, olhos escuros e pele pálida. Ambos usavam vestes pretas, deixando-os ainda mais pálidos e fúnebres. Mione tinha a estranha impressão que eles lembravam o casal Gómez e Mortícia da família Addams. Atrás da figurinha, lia-se: “Faust Barader IV, ao lado de sua bela esposa, Tenebra Barader. Bisneto do louco Faust Barader I, criador da arte arcana que anima os mortos, ele deu continuidade as avançadas pesquisas de magia negra e necromancia de sua família. Embora possuíssem gostos estranhos, como fazer suntuosos piqueniques em cemitérios, Faust jamais apoiou o uso de magia negra para sobrepujar trouxas ou bruxos. Em 1945, juntamente com sua esposa, ajudou Alvo Dumbledore, a derrotar o famoso bruxo das trevas Grindewald. Faust e Tenebra faleceram em 8 de maio de 1978, assassinados por Você-Sabe-Quem”

Não havia encontrado mais nenhuma informação a respeito dos Barader, mesmo após uma árdua busca nos livros de história da magia de Hogwarts. Tampouco Gina e Rony sabiam alguma coisa a respeito dele, além do que a figurinha dizia. Seus pais, no entanto, já tinham ouvido falar dos Barader. A senhora Weasley comentou que eles eram extremamente ricos e temidos pelas demais famílias bruxas, enquanto o senhor Weasley enfatizou a grande influência que possuíam no Ministério da Magia, especialmente no Departamento de Mistérios. Porém, eles nunca mais ouviram falar dos Barader, após a brutal assassinato em 1978. Muito menos o que o herdeiro da família, Faust Barader V, tinha feito desde então.

Mione suspirou. Sentia como se a vida de sua mãe fosse um grande e misterioso quebra-cabeça. E as poucas peças que ela tinha em suas mãos, simplesmente não se encaixavam.  Sem mais nenhuma opção, decidiu partir para os livros na sua mesa. Como ainda não tinha 17 anos, Mione optou por fazer uma lista de todos os feitiços que poderiam ajudá-la. Assim que chegasse em Hogwarts, experimentaria cada um deles na vã esperança de algum funcionar.  

 

 

                                                           ******

 

Quando sua mãe terminou, Hermione a observou alguns minutos em silêncio. Seu cérebro trabalhava a mil, tentando absorver aquela quantidade inédita e inesperada de informações. Sua mãe, Lynda, acabara de confessar que não só ela era adotada, como também que sua mãe biológica tinha falecido. Anne deveria estar passando por um sufoco muito grande para deixá-la com sua irmã. Será que teria mesmo a intenção de voltar para pegá-la? Baixou os olhos para corrente, examinando-a. Era feita de ouro branco e havia um pingente que era uma plaquinha chapada, feita do mesmo material, onde se via a inscrição “Spina etiam grata est, ex qua exspectatur rosa...” e umas pedrinhas de cristal na borda superior direita. Não havia menção de Sirius naquela correntinha. Não havia fotos de Anne com Srius naquela caixa. Se fosse filha de Sirius, ele saberia, não? Quer dizer, ela já devia ter quase um ano de idade. Sentiu algo comprimindo seus pulmões e o nariz arder.

- E... ela morreu, assim, sem mais explicações?- a garota sentia seu coração bater acelerado.

- Comensais da Morte... - Lynda sussurrou, mal contendo o temor na voz, mais ainda assim continuou. Ela havia aproveitado a pequena pausa de Mione para enxugar algumas lágrimas - Quando disse que ela fazia parte do serviço secreto, não estava mentindo. Ela trabalhava no tal Departamento de Mistérios, convidada pelo próprio Bartô Chrouch em pessoa. An não costumava me contar muito do seu trabalho... ela dizia que quando menos eu soubesse, menos perigo correria. Mas, mesmo não tendo a inteligência irritante dela, eu percebia algumas coisas... era um trabalho sinistro o que ela fazia, Mione... muito sinistro! Alguma coisas que envolvia caça de Comensais... mas era diferente do trabalho dos Aurores. Eles caçavam seus alvos da mesma forma que os Comensais caçavam os que se opuseram a Voldemort. Matavam e torturavam parentes, não se importando se eram crianças, adolescentes ou idosos indefesos. Nunca entendi o porque Anne fazia essas coisas ou para que, já que os Aurores na nossa época tinham muitos poderes. Para ser franca, nunca entendi nenhuma das atitudes da minha irmã, especialmente a razão que levou ela executar esses tipos de serviços. Não que Anne fosse um anjo, mas ela sempre me pareceu indiferente a Guerra que ocorria no mundo mágico... De qualquer forma ela fez inimigos, muitos inimigos do lado das trevas. Ela os atacava com ódio e eles devolviam o ódio em dobro. Eles atacavam pessoas próximas... até eu fui alvo desses ataques uma vez... então finalmente ela faleceu em uma luta contra Comensais. Recebeu um feitiço perfurante que destruiu todo o abdômen dela, segundo a carta que recebi.

- Quem...?- Mione ouviu sua voz fraca perguntar a mãe, sem conseguir completar a frase.

 - Bellatrix Black. Colega de Hogwarts de Anne e eterna inimiga. Mas, creio que esse feitiço apenas antecipou a morte de Anne. Ela já estava marcada para morrer ou, pelo menos, foi isso que ela tentou me explicar quando veio aqui para deixá-la. An estava sobre o efeito de uma maldição...

- Uma maldição? – Hermione ofegou, baixinho.  Cada palavra que Lynda contava sobre Anne parecia que a atingia mortalmente.

- Foi o que eu entendi- Lynda respondeu, tomando o controle das próprias emoções, mas evidentemente não conseguia seguir adiante com explicação adequada para aquela pergunta- Nunca estudei magia, Mione, e não entendo muito bem como ela funciona.  Antes de Anne aparecer aqui, eu tinha recebido uma carta de Dumbledore explicando que minha irmã falhara na execução de um ritual de magia bastante poderoso e, como conseqüência, recebera uma maldição...- Lynda saltou uma risadinha pelo nariz- Eles se enganaram, eu tenho certeza disso. Anne podia ser a criatura mais arrogante, anti-social, prepotente, sabe-tudo irritante que já conheci, mas se tinha uma coisa que ela sabia fazer bem era magia e rituais. Ela era perfeita nisso, como se nascesse para brilhar no mundo dos bruxos. Anne errar ritual, Mione? Nunca! Acho que ela fez isso em si própria... de propósito. Mas ela não entrou em detalhes, para variar. Apenas me pediu para ficar calma enquanto cuspia sangue no chão da minha casa, como se aquilo tudo fosse a coisa mais normal do mundo. E pelo o pouco que ela disse, a maldição estava destruindo todos os seus órgãos internos, provocando dores horrorosas.

Hermione levou uma das mãos aos lábios. Não fazia idéia de que ritual era aquele, mas sabia que sem dúvida existiam uns que causavam conseqüências horrorosas. Para Anne ter chegado naquele estado, certamente tinha sofrido uma maldição terrível. Piscava os olhos, horrorizada. Não falava e nem se movia.

- Ela estava aliviando o sofrimento com poções- Lynda continuou, após respirar fundo mais uma vez- E também ajeitou tudo para que você ficasse segura. Ela fez com que meus vizinhos pensassem que eu realmente engravidei e tive uma filha. An até pensou mudar a memória de Edward, mas eu insisti que não fizesse. Retirou todas as suas economias de Gringotes transformou em dinheiro trouxa e me deu. Depois, alterou a memória de gente importante no serviço britânico e falsificou um monte de documentos, fazendo-se passar por uma agente secreta que morreu em serviço. Até hoje ganho uma pensão por causa dos méritos da grande agente Anne Bellford. Ela também apagou totalmente a existência dela no mundo mágico. Ela temia que os Comensais soubessem de quem você era realmente filha, então fez de tudo para te esconder.

- Mas me deixar com você não significava segurança. Os Comensais sabiam da existência de uma irmã, ou melhor, de você não? Eles poderiam tentar se vingar através de você!

- Sim e não!- Lynda respondeu e ao ver a expressão confusa de sua filha acrescentou- Nós havíamos brigado feio um ano após a entrada dela no Ministério. Ela começou a se afastar de mim e eu, na época, fiz o mesmo. Quando Anne entrou no Departamento de Mistério, ganhou uma nova identidade. Todos seus dados foram mudados, entre eles, que ela tinha uma irmã. Nunca estudei em Hogwarts e como Anne tinha raríssimos amigos e nunca falou sobre sua família, então eu era desconhecida na comunidade mágica. Os únicos que sabiam da minha existência era o Faust, um membro da Ordem da Fênix e Dumbledore. E nenhum dos três tinha o menor interesse de compartilhar a minha existência aos Comensais

Hermione sentiu as lágrimas rolarem de cada olho. Já sabia o suficiente e, por mais que desejasse, não forçaria mais Lynda a continuar a relembrar daquelas memórias dolorosas. Não, já a fizera sofrer o suficiente. Então, após jurar a si mesma que caçaria cada vestígio que existisse de Anne Bellford, perguntou:

- Eu posso ficar com a corrente e a varinha? 

- Sim!- Lynda assentiu com um aceno de cabeça. Estava aliviada após o desabafo, mais ainda havia mais - Anne também me disse que você descobria tudo com 14 anos de idade e que era para eu responder tudo que você quisesse...

- Como ela sabia disso?- Hermione perguntou, perplexa.

- Não sei! -respondeu Lynda, dando de ombro- Ela me mandou apenas lhe contar tudo, lhe dar a corrente e um recado.

- Que recado?

- “Diga a ela que eu a amo muito e que ela será sempre motivo de orgulho para mim. Peça desculpas por não poder entregar pessoalmente a corrente também, como havia prometido. Mas, eu cumpri a minha promessa. Eu sobreviverei...”

- Devolver? Prometer? Do que diabos...?-Hermione começou, mas parou ao ver que a mãe lançava um olhar de incompreensão tão grande quanto o dela.

- Ela também mandou lhe dizer que você é a russa mais falsa da face da terra. Não me pergunte o que ela quis dizer com tudo isso. Acho que ela estava delirando de dor na hora...

Hermione mordeu o lábio inferior, o cenho totalmente enrugado. Não conhecia muito bem Anne, mas duvidava muito que aquilo fosse fruto de um delírio. Havia algum sentido naquilo tudo e ela com certeza desvendaria.

-Obrigada, mãe!- Mione respondia baixinho levantando-se e dirigindo-se para porta. Antes de sair, lançou um olhar carinhoso ao casal no quarto. O fato de ser adotada não mudaria nada o sentimento que tinha por eles. Edward e Lynda Granger continuariam sendo os seus pais verdadeiros para sempre!

 

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Já passara das três da manhã quando Hermione finalmente terminou a lista. Sorriu satisfeita consigo mesma... com certeza, o papel tinha todos os feitiços de abertura de objetos mágicos já aprendidos em Hogwarts. Aproveitaria as semanas seguintes para pesquisar nas livrarias do Beco Diagonal mais livros que discorressem sobre o assunto.

Cansada, ela se levantou e tomou um rápido banho para relaxar. Após vestir seu pijama e voltar para seu quarto, parou de frente para a cesta que Bichento dormia. Franziu o cenho, pensativa. Desde pequena, Mione tinha a estranha sensação de que alguém a observava. Na época, pensava que era fruto de uma imaginação pueril fértil. Assim que descobriu a existência de Hogwarts, ela criou uma pequena teoria de que essa peculiar sensação era apenas uma manifestação de seus poderes. No entanto, nesses cinco anos de intenso estudo da magia, jamais achara uma explicação que confirmasse sua tese. Ao contrário, os livros abriram sua mente para uma nova possibilidade: ela poderia estar sendo observada por alguém que se mantinha invisível graças a feitiços.

 Porém, se isso fosse mesmo verdade, se havia algum bruxo ali no seu quarto, invisível, Mione teria que se chocar com ele quando passasse no exato local que sentia a presença. Mas, nada acontecia, ao fazer isso. Ela simplesmente atravessava o local, como se tudo estivesse normal.

Fadigada demais para refletir sobre paranóias de infância, Mione apenas ignorou essa sensação, indo finalmente deitar em sua confortável cama. Adormeceu imediatamente, tendo um sono sem sonhos que afastou de sua mente todos os problemas adquiridos com o diário, inclusive o fato de ela ter se tornado uma mera peça nos planos macabros de Draco Malfoy.

 

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                                               Mal feito feito

 

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Charichu diz: Saudações, pessoal!^^ Eu e Estrela resolvemos que no final de cada capítulo, uma ou outra discorrerá um pouco sobre a produção da fan fic. Provavelmente, nós alternaremos nas funções, mas vocês sempre encontraram no final de cada capítulo o “Mal feito feito”, que é um espaço destinado para nós, autoras, conversarmos um pouco com nossos leitores!^^

Então, vamos falar sobre o episódio de hoje: Anne Bellford. Embora a Estrela afirme que a maioria dessas idéias pertence a mim (exagero dela, acredite), tenho a honra de contar-lhes que a história de Mione ser filha de Sirius e Anne foi totalmente fruto da mente imaginativa da minha amiga^^ Quando leu pela primeira vez o terceiro livro de HP, Estrela se deparou com o capítulo intitulado “O Segredo de Hermione” e, imediatamente, pensou que Mione fosse filha de Sirius. Mesmo após descobrir que o segredo, na verdade, era o vira tempo, ela adorou essa idéia e a aproveitou em sua personagem de RPG. E, como essa fan fic surgiu de um jogo de RPG, essa idéia mirabolante não poderia ficar fora, não é?^^

Inicialmente, pensamos em comerçar a fic com um prólogo, apresentando aos leitores a história de Anne e Sirius. Na verdade, nós REALMENTE o fizemos. ^^’ Se você copiar e colar no word todas as cenas em itálico deste capítulo, acabará montando o nosso “ex-prólogo” !^^’ Felizmente, Estrela fez uma de suas brilhantes observações: “Como vamos começar um prólogo de Mione no quarto ano e depois continuar a fic com uma Mione do sexto? Ficaria muito aleatório!!!”. Então, de última hora, decidimos que o prólogo viria depois do “Pacto com Demônio”, diluído em meio a outro capítulo.

Foi aí que surgiu a idéia de fazer o nosso prólogo como um flash black, ao mesmo tempo em que apresentava aos leitores os progressos que Mione fizera nesses dois anos  de pesquisa sobre Anne Bellford. Afinal, nós não estamos lidando com Harry Potter, o garoto que nunca se mexeu para tentar descobrir mais sobre os próprios pais, e sim com a aluna mais inteligente de Hogwarts. E se vocês lembram bem, após conhecer Harry, uma das falas de Hermione foi: “Nossa, você não sabia? Eu teria procurado saber tudo que pudesse se fosse comigo”.

E, bom, o resultado do nosso trabalho vocês conferiram nesse capítulo. Eu sei que não explicamos muita coisa a respeito de Anne, no entanto, não podíamos jogar mais informações antes de esclarecer, ao menos, o básico. ^^’

As fãs de Draco Malfoy de plantão, peço desculpa por ele não ter dado o ar de sua graça sonserina. Sei muito bem como é ser fã de um personagem que a “maldita escritora não mencionou durante o capítulo todo”. Mas, prometo que, na próxima atualização, Draco Malfoy retornará mais cínico, sarcástico e desprezível que nunca. E, finalmente, cenas bem picantes para saciar o desejo de Rabicho do RMC!XD

 

Estrela Vespertina diz:

Laura: Obrigada pelos elogios! São incentivos assim que nos empolgam a continuar a escrever! Não se preocupe, a princípio, atualizaremos a fic de uma em uma semana! Beijos.

Liana: Realmente Draco está com uma personalidade especialmente pensada por nossa querida Charichu... bem diferente do Draco de JK e da maioria das fic que circulam por aí. Que bom que tenha gostado. Os esclarecimentos vêm aí! Obrigada pela Review.

Sam: Rá! Ainda sob suspeitas aceitamos seus elogios! Nosso Malfoy é mérito único e exclusivo da Bart (Charichu, por aqui)! Que bom que gostou! rs Estabelecemos um período de uma semana para ir liberando os capítulos, enquanto estamos desocupadas... u.u' Obrigada pela review. Beeeeijos.

Lee007: Que ótimo que se sentiu assim... afinal essa é mesmo nossa intenção! Por enquanto não vamos demorar tanto assim para atualizar, então de semana em semana, se vier dar uma conferidinha, provavelmente vai encontrar novidades! Obrigada pelo comentário!

Celina: Também esperamos que a fic continue prendendo assim nossos leitores e de quebra nos cedendo alguns elogios que tanto nos motivam a continuar a escrever. Não vamos demorar para atualizar, por enquanto. Obrigada! Beijos.

†Jëh†Winchëster†: Que ótimo que está gostando. E obrigada pelo elogio... realmente estamos tentando fazer algo original. Beijos.

Thata Black: Que bom que gostou e que também achou diferente! Essa é a intenção! Vamos continuar sim... e pelo jeito a história é graaaaande. rs Obrigada pelo comentário. Beijos.

 


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