Uma Lagrima Especial escrita por Leticia Di Angelo


Capítulo 30
Acordando


Notas iniciais do capítulo

Oioi! Bom, desculpem a demora! Esse é o capitulo 30! Uhhu! Obrigada pelos 450 reviews! Amo vocês! Espero que gostem!



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POV Sarah


Que dor de cabeça! Parece até que ela está queimando! Que horror! Meus Deuses! Não to agüentando...

Fiquei uns 10 minutos reclamando mentalmente da minha dor de cabeça, o que só piorou as coisas. Ouvi algumas vozes ao meu redor, tentei por a mão em minha cabeça, mas alguém a segurava, decidi abrir os olhos.

Quem estava segurando a minha mão era Leo, ele estava conversando com alguém, olhei para a pessoa e percebi que era Percy, daí o Percy disse alguma coisa e olhou para mim.

Leo seguiu o seu olhar e olhou para mim também, os dois sorriram quando me viram acordada.

–Acordou bela adormecida? – Leo disse se sentando ao meu lado.

–Vai ficar me chamando com nomes de princesas até quando? – eu perguntei.

–Até você virar uma rainha. – ele disse sorrindo.

Dei uma risada bem fraca.

–Como se sente? – Percy disse indo até o outro lado.

–Estou com muita dor de cabeça – eu disse e daí, flashs do que aconteceu vieram em minha mente. O fogo, porta trancada, as espadas, sem ar...

–Calma – Percy disse percebendo o meu estresse – Você está segura agora.

–O que aconteceu? – eu disse.

–A forja pegou fogo – Percy disse.

–Eu sei disse, fiquei um tempão lá, trancada, sem poder sair.

Nesse momento Quiron, na sua cadeira de rodas, entrou na enfermaria, agora que eu tinha percebido onde eu estava, e veio até o nosso encontro.

–Conte tudo o que aconteceu Sarah – Quiron disse.

–Eu quero saber o que aconteceu – eu disse.

–Nós vamos contar – ele disse.

Contei toda a historia, desde a parte em que eu e Leo combinamos o que nós teríamos o que fazer, até a porta trancada e eu pedindo socorro até não lembrar mais o que aconteceu. Eles me olhavam atento, principalmente Quiron, como se aquilo fosse muito importante e suspeito, para mim foi apenas eu acidente, mas para ele não parecia.

–Depois disso – Leo disse – Eu fui me encontrar com você e já que você não estava na arena, decidi ir até a forja, que estava pegando fogo. Eu entrei lá, arrombei a porta e te salvei.

–O fogo não te queimou? – eu disse.

–Não – ele disse – Sou um filho de Hefesto poderoso e raro, já que meu pai também é deus do fogo eu sou imune.

–Mas o Leo não é imune a fumaça – Quiron disse – Ele foi muito corajoso de entrar lá e te salvar. Leo também ficou sem ar por um momento.

–Também? – eu disse, tentando lembrar de algum momento em que eu não consegui respirar.

–Foi o motivo de você desmaiar – Percy disse – Deve ter ficado sem ar.

–Não sobreviveria por mais tempo – Quiron disse – Se Leo não tivesse a respiração.

Nesse momento eu e Leo coramos.

–Respiração? – eu disse.

–Sim – Quiron disse – Boca a boca.

Coramos mais ainda, mas eu tentei não olhar para o Leo.

–Não fiquem com vergonha – Percy disse – Não foi um beijo, e sim um meio de salvar você.

Ele tinha razão, se não fosse pelo Leo eu não teria respirado e poderia morrer.

–Bom – Quiron disse – Agora só nos resta descobrir a origem do fogo. Eu vou estar na Casa Grande investigando, descanse e quando melhorar venha conversar comigo, precisamos conversar.

Estranhei o que ele disse, mas nem liguei. Quiron foi embora nos deixando sozinhos.

–Bom – Percy disse – Fui eu quem apagou o fogo.

Ri da cara dele.

–O que foi? – ele disse.

–Você quer dizer que ajudou, né? Que você é muito bom.

–É claro! – ele disse – Se não fosse por mim...

–Por que você não vai treinar? – eu disse deixando bem claro que ele estava me irritando.

–Tudo bem – ele disse dando um beijo em minha testa – Tchau maninha, tchau Leo.

–Tchau – dissemos juntos.

–Então – eu disse quando Percy foi embora – Como que a forja vai ficar?

–Ela não foi muito danificada – ele disse – Só os aparelhos. Temos que agradecer pela forja do meu pai estar funcionando, se não estaríamos perdidos.

–A culpa é toda minha. – eu disse.

–Ei, não diga isso! A culpa é de quem colocou o fogo, não sua!

Respirei fundo.

–Que forja é essa do seu pai? – eu disse tentando mudar de assunto.

–Tem uma que fica no nosso chalé, que é pequena. Mas tem outra que eu descobri, fica na floresta, ela é muito boa. Acho que nós podemos reconstruir a que foi danificada.

–Vocês conseguem! – eu disse – São filhos de Hefesto, são os melhores.

Ele sorriu.

–Obrigada, por tudo. – eu disse.

–Não precisa dizer isso. – ele disse.

–Você salvou minha vida duas vezes, tenho que agradecer.

Ele suspirou.

–Eu quero sim uma coisa – ele disse e eu estranhei, já que ninguém nunca pede algo quando falamos isso, mas já que ele estava falando eu iria me esforçar para conceder.

–Diga – eu disse.

Ele olhou no fundo de meus olhos, uma coisa que eu acho muito vergonhoso, odeio quando as pessoas fazem isso, e chegou mais perto de mim, a uma distancia perigosa.

Cada vez mais perto.





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