You Belong With Me escrita por Amy_Mary


Capítulo 24
Vinte e Cinco


Notas iniciais do capítulo

Desculpa,desculpa,desculpa,desculpa,desculpa,desculpa,desculpa,desculpa,desculpa....................



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O dia estava sendo uma merda. Eu não conseguia aguentar mais nem um segundo com Alice me enchendo de baboseiras de compras. Eu caminhava com ela ao meu lado, quase me arrastando, pelas ruas da cidade, e ela dava pulos e gritos que me agonizavam.

– Jake disse que vai ser especial Bella... Ah meu Deus eu preciso de um sapato novo!

Fechei os olhos com força. Esse meu estresse todo se devia a uma única coisa: TPM. É incrível como meus nervos fervem quando fico nesses dias de TPM. Principalmente perto da minha melhor amiga maritaca.

– Ta Alice... – resmunguei.

– Bella! – bateu o pé. – Você não está nem olhando as lojas!

Revirei os olhos.

– Não tem nada que eu goste.

Alice fez uma baita cara feia pra mim.

– Bella Swan, não é todos os dias, que se perde a virgindade querida.

Sim, estávamos na rua por isso. Minha maldita virgindade. Há dois dias Edward me informou que seus pais iriam passar a noite fora, hoje. Então, eis que surgiu uma linda ideia da minha humilde mente. Vamos usar essa noite para eu finalmente transar com meu namorado. Fomos á rua procurar um lindo vestido e uma belíssima lingerie, pois eu queria estar perfeita para ele.

Mas inacreditavelmente só tinha coisas vulgares.

– Alice. – bufei. – Eu desisto, cara. Não vamos achar nada.

– Na na ni na não. – balançou o dedo na minha cara. – Você vai aprender o prazer do sexo Bella, de uma forma linda você vai ver. Você tem que estar perfeita pra isso.

– Mas já fomos em tudo... – choraminguei.

Ela me deu um sorrisinho sacana.

– Não na Victoria’s Secret! – bateu palmas.

Odiei aquelas palmas.

[...]

A loja de dois andares quase me fez vomitar. Fui arrastada para dentro. Contra a minha vontade. Vou lembrar á Alice que meu pai é chefe de polícia. Ela me jogou milhares de lingeries e eu não gostei de nenhuma.

– Vamos lá Bella... – resmungou. – Deve ter alguma do seu gosto. – falou procurando nos cabides.

Respirei fundo.

– São todas vulgares. Odiei. – sentei numa poltrona ali perto e fechei os olhos tentando descansar.

– Sabe, você poderia procurar mais... – Alice pediu.

– Nops. – respondi de olhos fechados.

– Bella por favoooor. – implorou.

Levantei-me irritada.

– Alice você é um pé no saco! – saí marchando. Caminhei entre os cabides observando tudo.

Foi então que meus olhos bateram em uma lingerie preta com detalhes roxos, maravilhosa! Fiquei encantada com a peça e maravilhada fui até ela. Assim que ia encostá-la, uma mão surgiu do nada e a arrancou dali. Parei estupefata.

– Mas que...

– Desculpa queridinha. Vi primeiro. – eu conhecia aquela voz...detestável.

A encarei de frente.

– Tânia. – soltei veneno em seu nome. A loira oxigenada deu um sorriso ridículo para a minha pessoa.

– Olá, Swan.

– Devolve a lingerie. – exigi estendendo a mão.

Ela gargalhou igual uma hiena.

– Depois da humilhação que me fez passar na escola, você acha mesmo que irei te ajudar em algo? – riu mais. – Você, sua pobretona, roubou meu namorado. Saiba que eu nunca vou me esquecer disso. Em todos os dias da sua vida Isabella, mesmo quando estiver com uma vida miserável, pobre, viver descalça e grávida, cozinhando e passando roupas, eu vou estar lá para arruinar cada segundo da sua vida! – sua voz ficou mais fina. – Hei! – senti um cutucão.

Abri os olhos rapidamente. Acho que tirei um cochilo.

– Que que houve? – esfreguei os olhos e dei um bocejo. – Acho que dormi... – limpei rapidamente a baba seca no canto da minha boca. Ergui a sobrancelha. – Que que você disse? Quer saber, não importa estou cansada demais para saber. Mas quero a lingerie.

Tânia me olhava com ódio e de súbito me empurrou com força. Caí sentada em cima de uma pilha de roupas.

– Sua... vaca! – disse e se virou.

Ah não... ela não ia levar a lingerie. Levantei-me correndo e fui por trás dela, pulando em suas costas. Ela gritou e caiu com os joelhos no chão.

– Senhoritas, parem! – ouvi a voz da vendedora, mas pouco me importei. Segurei com força seu cabelo.

– Solta! – gritei. Ela esperneou mais ainda.

– Sai de cima de mim! A lingerie é minha!

– Sua amiga, isso sim! – segurei seu cabelo com mais força.

– Já chega! – o segurança da loja veio até nós e me pegou, me tirando de cima dela. A vendedora ajudou Tânia a se levantar. – As duas, pra fora! Briguem lá na rua! Aqui eu não quero!

Bufei ajeitando meu cabelo.

– Eu não fiz nada! – Tânia deu um chilique. – Ela que pulou em cima de mim!

– Ela pegou a lingerie que eu ia pegar! – me defendi.

O segurança rolou os olhos.

– Não importa! Quero as duas fora, ou chamo a polícia, entenderam?

Tânia arregalou os olhos, mas eu nem liguei, meu pai era a polícia. Sem vontade ela deu a lingerie para a vendedora e saiu furiosa. Dei um olhar de desculpa para o segurança e a vendedora eu fui encontrar Alice para sairmos.

– Alice! – a chamei - Temos que ir.

– Por quê?

– Depois explico.

[...]

Me joguei no sofá frustrada. Chegamos em minha casa cansadas e com fome. Alice foi para a cozinha fazer um lanche.

Quero chorar.

– Bella? – Tia Rose entrou em casa retirando o casaco e a bolsa. – Tenho um presente para você! – exclamou animada.

– Foi mal, mas não to no clima. – disse emburrada.

– Ué, por quê? O que aconteceu? – se sentou ao meu lado no sofá.

– A Bella foi expulsa da Victoria’s Secret. – Alice me delatou chegando na sala com um sanduiche.

– Cadê o meu? – exigi.

– Vai pegar. – ela deu de ombros e comeu.

Bufei e fui para a cozinha. Rose me seguiu.

– Como assim Bella?

– É que, fui comprar uma lingerie e vestido para hoje a noite, como você sabe, mas briguei com a mocreia da Tãnia e fui expulsa da loja sem mais nem menos. – falei pegando o pão.

Tia Rose riu.

– Isso é bem a sua cara.

Lhe dei língua e passei maionese no pão.

– Enfim, nem rola a noite com Edward. – disse triste e peguei tomate e alface.

– Bem... – ela deu um sorrisinho e me estendeu uma sacola. – Porque não abre o presente que eu te trouxe?

Respirei fundo e larguei meu sanduiche. Peguei a sacola e me sentei na mesa.

– O que é? – perguntei curiosa.

– Abra logo!

– Ta bom... – resmunguei e abri. Arregalei os olhos ao ver o lindo vestido. O tirei da sacola o admirando.

– Meu Deus! É maravilhoso tia!

– Que bom que gostou.

– OMG! – o berro de Alice me fez pular da cadeira e ela veio correndo, tomando o vestido da minha mão. – Que Perfeito!!!!! – Alice o admirou com olhos brilhantes. - Bella você vai ficar perfeita nele.

Rolei olhos e resmunguei pra minha tia.

– Me lembre de nunca abrir um vestido na frente da Alice outra vez. – Tia Rose riu.

– Bom... – respirou fundo e pegou outra sacola. – Eu não sabia se você ia conseguir uma bela lingerie então eu trouxe duas opções belíssimas para você escolher.

– O quê? Rose não precis...

– Bella, shhh! Apenas escolha! – mandou severa.

Suspirei e abri a sacola tirando duas lingeries de lá. Engoli em seco enquanto observava as peças.

– Humm, são bem hã... pequenos. – Mostravam muita coisa!

– Uau Bella! – Alice veio por trás de mim. – Você vai matar o Edward do coração com isso.

A empurrei.

– Vai lavar louça Alice!

Ela gargalhou.

– Então, qual você gostou mais? – Tia Rose perguntou com expectativa.

Mordi o lábio.

– Branco. – decidi. Ela sorriu.

– Sim, eu também preferi essa mas achei que você também poderia gostar da florida. – Ela pegou a outra lingerie e a guardou enquanto eu fiquei com a branca na mão.

– Bella o que está esperando? – Alice esbravejou e me estendeu o belo vestido de volta. – Vá se arrumar!

[...]

– Wow... – meu pai arregalou os olhos a me ver na sala. – Você está linda querida.

Lhe dei um meio sorriso nervoso.

– Obrigada.

– Vai aonde?

– Hmmm, tenho um encontro com o Edward.

Ele me olhou curioso.

– Ah é?

– Sim. –assenti.

– E o que significa essa mochila? – ele apontou para a mochila aos meus pés e praguejei.

– É que... Bem, eu... Alice está organizando uma festa do pijama e quer muito que eu vá. – mordi fortemente o lábio.

Meu pai colocou as mãos na cintura e fez postura de policial. Isso não era nada bom.

– E porque não em contou antes?

Pensa Bella, pensa...

– Não achei que você fosse se importar, afinal é a Alice.

Ele suspirou.

– Isabella...

– Charlie, deixe Bella em paz. – Tia Rose reclamou do sofá. – Ela só vai dormir na Alice. – piscou secretamente para mim.

– Mas...

– Mas o quê?! Faça-me o favor, querido irmão, não estrague a diversão da minha sobrinha.

Ele voltou a me olhar.

– Edward vai te deixar na casa da Alice?

– Vai.

– E aonde vocês vão?

– Pai!

– Charlie!

Ele suspirou e ergueu as mãos.

– Ta bom... Eu só quero que fique bem Bella.

– Vou ficar ótima pai. – peguei a mochila.

Ele assentiu.

– Ok, eu... vou tomar banho. Boa noite.

– Boa noite pai. – respondi.

Assim que ouvimos a porta do quarto dele bater, tia Rose veio para perto de mim.

– Vá logo Bella. – praticamente me empurrou. Minhas mãos suavam.

– Eu...

Ela suspirou.

– Vai ficar tudo bem. Vai ser ótimo. Edward te ama.

– Esse não é o problema é que... Eu não sei o que fazer...

– Acredite. – piscou. – Na hora você vai saber. Não tem como eu lhe descrever o sexo Bella. – corei. – Vai ser diferente pra você do que foi para mim, com certeza.

Assenti fracamente.

– Tudo bem, então eu... vou.

– Sim, vá. – me empurrou e tropeçando pelos saltos que ela me emprestou saí de casa.

O caminho até a casa de Edward para mim, foi uma tortura. Eu finalmente iria deixar de ser virgem e não estava nem um pouco preparada pra isso. Eu queria, disse eu tinha certeza. Mas, como vai ser?

Com o coração a mil, toquei a campainha da casa dele. Dois minutos depois a porta se abriu revelando um Edward de tirar o fôlego. Seu sorriso era gigante a me ver.

– Bella...

– Lindo... – sussurrei e depois gaguejei. – Er... oi! – corei.

Ele riu e sem mais nem menos, me puxou para si e me deu uns daqueles beijos desentupidores de pia. Eu poderia beijá-lo a noite toda mas a mochila começou a pesar em meu ombro e me afastei. Sorri para ele.

– A mochila ta pesando...

– Ah... – ele rapidamente a retirou dos meus ombros e me deu espaço para entrar. Entrei devagar e assim que ele fechou a porta, desesperei-me. Será que ele já queria fazer?

– Vou ao banheiro! – falei apressadamente e Edward me olhou.

–Tudo bem... eu vou guardar sua mochila. – se inclinou e beijou minha bochecha. – A propósito, está linda nesse vestido. – e se foi.

Engoli em seco e corri para o banheiro. Só não joguei água no rosto para não estragar a maquiagem que Alice me fez, mas molhei a nuca e os braços.

– Ok, Bella... – sussurrei. – Vai acontecer, e esteja pronta. – fechei os olhos e respirei fundo. – Não é nada demais... Não vai doer, não vai ser ruim...

Repeti isso várias vezes até que uma batida na porta me fez pular de susto.

– Bella? Está tudo bem?

– S-sim... eu já estou saindo.

– Ok, eu vou te esperar na cozinha.

Ouvi seus passos se afastando. Depois de mais um tempo saí do banheiro e fui enfrenta-lo na cozinha.

[...]

– Ainda não acredito que cozinhou isto. – sorri me deliciando com a comida. Estávamos no balcão da cozinha dos Cullen, Edward ao meu lado. – Está delicioso.

– Acredite, eu não comprei. Minha avó me ensinou a cozinhar, você se lembra? De quando cismei que queria ser cozinheiro?

Gargalhei.

– Claro que lembro! Você tinha aquilo na cabeça, e não queria tirar. E eu provei todas as suas comidas ruins.

Ele me cutucou.

– Para, porque olhe como está agora. – piscou.

Assenti.

– Magnífica. – elogiei e lhe tasquei um beijo na bochecha. Sua perna roçava levemente na minha embaixo do balcão, e não era um clima pesado como achei, era uma coisa natural. Confortável. Certa.

Assim que terminamos de comer, Edward pegou minha mão, entrelaçando nossos dedos.

– Tenho uma surpresa pra você. – disse.

– Sério? – perguntei curiosa.

Assentiu.

– Vem, vou te mostrar. Está no meu quarto.

Engoli em seco e o segui. Já estive no quarto de Edward antes quando éramos crianças e colecionávamos gibis e HQs da Marvel. Só não éramos viciados em mangás.

Mas agora... prestes ao que estávamos a fazer... era estranho. Seu quarto era como de qualquer menino adolescente só que mais sobre esportes do que bandas e videogames. O que me chamou atenção foi um balde de gelo e duas garrafas de champanhe dentro, em sua cabeceira.

– Edward..?! – olhei confusa para ele. Ele largou minha mão e pegou uma garrafa e duas taças que estavam ao lado.

– Lembra-se do ano passado, que você e eu prometemos que no momento mais importante de nossas vidas, tomaríamos champanhe juntos e brindaríamos como se estivéssemos noivos?- Assenti, era claro que eu me lembrava daquela promessa. – Eu não sei por você Bella. – ele despejou champanhe nas duas taças. – Mas está sendo o momento mais importante da minha vida até agora.

Se aproximou com as taças e peguei uma hesitante. Ele me deu um lindo sorriso.

– Edward... isso é...

– Eu sei, coisa de adolescente mas...

– Shhh. – o calei. – É perfeito.

Ele sorriu e estendeu a taça dele e estendi á minha.

– Ao que vamos brindar? – perguntei rindo.

– Não faço a mínima ideia. – riu também.

– Poderíamos brindar ao meu pai, que está sendo feliz. – batemos as taças em meio a risos.

– Á Alice e ao Jake, por finalmente fornicarem. – gargalhei e brindamos de novo.

– Á tia Rose e o torrão do Emmett. – brindamos.

E brindamos muitas vezes mais por motivos bobos em meio a gargalhadas e quando finalmente ficamos sem ideias, tomamos uma golada do nosso champanhe. Nos encaramos logo depois e sorrimos cúmplices. Eu e ele tiramos nossos sapatos, nos sentindo mais confortáveis descalços e tomamos várias taças gargalhando, trocando beijos e conversando. Era tão natural, como sempre havia sido. Meus medos eram estúpidos.

Quando acabou a primeira garrafa de champanhe não queríamos nos arriscar e Edward foi jogar a garrafa fora e guardar a outra. Respirei fundo, seria agora eu tinha certeza. Quando Edward voltou ao quarto eu estava de costas pra ele e se instalou um silêncio no cômodo.

– Edward... – suspirei. – Estou pronta. – sussurrei.

Bloodstream - Stateless

Senti ele por trás de mim, e minhas costas encostaram-se em seu peito. Meu coração bateu descompassadamente e prendi minha respiração quando ele roçou seus dedos por meu pescoço, me arrepiando, seus dedos fizeram um caminho gostoso e lento do meu pescoço até o meu ombro, e levemente ele afastou a alça do meu vestido, e pousou seus lábios no meu ombro, e fechei os olhos suspirando.

E enquanto mantinha seus lábios lá, afastou a outra alça vagamente. Meu peito subia e descia rapidamente, e sinceramente achei que meu coração iria explodir. Edward desceu as alças até que estivessem livres dos meus braços, e agora só o zíper mantinha meu vestido no corpo. Ele pousou as mãos na minha cintura e delicadamente me virou de frente para ele. Seus olhos estavam tão profundos e intensos, e não consegui me desviar do seu olhar até ele colar seus lábios nos meus.

O beijei com todo o nervosismo que existia em mim naquele momento. Minhas mãos foram para seu pescoço, e as mãos de Edward acariciaram a minha cintura carinhosamente. Lentamente e com as mãos tremendo, comecei a desabotoar sua camisa. Os dedos trêmulos demoraram um pouco, mas no final quando já havia desabotoado todos, Edward jogou a camisa em algum lugar do quarto. O beijo ficou mais selvagem e exigente, e agarrei os cabelos dele com força.

Edward finalmente levou suas mãos ao zíper do meu vestido, e sem rodeios o abriu. O vestido caiu aos meus pés. Paramos o beijo, e ele me olhou de cima a baixo. Eu havia feito uma boa escolha de lingerie. Mas isso não era constrangedor, o jeito como ele me olhou, pois, ele já havia acidentalmente visto meus seios. Enquanto Edward cobiçava meu corpo com os olhos, não perdi tempo para ficar corada e avancei para seu pescoço, enchendo-o de beijos. Minhas mãos correram por seu abdômen, e escutei Edward arfar. Eu realmente esperava que Edward não ficasse com marca de chupão.

Então, inesperadamente, ele me pegou pelas coxas, e eu entrelacei minhas pernas em sua cintura, e Edward nos levou para a cama. Assim que senti o colchão macio em minhas costas, parei de beijar seu pescoço e segurei seu rosto em minhas mãos. Meu polegar acariciou seu queixo, e o encarei com intensidade. Mordi o lábio.

– O que foi? – ele perguntou me olhando com dúvida. – Porque me encara assim?

Soltei uma leve risada, cheia de felicidade. Aproximei meu rosto do seu e colei minha testa na dele.

– Eu... – meu coração batia tão forte no peito que chegava a fazer o meu corpo tremer. – Eu sou tão apaixonada por você Edward Cullen. – ele olhou dentro dos meus olhos, me olhando com intensidade. Sorri mais e depositei um beijo em sua bochecha. – Meu vizinho. – Beijei seu maxilar. – Meu melhor amigo. – Elevei um pouco a cabeça e depositei beijos do rosto até a orelha. – Meu amor. – sussurrei em seu ouvido e o vi tremer levemente. Voltei a encara-lo, minhas mãos passeando por seus ombros. – Sei que sou pirada da cabeça, e extremamente exagerada e complicada e altamente irritante, mas... – esfreguei meu nariz no seu. – Edward, - seu nome soou como música. – Eu te amo tanto... – meus olhos encheram-se de lágrimas.

– Não chore... – ele sussurrou.

Ri baixinho.

– Eu estou tão feliz... Esperei isso por anos, sempre observando você de longe, sempre apreciando cada momento juntos e agora... – lágrimas escorreram por meu rosto. – Você está aqui, e é todo meu. – sua mão acariciou minha bochecha de leve e beijei a palma de sua mão. – Obrigada Edward, você me faz tão feliz que sinto que meu coração vai explodir de amor e felicidade.

Ele sorriu abertamente para mim e apaixonadamente beijou minha testa.

– Ah... Bella...

Ele me beijou com paixão, e agarrei seu cabelo o apertando contra mim. Ele moveu seus quadris, criando atrito entre nossos sexos. Ambos ofegamos, e nossas línguas travavam uma batalha. Desci minhas mãos até o cós da sua calça jeans e abri os botões e o zíper. Edward remexeu seus quadris e empurrei sua calça com os pés, até que ele estivesse apenas de cueca. Quando precisamos de ar, ele deixou meus lábios, e beijou todo o meu rosto enquanto suas mãos foram para o fecho do meu sutiã.

Meu corpo inteiro estava em chamas, e eu desesperadamente queria que Edward me amasse. Com meu sutiã liberto, Edward o atirou em algum lugar, e seus olhos foram para meus seios. Edward os admirou e hesitante levou suas mãos até eles. Eu arfei. Ele massageou-os ternamente e fechei os olhos apreciando a carícia gostosa, mordendo fortemente meu lábio inferior.

Então, Edward lentamente os beijou. Eu ofeguei alto.

– Edward...

Ele afastou seus lábios dos meus seios e me olhou com desejo.

– Você é tão linda Bella. – voltou a acaricia-los e fechei os olhos quebrando nossa conexão de olhares. – Tão linda pra mim...Perfeita...

Edward desceu beijos na minha barriga, e tremi quando chegou à minha calcinha. Ele lentamente a tirou e a passou por minhas pernas. Gotículas de suor formaram-se na minha testa. Edward observou minhas partes intimas cuidadosamente, fazendo-me corar terrivelmente. Ele sorriu e beijou minhas coxas. Arfei apertando os olhos. Quando ele chegou na minha virilha, não consegui conter um gemido baixo e agarrei seu cabelo, o trazendo para o meu rosto.

Beijamo-nos lentamente e docemente, mas por dentro eu estava em chamas. Edward retirou sua cueca liberando seu pênis já ereto, e parei de beijá-lo para olhar. Wow. Era... Mordi o lábio. Grande.

It Is What It Is - Lifehouse

– Bella... – Edward sussurrou e segurou meu queixo me fazendo encará-lo. O observei com delicadeza. – Eu nunca tive tanta certeza de uma coisa quanto agora. Eu... – respirou fundo. – Quero você. Muito. Eu quero passar a minha vida inteira com você. – Sorri. – Eu quero amar você pra vida toda e conviver com as suas loucuras, por que eu amo você assim, do jeitinho que você é. – Ele abaixou a cabeça a enterrou o rosto nos meus cabelos e cheirou. – Eu amo você demais... – sua voz estava abafada. – Eu... Não quero te machucar. Não sou experiente, eu... Bella se doer muito eu quero me avise imediatamente, eu...

Sorrindo peguei sua cabeça e o fiz me olhar.

– Edward, para de bobagem... – ri. – Ta tudo bem, eu quero isso. Quero você. – passeei minha mão por seus cabelos. – Não se preocupe Edward, você pertence a mim.

Ele assentiu e me deu um selinho, antes de esticar a mão por debaixo do travesseiro e tirar de lá uma camisinha.

– Você estava mesmo preparado... - sussurrei.

– Claro, um homem tem que estar preparado para essas coisas.

Ri, e ele se afastou para colocar a camisinha. Quando voltou para cima de mim novamente, disse:

– Bella, você tem mesmo certeza disso?

– AH Edward cale a boca e ande logo com isso. – rolei os olhos e o puxei e o beijei. Ele riu contra os meus lábios, mas retribuiu. Senti uma leve pressão no meu sexo, e Edward foi me penetrando devagar. Não parei de beijá-lo um segundo sequer. Com um movimento vigoroso ele me preencheu completamente. Arfei em sua boca, e levemente mordi seus lábios. Havia uma dorzinha incômoda, mas não era nada terrível.

– Você está bem? – ele me olhou ansiosamente.

Dei-lhe meu melhor sorriso.

– Perfeitamente. Me ame Edward.

Ele sorriu de volta e então afundou o rosto no meu pescoço e minhas mãos seguraram seus quadris e o fiz se mover. Ambos gememos. Tia Rose tinha razão, o ato do sexo era inexplicável, era importante e estava sendo um momento mágico para mim. Logo nem um pouquinho de dor eu sentia mais. Edward me proporcionou belas ondas de prazer e agarrei seus cabelos enquanto mordia o lábio bem forte para não gemer vergonhosamente. Edward soltava arfadas e grunhidos no meu pescoço, enquanto o beijava e mordia ao mesmo tempo. Eu iria ficar com um bendito chupão.

Edward aumentou os movimentos, e colou a testa suada na minha. Quando ele levou as mãos aos meus seios e os apertou, não me segurei e soltei um gemido. Movi meus quadris contra os dele e Edward segurou minha coxa com força.

– Edward...- ofeguei. – Acho... que meu coração vai explodir.

Ele me olhou e vi que se segurava para não gemer alto.

– Eu também Bella... Eu...

Meu corpo inteiro tremeu e me agarrei a Edward com força, e alcancei o ápice, minha visão explodindo em cores. Eu arfava em busca de ar, minha respiração descompassada. Edward passou os braços pelas minhas costas e me beijou com força, enquanto alcançava também, logo depois de mim. Ele estava ofegante e as bochechas vermelhas. Encostei minha testa no vão entre o pescoço e o ombro dele e acalmei minha respiração enquanto Edward acalmava a dele.

– Bella? – sua voz saiu rouca e cansada.

– Sim? – eu estava de olhos fechados apreciando o cheiro gostoso de Edward. Mesmo suado ele ainda cheirava extremamente bem.

– Está bem? – sua voz saiu preocupada.

Levantei o rosto e encarei seu olhar cheio de preocupação.

– Estou bem, Edward. Muito bem, na verdade. – sorri imensamente.

Ele devolveu o sorriso e lentamente deixou meu corpo, e se levantou indo jogar a camisinha fora. Eu fechei os olhos e respirei profundamente. A paz se instalou em mim e sorri feliz. Eu havia acabado de perder minha virgindade com o menino por quem sou apaixonada há anos e eu não poderia estar mais feliz. Me cobri com o lençol da cama e abracei o travesseiro, suspirando como uma boba apaixonada.

– Porque esse sorriso? – ouvi a voz de Edward e o olhei. Ele me deu seu sorriso torto e pulou na cama ao meu lado. Ele estava vestido com uma bermuda e eu não havia visto quando ele a vestiu.

– É um sorriso normal. – eu disse.

Edward riu, seus olhos brilhavam. Então ele me jogou sua camisa que eu ainda não sabia como ele havia pegado, e eu a vesti, demorando um pouco abotoá-la. Assim que terminei, Edward jogou o braço na minha cintura e me puxou para perto dele.

– Bella...eu... você está bem mesmo?

Ri da cara dele bati levemente eu seu ombro.

– Eu já disse que sim Edward! Foi maravilhoso. – dei um sorriso doce para ele. – Você me proporcionou a melhor noite da minha vida.

Ele afastou um fio de cabelo que estava grudado na minha testa.

– Eu te amo Bella. – declarou apaixonadamente.

Meu coração derreteu.

– Edward... você hum... gostou?! – a pergunta saiu engraçada, mas Edward não riu de mim.

– Bella, foi perfeito. Eu nem sei o que dizer, mas... – ele acariciou meus cabelos. – Eu adorei.

Eu não conseguiria parar de sorrir tão cedo. Peguei o rosto de Edward e puxei para o meu o beijando com fúria. Nossas línguas se enroscaram, e meus dedos distorceram os fios do cabelo de Edward. Ele levou a mão á minha perna e me puxou quase colada a ele. O beijo estava tão bom que eu poderia ficar ali para sempre e sempre. Suas mãos enlaçaram a minha cintura e me prenderam firme ali, e suspirei contra seus lábios. Ele mordiscou meus lábios e me fez um carinho gostoso nas costas. Mas... como a vida me odeia, eu soltei um bocejo involuntário.

– Parece que alguém aqui está com sono. – Edward riu.

Sorri envergonhada.

– Desculpe. É que foi um dia cansativo.

Ele assentiu.

– Vamos dormir. – assenti, e ele puxou o lençol para cima de nós, e me apertou contra ele. Apoiei minha testa em seu peito e senti minhas pálpebras pesarem. As pernas de Edward se enroscaram nas minhas e me aconcheguei confortavelmente. – Boa noite Belletz. – senti seus lábios em meus cabelos.

– Boa noite. – murmurei e bocejei.

Havia com certeza sido o melhor momento da vida até agora. Eu poderia morrer de felicidade neste momento, mas eu só dormi, escutando as batidas cardíacas do meu namorado.

[...]

Beijos...beijos doces e carinhosos se espalhavam pela minha perna e ronronei afundando o rosto no travesseiro. Senti uma mordida na minha panturrilha e soltei uma risada. Tentei chutá-lo, mas ele apenas segurou meu pé e me fez cosquinhas.

Abri os olhos imediatamente e gargalhei sacudindo o pé.

– P-para.. – pedi entre risadas.

A linda risada dele ecoou pelo quarto e ele largou meu pé e veio até mim. Dei-lhe um sorriso sonolento.

– Bom dia flor do dia... – cantarolou e chegou seu rosto bem perto do meu.

– Nossa, romantismo de manhã? – ergui a sobrancelha e enlacei seu pescoço com os braços.

Essa manhã merece. – ele murmurou e assenti concordando e ele colou seus lábios nos meus. Nos beijamos calmamente, apenas um toque de lábios. Afastei-me dele.

– Porque está me acordando tão cedo? – fiz biquinho.

Ele beijou meu biquinho e riu.

– Porque eu tenho treino na escola agora de manhã esqueceu? E eu quis te acordar para perguntar se você gostaria de ir comigo ou quer ir para sua casa.

– Está me expulsando?

Ele gargalhou.

– Não, amor, mas é que se você quiser ficar e fazer companhia à minha mãe, não vou me importar.

Arregalei os olhos.

– Sua mãe está em casa? Mas seus pais não iriam passar a noite fora?!

– Sim, mas voltaram agora de manhã.

Corei.

– Sua mãe sabe que... ham... eu dormi aqui?

Ele assentiu. Gemi e afundei o rosto no travesseiro.

– Bella... não é nada demais.

– Fale por você. Meu pai não sabe que você tirou a pureza da filha dele. – minha voz saiu abafada.

Ouvi Edward respirando fundo.

– Minha mãe está levando isso numa boa, eu já tinha conversado com ela ontem.

Levantei o rosto e o encarei.

– Ta, tudo bem, eu vou com você no treino.

Ele sorriu.

– Ótimo, minha mãe preparou o nosso café. Eu já tomei meu banho, você quer tomar um? – Assenti. – Ok, eu espero por você. – ele rolou para o lado e deitou confortavelmente, colocando as mãos atrás da cabeça.

Eu fiquei um pouco frustrada e me preparei para me levantar, mas parece que Edward viu minha cara de decepção e pegou minha mão me parando.

– O que foi? – perguntou.

Corei e neguei.

– Nada.

– Bella... tem algo errado... Está sentindo dor?

– Não, não é isso. – rolei os olhos. – É só que... – mordi o lábio.

– Bella, fale.

Suspirei e disparei tudo de uma vez.

– É que eu pensei que depois de ontem, você talvez gostasse de tomar banho comigo. – corei absurdamente depois que soltei a frase.

Edward me encarou por alguns segundos e levantou a mão, passeando o dedo pelo meu braço.

– Edward...- comecei mas ele ergueu um dedo e pousou nos meus lábios me calando. Ele esse inclinou e passou a palma da mão pela minha coxa indo embaixo da camisa e acariciou meus quadris, me deixando arrepiada.

– Bella... Eu adoraria tomar banho com você. – Edward seguiu com os lábios o caminho que suas mãos traçaram em minha coxa e prendi a respiração. Antes que ele entrasse debaixo da camisa ele ergueu o rosto e me fitou. – Mas vamos nos atrasar se fizermos isso.

Eu sabia do que ele estava falando e corei.

– É... tem razão.

Ele me pegou pela nuca e me beijou.

– Eu prometo que logo iremos repetir ok? – ele disse isso com tanta naturalidade que meu rosto deveria estar que nem um pimentão neste momento. Assenti rapidamente e pulei para fora da cama.

Assim que o fiz, senti um leve incômodo nas minhas partes íntimas, mas não demonstrei isso a Edward. Não era nada demais, mas eu sabia que ele iria se preocupar, então apenas fui até minha mochila, a peguei e segui para o banheiro, antes de entrar, me virei e pisquei para ele.

[...]

Desci para o primeiro andar um pouco emburrada. Edward havia me deixado com um bendito chupão no pescoço. E eu estava sem nenhuma maquiagem ali para cobrir. Com a mão grudada no pescoço e a outra entrelaçada na de Edward, caminhamos até a sala de jantar e tentei não bufar de frustração.

Esme estava sentada em uma das cadeiras da mesa e lia um jornal, assim que entramos ela levantou a cabeça e nos observou. PQP, minha sogra sabia que eu havia transado com seu filho. Dava pra ter um momento mais constrangedor?

– Bom dia, mãe. – Edward falou sorridente. Como ele conseguia ficar tão calmo?

– Bom dia, querido. Bom dia, Bella. – ela me olhou. Ela me conhecia desde que eu tinha 6 anos e agora sabia minhas intimidades. Ah meu Deus... Pigarreei.

– Bom dia, Esme.

Ela olhou com o cenho franzido para a minha mão no pescoço, mas não comentou nada.

– Estão com fome? – apontou para a mesa cheia de torradas e panquecas. Meu estômago roncou de repente e sem pensar desci minha mão que estava no meu pescoço até a barriga.

– Muita. – eu disse.

Vi Esme arregalar os olhos e seu olhar estava no meu pescoço. Engasguei com a saliva e o tapei. Edward observou a situação com um estúpido sorriso no rosto. Esme pigarreou.

– Edward, pelo visto vocês tiveram uma noite boa. Deixou até a coitada da Bella marcada. Mas por favor, me digam que fizeram sexo seguro!

Comecei a tossir descontroladamente. Ah... qual é?!


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Notas finais do capítulo

Espero que tenha recompensado a minha irresponsabilidade com vocês... :'(
Até o próximo capítulo.