Mellody Potter escrita por Gessika Granger


Capítulo 7
Ataque


Notas iniciais do capítulo

Já falei que sou péssima com títulos?
Desculpem pela demora.



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Com o passar dos dias Gina começou a desaparecer cada vez mais vezes, e comecei a andar as vezes com o Colin, as vezes com meu irmão, pois ainda não havia feito amizade com nenhuma das outras meninas do meu dormitório. Colin é legal só que fala de mais e é fanático pelo meu irmão e isso é um pouco estranho.

O primeiro jogo de quadribol da temporada foi até bom, com vitória da Grifinória, mas Harry foi perseguido por um balaço e agora está na Ala Hospitalar.

Entrei na Ala hospitalar, Madame Pomfrey estava dando uma poção para meu irmão e o Malfoy estava reclamando de dor, quando passei ele ficou me olhando como se pensasse que eu havia vindo apenas para vê-lo (ele havia caído da vassoura, nada grave).

— Harry! — Disse meio alto assim que cheguei perto dele e recebi um olhar maligno da Madame Pomfrey. — Você está bem? — perguntei com a voz mais baixa agora.

— Sim, estou bem, só não estou com nenhum osso no braço, mas a Madame Pomfrey disse que logo irão crescer novamente. — Ele disse me tranquilizando.

— Que bom. O Rony disse que você vive na Ala Hospitalar, é verdade? — Perguntei enquanto me sentava na cadeira ao lado da cama dele.

— É, não é exatamente minha culpa na maioria das vezes. — Ele disse sorrindo.

— Você deveria parar de procurar confusão, Mione disse que vocês vivem entrando em detenções. — Disse a ele séria.

— Mione disse isso? Bom é verdade, mas não totalmente, pois não sou eu que as procuro elas me acham sozinhas. — ele disse me fazendo rir — A prova disso é aquele aviso na parede, não fui eu, mas estávamos passando bem na hora que todos viram.

— Ai! — Reclamou Malfoy da cama dele, olhei para onde ele estava deitado, o mesmo me encarava, porém quando percebeu que eu olhava em sua direção desviou o olhar rapidamente.

— Chega de reclamação Senhor Malfoy, você já está bem e pode ir para o seu dormitório. — disse Madame Pomfrey enquanto ia em direção dele — Srta. Potter também deve voltar ao seu dormitório e deixar seu irmão descansar.

— Tchau Harry, melhora logo. — Disse dando um beijo na testa dele.

— Vou fazer o possível. Toma cuidado Mel. — Ele me disse um pouco preocupado.

Naquela noite Colin foi atacado pelo monstro da câmara secreta e foi petrificado. Todos na escola ficaram super preocupados. Gina ficava cada vez mais estranha, quando perguntava a ela o motivo de ela estar agindo assim, minha amiga se afastava inventando algo a fazer.

Durante as aulas perguntas sobre a câmara secreta de Slytherin tornaram cada vez mais frequentes, muitos professores respondiam o que sabiam, mas antes afirmavam ser apenas uma lenda, mas agora depois dos ataques não havia mais dúvidas sobre a existência dela e do monstro que nela habita.

Com o ataque do Colin e os desaparecimentos da Gina comecei a andar sozinha entre as aulas, nos intervalos andava com Harry, Rony e Hermione.

Dias depois houve outro ataque: Ernesto um garoto da Lufa-Lufa e o fantasma da Grifinória estão na ala hospitalar também petrificados, todos no castelo estão com muito medo, o pior é que Harry estava por perto novamente quando encontraram os corpos petrificados e todos estão pensando que ele é o herdeiro, mas tenho certeza que não é ele, confio no meu irmão e sei que ele é inocente, Harry jamais teria coragem de machucar alguém.

Com dois alunos, um fantasma e uma gata atacados Dumbledore resolveu montar um clube de duelos, os alunos poderiam aprender a duelar caso fosse necessário. Em um dos encontros uma coisa super estranha aconteceu quando Harry e Malfoy duelavam, Malfoy lançou um feitiço que conjurava uma cobra e a serpente estava indo em direção a Harry, mas de repente ela parou e começou a encarar Ernesto como se fosse atacá-lo e meu irmão começou a falar em uma língua estranha todo mundo começou a encará-lo e agora mais do que nunca diziam que ele era o herdeiro da sonserina, o que era uma coisa muito idiota na minha opinião.

Mione e Rony explicaram para mim e para o Harry que meu irmão havia falado em língua de cobra o que significava que ele era um ofidioglota e que o pessoal achava que ele era quem estava abrindo a câmara por que Salazar Slytherin também era ofidioglota, e que Voldemort também era.

Quando Rony e Mione subiram para os dormitórios Harry me chamou para conversarmos.

— Você acha que sou culpado Mel?

— Claro que não, confio em você e sei que jamais machucaria alguém.

— É bom saber que você acredita em mim, vou te contar uma coisa que está me incomodando agora e que nunca contei nem para o Rony, nem para a Mione e que você também não deve contar para ninguém. — Ele disse sério.

— Está bem, prometo que o que me disser não contarei a ninguém.

— Ano passado durante a seleção o chapéu queria me colocar na sonserina, tive que pedir a ele para não me colocar lá e ficar na Grifinória. Se as pessoas descobrirem isso daí sim vão dizer que é certeza que sou o herdeiro.

— Mas você não é, porque se você fosse eu também seria, pois somos irmãos. Acho que eles se esqueceram deste detalhe.

— Mel, só mais uma coisa, toma cuidado e não ande sozinha de jeito nenhum. Tenho medo que o monstro resolva te atacar, sabe por causa da mamãe, afinal ele é um mostro da Sonserina. — Ele me disse muito sério e em seus olhos havia preocupação.

— Prometo que vou me cuidar, mas você também deve se cuidar. — Disse a ele.

— Está bem vou fazer o possível. Boa noite, Mel. — Ele disse dando um beijo na minha testa e indo para o dormitório masculino.

— Boa noite. — Murmurei enquanto me levantava e ia para meu dormitório.

Gina ainda não havia subido para o dormitório, porém Dafne Kursawe e Hillary Pettinel, minhas colegas de quarto ainda estavam acordadas conversando sobre a câmara secreta.

— O que você acha sobre isso Mellody? — Perguntou Hillary.

— Sinceramente? A única coisa de que tenho certeza é que meu irmão não é o herdeiro da Sonserina. — Respondi.

Elas ficaram em silêncio por alguns minutos depois disseram:

— Também não achamos que seja ele, a final ele nem é da Sonserina.

— Que tipo de mostro será que é? — Perguntou Dafne e então começamos uma conversa sobre as possibilidades de monstros.

Escrevi meu nome para passar as férias de natal em Hogwarts, pois não queria voltar tão cedo para o orfanato.

A Mione acabou na Ala Hospitalar, pois ela Harry e Rony resolveram fazer uma poção poli suco para descobrir se Malfoy sabia quem abrira a câmara secreta, mas ele não sabia e a Hermione acabou pegando um pelo de gato em vez de um fio de cabelo e como a poção só funciona com humanos e não com pelos de animais ela acabou tendo que ir a enfermaria.

Estava andando pelo castelo quando Pirraça estava jogando tinta nas pessoas que passavam e infelizmente me acertou, precisei ir ao banheiro para limpar um pouco a minha roupa, enquanto me limpava olhei no espelho para ver se havia sujado meu cabelo também e sabe o que vejo dois enormes olhos amarelos, depois disso não me lembro de nada que aconteceu.

Quando acordei descobri que fiquei petrificada por um tempão, e que depois de mim muita gente também foi petrificada inclusive Mione, mas ao que parece Harry descobriu onde era a câmara secreta, matou o basilisco que era o monstro da câmara, salvou a Gina e derrotou mais uma vez Voldemort.

Quando entrei no Salão Principal junto com todos os outros que haviam sido petrificados todos os amigos vieram nos abraçar, Harry foi quem me abraçou por último.

Hagrid apareceu pouco tempo depois, parece-me que acharam que ele era o culpado pelos ataques e o mandaram para Azkaban (prisão dos bruxos). Fiquei feliz por ele não ter ficado naquele lugar, que dizem ser horrível.

As aulas continuaram normalmente com exceção de DCART, pois o professor havia acabado sem memória ao tentar fazer um feitiço contra Rony e Harry. Os alunos que ficaram petrificados tiveram aulas extras para aprenderem tudo o que perderam no tempo em que ficaram na ala hospitalar.

Infelizmente acabou o ano letivo e precisava voltar para o orfanato, lá não era o melhor lugar para se viver, mas deve ser melhor do que a casa dos meus tios.

Conseguimos uma cabine só para nós (Harry, Rony, Mione, Fred, Jorge, Gina e eu), aproveitamos as últimas horas podendo utilizar magia, pois só poderíamos usar novamente quando voltarmos a Hogwarts, brincamos de snap explosivo, queimamos os últimos fogos filibusteiros de Fred e treinamos feitiços de desarmar.

Harry passou o número do telefone da casa dos nossos tios para mim, para o Rony e para a Mione pedindo que ligássemos para ele quando pudermos.

— Seus tios vão ficar orgulhosos, não vão? — perguntou Mione ao Harry.

— Orgulhosos? Você enlouqueceu? Depois de todas aquelas vezes que podia ter morrido e não morri? Eles vão ficar é furiosos. — Harry disse.

Quando passamos a barreira avistei um casal de trouxas com um menino gordo que pareciam me avaliar.

— Harry? — chamei meu irmão.

— O que?

— Aqueles são nossos tios?

— Sim, infelizmente.

— Parecem assustadores — disse o fazendo rir. — Vou sentir sua falta Harry — disse dando um abraço nele.

— Também vou sentir sua falta Mel, se cuida — ele disse dando um beijo na minha testa.

— Mamãe está aqui é a Mellody, minha amiga — disse Gina me afastando do Harry e me levando para perto da mãe dela.

Depois do abraço de urso da Sra. Weasley me despedi de todos e rumei para onde o motorista do orfanato me esperava, seria um longo verão até encontrar meus amigos novamente.


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Notas finais do capítulo

Quero Reviews.



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