Mellody Potter escrita por Gessika Granger


Capítulo 5
Meu irmão.


Notas iniciais do capítulo

Oi, desculpem por demorar para postar, mas é que eu estava lendo A hospedeira (de novo, é meio que uma tradição ler no fim do ano) e também porque minha mãe ta de ferias e por pura espontânea pressão tenho que ajuda-la.



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Logo que descemos do trem, avistei Hagrid, que chamava os alunos do primeiro ano e fui com Gina até ele cumprimentá-lo. Hermione como estava no segundo ano iria de carruagem.

— Oi Mellody, como foi de viagem? Vejo que já fez amigos. — Ele disse sorrindo.

— A viagem foi boa Hagrid. Esta é Gina Weasley, irmã do Rony que é amigo do Harry.

— Que bom, prazer em conhecê-la Gina. Alunos do primeiro ano embarquem somente quatro em cada barco. — Disse Hagrid.

Subimos em um dos barquinhos, uma garota morena e um garoto loiro que não parava de falar entraram no mesmo barquinho que nós. Quando avistei o castelo fiquei boquiaberta, ele era lindo e gigante.

Chegando à outra margem uma professora nos conduziu até o Salão Principal onde foi realizada a seleção com um chapéu velho que nos dizia a que casa pertencíamos. Quando meu nome foi chamado houve um grande silêncio no salão, o chapéu ficou em dúvida entre Corvinal, Sonserina e Grifinória, mas acabou me mandando para a Grifinória. Pra minha alegria Gina também foi para a mesma casa que eu.

Observei atentamente todos os meninos na mesa para ver se encontrava entre eles meu irmão, mas Mione disse em um sussurro preocupado que ele não estava ali.

— Oi Gina e Srta. Potter, sejam bem vindas a Grifinória. — Disse um dos monitores.

— Oi Percy, Mel este é meu irmão Percy. — Disse Gina. — E aqueles dois ali são meus irmãos também, Fred e Jorge. — Disse ela apontando para dois ruivos idênticos que passaram acenando.

— Quantos irmãos você tem? — Perguntei a ela.

— Somos em sete e eu sou a caçula. — Ela respondeu.

— Srta. Potter, o diretor quer falar com você. — Disse Percy enquanto se levantava e chamava os alunos novos para segui-lo.

— Obrigada Percy. — Disse a ele e me virei em direção a mesa dos professores, assim que Dumbledore percebeu que estava sendo observado, olhou em minha direção e fez um gesto discreto para segui-lo. Fui atrás dele e quando estávamos a uma certa distância dos outros alunos ele parou e me esperou.

— Olá, Mellody Potter! Precisava conversar com você e com seu irmão, então já que ele chegou um pouco atrasado e está conversando com o professor Snape, percebi que seria uma ótima oportunidade. — Ele disse sorrindo.

Ele começou a andar e o segui, tentando ver se conseguia decorar o caminho que seguíamos, mesmo sabendo que por mais que prestasse a atenção não conseguiria. Dumbledore parou em frente a uma porta e bateu, aguardou que ela fosse aberta e quando a mesma foi ele me disse:

— Espere aqui por alguns instantes, por que preciso resolver algo.

Depois de quase meia hora saiu de lá a professora McGonagall (a professora que fez a seleção) e um professor super. zangado que ao me ver parou e me observou atentamente, em seu olhar havia uma mistura de tristeza, espanto e um pouquinho de alegria, depois saiu apresado fazendo sua capa preta esvoaçar. Seja lá o que for que meu irmão havia feito, pelas caras deles era algo sério.

— Pode entrar Srta. Potter. — chamou o professor Dumbledore.

Respirei fundo, entrei hesitante e observei um par de olhos verdes iguais aos meus, que me observavam atentamente.

— Sr. Weasley, poderia aguardar lá fora por um instante?

— Claro. — Disse um menino ruivo, que deveria ser o Rony.

Quando ele saiu Dumbledore se virou par nós e disse:

— Sentem-se, já devem sabem que são irmãos. — Confirmamos com um movimento com a cabeça, não aguentei e fui até Harry lhe dando um abraço, até que enfim conheci meu irmão, Dumbledore esperou até o momento de irmãos ter acabado para continuar a falar. — Bom acredito que queiram saber o porquê de serem criados separados. Irei contar somente o básico o que devem saber, pois ainda são muito pequenos. Os seus tios, tiveram muita dificuldade para aceitar você Harry, imagina se tivessem que cuidar da Mellody também, que na época só tinha um mês de vida, por isso ache apropriado leva-la para um orfanato.

— Mas... — Harry começou a dizer algo, mas foi interrompido.

— Não posso dar mais detalhes por enquanto, saberão de tudo quando for à hora certa. Acho que é melhor irem para seus dormitórios, pois já está tarde.

Saímos da sala olhei para o Harry, meus olhos encheram de lagrimas de felicidade, e o abracei novamente, tanto tempo fiquei longe dele, agora não pretendia perder o tempo que tínhamos na escola.

— Não acredito que finalmente te conheci. — Disse a ele.

— Você sempre soube sobre mim? — Ele me perguntou.

— Sim, no orfanato sempre me contaram que eu tinha um irmão, mas como lá era um orfanato para meninas e já que não diziam nada sobre o assunto pensei que você estava em outro orfanato.

— Só fiquei sabendo que você existia ano passado quando Hagrid me contou, nossos “queridos” tios nunca haviam me contado antes. — Ele disse dando ênfase no queridos.

— Eles são muito ruins? Nosso tios? — Perguntei.

— Nem queira saber o quanto. Deixe nosso tios para lá, o importante é que estamos juntos novamente. — Ele disse sorrindo e me abraçando novamente.

— Gente, odeio estragar o momento, mas vamos logo pro dormitório antes que pegamos mais uma detenção. — Disse Rony.

— Desculpa. — Disse a ele, estava tão feliz que havia me esquecido que ele estava aqui. — Oi, você deve ser o Rony, irmão da Gina não é? — Perguntei.

— É sou eu. E você deve ser a Mellody irmã do Harry.

— Eu mesma. — Disse sorrindo. — A propósito já conheci a Mione, a Gina e também e o Malfoy.

— Até o idiota do Malfoy você já conheceu? É pelo jeito só faltava me conhecer. — Disse Harry e rimos.

— Em que casa você ficou? — Perguntou Rony.

— Grifinória, a propósito a Gina também ficou na Grifinória. — Disse.

— Que bom, nós também somos da Grifinória. — Disse Harry, que ainda me observava atentamente.

— Harry? — O chamei, pois acabara de me lembrar de algo.

— Que? — Ele diminuiu a velocidade que andava e olhou para mim.

— Quem era aquele professor que saiu da sala antes do Dumbledore me chamar? — Perguntei.

— Severo Snape, por quê? — Ele perguntou parecendo irritado.

— Por nada, é que ele me olhou de uma maneira estranha, me assustou. — Disse sincera.

— Ele é professor de poções, ele me detesta. — Disse Harry — Vive descontando pontos da Grifinória e me dando detenções só pelo fato de respirar.

— Nossa. — Disse apenas. Depois de alguns segundos me lembrei de outra coisa. — O que fizeram de tão grave para o diretor e dois professores estarem falando com vocês?

— Bom, o Harry vive falando com o Dumbledore, então... — Começou Rony, mas foi interrompido pelo Harry.

— Não é nada Mel, apenas chegamos à escola digamos que de uma maneira diferente. — Ele disse sério e ao perceber que estava curiosa completou. — Depois te conto.

Fomos conversando no caminho para o Salão Comunal, mas quando chegamos lá percebemos que nenhum de nós sabíamos a senha.

Sorte que uma menina de cabelos castanhos abriu a passagem bem na hora que chegamos, era a Hermione.

— Estava preocupada com vocês, onde vocês estavam? E por que demoraram tanto? — Ela disse dando uma bronca em nós. — E a propósito é verdade o que estão dizendo? Que vocês vieram em um carro voador?

— Calma Mione, estávamos falando com Dumbledore. — Disse Rony — E a história do carr... — Harry o interrompeu.

— Mellody, entra e vai para o seu dormitório. — Harry disse olhando serio para mim. — Os das meninas são os da esquerda, seu nome vai estar escrito na porta.

— Não vou subir, quero escutar a história também. — Falei fazendo manha — E também quero passar mais um tempinho com você, afinal não nos víamos a o que? Onze anos?

— Está bem, pode ficar. — Ele disse entrando no Salão Comunal, que era lindo e aconchegante.

Eles se sentaram em frente a lareira e eu sentei do lado do Harry que passou o braço por cima do meu ombro. A Mione olhou pra eles com um olhar que dizia “Podem começar a falar”.

Eles começaram a contar a história e a Hermione a brigar com eles a cada frase, havia me esquecido de contar o sonho para ele, mas estava muito cansada e resolvi que era melhor contar mais tarde, acabei adormecendo com a cabeça no colo do Harry.

— Mel, Mel, acorda. — Escutei Harry me chamando, mas não queria abrir os olhos.

— Que? — Resmunguei com os olhos ainda fechados.

— Está tarde e você precisa ir para seu dormitório. — Disse Harry — Até te levaria, mas as escadas não aceitam garotos.

— Lógico, eles não são confiáveis. — Disse Hermione que estava do lado dele.

— Ok, ok, eu vou pro meu dormitório. — Disse esfregando os olhos com os nós dos dedos.

— Vamos Mel, eu ajudo você a encontrar seu quarto. — Disse Mione.

— Obrigada Mione. — Disse me levantando. — Boa noite para vocês. — Disse aos meninos.

— Boa noite Mel. — Disseram juntos.

Não foi difícil achar meu quarto ele era no primeiro andar, minha cama era a que ficava perto da janela, todas as minhas coisas estavam lá. Me troquei e percebi que Gina ainda estava acordada, estava escrevendo em um diário e nem havia percebido minha presença.

— Oi Gina, ainda está acordada? — Perguntei para chamar sua atenção. Ela levou um susto e escondeu seu diário.

— Ah, oi Mel, estava te esperando, a conversa com Dumbledore foi longa pelo jeito. — Ela disse bocejando.

— Não muito, mas é que fiquei conversando com o Rony, a Mione e o Harry e acabei dormindo no salão comunal, agora que me acordaram. — Disse a ela enquanto me deitava na cama.

— Acho melhor a gente dormir, amanhã começaram as aulas. — Ela disse.

— É mesmo, boa noite Gina.

— Boa noite Mel.

Durante toda a noite tive sonhos perturbados, com cobras enormes e o aviso dos meus pais ecoava na minha cabeça “Este ano coisas horríveis irão acontecer”.


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Notas finais do capítulo

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