Mellody Potter escrita por Gessika Granger


Capítulo 3
Uma bruxa, Eu?


Notas iniciais do capítulo

Obrigada pelos Reviews :D, a maioria dos capítulos são com o ponto de vista da Mellody.



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POV – Mellody

Onze anos depois….

Acordei assustada após uma das meninas do orfanato jogarem um balão de água em cima de mim, há um certo tempo poucas pessoas do orfanato conversam comigo ou me tratam de forma educada, geralmente quando não estão me ignorando eles aprontam alguma coisa realmente ruim. Isso vem ocorrendo desde que começaram a ocorrer coisas estranhas comigo, especificamente quando eu completei seis anos. Neste dia uma das meninas mais velhas veio brigar comigo e eu desejei que o balanço batesse na cabeça dela para que ela pudesse me soltar e de repente o balanço começou a se mover e bateu na cabeça dela e isso me rendeu duas semanas de castigo trancada em um quarto escuro.

Bom, depois disso ocorreram diversos outros casos estranhos que sempre me faziam ficar de castigo, por isso todas as crianças pararam de brincar e falar comigo, e passei a ficar mais tempo trancada no quarto lendo pra que desta forma evitasse os castigos. Estava no quarto trancada quando a diretora do orfanato entrou e disse:

— Mellody Potter, você tem visita. — Ela disse calmamente.

— Visita? Pra mim? Tem certeza? — perguntei curiosa e assustada nunca havia ido alguém me visitar.

— Sim, tenho certeza que é uma visita para você. — Ela disse sorrindo — Posso mandá-lo entrar?

— Claro. — Respondi um pouco confusa, mas ansiosa.

Eu era uma das únicas crianças no orfanato que tinha um sobrenome e um parente vivo, mas também era uma das únicas que nunca recebia visitas, pois além das pessoas descobrirem logo que sou estranha, meu parente vivo é meu irmão que é apenas um ano mais velho que eu, o que certamente o impede de vir me visitar, se ele souber de minha existência é claro. Não sei exatamente com quem ele vive, pois a única coisa que sabem me informar é que meus pais faleceram quando eu tinha um mês de vida e que eu tenho um irmão mais velho chamado Harry.

— Olá Mellody, como você cresceu e está parecida com sua mãe. — Disse um homem muito, mais muito grande me tirando de meus devaneios.

— Oi, me desculpe, mas conheço o senhor? — Perguntei a ele um pouco assustada.

— Sou Rúbeo Hagrid, Guardião das Chaves e das Terras de Hogwarts.

— Terras do que?

— Hogwarts, Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, onde você irá estudar este ano.

— Mas por que iria estudar nessa escola ai?

— Você é uma bruxa Mellody, como seus pais eram e seu irmão é.

— Mas eu não posso ser uma bruxa, não tenho nada de especial.

— Que eu saiba tem sim, afinal me contaram que coisas estranhas estão acontecendo quando você está por perto.

— Então já te contaram? É engraçado como as coisas se espalham tão rápido dentro deste orfanato. Bom, realmente estão acontecendo coisas estranhas que não sei explicar, por isso fico de castigo e ninguém quer me adotar. — Disse um pouco triste.

— Me contaram, mas de qualquer forma viria, você precisa ir comigo comprar seus materiais, ah já ia me esquecendo, sua carta. — Ele disse procurando em um enorme bolso do casaco. — Está aqui.

— Que carta estranha, que tipo de papel é este? — Perguntei analisando o papel.

— Este ai é um pergaminho é bom se acostumar, vai usar muito eles na escola.

Abri o pergaminho e comecei a lê-lo apesar de achar tudo isso uma loucura. Fiquei impressionada por saber que tudo o que ele havia dito era verdade e fiquei realmente feliz por saber que existia um lugar em que eu não seria “esquisita”.

— Então é verdade vou estudar nessa escola que legal, finalmente vou sair deste orfanato. — disse animada. — Quando vamos comprar os materiais?

— Hoje mesmo. — disse Hagrid. — A propósito leve todas as tuas coisas, pois as aulas começam em três dias e pretendo te levar para a plataforma. Ficaremos hospedados no caldeirão furado até o dia primeiro.

Ele mal terminou de falar me levantei e comecei a arrumar os meus poucos pertences rapidamente, assim que terminei, avisei a diretora e sai com o Hagrid. Andamos até o ponto em silêncio.

— Hagrid onde ficam as lojas que posso comprar todos esses materiais? — Perguntei enquanto embarcávamos em um ônibus.

— No Beco Diagonal, lá você encontrara tudo desde penas a vassouras.

— Legal! Mas Hagrid não tenho dinheiro para tantos materiais- disse tristonha enquanto examinava a lista.

— Claro que você tem, no Gringotes, o banco dos bruxos.

— Banco? Os bruxos também tem bancos?

— Sim, e este é enorme sendo quem tem cofres guardados até por dragões.

— Sério, dragões?

— Sim, por dragões, tive um ano passado, o Norberto, mas tive que mandá-lo para a Romênia.

— Hagrid, como funciona o dinheiro bruxo, é como os dos trouxas?

— Não, o dinheiro.... — E ele foi me explicando como funcionava os sicles, galeões e nuques, até chegarmos ao ponto certo.

Andamos um pouco até que chegamos a um bar estranho e Hagrid me conduziu a um espaço onde tinha somente uma parede e um pouco de lixo ele bateu em alguns tijolos com um velho guarda-chuva, os tijolos estremeceram e depois de um tempo se abriu um arco grande.

— Bem vinda, ao Beco Diagonal! — Disse ele sorrindo.

— Que lugar incrível! — Disse encantada afinal tudo era lindo.

Após irmos ao banco que era enorme, a propósito meu cofre tinha muito dinheiro, seguimos para as lojas comprar o necessário, parecia que um escritor Gilderoy Lockhart iria dar autógrafos na livraria mais tarde, pois ela estava cheia de gente, comprei os livros necessários e alguns para passar o tempo. Fomos para a loja da Madame Malkin.

— Uniforme para Hogwarts querida? — perguntou uma bruxa baixa, gorda e sorridente.

— Sim, por favor.

— Suba em um daqueles banquinhos que já vou tirar suas medidas, só vou terminar com o Senhor Malfoy.

Subi no banquinho e fiquei esperando, o garoto que ela falara era muito arrogante e metido, ficou se gabando o tempo todo.

— Meu nome é Draco Malfoy, como se chama? — Ele me perguntou quando descia do banquinho.

— Mellody, por quê?

— Quero saber seu sobrenome garota. — Ele disse irritado.

— Ah, porque não disse antes, Mellody Potter. — Disse a ele.

— Potter? Que interessante, então você é irmã do cicatriz? — Ele disse enquanto parecia me analisar.

— Cicatriz?

— Harry Potter. — ele fez uma careta ao dizer o nome.

— Acho que sim, ainda não o conheço. — Respondi com um sorriso sem graça.

— Draco, vamos? — disse uma mulher loira.

— Claro. Tchau nos vemos em Hogwarts, Mellody. — Disse beijando minha mão. — Quem sabe você escolha melhor suas amizades que seu irmão.

— Tchau. — Respondi apenas, ele conhecia meu irmão, mas pelo jeito não eram amigos, se não ele não havia chamado Harry de cicatriz.

Hagrid me deu uma coruja linda marrom, que chamei de Jack.

No Olivaras não fiquei muito tempo, pois a segunda varinha me escolheu, a minha varinha é de salgueiro, vinte e sete centímetros, com o núcleo de pelo de unicórnio.

Após ter comprado tudo Hagrid me levou ao Caldeirão Furado e pediu um quarto. Levamos todas as minhas coisas para o quarto.

— Mellody, preciso ir fazer uma coisa, você pode ficar sozinha aqui por um instante? Prometo não demorar.

— Claro Hagrid, mas quando você voltar posso te fazer algumas perguntas?

— Se eu puder responder, sim.

Fiquei lendo um dos livros que havia comprado, chamado Hogwarts uma História, que a propósito era muito interessante. Hagrid estava demorando e acabei adormecendo.


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Notas finais do capítulo

Se gostaram ou não Reviews por favor.