A Pior Fic Que Já Existiu escrita por Liz03


Capítulo 5
Não é a parte 1,5 do meio


Notas iniciais do capítulo

Gente, eu agradeço os comentários tão atenciosos de vocês. Mas deixa eu fazer uma pergunta, vocês sabem que isso é uma história não é? Quero dizer, eu não me chamo Helena e essa não é a história da minha vida...é uma história que eu criei que é narrada em primeira pessoa. Confere? Agora que ajeitamos esse lado esquizofrênico vamos para um capítulo curtinho.



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- Você não fica nervosa...com isso de dançar? – Ele chegou um dia perguntando.

- Fico – Respondi sinceramente – Bastante

- Eu estou com muito medo de esquecer os passos e esquecer onde eu devo ficar e pisar no seu pé...

- Bem, se por acaso você pisar no meu pé fica tranqüilo que eu não vou gritar – Fiz um sinal de “joinha”, eu realmente estava com pena da cara assustada dele.

Pedro sorriu. A conversa terminou por aí. Nessa nova escola nós tínhamos aulas de redação nas quais haviam debates. Eu sempre fui uma pessoa bem calma.Mas, eu tenho uma coisinha dentro de mim, era alguma coisa que despertava na hora de uma discussão, de um debate. Minha mãe diz que eu sou encrenqueira. Que seja. Começou o debate na aula de redação de sexta,eu fiquei quieta. Até a professora pedir minha opinião. Então fui objetiva, prática e sucinta. E foi então que um rapaz de cabelo bagunçado, olhos com um leve puxado asiático, óculos bastante torto, com cara de metido. Sabe uma pessoa com cara de nojenta? Não, sério. Nunca aconteceu de você olhar para alguém e saber imediatamente que detesta essa pessoa? Isso aconteceu quando eu notei a presença daquele rapaz. O nome dele  Henrique, descobri depois. Ele simplesmente foi contrário a tudo que eu disse. Retruquei com argumentos, modéstia à parte, muito bons. Ele triplicou. E eu respondi. A aula ficou nisso por longos minutos, os outros alunos se resumiram a balançar a cabeça de um lado para outro.

Nas outras aulas de redação isso se repetiu, eu contra ele. Quando o encontrava no intervalo, conversando com os amigos, eu percebi que ele era definitivamente nojento. As pessoas são estranhas, óbvio que me incluo nisso, às vezes somos detestáveis, odiáveis. Somos uma fusão de graça e desgraça. Até podemos ser amáveis, ah sim, podemos. Na grande maioria dos momentos não é , contudo, o que nós desejamos fazer. Eu li numa gramática uma vez uma frase que era exemplo de adjunto num sei de que. Era assim: Se houvesse julgamento por crimes imaginários toda a humanidade estaria condenada à morte. É a síntese. 


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Notas finais do capítulo

Um comentário para fazer uma criança feliz?
bjukinha