True Love escrita por Anna


Capítulo 7
Dramas, Parque e Viajem inesperada [Part. 1]


Notas iniciais do capítulo

Bem, eu sei, eu sei, um dia antes do prazo acabar, mas, pelo menos eu estou aqui não ? Bem, eu não ia postar hj, pke eu estava sem animo, Maaaaaaaaaaaaaaas, estamos chegando numa parte muito emocionante e que eu já tenho todos os minimos detalhes na minha mente, e eu quero muito escreve-lá logo. Então, eu postei hj.



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POV Thalia

–O que aconteceu? – perguntei confusa.

–Acho que o nosso amigo Percy deve saber – Will disse indicando a porta fechada.

–Percy? – Silena perguntou.

–Isso – disse Will aparentemente sem se importar.

–Oh – exclamei. Isso mudava as coisas um pouco, eu acho. Eu e Silena nos entreolhamos.

Ia bater na porta, mas Will parou no batente e simplesmente girou a maçaneta. Pensei que se eu fosse Percy pensaria mais em trancar a porta, depois de experiências como essa.

–Hum... Percy? – Will perguntou meio incerto.

–Ela já saiu – ele disse mal-humorado.

–Isso nós vimos – disse Silena ironicamente.

–Então o que querem aqui? – ele retrucou.

–Ah não sei, saber o que aconteceu talvez? – eu disse ironicamente também. Todo mundo sabe que pessoas mal-humoradas me irritam, principalmente mal-humorados orgulhosos, que não querem admitir que estejam errados.

–Não importa – ele disse revirando os olhos.

Silena me lançou um olhar do tipo: “Não faça isso.” Provavelmente ela me conhecia bem o suficiente para saber que eu já tinha uma resposta na língua, não muito educada talvez.

–Ah tudo bem então, nós já vamos embora. Tchau Will – disse me virando e saindo do quarto. A porta estava aberta. Logo, Silena me seguiu, enquanto Will murmurava um Tchau distraído.

Ele estava analisando Percy, e parecia que os dois estavam tendo uma conversa mental, tipo um entendimento mútuo ou algo do tipo. Se Will sequer desconfiava do que tinha acontecido naquele quarto, ele não nos contou. Nem ao menos um mínimo olhar tipo “Depois eu conto, tenho uma suspeita” ou alguma coisa assim.

Fechamos a porta e descemos as escadas calmamente. Fiquei me perguntando onde estavam os outros garotos, e se eles não tinham ouvido a gritaria.

Saímos pelo jardim e não dissemos uma palavra até estarmos dentro de casa. Clarisse estava na sala, e a porta da cozinha estava aberta, revelando uma Piper preocupada preparando um café. Provavelmente para Annie.

–O que aconteceu? – ela perguntou quando nos viu.

–Não sabemos – respondeu Silena.

Clarisse entrou para a cozinha e suspirou.

–O que quer que tenha acontecido, não deve ter sido nada bom – ela disse se sentando em cima da bancada.

–Com certeza – concordei.

–Bem, eu vou lá dar esse café para Annabeth e depois a gente podia, sei lá, ver um filme? – Piper disse na entrada da cozinha.

–Sim – eu disse a seguindo e subindo as escadas com Silena e Clarisse atrás de mim.

–Que filmes sobraram? – perguntei enquanto sentava.

–Um amor para recordar e amizade colorida – respondeu Clarisse.

–Amizade colorida – disse eu.

–Eu quero muito ver esse filme – disse Annabeth na porta da sala (vindo do corredor dos quartos, obviamente).

Ela já estava recomposta, e sem nenhum sinal de que estivera chorando á poucos minutos

–Vamos assistir então – eu disse me acomodando no sofá.

Era um filme legal. Jamie era uma caça-talentos, que encontra grande potencial em Dylan, e convence-o a deixar Los Angeles, e se mudar para New York, abandonando seu antigo emprego. Os dois acabam se tornando grandes amigos, mas em uma noite, quando os dois estão solteiros, digamos que eles, er... “ficam” e acabam se tornando o que chamamos de “amigos coloridos.” Porém, eles impõem uma regra: sem sentimento nem emoção. Mas, eles acabam se apaixonando, e, por causa de um mal entendido que ocorreu quando Dylan levou Jamie para conhecer seus pais, os dois param de se falar,  e só no final, quando Dylan se desculpa em uma estação de trem, com todo mundo dançando, como em um evento que ela o mostrou na Times Square, ela o perdoa. O filme acaba com eles se agarrando em um café, depois de conversarem.

–AAH VAMOS VER DE NOVO! – disse Annabeth tomando o controle da mão de Piper e voltando o filme.

–VAMOS! – Silena concordou se ajeitando no sofá.

Nós rimos da animação delas.

Depois de vermos o filme de novo – ninguém consegue dizer não para Annabeth ou para Silena, as duas juntas então, nem se fale – me espreguicei no sofá.

–DE NOVO, DE NOVO – disse Silena se preparando para voltar de novo.

–NÃO! – eu disse pegando o controle da mão dela.

Ela me olhou com uma cara de gatinho do Shrek.

–Não vai funcionar – digo mostrando a língua.

Ela fez uma careta e mostrou a língua também. Ficamos deitadas no sofá vendo os créditos - são muito interessantes OK?- e escutei Annabeth bocejar.

–Vamos fazer alguma coisa? Eu estou entediada – ela reclamou. Bem nessa hora tocou a campainha.

–Eu atendo! – eu disse me levantando e descendo as escadas.

–Que louca. Não tem nada de tão interessante assim abrir a porta – escutei Clarisse dizer.

–EU OUVI CLARISSE! – gritei enquanto chegava à porta. Ouvi risadas lá em cima, e abri a porta.

–Hum... Oi? – eu perguntei para o cara que estava virado.

–Ah, oi – ele murmurou e se virou.

–Posso ajudar? – perguntei com uma sobrancelha arqueada.

–Annabeth está? – ele perguntou.

–Ela não vai querer falar com você Percy – eu disse suspirando.

–Por favor – ele disse quase implorando. Sério mano, eu fiquei com muita dó dele, por isso fiz uma tentativa.

–ANNABETH? – eu gritei me virando.

–EU SAÍ! – ela gritou de volta.

Dei um sorriso e me virei para a porta.

–Ela saiu.

Ele revirou os olhos.

–Por favor? – ele disse implorando.

–TEM CERTEZA? – eu gritei de novo.

–ABSOLUTA! – ela retrucou.

–Bem, eu não posso fazer nada Percy, sinto muito.

–Tudo bem – ele disse suspirando – valeu a tentativa. E, obrigado Thalia.

–Não há de quê – eu disse fechando a porta e voltando para a sala escada acima.

–Quem era? – me perguntou Piper.

–Percy – eu disse mais baixo e apontando para Annie entretida no que parecia um papo sério com Clarisse.

–Oh – ela exclamou.

Assenti.

–... eu estou falando Clarisse, dragões são bem mais legais que drakons – disse Annabeth.

–Claro que não. Os drakons são bem maiores e assustadores – disse Clarisse balançando a cabeça. Drakons, para quem não sabe, são uma espécie de dragões gregos, ou algo do tipo.

–Mas dragões voam! – Annabeth disse indigna e gesticulando com a mão.

–E daí? Drakons são venenosos – Clarisse disse.

–Dragões voam e cospem fogo ainda por cima! Drakons são chatos, eles só mordem – Annabeth disse.

–Tecnicamente vocês estão discutindo a toa. Dragões são a mesma coisa que drakons – eu disse interferindo.

–Não são não! – as duas se voltaram contra mim.

–São sim, só que de nacionalidades diferentes. Enquanto os drakons são gregos, os dragões não têm uma nacionalidade definida – digo.

–Coitados, não sabem de onde vem – disse Silena fungando como se aquilo fosse uma coisa de partir o coração.

Clarisse e Annabeth pareciam estar considerando a idéia.

–Acho que faz um pouco de sentido – disse Clarisse dando de ombros.

–Então você admite que dragões são os seres mitológicos mais legais do mundo? – disse Annabeth.

–Se os drakons estiverem incluídos, sim – disse dando de ombros.

–UHUL, VITÓRIA! – gritou Annabeth se levantando e erguendo os braços.

–Gente, vamos ao parque? – disse Piper ignorando Annabeth que agora fazia uma dancinha da vitória estranha e gritava: “VITÓRIA, AHAM, EU SOU DEMAIS!”. Acredite, se você morasse conosco você faria o mesmo. Annabeth faz dancinhas estranhas o tempo todo.

–Ele está na cidade? – perguntou Silena animada.

–Sim – disse Piper virando o rosto para a tela do notebook de novo.

–Vamos! – eu disse me levantando – eu vou trocar de roupa.

Clarisse se levantou e ficou do lado onde Annabeth ainda estava fazendo a dancinha da vitória. Deu um sorriso maroto e deu um tapa na cabeça dela com força. Annabeth parou e encarou Clarisse incrédula.

–Por que você fez isso? – ela perguntou.

–Vamos ao parque – disse Clarisse com um sorriso maroto e indo para o quarto dela antes de Annabeth terminar de processar o que havia acontecido direito. Sábia decisão Clarisse.

Fui trocar de roupa.

X-------X

Depois de trocarmos de roupa (http://www.polyvore.com/sem_t%C3%ADtulo_27/set?id=39894213) nos encontramos na sala.

–Vamos logo, daqui a pouco fecha – reclamei.

–Ta brincando? Estamos de férias, o parque fica praticamente a noite inteira aberto – disse Piper (http://www.polyvore.com/sem_t%C3%ADtulo_26/set?id=39893010) com as sobrancelhas arqueadas.

–Fica mesmo - concordou Clarisse (http://www.polyvore.com/sem_t%C3%ADtulo_24/set?id=39626179).

–Então vamos logo ué – disse Silena (http://www.polyvore.com/sem_t%C3%ADtulo_21/set?id=39586182).

–Vamos com o meu carro dessa vez! exclamou Annabeth (http://www.polyvore.com/sem_t%C3%ADtulo_16/set?id=37891669) descendo as escadas correndo rumo à garagem.

Chegamos à garagem. Annabeth estava abrindo a porta do motorista – um camaro amarelo-canário vivo - com um sorriso.

Clarisse entrou no banco da frente e nós entramos atrás. Eu do lado esquerdo na janela, Piper no meio e Silena na janela do lado esquerdo.

–Vamos lá – Annie apertou o controle e a porta da garagem se abriu. Manobrou para fora, e arrancou noite adentro.


POV Annabeth

Logo, chegamos no parque com o meu carro fodástico. As luzes dos brinquedos estavam piscando e girando e o som de gritos ecoava no lugar.

Descemos do carro e procuramos a bilheteria. O parque estava cheio, e um cheiro de cachorros quentes e comidas gordurosas pairava no ar.

–Ai... Isso me deu uma fome... – murmurei.

–Vamos comprar os ingressos primeiro depois nós comemos – disse Clarisse.

Chegamos na bilheteria e a moça lá olhou para nós.

–Posso ajudar?

–Eu quero três ingressos – eu disse pegando uma nota na minha carteira e entregando para a moça.

–Aqui está – ela me entregou os ingressos, e saí da fila para esperar as meninas comprarem os delas.

Depois de comprar, nos distanciamos um pouco da bilheteria e olhamos para os brinquedos.

–Qual primeiro? – perguntou Silena. De repente vi um que eu pensei: “Ai meu Deus eu tenho que ir naquilo.” Era uma montanha russa, mas não qualquer uma normal que simplesmente sobe e desce. Essa descia, subia, fazia ziguezagues, ficava de cabeça para baixo, e no final passava por um túnel escuro onde continuava virando de cabeça para baixo e ziguezagueando. 

–MONTANHA RUSSA! –gritei indo para a fila.

–Essa montanha russa faz todas as outras parecerem brinquedos de berçário – disse Silena olhando para cima onde tinha um carrinho  em alta velocidade virando de cabeça para baixo com pessoas gritando dentro dele.

–Sim! – eu disse olhando para a fila, que por sorte, não estava muito cheia.

Depois de mais alguns minutos o carrinho voltou para a plataforma descarregando um monte de pessoas zonzas e risonhas.

Era nossa vez.

O carrinho era grande e cabia todo mundo da fila. Os assentos, eram de dupla, e eu sentei com uma garota que parecia simpática. Olhei para trás. Atrás de mim, Silena estava sentada com Clarisse. Estávamos nas primeiras filas, onde era mais emocionante. O carrinho começou a andar. Foi devagar até a primeira subida, mas depois, tudo que eu pude registrar foi a velocidade, e o vento no meu rosto bagunçando meus cabelos.



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Notas finais do capítulo

Beem, gente, será que vcs poderiam ler minha outra fic, Amigas, Amigas, Loucuras à Parte ? Não ? Ok...