True Love escrita por Anna


Capítulo 30
Verdade ou Desafio e Assassinatos Brutais


Notas iniciais do capítulo

SIM, PELA PRIMEIRA VEZ EM ANOS ESTOU POSTANDO SEM QUE PASSE UM OU DOIS MESES, PODEM COMEMORAR!
E sim, estou postando de madrugada mesmo amanhã (ou hoje, sei lá) tendo aula porque sou rebelde spaoksalçsk
~embora isso não seja nenhuma surpresa para nenhum dos meus leitores mais antigos paokslaçs ♥~



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POV Annabeth

- O que vamos fazer primeiro? – perguntou Piper sentando-se no meu tapete divo e fabuloso com uma almofada no colo. Tínhamos acabado de voltar do mercado com um suprimento de pelo menos dez anos de doces de todos os tipos (aposto que até o fim da noite já acabou tudo), trocado nossas roupas para pijamas e agora estávamos reunidas novamente no meu quarto.

Clarisse deu um sorriso maligno.

- Verdade ou Desafio. – disse com o sorriso aumentando a cada palavra. Que. Medo.

Rafaela e Thalia olharam-na desconfiadas. Eu honestamente não as culpo.

- Eu vou pegar uma garrafa. – disse Silena levantando-se e saindo saltitante. Em um segundo, estava de volta. Então sentamos em um círculo no chão com a garrafa no meio e Thalia a girou, voltando a apoiar-se no cotovelo em seguida.

- Sinto que isso vai dar merda. – murmurou Rafaela. Dei risada mas fui obrigada a concordar com ela. Verdade ou desafio nunca acabava bem.

- Eu pergunto a Annabeth – disse Piper quando a garrafa parou. Fez uma pose dramática – Verdade ou desafio?

Analisei minhas opções.

- Verdade. – respondi um tanto hesitante.

- Muito bem. – jogou o cabelo para o lado e sorriu docemente, o que significava que eu me arrependeria cruelmente de minha decisão. – O que está rolando entre você e o Luke?

- Eu e o Luke? – perguntei confusa. – Nada. Digo, eu acho que eu meio que superei e tal. Não tenho nada contra ele.

Piper e Silena me olharam incrédulas. Realmente odeio quando elas se juntam desse jeito para decidir sobre a vida amorosa de alguém. É terrivelmente irritante.

- O quê?! – exclamei. - É verdade!

- Certo. – comentou Silena nem um pouco convencida girando a garrafa novamente. – Eu para Piper. Verdade ou desafio?

- Verdade. – afirmou Piper confiantemente.

- O que tinha naquele caderno?

- Que caderno? – perguntou Thalia franzindo a testa confusa.

- Isso – disse Piper. – É entre você e Charles.

- Mas... – protestou Silena.

- Nenhuma outra palavra sairá da minha boca – interrompeu analisando as unhas. Silena suspirou frustrada e girou a garrafa mais uma vez. Thalia pergunta para Silena.

- Verdade ou desafio?

- Verdade.

- Que história de caderno é essa? – perguntou Thalia comendo um marshmellow.

- Eu peguei o caderno de história de Charles hoje de manhã para pegar a matéria que eu perdi terça-feira. – começou Silena mordiscando uma barra de chocolate. – Daí hoje à tarde eu ia abrir o caderno para copiar, então Piper entrou no meu quarto fazendo um escândalo e dizendo para não abrir o caderno em hipótese alguma.

Arquei as sobrancelhas.

- Uau. – comentei. – Piper? Algo a declarar?

- Continuo com a minha resposta: isso é entre ela e Charles.

- Você não pode simplesmente nos deixar curiosa desse jeito e depois não dizer nada. – disse Rafaela.

- Exato! – exclamou Rafaela.

- Bem, perguntem para Charles, porque eu não direi nada. – Piper deu de ombros.

Clarisse virou a garrafa: ela pergunta para mim.

- Ai meu Deus do céu! – exclamei horrorizada. Clarisse deu um sorriso maligno. – EU MUDEI DE IDEIA, EU NÃO QUERO MAIS BRINCAR! Por que a gente não pode pular essa parte e ir direto para a sessão de filmes do Johnny Deep?

- Absolutamente não. – replicou Clarisse com aquele sorriso. – Verdade ou desafio?

- Os dois são igualmente ruins – choraminguei. Thalia e Silena riram.

- Quando mais rápido você responder, melhor. – aconselhou Piper.

- Hã... Certo, desafio, então. – o sorriso maligno de Clarisse aumentou e eu percebei a merda que eu tinha feito. – ESPERA, NÃO! VERDADE, VERDADE! EU ESCOLHO VERDADE!

- Eu desafio você... – ela disse me ignorando. – A ir na querida casa ao lado e beijar o Percy. Na boca. De língua. – droga, ela é muito esperta. Se ela tivesse dito simplesmente “beijar” eu poderia simplesmente dar um selinho na bochecha dele e ir embora.

- E se ele não estiver em casa? – perguntei esperançosa. Ela deu de ombros.

- Eu invento outra coisa.

Suspirei dramaticamente e me levantei; as meninas me acompanharam.

- E se eu... – digo quando estava na porta de casa, tentando enrolar.

- Anda logo! – exclamou Clarisse me empurrando em direção a casa ao lado.

Caminhei pelo gramado recém aparado com determinação. Não era como se eu nunca tivesse feito aquilo antes. Estava prestes a apertar a campainha quando olhei para o lado e vi as meninas se escondendo em um arbusto no nosso jardim. Revirei os olhos. Elas realmente precisavam melhorar as técnicas de espionagem. Apertei a campainha.

Ouvi algumas risadas lá dentro e então passos. Esperei pacientemente. Então, a porta se abriu.

- Olá, Anna... – começou Percy. Puxei a camisa dele e o beijei.

Ouvi vozes incrivelmente perto e então lembrei que a porta deles ficava na sala e tinha uma grande chance de termos plateia. Não me importei muito. Então, quando finalmente fiquei sem ar me separei dele.

- ...beth. – então me virei e voltei para casa passando pelo arbusto que as garotas estavam. Elas saíram de lá e me acompanharam.

- Uau. – comentou Rafaela.

- Realmente uau. – concordou Thalia enquanto fechava a porta.

POV Percy

Continuei olhando embasbacado por onde Annabeth tinha saído sem conseguir formular uma reação por uns bons cinco minutos. Então sacudi a cabeça e fechei a porta ainda surpreso.

- Ei, aquela não era Annabeth? – perguntou Will quando me sentei no sofá. Assenti.

- Por que diabos ela estava de pijama? – perguntou Nico se espreguiçando. - E por que diabos ela te beijou?

Balancei a cabeça.

- Garotas são estranhas. – observou Charles.

- Muito. – concordei.

POV Piper

- Então, continuando. – disse Thalia sentando-se novamente e girando a garrafa.

Annabeth pergunta para mim. Olhei para ela desconfiada e ela deu um sorriso inocente.

- Verdade ou desafio?

- Desafio. – respondi incerta.

- Eu te desafio a entrar no quarto do Jason e pegar alguma coisa íntima. – ela disse com aquele sorriso.

- Como você quer que eu faça isso? – perguntei arqueando uma sobrancelha. – Não sei se percebeu, mas os garotos estão em casa. Todos eles – enfatizei.

Ela riu.

- Tenho a solução para os seus problemas, jovem gafanhota. – ela disse levantando-se e abrindo a bolsa de escola que estava jogada em uma poltrona dourada extremamente chamativa. Então agitou um molho de chaves no ar vitoriosa.

- O que é isso? – perguntou Rafaela.

- As chaves da casa do jovem amado da nossa querida Piperzita.

- E por que raios você tem isso? – perguntou Thalia com uma sobrancelha arqueada.

Annabeth deu de ombros.

- Nico me deu. Caso eles sejam brutalmente assassinados ou algo do tipo.

- Claro. – disse Rafaela ironicamente. – Até porque isso é super normal.

- Os números de assassinatos brutais andam crescendo bastante hoje em dia. – respondeu Annabeth.

- Não foi isso que eu quis dizer. – comentou Rafa.

- AH! – exclamou Annabeth. – Saquei. Bem, de qualquer jeito, tem uma porta dos fundos. Eles estão na sala assistindo um filme ou algo do tipo, nem vão te perceber. – sacudiu as chaves para mim.

Suspirei.

- Isso com certeza não vai dar certo – murmurei pegando as chaves e me levantando.

- Estaremos dando apoio moral da janela. – gritou Clarisse enquanto eu descia as escadas. Revirei os olhos.

- Claro – murmurei enquanto dava a volta na casa dos garotos. Observei a porta fechada e mordi o lábio enquanto procurava pela chave certa. Finalmente encontrei.

Abri a porta lentamente, tentando ser o mais silenciosa possível. Então entrei no que parecia ser a cozinha (não tinha como ter certeza, porque as luzes estavam apagadas) e encostei a porta atrás de mim.

Andei na ponta dos pés até conseguir sair de lá, felizmente sem muitos barulhos. Ouvi vozes e risadas e vi que os meninos estavam todos na sala assistindo um filme, como Annabeth tinha dito. Para minha sorte, era um filme de ação, o que significava tiros e explosões toda hora. Portanto, se eu fizesse qualquer ruído seria facilmente encoberto pelo filme e além disso os garotos estavam conversando e rindo alto, o que também contribuía bastante.

Comecei a subir as escadas lentamente até que consegui chegar no segundo andar.

Observei o ambiente ao meu redor. Tinha várias portas para todos os lados e fiquei me perguntando como raios eu saberia que estava no lugar certo. Dei de ombros e andei até a porta mais próxima. Parecia um bom palpite.

Estava coberto de posters de todas as boybands possíveis e um monte de cd’s espalhados por todo o lugar. Will, pensei.

O próximo foi ainda mais fácil. Tinha uma prateleira cheia de livros do Stephen King, um monte de camisetas pretas jogadas e uma guitarra-machado presa na parede. Nico.

O próximo era de Charles: só de olhar pela janela e ver o quarto de Silena eu soube (vou ter que avisar a ela para ter cuidado quando for se trocar).

O outro era de Percy. No começo estava incerta mas então vi um pacote de doces azuis e prossegui.

Finalmente, o de Jason. Olhei em volta pensativa.

- Certo, algo íntimo... – não tinha nada que eu pudesse ver e seria um pouco complicado procurar porque de todos, era o único que estava milimetricamente arrumado. Chegava a beirar TOC.

Alguém pigarreou.

- Hã... Piper? – Jason chamou surpreso. Congelei no lugar.

DROGA.

Eu vou matar Annabeth.


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Notas finais do capítulo

Eu ia continuar, mas me toquei que eu perdi o hábito de acabar os capítulos desse jeito (SOU MÁ, POIS É) e já tinha dado 1533 palavras então deixei do jeito que estava senão ia ficar terrivelmente grande. Ah, e obrigada a todas as sugestões e tal, foram muito úteis.



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