Amor Aparentemente Desconhecido. escrita por Nessa_Malfoy


Capítulo 3
Indo para casa/Um quase beijo


Notas iniciais do capítulo

Oiie psooinhas,
bem dessa vez eu não demorei para postar, mas em comparação acho que esse cap poderia ter ficado melhor.
Boa leitura!!



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POV Vanessa

Okay, vou confessar, meio que eu não contive minha felicidade quando vi que os pais do Albus haviam deixado eu ir pra cara deles nessas férias.Eu não vou ter que aturar minha família, e ainda vou passar as férias inteiras ao lado do garoto que eu amo.Pera ai, calma, eu não acredito que confessei isso também, já são muitas confissões por um dia só.Mas uma coisa martelava na minha mente, o que será que os pais de Al pensariam sobre mim, eu não sou igual a Rose ou a Lilly. Tenho cabelo castanho claro, que algumas pessoas julgam ser loiro escuro - o que eu acho palhaçada – e olhos castanhos, nada mais que isso, meu corpo é igual ao de qualquer garota que joga quadribol e os pais deixam sem comida por estudar em uma escola bruxa.Ou por ser diferente de todos eles, meu pai é extremamente gordo, igual ao meu irmão, e minha mãe é...Bem não tem como descrever, ela sou eu de olhos verdes e com o cabelo loiro branco pintado, e está com meu pai por dinheiro, é tão má, que faz meu pai cair que nem um patinho, e ele faz o que ela quer, na hora que ela quer.Bem feito, quem mandou ser do jeito que é?!Se ele não fosse um idiota que só se preocupa em me humilhar, talvez perceber que já tem a cabeça enfeitada a muito tempo.Voltando pra razão da minha vida, no dormitório peguei meu malão e tentei carregar até lá em baixo, mas não consegui.Ainda queria saber o que tinha ali dentro que era tão pesado.Rose já tinha descido, e eu demorei mais porque fui no dormitório dos garotos e meio que entrei numa guerra de travesseiros com eles.

Tentei mais uma vez – inutilmente – levantar meu malão para sair do lado, obviamente eu não consegui, e me joguei na cama, com os ombros encolhidos, molhada em suor de tantas tentativas de levantar meu malão.

-Precisa de ajuda. – Me assustei ouvindo a voz de Albus e ele próprio tocando meus ombros, massageando.

-Acho que sim, ou então eu vou arranhar o chão inteiro arrastando a mala lá pra baixo. – Eu disse, ele sorriu e pegou o malão, com uma mão só, eu arregalei os olhos com a cena.

-Que foi? – Ele me perguntou, me tirando dos devaneios.Só pra constatar, eu não estava olhando para ele, estava olhando para a cômoda que estava vazia, que por algum acaso, ele estava na frente.

-Nada, vamos? – Eu falei levantando da cama e abrindo a porta, eu ainda não estava acreditando, eu simplesmente me matei para arrastar e o Al pega com uma mão só, se bem que os músculos dele não escondiam isso.Sorri com meus pensamentos e pisei em falso na escada.

-Cuidado. – Novamente, o salvador da minha pátria, Albus Potter de novo, me ajudou, me segurando pela cintura pra eu não cair. Não agüentei e sorri, sorri para ele.

-Você consegue me segurar até segurando um malão, eu devo ser mais magras do aquelas modelos anorexicas. – Falei, levantando um pouco da minha blusa e mostrando minha barriga lisa e durinha, e era só por isso que eu fazia o bendito quadribol.Juro que senti o olhar malvado do Al sobre mim, mas deve ser só a minha imaginação, o Albus nunca olharia pra mim com essa cara, ele estava sorrindo, o que me fez rir também e terminar de descer as escadas antes que eu me espatifasse de novo.Me sentei ao lado da Rose, que estranhamente me encarava com uma cara que como eu a conhecia muito bem e que tentava dizer “O que foi que vocês estavam fazendo, hein?!”

-Nada sua curiosa, ele apenas pegou o malão pra mim e eu tropecei no cadarço do All Star. – Murmurei para ela, que bufou, levantou puxando seu malão e o Scorpius.

-Oh Obrigada Al.Eu não teria conseguido sem você. – Falei fingindo ser um daquelas princesas de seriado infantil, que uma mão na cabeça e outra à frente.E o palhaço me acompanhando, pegou minha mão e ficou de joelhos.

-Não à de que senhorita, sempre que precisar chame-me. – Ele disse e deu um beijo nas costas da minha mão, puxei ele pra ficar de pé, e o abracei de lado.Rindo, não tem como não rir com o Albus por perto.

-Tem uma noção de como agente foi burro?! – Perguntei pensando um pouco e olhando para ele.Que me olhou assustado. – Ai Al, levicorpus. – Com um aceno de varinha a mala levantou e foi indo para frente.

-Eu devia ter pensado nisso não é, mas pera ai, eu não sou o inteligente, esse papel é seu e da Rose. – Me respondeu, pegando a varinha e fazendo o mesmo feitiço.

-Você é inteligente também.Agora vamos antes que a Rositcha volte, e nos passe outro sermão, ou pior, eu tenha que ir pra casa dos meus pais. – Disse a ele rindo, que me olhou preocupado, piscou e pegou a minha mão, coisa que me causo vários pequenos choques pelo corpo.

-Eu não deixaria isso acontecer. – Ele me puxou para mais perto dele e depositou um beijo na minha bochecha, será que aonde tenha sido eu posso considerar no canto da boca?Fechei os olhos, sentindo os lábios dele levemente na minha bochecha, e devo ter corado até a ultima geração e tive a sensação que iria cair, minhas pernas começaram a tremer, não sabia se conseguiria me segurar para não cair, e a minha maior vontade naquele momento foram virar-me e dar um beijo daqueles de cinema nele, no meu Albus, que infelizmente, é meu amigo.

POV Albus

Eu tenho certeza que hoje eu ou infartar, consegui duas vezes beijar a Vanessa perto da boca, e tomará, tomará mesmo, que da próxima vez eu consiga me controlar.Mas eu realmente estava com medo, por vários motivos.Se acabasse com a nossa amizade? E se ela fosse para a casa dos pais? E o que meus pais falariam – principalmente minha mãe – que me deixaria com vergonha?Mas agora, eu só estava preocupado em entrar no trem e passar uma das melhores férias da minha vida ao lado da garota que eu amo, que é minha, só minha amiga, mas por pouco tempo, ou eu não me chamo Albus Severus Potter.É melhor eu achar outro nome.

            Fomos saindo de dentro da sala comunal da sonserina, indo a caminho do Expresso.Andávamos tão pertos, que nossas mãos só faltavam estar entrelaçadas, e estava um silencio totalmente desconfortável entre nós, claro, nunca ficávamos calados e pela primeira vez estávamos fazendo greve de palavras, até que encontramos a Rose e o Scorpius.Ela estava encostada na parede com ele imprensando ela, as mãos envoltas da cabeça, dela e estavam quase se beijando, se é que não se beijaram.E pela cara do Scorpius, com certeza absoluta nem que tenha sido um selinho eles trocaram.Estavam tão, mais tão concentrados, que nem perceberam eu e a Vanessa praticamente ao lado deles.

            -Atrapalho? – Eu e Vanessa falamos juntos, nos encaramos e rimos alto, alto até demais, porque eles se separaram assustados e a Rose me olhou com um olhar assassino, eu sabia o quanto ela gostava do Scorpius, e ele também gostava dela, só eram muito cabeças dura pra assumirem isso.Se bem que eu amo a mesma garota desde o primeiro dia em que eu conheci e a cinco anos não consegui dizer isso a ela, apenas dou uma investidas, que eu acho que ela nem percebe.[N/A:Já estão me irritando com isso, PEGA LOGO, PORRA.]

-Não, claro que não, só estávamos, conversando – Rose falou, ajeitando o cabelo, o prendendo, mas ela estava tão desconcertada que ele caiu, o que fez a Vanessa rir mais ainda.Aqueles dois são muito atrapalhados quando estão juntos, serio, eles se perdem totalmente, ficam olhando de um lado pra o outro procurando um culpado.Ok, péssima comparação, porque geralmente o culpado sou eu.

-Vamos logo, antes que o trem vá sem nós. – Falou a Vanessa, me puxando pela manga da blusa, e a Rose pela mão, mas que sacanagem, a Rose ela puxa com carinho, mas eu ela puxa como se fosse de ferro.Cheguei mais perto dela, e ela colocou sua mãos sobre a minha, parecia até que a intenção dela era que eu entrelaçasse nossos dedos.Bom como eu não sabia foi o que eu fiz, e ela fez o mesmo, e saímos de Hogwarts de mãos dadas e ela e a Rose, lado a lado fofocando.

Entramos no trem e procuramos uma cabine vazia e com muito custo, achamos uma bem no nosso lugar favorito: A ultima lá no fundo, onde ninguém pode nos incomodar e depois de alguns minutos, o trem começou a se mover.

Já tinham se passado mais tempo, e eu estava começando a ficar com fome, a moça dos doces ainda não tinha passado.

-Eu to ficando com fome. – Eu disse, e a Vanessa, que até agora estava quieta ao meu lado se levantou, abriu um pedaço da mala e tirou de lá quatro sapos de chocolate, dois chicletes Drubol’s[N/A:Não sei como se escreve.] e duas varinhas de alcaçuz.

-Pronto. – Ela disse, pegando um sapo de chocolate e abrindo.

-Vanessa, você é a pessoa mais maravilhosa que eu já conheci – Eu disse a ela, que deu um sorriso de 32 dentes, e sorriu normal para mim, depois que todos já estavam rindo.

-Olha eu tirei o Tio Harry. – A Rose falou e meu deu o cartãozinho que continha meu pai.Peguei o cartão que estava escrito a mesma cosia que em todos e eu já tinha mais de 100 iguais, mas dessa vez foi estranho, meu pai – que estava num pedaço de papel. – olhou para o meu lado que estava a Vanessa e piscou pra mim.Eu simplesmente não acreditei, já ia começar a sensação constrangimento antes mesmo dele conhecer ela, ou ela o conhecer.Já vi que eu vou passar umas férias ótimas, porém bastante complicadas.

Terminamos de comer, e começou a fazer frio, foi de repente, estavam todos com frio.Rose e Scorpius já estavam agarrados, e eles com o discurso de sempre, “Ela está com frio, e eu estou a esquentando.”, continuamos conversando sobre coisas aleatórias.

-Em qual quarto ela vai ficar Al? – A Rose me perguntou, aproveitando que o assunto do momento era minha casa.

-Provavelmente, mamãe fez um quarto pra ela, mas eu não sei. – A respondi, dando de ombros e olhei para o lado, vendo a Vanessa tremendo de frio, e fingindo estar bem – Vem cá, vou usar o mesmo discurso do Scorp, mas assim você para de tremer.  – Disse a ela, e nem precisei completar a frase pra ela chegar mais perto de mim e eu na abraçar, não pensem assim não, nós somos amigos, e amigos não deixam o outro morrer de frio.

-Um quarto Al? – Ela me perguntou, soltando o cabelo e fazendo exalar o perfume delicioso que ele tinha.

            -Todos nós temos um quarto na casa do Al. – Rose respondeu por mim, e eu balancei a cabeça.Era verdade, a minha casa é grande.

-Que Máximo, vou ter um quarto na casa do meu melhor amigo. – Ela falou sorrindo, e dando um beijo estalado na minha bochecha.

-Ah que isso, Nessa, já é normal. – Eu falei pra ela, tentando fazer uma frase com nexo depois do beijo, eu ainda estava um pouco tonto.

-É, só não é normal Albus Potter corar depois de receber um beijo na bochecha da Vanessa Dursley, ainda.Al há cinco anos que ela faz isso e você cora, ou fica nervoso. – Scorpius, agora tá se revoltando, né, só porque eu atrapalhei o beijo com a Rose.Notei que a Vanessa também tinha corado, mas por incrível que pareça, ela sabe disfarçar isso muito bem.

-Então quem sabe depois de mais uns ele não fique. – Ela falou, pegando meu rosto e distribuindo beijo por toda a extensão do meu rosto, e por Merlin, eu devo estar muito doido por que juraria que ela deu um beijo exatamente no canto da minha boca, ou quase posso considerar um selinho.A Vanessa parou de beijar meu rosto e sentou do meu lado rindo, junto com a Rose e o Scorpius.Ela gosta de brincar, então agora ela acabou de entrar na brincadeira.A puxei pela cintura, a levantado e a fazendo sentar no meu colo, ela também estava meio assustada com o jeito que eu a puxei e era a primeira vez que ela sentava no meu colo.Apesar de ver o Scorpius e a Rose sempre assim na sala precisa, ou até mesmo na cabine no trem, ela nunca sentou no meu colo e nem eu a forcei a nada, mas se ela não quisesse, eu dei a opção dela sair, mas ela não saiu.Eu ia beija-la, juro que eu ia, mas bem na hora, o trem parou, e nós tínhamos chegado na estação King’s Cross.Cara, que merda, será que eu nunca conseguiria beijar ela, que ódio desse trem.

-Agora vamos, antes que o meu pai invada o trem, já que ele não vai passar essas férias comigo. – Rose disse, arrancando risadas de todos.Se Vanessa fosse para a casa dela, ela iria sozinha, como eu sabia desde o segundo ano.Ninguém, vinha nem busca-la nem traze-la, e uma vez, os pais dela não queriam que ela viesse, ela fugiu pela janela com o malão e veio.Quando o pai soube, pôs grade na janela.Esse cara é realmente um filho da puta, ou como a Nessa dizia, ele é filho da égua.

Vanessa saiu do meu colo, ajeitou o cabelo e respirou fundo.

-O que você tá fazendo? – Perguntei para ela, que estava se preparando como se fosse correr em uma maratona trouxa.

-Vou pegar meu malão. – Ela respondeu como se fosse a coisa mais obvia do mundo, se bem que era mesmo, já que ela estava olhando para ele.

-Fala sério Vanessa. – Eu falei e puxei o malão para ela, até ela mesma sabia que não iria conseguir tirar ele dali.

-Valeu Al, eu sabia que não iria conseguir tirar ele daí. –Num falei?! Agora ela foi puxando o malão até a porta da cabine.

-To com medo. – Ela disse parando de repente e olhando pra mim.

-De quê? – Realmente eu não sabia do que ela estava com medo.

-Al, tem certeza que seus pais não vão se importar? – Ela perguntou pra mim, e eu bufei, já tínhamos falado sobre isso, eles deixaram, e aparentemente, minha mãe havia adorado a idéia de eu levar uma “amiguinha” para casa.Ela é incrivelmente parecida com minha avó, adora a casa cheia.

-Já conversamos sobre isso Nessa, minha mãe adorou a idéia e você é ótima.Todos te adoram e você é muito importante para mim.Não deixaria você passar o que já passou naquela casa de novo. – Passei a mão no rosto dela, ela olhou para baixo, mas eu sabia, ela estava com vergonha. –Nessa. – Eu falei e ela ainda não olhou pra mim.Porra, eu a amo, mas como ela é teimosa, por isso que está na sonserina junto conosco.E eu acabei de confessar que a amo.-Olha pra mim. – Falei mais por, não sei porque falei porque não precisava, eu peguei o queixo dela e levantei seu rosto. – Vai ficar tudo bem, ok?! – Eu estava sério, coisa que raramente ficava.

-Obrigada Al. – Ela falou, já sorrindo.

-Aceito um beijo de agradecimento. – Pedi e abaixei a altura dela, encostando meus lábios nos dela.

-AL, NESSA.Ops. – Rose nos chamou, provavelmente meus pais estavam me procurando, e u teria que dar uma desculpa muito boa pra minha mãe não dar uma festa por eu ter beijado a Vanessa.Saímos do trem, rindo e meus pais me encontraram e sorri em resposta.Achei que a Vanessa estava olhando para mim, e olhei para ela e realmente, ela estava me olhando.Vai ficar tudo bem, balancei os lábios pra ela, que entendeu e concordou com a cabeça.

-ALBINHO. – Minha mãe gritou, que ótimo, já ia começar a seção vergonha parte dois do dia.


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Notas finais do capítulo

Como eu disse lá em cima!
Esse cap não ficou dos melhores, mas eu mereço nem que seja um review??
Beeijoos !! ;*



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