Minha Amada Potter escrita por B_M_P_C


Capítulo 8
Desmaio.


Notas iniciais do capítulo

Eu agradeço aos reviews:
SecretsByLove
Loreline Potter
Elizabeeth
laysilopes
Mila Pink
CaroolCalixto
pink_rock_girl
Ariri
arynagomes
Dear Lestrange
Ari_Cullen
Yasmin Albuquerque
Leh Linhares
PoorlittleRichGirl
Ribbons
Hina Potter
NatalyLemos
Witika Blank
Lena18
Obrigada mesmo por lerem a fic, e desculpem pelas demoras, mas as aulas voltaram e já tive milhares de trabalhos pra fazer T.T
Boa leitura :D



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Lilly Luna Potter narrando:

            Não foi um sonho, eu sorrio vendo Riley me esperando na frente da porta do Salão Comunal da Grifinória, ele parece saber que saio mais cedo que Rose, para não ter perigo de topar com ela. Ele sorri e me cumprimenta com um beijo na bochecha, por alguma razão meu coração dá um pequeno pulo, e eu me seguro para não soltar um suspiro. “Realmente Lilly, você está ficando louca”, brigo mentalmente comigo, e deixo que Riley me abrace pela cintura e nos sentemos em uns sofás que foram colocados há pouco tempo no Salão Principal.

            Conversamos sobre música, mostrando os calos nas pontas dos dedos causados por violão, ele ri dizendo que os meus são mais novos, eu mostro a língua para ele, e rio, jogando meus cabelos para trás, perto de Riley, é como se toda a dor que eu sinto dentro do meu peito fosse embora.

            -Você fica bonita quando ri – ele sorri para mim, enquanto fala isso simplesmente, eu coro e não sei o que dizer, não estou acostumada a receber elogios, principalmente de Riley Malfoy.

            -Obrigada por perceber – eu respondo um pouco fria e ele ri dando ombros, acho que ele acha que merece um tratamento um tanto desconfiado da minha parte. A verdade é que eu não quero lhe dar esse tratamento, por algum motivo besta, minha mente e meu coração mandam-me confiar em Riley, mas obviamente eu não posso fazer isso, não consigo confiar em alguém que também me fez passar a ser tudo isso, quem sabe através do tempo as coisas mudem...

            E então ela aparece, rebolando e quase se esfregando em Scorpius, ela solta uma risada gélida que posso escutar daqui, passa os olhos pelo Salão e dá um sorriso maldoso quando me vê ali, e um sorriso ainda maior quando vê Riley, eu estou achando que tudo isso é um plano deles...

            -Calma. – Ele sussurra para mim, abraçando-me e acolhendo-me em seus braços de uma forma protetora, por algum motivo o calor de Riley consegue me acalmar – Ela acha que sou deles ainda – ele respira fundo.

             -Larga ela Riley, agora é comigo – Rose fala sorrindo macabramente, e é aí que Black e Lithium resolvem aparecer, sentando na minha frente e na de Riley, os dois rosnam para a minha prima que se encolhe e dá um passo para trás, mas permanece comigo – Riley, eu mandei a soltar.

            -Eu não vou a soltar, vadia – a voz dele está fria, gélida, exatamente igual, e até pior do que a que ele costumava usar comigo, eu solto um suspiro e o empurro, ficando de pé. Ele não pode lutar uma guerra que é minha.

            Se têm alguém que precisa mostrar para eles o que fizeram, que precisa mostrar como está e que não merece absolutamente nada disso, sou eu. Eu preciso ser forte e pedir ajuda. Eu preciso ser suficientemente corajosa para desafiar Rose, Albus, James, papai, mamãe, vovô, vovó, eu preciso ser forte o suficiente para mostrar a minha família nada perfeita o que eles fizeram comigo, tentando fingirem ser perfeitos.

            -Você vai me trocar pela vadia? – Rose está com uma cara impagável, é um misto de ódio, raiva, surpresa e indignação.

            -A única vadia que tem aqui é você Rose – eu falo lentamente como se falasse com uma criancinha – Porque que eu me lembre bem, não fui eu que saiu abrindo as pernas para metade de Hogwarts.

            -Claro você foi para toda ela! – Rose é esperta e sempre tem uma resposta na língua, mas ela não me conhece por inteiro.

            -Não Rose, nós duas sabemos que isso é uma mentira, você teve a feliz oportunidade de me excluir socialmente disso e fazer a nossa família inteira me odiar, o porque eu não faço a menor ideia – minha voz não está alta, mas sinto um arrepio ao imaginar que ela está tão fria quanto a dos meus irmãos quando falavam comigo – Mas de uma coisa eu sei, as coisas não podem continuar assim – e falando isso eu a deixei ali, parada perplexa e fui tomar meu desjejum na mesa da Grifinória me sentindo levemente enjoada.

            Doía ver os olhares de desprezo do meu irmão, Rose se comportando com uma vaca, e meus pais em ignorando, fazia algum tempo que eu estava em Hogwarts e eles não mandaram nenhuma carta para mim, mas vejo corujas deles chegando todos os dias para Al. Eu fico brincando com a comida, vendo que Riley mesmo da mesa da Sonserina parece que está cuidando de mim.

            E apesar de eu tentar, não consigo comer, estou enjoada demais para isso, levanto tentando não vacilar nem cambalear e vou correndo até o banheiro da Murta-Que-Geme,  ninguém se atreve a entrar ali. E assim que me ajoelho para por tudo que tenho no estomago para fora, sinto alguém segurar meus cabelos, tirando ele do meu resto.

            -Lilly – a voz de Riley está preocupada, eu termino de vomitar e o olho por um momento e então abaixo o olhar, estou envergonhada.

            -Eu tenho bulimia, Riley, isso não é uma coisa que se resolva da noite pro dia – eu sussurro mordendo o lábio. Ele coloca a mão embaixo do meu queixo e me faz olhar para ele.

            -Eu sei disso pequena – ele suspira – Você precisa de ajuda...

            -Eu não estou pronta para procurar ajuda – eu sussurro fraquinho, mesmo sabendo o quanto eu quero essa ajuda, eu não me imagino encarando meus pais e contando sobre meu inferno particular.

            -Calma pequena – ele apenas me abraçou aninhando-me em seus braços – Tudo ao seu tempo – ele mantinha a voz calma e ela parece aveludada, é incrível o modo como ele consegue me acalmar – Mas você precisa tentar manter algo no estômago, pode acabar tendo doenças serias por não manter nutrientes no seu corpo.

            -E quem se importaria Riley?

            -Eu me importaria Lilly, mais do que você imagina – eu estou fraca, mas algo em meu coração se aquece ao ouvir essas palavras, e então sinto tudo girar e enegrecer eu acabo de desmaiar.

            Riley Black Malfoy narrando:

            Doeu mais do que eu imaginaria ver Lilly vomitando, ver ela fraca e indefesa, mas eu quase morri de preocupação assim que ela desmaia nos meus braços. Eu levanto a segurando protetoramente e tento pensar no que eu posso fazer, se eu a levar na ala hospitalar tenho certeza que terei que explicar coisas demais, e a ruiva no meu colo me mataria depois.

            E então só consigo pensar na sala precisa, eu vou correndo até lá e ninguém parece me notar, entro e a sala parece uma enfermaria, tem até um bruxo sem  rosto que segura Lilly e a trata para mim, eu me assusto com  isso, mas consigo compreender que até então eu não sabia totalmente os poderes da Sala Precisa.

            Lilly está fraca, eu sei disso, está totalmente pálida deitada quase como se fosse um cadáver na maca dali, ela está agora com uma camisola curta e branca o que me faz ver que ela tem u m corpo belo, mas que está magra e desnutrida. E precisa de ajuda, mas não sei a quem recorrer, ela não quer ajuda, mas precisa... E eu não sou alguém muito útil para ajudá-la.

            Sou frio, impaciente e a fiz ficar assim, mas... Mas eu preciso ajudá-la! Que merda, esses pensamentos estão me corroendo e vão me destruir se eu não achar uma solução para eles... Na verdade eu sei quem pode ajudar a minha ruivinha, quer dizer uma dessas pessoas que pode ajudá-la, mas não creio que irá dar certo, e nem que ela vá concordar se eu falar para ela isso... 

            É a única maneira senhor Malfoy, e mesmo que Lilly não concorde o que está pensando é uma idéia brilhante.

            Obrigado Lithium, irei fazer isso depois que Lilly acordar.

            Não me assusto com a presença da pantera ali, nem de Black, eles sempre estão por perto, mesmo quando não os vemos, eles são mais donos nossos do que nós donos deles. Sorrio com o pensamento e sento na poltrona do lado da maca da Lilly e espero ela acordar.


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Notas finais do capítulo

E então mereço reviews? Beijinhos ;*