Minha Amada Potter escrita por B_M_P_C


Capítulo 39
Malfoys e seus conselhos


Notas iniciais do capítulo

Olá gente, tudo bem?
É só o meu nyah que está meio louco? Espero que estejam conseguindo entrar.
Bem, depois de ler esse capítulo confere uma tag que eu fiz lá no meu blog ;) http://bmpcarneiroescreve.blogspot.com.br/2014/01/selo-liebster-award.html
E para quem está curiosa em relação ao livro O Chamado do Cuco, da linda da Tia Jo, entra aqui que vai encontrar uma resenha do livro ^.^
http://bmpcarneiroescreve.blogspot.com.br/2014/01/resenha-do-livro-o-chamado-do-cuco.html
Ahh quero agradecer a mais nova resenha que eu recebi, e dizer que eu sempre choro com resenhas.
Boa leitura :D



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Duas semanas depois...

Lilly Luna Potter narrando:

O resultado das bandas saí hoje, e depois da semi-final é a final de quadribol. Faz duas semanas que estou mal falando com o Riley, com os NOM’s se aproximando eu simplesmente estou estudando ainda mais e ando praticando algumas coisas que tem me feito bem.

A primeira coisa é: estou mantendo a energia que ganho nos treinos e nos ensaios da banda. Eu não estou sentido mais medo, e apesar de eu sentir meu estomago embrulhar às vezes eu simplesmente não tenho mais vomitado, ainda como pouco, mas é o suficiente. Porém tenho me cortado quase todos os dias e de algum modo isso me faz conseguir enfrentar a Rose.

Levanto sentindo meu pulso coçar, coço discretamente, já que aparentemente acordei atrasada e as meninas já estão batendo freneticamente na minha porta. Eu respiro fundo e a abro.

–Sabe, somos todos bruxos aqui, podemos destrancar portas com feitiços – eu falo sonolenta – E é sábado.

–Vocês se classificaram – alguém gritou, não vi quem porque ainda estava de olhos fechados.

–Ah legal – falo quase emoção. Ainda estava com sono.

–Vocês estão cansando a nossa batedora – eu ouvi a voz de Scorpius e quase sorri, sabe, tinha umas cinco meninas ali, e normalmente elas começariam a brincar de boneca comigo e com algum plano para eu enfrentar a Rose e simplesmente não havia acordado com ânimo. Abro melhor os olhos, e Scorp passa por elas, manda-as descer e olha para mim – Tudo bem com você?

–Aham – falo, eu estou com uma calça de pijama vermelha dourada, e com uma camiseta que os meninos fizeram pra banda, porém havia ficado enorme e eu estava usando de pijama. Enquanto Scorp, já está de jeans, camiseta, cabelo bagunçando e um sorriso de arrasar corações no rosto – E você?

–O Riley está preocupado – ele ignora a pergunta sobre estar bem ou não – Você não está com raiva dele nem nada disso, né?

–Não, longe disso, só estou tentando fazer o que ele me disse pra fazer – eu falo coçando os olhos e tirando a franja do olho – Entra – falo puxando Scorp, que tropeça em Lith que nem se meche.

–E tá dando certo? Ele contou da conversa, achou que talvez você tivesse ficado com raiva por ele não ter te ajudado ou sei lá...

–Na verdade, a conversa está me ajudando, só que bem... Eu preciso estudar, minha vida não gira em volta dele – falo revirando os olhos – Hoje no ensaio eu falo pra ele ficar tranquilo, que tá tudo bem entre a gente, e tudo bem comigo....

–Engraçado – Scorpius fala se aproximando de mim e pegando minha mão – Você fala que tá tudo bem contigo, mas se cortou há menos de doze horas. Como isso é estar bem, Lils? – merda, porra, eu sou uma idiota! Eu esqueci de cobrir meus pulsos. Ai que merda!

–Eu... Eu... – respiro fundo e então olho para os olhos claros de Scorp e lembro de algo que eu e Riley esquecemos no meio daquele turbilhão que nos encontrávamos – Você devia entender, você fazia a mesma coisa! – eu falo lembrando do dia que as coisas começaram a mudar – Ainda faz, não é? – falo dessa vez eu pegando os pulsos de Scorp, que sempre estavam cobertos com coisas que completavam o estilo dele, foi só tirar os acessórios que pude ver os cortes.

–Lils...

–Scorpius! – meus olhos enchem de lágrimas, eu havia esquecido completamente que eu não era a única que estava em uma merda maior do que não sei o quê – Meu Deus! Eu sinto tanto, esqueci completamente disso...

–Eu não fiz questão de lembrar – ele sussurra – Além do mais Lils, com todas as coisas que aconteceram com você eu não iria deixar ninguém lembrar que tenho problemas, assim como o Riley - Ah é, o problema do Riley com maconha ou cigarros, mordo o lábio e o abraço, sentindo que estava começando a chorar.

–Eu sinto tanto – eu sussurro – Mas por quê?

–Porque alivia a dor, não é mesmo? – ele sussurra, e eu o abraço forte – Mas não se preocupa comigo, você precisa cuidar de você agora Lils...

–Eu sei – falo o largando e cruzando os braços, fecho os olhos sentindo o peso do que preciso fazer – Preciso ganhar da Rose, tirar somente a nota máxima nos NOM’s, precisamos ganhar a taça de quadribol, preciso ganhar o concurso de música, ou pelo menos me classificar para a final...

–Não, Lilly – ele fala colocando as mãos nos meus ombros e me forçando a olhar para ele. Scorpius parecia preocupado – Por Merlin, Lils! Você precisa cuidar de você. Precisa parar de vomitar, parar de se cortar, precisa gostar de si mesma e acreditar que a vida é boa. Foda-se o Harry, foda-se a Gina, foda-se a Rose, foda-se a taça de quadribol ou esse concurso de bandas. Foda-se tudo isso. Não é isso que importa Lilly, e se tudo isso acontecer? Você acha que seus pais vão mudar? Que Rose vai ter o que merece? E se não rolar desse jeito, e se mesmo assim eles não acreditarem? – eu mordo o lábio assustada – Você precisa estar bem, confiante e tranquila. Eu sei que eles são a sua família, porém você não pode depender deles agora, não depois de tudo que te fizeram. Você precisa ser feliz Lilly, não se importe em alcançar porra nenhuma. Seja apenas você mesma, dê seu melhor, mas por si, não pelos seus pais, ou pela Rose. Mas sim pelo que importa.

–Mas Scorpius, se eu não conseguir vou ser mandada embora daqui – eu sussurro – Eu não aguentaria ir embora...

–Agora você diz isso, mas há um ano pelo que você rezava? – eu não respondi – Pelo que você rezava Lils?

–Um recomeço, poder ir embora – respondo sussurrando.

–Então por que você quer ficar? Pelos seus amigos? – eu mordi o lábio, sabia o que ele perguntaria depois – Ou pelo Riley?

–Por todos que cativei – sussurro, e Scorpius me olha com aqueles olhos inquisidores – Mas principalmente pelo Riley – confesso e ele sorri, tirando o cabelo dos meus olhos.

–Riley te seguiria até o inferno se fosse preciso, Lilly – ele olhou – Não se preocupe, se você for embora ele vai junto, ele não conseguiria viver longe de você – Scorpius mordeu o lábio.

–Mas Scorp, e se ele não me amar?

–Ele te ama, isso é um fato – ele respira fundo e então sorri – Se livre do medo de perdê-lo Lils, e se livre do medo que você tem de não ganhar. Não importa o resultado final. Rose já foi desmascarada para todos do colégio, e a verdade sempre aparece.

–Mas Scorpius... Eu só quero orgulhar meus pais, é tão errado assim?

–É um sentimento nobre, porém no seu caso, esqueça seus pais Lilly. Eu sei que machuca, mas é o melhor a se fazer. Eles só vão se orgulhar de você, quando perceberem que você parou de ama-los – ele tem razão, é óbvio que tem – Aliás, você ainda os ama? – não respondo a pergunta.

–Tudo bem, você está certo – sussurro – Eu só acho que não vou conseguir ser forte o suficiente, que...

–Você vai – Scorpius diz – Se você ainda está viva é porque você quer viver Lils – eu me afasto e sento na minha cama olhando para a janela.

–Eu tenho medo.

–Livre-se dele – Scorpius disse indo até a porta – Você é corajosa Lils, libere sua coragem, analise o que sente e o que não sente e então liberte seus demônios e livre-se deles de uma vez por todas.

–Eu não sei se consigo, Scorpius – sussurro um pouco trêmula.

–Você consegue. Só vai precisar esquecer a nobreza que traz dentro de si. É nobre amar as pessoas pelo que elas deveriam ser, mas é mais nobre ainda admitir o que realmente sente por elas – e então ele abre a porta, dando as costas para mim.

–A resposta é não, Scorpius – sussurro, fechando meus olhos e me dando conta do porque me sentia tão sobrecarregado.

–A resposta para o quê, Lils?

–Você pediu se eu amava meus pais, a resposta é não. Eu não os amo mais, não depois de tudo isso.

–Mas os odeia?

–Não sei – respondo sinceramente, ele se vira e sorri para mim.

–Desça, vamos tomar café. Você precisa de um dia de folga dos estudos e precisa colocar algo no estômago, já que não apareceu na janta ontem.

Ele sai, deixando-me a sós com meus pensamentos. Tomo uma ducha e coloco uma roupa qualquer e então desço para o Salão Principal.


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Notas finais do capítulo

Não esqueçam dos reviews e das recomendações ^.^
Alguém ainda não conseguiu entrar no grupo? Avisa do review que eu tento mandar o link pela resposta, ok?
Beijinhos