Minha Amada Potter escrita por B_M_P_C


Capítulo 34
Aliados inesperados.


Notas iniciais do capítulo

Opa, tudo bem gente?
Feliz ano novo para vocês meus amores, que tudo dê certo no ano que vem e todo aquele blá, blá que nós conhecemos :3
Leiam a minha resenha de um livro que você que é fã de Harry Potter PRECISA ler http://bmpcarneiroescreve.blogspot.com.br/2013/12/resenha-do-livro-arma-escarlate.htmlr
E vejam o vídeo que eu fiz (assim vocês ficam me conhecendo *.*) http://bmpcarneiroescreve.blogspot.com.br/2013/12/12-livros-que-eu-vou-ler-em-2014.html
E espero que gostem do capítulo, beijinhos ;3



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Lilly Luna Potter narrando:

Estou congelando de frio, ou algo assim, não posso fazer nenhum feitiço o que é um saco, mas tento não pensar. Sou boa em ignorar sensações não é mesmo? Respiro fundo e sigo para um bar que eu sempre frequentei. Apesar de todo aquele vento, meu cabelo continua ótimo.

Desço da vassoura indo direto para o ForthSquare, provavelmente alguém ali vai me falar onde eu posso ir. Entro sentindo o calor do ambiente, e vejo que tem uma comemoração acontecendo ali.

–Swetty – alguém grita assim que eu entro – Ela veio gente, ela veio! – dou um sorriso bobo – Vêm beber, eu pago! – era um garoto que estava falando, eu reviro os olhos.

–Vou ficar sóbria hoje, mas obrigada – respondo, indo até o bar, cumprimentando um monte de gente até chegar lá, e quando finalmente sento em um dos bancos, olho para o lado e vejo France, ela está chorando e pede uma dose de whisky de fogo – France – eu falo e ela olha para mim assustada.

–Lilly – ela sussurra – Meu Deus, o que está fazendo aqui?

–Isso não importa – falo para ela, e sinto uma preocupação e sei que a garota foi usada por Rose apenas como uma peça inútil para um jogo idiota – O que está acontecendo? Você não pode beber... Você está grávida!

–Eu vou abortar Lilly, não posso suportar essa criança – ela sussurra – Não posso suportar a vergonha que eu passei com aquele maldito teste! Meus pais estão envergonhados. Meu pai quer me expulsar de casa – algumas lágrimas escapam dos olhos dela, e eu seguro sua mãe.

–France, não se sinta assim...

–Teria sido tudo normal, seria complicado, mas não seria tão horrível se Rose não tivesse me feito acreditar que podia ser de Riley, e que eu precisava fazer aquele grosso pagar caro por aquilo – ela fala começando a soluçar. Eu mordo o lábio, ela aperta a minha mão – Rose disse que eu devo abortar, ela conhece uma clínica boa para isso. Ela já abortou uma vez – eu arregalo os olhos com isso, mas não me sinto tão surpresa por ela ter engravidado alguma vez.

–France...

–Meu pai sabe disso, e por isso ele se envergonha! Ele quer esse neto idiota! Eu não quero, não posso – ela chora – Eu perdi o amor da minha vida!

–France – eu sussurro de novo, mas faço ela me olhar – O que Rose disse que te convenceu a fazer aqueles testes?

–É tão complicado Lilly... É mais o que ela fez! Eu e o Ger... Eu o amo... O amo demais e ele me ama, porém sua raiva de mim é bem maior agora! Eu e ele estávamos namorando escondido, e Rose descobriu. Ela transou com o Ger, e me fez transar com o Riley. Ela me convenceu a se vingar, eu fiquei com raiva do Ger, mas não dela. E então eu descobri estar grávida, eu sempre soube que era do Ger. E Ger veio até mim, falando que ia assumir o filho... Mas Rose inventou aqueles exames, ela queria manipula-los para dar o Riley e... Ah Lilly... Eu perdi minha honra! Eu nunca deitei com todos aqueles meninos – ela fala soluçando – Rose é tão má! E agora quer que eu aborte, e depois diga que perdi o bebê, pois você me atormentou! – ela soluça e então eu a abraço.

–Calma France, calma. Eu sei que isso é terrível, mas ainda tem solução – eu sussurro, limpando as lágrimas dela e forçando-a a me olhar. É tão horrível ver o que Rose faz com as pessoas – Conte pro Gerald o que Rose a fez fazer, diga que o ama, e não aborte.

–Mas Lilly, vai ser tão difícil criar essa criança, eu tenho só 17... – ela sussurra.

–Mas tem família rica, e seus pais vão te acolher de braços abertos se você assumir esse filho! – ela olhou para mim, seus olhos brilharam eu tinha razão – Eles só não querem que vire uma covarde. E se você e o Gerald se amam, essa criança terá dois pais maravilhosos, mas não deixe Rose fazer sua cabeça.

–Eu estou tão arrependida dela ter feito – ela sussurra, as lágrimas cessaram, porém acho que ela não tem mais forças para chorar – Ela me obrigou a dizer tantas coisas cruéis para você Lilly! Como consegue ser gentil comigo?

–France... Eu não sei... Talvez porque agora você não precise de mais acusações e sim de alguém que te aconselhe e te ajude – eu falo soltando um suspiro e soltando do abraço. Como Rose consegue? Ela ferrou com a minha vida de propósito, mas fez aquilo sem querer com a daquela menina.

–Lilly... Você é muito corajosa – ela sussurra, e nesse momento sua dose de Whisky de fogo chega, eu não deixo que ela tome, pego a dose e a viro, sentindo o calor descer pela minha garganta de uma maneira confortável. Eu respiro fundo. Aquilo alivia um pouco da dor que estou tentando evitar, sobre ter sido expulsa de casa e toda minha família me odiar.

–Você acha mesmo? – eu pergunto olhando para ela – Quer dizer, considerando que Rose fez que seus exames tivessem seu nome e convenceu toda minha família que sou uma vadia e engano a todo mundo, e que fui expulsa de casa hoje, e tenho até o fim do ano letivo para provar que minha prima está errada e sei que não vou conseguir simplesmente porque não tenho a menor ideia do que fazer? – eu falo e peço uma dose de vodka para o garçom. France me olha com os olhos arregalados – Passei tanto tempo quieta, suportando, eu acho que deveria ter permanecido assim.

–E ter deixado seu brilho se apagar? Não mesmo, você está certa, Lils – France fala para mim – E eu aqui chorando por nada. Rose está destruindo sua vida, e você está aí, firme, forte, e...

–Sem esperança – eu falo a olhando, e é verdade, as pequenas chances que eu tinha de convencer que Rose estava errada sobre mim estavam indo embora. Eu poderia ganhar aquele concurso, mas o que mudaria? Meus pais me odeiam e vão me tirar do lugar que todos vão começar a perceber que não sou uma idiota.

–Não fale assim! Você é melhor do que ela, vamos achar um jeito de mostrar a sua família e a todos quem Rose é de verdade – France fala olhando para mim decidida.

–Vamos? – eu peço a olhando.

–Eu e todas as pessoas que eu puder achar. Vamos movimentar Hogwarts para o seu lado Lilly, vamos reunir provas, informações e vamos provar na final do show quem Rose realmente é – France parece decidida e sorri para mim e segura minha mão, e a levanta então olha para os meus pulsos e arregala os olhos – É assim que você aguenta sem chorar? – ela olha preocupada como uma mãe.

–Sim – eu sussurro – E eu tenho bulimia também – confesso e France me abraça de novo.

–Ah pequena – ela fala passando a mão no meu cabelo. Minha dose de vodka chega e eu viro, sentindo novamente o calor descer pela minha garganta – Vamos sair daqui, você me conta tudo no caminho.

–Vamos para onde? – eu peço a olhando e ela sorri de canto.

–Vou à casa de Gerald contar tudo, e vamos contar sua história. Eles estão quase do seu lado, sabe? Rose está entrando em desespero, se ele e os amigos dele te virem assim, parecendo um anjo e precisando de ajuda, vão te ajudar – ela fala levantando e eu levanto a seguindo – E depois... Bem, tem um lugar para ficar?

–Não – respondo dando de ombros e ela sorri para mim.

–Vou falar com meus pais, vou assumir meu bebê – ela passa a mão na barriga cuidadosamente – E eu sei que eles vão ficar do nosso lado e vão falar com seus pais...

–Eles não podem falar disso pros meus pais – eu falo interrompendo France que me olha.

–Por que não?

–Eles não acreditariam – France suspira, e vamos conversando, claro que como ela já pode fazer feitiços ninguém parece nos notar na rua, e pelo que vejo a casa de Gerald não é tão longe dali, e assim que ela toca a campainha da casa dele, sei que nada mais será como antes, e que de repente, talvez eu tenha uma carta na manga para usar contra Rose.

Riley Black Malfoy narrando:

Lilly sumiu. Quer dizer, ela saiu, nem ao menos disse tchau, mas eu a entendo. E eu tive que conter meu impulso de ir atrás dela, eu poderia se quisesse. Mas aquilo pioraria a situação para ela, então assim que ela desapareceu no céu, eu me virei para toda a família Weasley/Potter.

–É uma vadiazinha mesmo, já sabe o resultado e preferiu fugir – ouço alguém comentar, e quero socar a pessoa. Como ousam falar isso de Lilly?

–Calma, calma – Rose fala com uma voz melada de uma falsa inocência – Sabemos onde procurar por ela, quando voltarmos a Hogwarts a enfrentamos e vemos quem está certa ou não – ela fala com um sorrisinho – Além do mais, ela já negou vocês, tio e tia, não precisam mais se importar com o que ela faz ou deixa de fazer.

–Precisamos sim – Harry Potter fala – Até os 17 anos o que ela fizer me atinge.

–Ah Tio, então podia mandar o ministério atrás dela... Quer dizer ela fugiu de casa e é sua filha... – Rose fala dando de ombros, como se importasse com a Lilly – Ela vai passar frio e fome...

–Ah que fofa, se importa com ela – Gina fala passando a mão no rosto da Rose – Depois de tudo que ela fez você passar – ela fala preocupada e pega os pulsos de Rose – Vamos ver esses pulsos.

Olho para Rose tem dois cortes feitos com magia e que cicatrizariam sem deixar nenhuma marca se ela quisesse, nem se comparava com os pulsos e as cicatrizes de Lilly. Eu tenho vontade de berrar isso para Gina. Tenho vontade de falar para largar aquela falsa, que estava usando da fraqueza de Lilly para conseguir pena dos pais dela!

–Isso que você chama de cicatrizes? – Victorie fala olhando para Rose pasma. Rose sorri triste para Vic.

–Você prefere aquelas feitas por magia pela Lilly? – Rose fala olhando para Vic acusadoramente, tenho vontade de socar aquela megera.

–Não são feitas por magia – Vic fala e sei que ela vai começar a fazer um discurso, mas Gina a interrompe.

–Não a defenda Victorie, só porque é madrinha dela, não quer dizer que aquela vaca seja uma santa. Ela é capaz de tudo para acabar com Rose – Gina fala acusadoramente, Vic dá um passo para trás, e Teddy a abraça imediatamente.

–Como você pode falar dela assim? Ela é sua filha! – Vic grita.

–Não fale assim com ela! – escuto Gui falar para Vic, que se encolhe nos braços de Ted.

–Faço questão de responder isso, não se preocupe – Gina fala – Ela é só um parasita que eu pari, não é minha filha!

–Gina Weasley, o que está acontecendo aqui? – ouço Molly Weasley falar aparecendo na porta do quarto, todos que estavam ali viram para ela – Como pode falar da Lilly assim? Falando nisso, cadê ela?

–Acabou de ser expulsa de casa e saiu de vestido com a vassoura dela por essa janela, vó – Hugo fala dando um sorriso de canto e piscando o olho malandro pra Rose, que arregala os olhos com raiva, mas em um segundo volta para a falsa carinha de anjo.

Eu estou preocupado com Lilly, porém o que está acontecendo ali parece ser importante demais para eu deixar de prestar atenção com uma preocupação insana. É claro que o gosto dela ainda está nos meus lábios, e sinto o calor de seu beijo em mim, mas preciso cuidar das coisas aqui, preciso confiar que a minha Potter consiga se virar lá fora.

–O que? – a expressão de Molly para Gina foi inacreditável – Por que isso?

–Porque vovó – Rose começou fazendo uma carinha de anjo – Desde o começo do ano letivo do ano passado Lilly tem feito da minha vida um inferno. Ela virou uma vadia, transou com todos os garotos de Hogwarts, enfeitiçou Scorpius para me largar, fez todos me xingarem e me odiarem, fez muitos garotos me surrarem, tentaram me estuprar! E o pior de tudo, ela engravidou, e fez garotos passarem vergonha para ver quem é o pai, não deu Riley, que era quem ela queria, e agora ela vai abortar – ela falou começando a chorar – Ah vovó, dói tanto saber que a minha amada prima faz essas coisas, ainda mais comigo que sempre a ajudei! Ela me fez passar por tanta humilhação, você não imagina quantas. Eu tentei me matar, olhe as cicatrizes, vovó – ela fala erguendo as pulseiras. Achei que Molly iria se comover, mas ela está olhando com o rosto neutro para Rose, e então olha para os cortes dela.

–Belos cortes feitos com magia – ela diz – Não perca seu tempo comigo Rose. Hugo já me contou tudo! Por que acha que eu vim? – Rose ficou pálida.

–Eles não vão acreditar em você – ela sussurra para a avó, que dá um sorrisinho para ela. Eu, Ted, Vic, James, Al e Scorp olhamos para Hugo que sorri de canto e pisca, dando de ombros.

–Bem, não vou perder meu tempo com vocês – Molly fala para os filhos, genros e noras, e olha para nós – Vocês dois – ela aponta para mim e para o Scorp – Ted, e meus netos, venham comigo, vamos procurar Lilly e passar o resto desse feriado na minha casa.

–Mas mamãe – Gina fala, e Molly faz um gesto para ela e olha a filha com decepção – Olha o que Lilly está fazendo – Gina fala com raiva.

–Eu sei o que estou fazendo. Só quero que as coisas dos que estão vindo comigo, sejam mandadas para “A Toca”. E não quero desculpas, quero todas as coisas, inclusive as da Lilly, se tiver algo faltando mandarei seu pai vir buscar – ela disse isso e fez um gesto para que nós a seguíssemos, e nós fomos.

–Hugo, você é foda – Albus falou – Todo mundo esqueceu da vovó!

–Claro que todo mundo esqueceu-se de mim – Molly fala, mas dá um sorriso para todos nós. Todo mundo que ainda está na festa nos encara. Saímos dali rapidamente, e ao chegarmos ao portão Molly para e olha para cada um de nós – Onde vocês acham que ela pode ter ido?

–Qualquer lugar - James fala – O jeito mais fácil é mandarmos patrono para todos nossos amigos, alguém pode ter a encontrado.

–Então... Todos, menos o Hugo que é menor de idade, mandem patronos, e digam para Lilly que eu sei de tudo e que a apoiarei no que tiver que ser feito – Molly fala e todo mundo a obedece.

Lilly Luna Potter narrando:

Está quase amanhecendo, e France já conseguiu tudo dar certo, inclusive fez as pazes com os pais que estarão prontos para nos receber quando quisermos voltar. No momento ainda estamos na casa de Gerald, onde um grupinho de onze pessoas, cinco meninas e seis garotos estavam. Gerald está falando algo para mim, mas minha atenção se distrai quando vejo o patrono de James entrar pela janela.

–Lilly está aí? – a voz dele ecoa pelo patrono – Vovó sabe de tudo e está do nosso lado, venha para A Toca até amanhã de meio dia, traga quem você quiser e de preferência um plano, precisamos acabar com ela.

–Seus irmãos se preocupam com você – France sorri e eu faço que sim.

–Alguém pode mandar uma resposta, avisando que estou aqui? Será que a gente pode ir direto para lá? – peço, preciso de um abraço da vovó.

–Claro que podemos – Gerald fala – Já fomos lá uma vez. Sua vó é legal, só vou mandar a resposta e pedir se já estão lá – ele mandou o patrono.

–Ah, eu só quero saber quem contou pra vovó – eu resmungo para mim, e France ri me abraçando.

–Acho que vamos conseguir pensar em algo fantástico contra a Rose lá – ela sussurra para mim, e então Gerald a tira de mim e abraça, como se não aguentasse ficar com ela longe de seus braços – E não se preocupe Lilly, não vai ser do mesmo jeito que ela fez conosco.

–Eu sei que não, eu vou ajudar a pensar em algo – eu sorrio e dou de ombros – Só preciso me recuperar um pouco – suspiro – Foi uma noite cheia de coisas.

Então o patrono do James volta, e diz que devemos ir imediatamente. Alguém me agarra e aparatamos. Esse que é o legal de ter amigos maiores de idade, eles podem faze magia e te fazer aparatar sem avisar.

Aparatamos no portão, e então vamos andando até a porta, onde minha vó nos recebe com um abraço e com chocolate quente. Vamos dormir todos na sala e quando acordar todos nós vamos conversar, vovó disse que assim é melhor e não estou com animo para discutir.

Encolho-me em um colchão de casal, e sinto alguém sentando do meu lado, levanto e vejo que é o Riley. Ele me abraça forte e beija meu pescoço, eu sinto meu corpo se arrepiar, e então ele me beija de novo. Esquecemos de todos e de tudo em nossa volta. Até ouvirmos assovio vindo de Albus e uma almofada ser jogada por James em nossa direção. Riley parou a almofada com magia.

–Ah que legal, perdi a ruivinha – Scorpius fala quebrando o silêncio e todos riem – Eu falei que era mais fácil ela me trocar pelo Riley.

–Eu não troquei ninguém... – falo ficando corada, e todo mundo dá uma risada, e Riley me abraça protetoramente.

–Perdeu porque quis perder – Riley fala para o Scorpius que solta uma risada.

–Só não quebre o coração dela.

–Quebraria o meu junto – todo mundo exclama “onw”, enquanto eu procuro um lugar para enfiar a minha cara. Acho o travesseiro, me livro do abraço de Riley e escondo meu rosto, todo mundo ri.

–Tá, tá, vamos trocar de roupa e depois dormir, que amanhã o dia é longo – minha avó fala – Creio que tem alguns pijamas que as meninas possam usar, e meninos, se virem, devo ter o suficiente para todos vocês, e se precisarem emprestem dos meus netos - Eu subo até o meu quarto com as meninas, que estão conversando, mas não pedem nada para mim, até chegarmos no meu quarto, é claro.

–Vocês ficam tão fofos juntos – France é a primeira que fala, enquanto eu a ajudo a tirar o vestido. Eu coro.

–Eu não sei se vamos ficar juntos... – eu sussurro.

–Por quê? – Alana que é do meu ano e é grifinória pergunta, ela tem os cabelos pintados de azuis e olhos azuis – Você não o ama.

–Eu... Eu o amo – eu sussurro, deixando escapar pelos meus lábios – Mas é o Riley...

–Ele diz que não nasceu para amar – Diane fala – Eu e ele já transamos Lilly, e ele é carinhoso – e coro com isso, e ela dá uma risada – Mas ele nunca olhou para nenhuma do jeito que olha para você.

–Acredite, ele te ama – Rita sussurra, e me faz sentar na cama, começando a desfazer o meu cabelo – Cara, seu cabelo é muito macio!

–O de todas vocês também – eu falo, e elas sorriem.

–Por que nós nunca conversamos com você antes? – Alana pede abrindo meu guarda roupa e analisando minhas roupas – Você seria uma ótima garota no nosso meio...

–Eu não sei, talvez vocês estivessem seguindo muito a filosofia da Rose, e... – eu coro e dou de ombros, as meninas entendem e se olham arrependidas.

–Vamos mudar isso – Rita fala, tirando a última flor do meu cabelo – Precisa de ajuda com seu vestido? – a maioria delas já está com meus pijamas de verão, eu tenho muitos, já que minha vó sempre me faz ter mil roupas ali.

–Não obrigada – eu falo, e levanto, tirando meu vestido e ficando com vergonha do meu corpo, as meninas o analisam, e eu imediatamente pego uma blusa larga e velha que eu tenho, com uma calça para por, e France manda-me parar.

–Com esse corpão e com o Riley lá embaixo você vai se esconder? – ela fala para mim, e então me dá um shorts vermelho com dourado e uma regatinha justa, vermelha eu coro só de olhar para aquilo.

–Eu... Posso pelo menos pegar algo que esconda meus pulsos? – eu peço corando e me sentindo desconfortável, as meninas estavam me pajeando demais! Será que faziam isso com Rose... Se bem que pelo que eu vejo, todas elas se tratam bem entre si. Elas se olham, e então France sorri.

–Lilly – ela diz, e eu faço biquinho, mas não discuto, coloco aquele pijama, ficando corada a me ver no espelho. Todas nós estamos com pijamas curtos, mas não vulgares como seria com Rose. Não são lingeries, são pijamas.

Descemos e eu coro com o olhar que Riley lança para mim, eu vou para um colchão qualquer e deito, ficando embaixo dos cobertores e escondendo meu corpo. Riley sorri e vem até onde eu estou. Não que ajude, já que eu vejo que ele e todos os meninos estão só com calção! Isso que estamos no inverno. Mas Riley... Ele tem um corpo perfeito, coro assim que ele me abraça, entrando debaixo dos cobertores comigo.

–Não tem problema eu dormir aqui né? Quer dizer... – ele cora, eu coro, e mordo o lábio e percebo que Ted e Vic já foram para o quarto da Vic ali, e sei o que eles vão fazer.

–Eu... Não tente nada – eu falo para ele que sorri e me rouba um selinho.

–Eu respeito você Lilly – ele sussurra, e eu relaxo, assim que o cheiro de Riley me domina e eu acabo quase que desmaiando em seus braços, sentindo-me protegida e de certa forma idiota... Sinto-me amada.


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Notas finais do capítulo

Opa, eu não sei se vocês leem o que eu escrevo aqui, mas vamos lá.
Eu ganhei mais uma recomendação que eu agradeço do fundo do meu coração.
E ganhei de natal de uma leitora essa capa perfeita (eu amei *-*) para a fanfic.
Espero que vocês tenham gostado ;3
Não esqueçam de comentar, e de recomendar, favoritar e tal.
Amo vocês
Beijinhos