Lilly Luna Potter narrando:

É véspera de natal, a semana passou calma, meus pais ficaram quietos, não ouvi desaforo nenhum mais de nenhum dos dois, apenas de Rose, mas agora parece que não estou mais sozinha. Mesmo sem saberem minha história, metade do grupinho resolveu me seguir, quer dizer, defender e ficar do meu lado. E quando eu voltasse para Hogwarts eu saia que isso ia acontecer. Em outras palavras uma guerra estava declarada e o pessoal ia escolher entre Lilly e Rose. Eu e minha prima.

Faço uma careta para o espelho pensando nisso, estou terminando de me maquiar, vamos ter uma festinha, e mais pessoas vão vir. Não curto festas, mas eu estava me obrigando a ir. Estava caprichando na maquiagem porque os vestidos que eu tinha eram muito simples.

–Ei, Lilly – olho para a porta do meu banheiro e vejo Victorie, minha madrinha.

–Oi – sorrio para ela. Apesar de Vic ter tudo para ficar sempre do lado de Rose, ela sempre ficava do meu. Vic era linda, perfeita e foi a garota mais popular de Hogwarts. O último ano dela foi o primeiro de Rose, e foi quando Rose começou a se perder. No segundo ano já estava andando com as do último ano e aprendendo sobre a vida – Veio para a festa?

–Teddy me obrigou a vir – ela sorri. Ela e Teddy são noivos – E vim mais porque ele me contou que estava aqui e... – ela se aproxima de mim e segura meus pulsos, puxando minhas mangas e analisando os cortes – E eu precisava saber se o que ele contou é verdade, aparentemente é.

–Vic... Eu...

–Você também tem bulimia, né? – os olhos azuis dela brilham um tanto acusadores, mas sem me julgar, ela apenas quer a verdade. Suspiro, olhando para minha madrinha. Ela tem a pele branca, um rosto harmonioso e tem cabelos loiros, é muito parecida com Fleur que é sua mãe.

–Tenho – sussurro. Vic me abraça forte.

–Por Morgana, o que diabos Rose fez para você, hein? – ela sussurra – Como deixei isso acontecer?

–Não é sua culpa Vic... Você sabe disso!

–Eu deixei claro para as meninas que era você que deveria me substituir, não Rose! Como as garotas de Hogwarts deixaram Rose ser a mais bonita e popular? – Vic parece inconformada, eu suspiro.

–Rose tem seus truques Vic, você sabe – Victorie solta um suspiro e revira os olhos.

–É por isso que sempre preferi a você, sem contar que você é muito mais bonita – Vic sorri, e eu solto um suspiro e dou de ombros – Bem, mas eu sei que não adianta ficar conversando sobre isso sem poder fazer nada, então comprei um vestido para você e vou arrumar seu cabelo.

–Vic... Não precisa – eu falo corando, odeio quando compram coisas para mim – Não vai servir! Sou gorda e...

–Vai servir, e você sabe que se não servir é porque ficou grande, e sou ótima em feitiços de ajustes! – sorrio sem jeito, e deixo Victorie me levar para meu quarto e me obrigar a vestir um vestido, que, aliás, ela não me deixa ver. Apenas sei que ele é branco, com alguns detalhes em dourado.

Victorie mexe em meu cabelo de uma maneira gentil que não me machuca, ela sabe arrumar uma garota sem que ela sofra, e agradeço muito pó Fleur tê-la ensinado a fazer isso. Em fim, quando finalmente fico pronta, porque sim, Viv veio me arrumar já pronta, ela deixa que eu me veja no espelho.

Vic mexeu um pouco na minha maquiagem, estou parecendo um anjo, literalmente. Meus cabelos ruivos estão soltos, mas em meus cabelos ela colocou enfeites de rosas brancas, e o vestido tem uma manga um pouco mais solta, com um decote sutil, sua saia é leve com detalhes em dourado,o tecido é fino, porém confortável, e o cumprimento revela minhas pernas, mas não de uma maneira que me deixe parecendo vadia. Estou com uma sandália dourada discreta, mas com um detalhe em rosa branca Estou com um batom um pouco avermelhado e uma maquiagem perfeita, parece um anjo e uma boneca. Para completar, Victorie coloca um brinco discreto dourado, com alguns cristais, o brinco é redondinho e perfeito, e um colar de ouro, com um L pequeno e também com alguns cristais, é discreto. Olho para os meus braços, estão sem bracelete, mordo o lábio nervosa. Vic sorri e passa uma maquiagem especial que cobre as cicatrizes.

–Caiu direitinho seu vestido – ela sussurra, e eu correspondo ao sorriso, olhando pelo reflexo do espelho para ela. Realmente não pareço uma vadia – Vem, vamos descer, a festa já começou.

Vic sempre tinha essa estratégia, chegar meia hora depois. Rose também, e assim que chegamos á escada, lá estava ela com sua trupe de vadias, ela estava com um vestido vermelho tomara que caia, tubinho, a saia ma tapava sua bunda, estava com um sapato de salto, maquiagem de vadia, e algumas joias que ela pegou da minha mãe. Parecia tão vulgar. Ela e suas amigas desceram desfilando e rebolando, ouço assovios e tenho vontade de voltar para meu quarto, mas Vic me puxa.

–Sorria – ela diz assim que começamos a descer ás escadas. Todos ficam quietos, e até descermos a escada não escuto nem o som de uma respiração.

–Lilly Potter? Dessa vez é realmente você, ou sua mãe anda com dificuldades para reconhecer sua filha? – um homem alto, loiro de olhos claros sorri, olhando para mim. Sei que é um Malfoy só pelo porte, e pela cara do Tio Ron, é Draco Malfoy.

–Sempre teve, senhor Malfoy – falo em resposta com a voz suave e ele sorri para mim. Vic sorri, mas logo cai nos braços de Teddy me deixando sozinha, e aí que Scorpius vem me salvar.

–Oi pai – ele diz com um sorriso – Já que conheceu “a vergonha” da família Potter – ele fala com uma voz de ironia – Vou tirá-la daqui.

Scorpius me puxa para longe do fervo, e eu não reclamo, mas antes de sair olho para os meus pais. Minha mãe está de olhos arregalados, e meu pai com uma expressão pensativa no rosto. Tiro o pensamento da minha cabeça. Eles são só Gina e Harry Potter, não meus pais.

–Lilly – Hugo sorri para mim – Sua mãe estava falando que iria vir ou parecendo uma mendiga ou parecendo uma vadia...

–E aí, aparece um anjo das escadas... Victorie sabe confrontar sua mãe e Rose da melhor maneira possível, não? –Lauren que completa a frase do meu primo, e eu dou um sorriso.

–Para os outros, isso vai causar uma boa impressão, para Rose mais raiva – comento, e ele levanta uma sobrancelha.

–E você está se importando?

–Nem um pouco, Lauren – ele sorri e pisca – Se fosse antes do show eu estaria tremendo nas bases, mas agora...

–Assim que tem que ser, ruiva. Mostre a ela que quem mexe com fogo é para se queimar – e com esse último comentário, Lauren e Hugo desaparecem na multidão.

–Lilly – Scorpius me chama e eu olho para ele com um sorriso, ele está lindo, está com um terno, ou a tentativa de um, está de calça social, all star, e apenas a camiseta sócia (por fora da calça), e o paletó. O cabelo está perfeitamente bagunçando, e esboçando um sorriso que mexe comigo, não tanto quanto o do seu primo, mas... Ainda assim, mexe comigo. Ele segura minhas mãos e eu sorrio.

–Sim, Scorpius? – ele passa a mão no meu rosto vagarosamente, causando alguns arrepios, sua mão vai parar em minha nuca, ele se aproxima. Sorrio, fitando seus olhos, Scorpius sempre fala algo antes de beijar qualquer garota. Acho isso fofo, particularmente falando.

–Você está linda – mas assim que ele vai me beijar, alguém o chama, e ele por impulso olha, é Rose.

–Obrigada – eu sussurro, ele volta a olhar para mim, mas o clima já quebrou, e Rose vem em direção a nós de uma maneira furiosa e de quem quer barraco.

–Vem cá – ouço uma voz conhecida falar, e segurar minha mão, tirando-me de lá, e indo até a biblioteca da casa, o único lugar vazio e reservado de toda a casa. Sorrio ao ver que meu salvador é Riley, e quem mais seria?

Ele está mais bonito que Scorpius, seu cabelo está perfeito, meio bagunçado, meio ajeitado, usa a calça do jeans, com um all star preto, a camisa social esta por fora da calça, assim como Scorpius, mas ao contrário do primo, sua camiseta é preta, e está um pouco aberta, e ele não usa paletó, apenas uma gravata frouxa no pescoço, que é verde.

–Boa noite, Riley – eu sussurro para ele, que dá um sorriso de canto lindo, que faz aparecer suas covinhas, sorrio em resposta.

–Boa noite, Lilly – ele sussurra em resposta para mim – Alguém já lhe disse que está linda?

–O Scorp, agora pouco – eu sussurro, corando completamente – Mas obrigada – ele sorri, e segura minhas mãos, aproximando-se, e acariciando todo meu braço, até chegar a meu pescoço e em meu rosto.

Pergunto-me em segredo, como aquelas mãos que me causavam arrepios de medo, agora causavam arrepios e formigamentos de um prazer estranho e desconhecido? Meu corpo parece responder insanamente aos seus toques, e desse modo, aproximo meu corpo também.

–Por nada, mas não agradeça, só estamos falando a verdade – Eu coro novamente, e ele passa a mão levemente pela minha bochecha – Você parece realmente uma princesa, ou um anjo, vestida assim e corada – coro mais ainda com elogio, e respiro fundo.

–Para com isso...

–Com o que? Fazer você corar ou de te elogiar? – ele sorri maroto, e umedeço meus lábios, e dou um sorrisinho.

–Quando me elogia eu coro, então, com os dois – eu sussurro, e ele dá uma risada rouca, simplesmente adorável. Sinto nossos corpos se aproximarem um pouco mais, assim como nossos rostos.

–Gosto de te elogiar e gosto de você corada – ele sussurra, perto do meu ouvido, causando pequenos arrepios – Por que deveria parar?

–Por que... – nossos rostos estão tão próximos que consigo senti-lo respirar – Eu não sei – sussurro, e Riley dá um sorriso, e eu fecho os olhos, entreabrindo meus lábios, dando-lhe passagem. E assim que encostamos nossos lábios um no outro, ouço um grito vindo da porta da biblioteca, e estou dando graças a Morgana que Riley foi esperto o suficiente para nos trazer mais para trás.

Riley Black Malfoy narrando:

Lilly está simplesmente linda, parece um anjo, e está tão perfeita, estou quase não me contendo mais para beijá-la, e nosso segundo quase beijo, e meus labios chegaram a encostar-se aos lábios dela... São tão macios! Sinto-me sedento, mas controlo-me, alguém acaba de entrar na biblioteca da casa de campo dos Potter e nos interromper.

–Como ela conseguiu aquele vestido? E como consegue ser tão perfeita? – incrivelmente, não é a voz de Rose que escuto, é a de Anita, deu um fora colossal nela, mas ela não ligou, já estava com outro.

–Não sei, a família dela é rica...

–Qual é, você sabe que eles a odeiam, Rose ajuda nessa questão em deixar aquela ruiva fora do caminho! Só que ela anda insistindo em tirar a atenção de nós duas! – Anita reclama com uma voz completamente melada de raiva.

–Por que você e Rose não se reúnem para acabar com ela? Você fica com o Riley, e ela com o Scorp, depois de colocarem Lilly em seu devido lugar, e aí voltam a suas disputinhas por poder, fingindo ser amigas, o que vai tornar tudo bem mais excitante – não vejo quem é a outra garota, mas Anita pondera por algum tempo.

–Você está certa, vamos procurar Rose. Tenho uma proposta – olho para Lilly, ela está pálida, o seu corpo parece que vai começar a tremer, mas seus olhos estão ardendo em chamas. Claro que não de verdade, mas ela tem tanta raiva e... Coragem, que quase me assusto.

–Essa é a Anita? – ela pede, olhando entre as estantes. Anita está saindo, eu faço que sim com a cabeça, e ela dá de ombros.

–Elas que venham então – ela resmunga, mas sei que aquilo a incomoda. Aproximo-me dela novamente, estou sentindo meu coração mais acelerado, e uma necessidade incessante de beijar Lilly parece estar em mim. Nunca me senti assim, além do mais estou confuso e nervoso. Apenas aquela ruiva me fazia sentir daquele jeito.

–Não vai estar sozinha – eu sussurro para ela, que dá um sorriso simplesmente maravilhoso e que quase me faz babar. Ela se aproxima novamente, e sinto o cheiro inebriante e delicioso que minha Potter possui.

–Ah aqui estão vocês – escuto a voz de Teddy e James, dou um passo para trás e viro para eles com um sorriso. Os dois nos olham desconfiados, mas não falam nada, e nem me ameaçam o que é ótimo.

–O brinde vai ser feito daqui uma hora Lilly, e se mamãe sentir sua falta toda a sua boa impressão irá pelo ralo – James fala, e Lilly respira fundo, morde o lábio de uma maneira involuntária e sexy.

–Tudo bem – Lilly sussurra em resposta – Só que eu não me sinto muito bem em festas...

–Que é isso – Teddy sorri – Linda do jeito que você está, todo mundo vai querer conversar e dançar com você – Lilly sorri e cora com o elogio, e antes que ela fale algo eu seguro sua mão e pisco.

–Vamos nessa, não quero Rose inventando mais nada sobre a ruivinha aqui – comento e então saímos da biblioteca, Lilly larga minha mão assim que saímos, e nós vamos até Al e Scorp.

Scorpius passa os braços em volta da cintura de Lily imediatamente, sinto uma pontada de raiva, e de algum modo não tenho medo de admitir para mim que é ciúmes. .Mas por que estou sentindo ciúmes da Lils? Será que Lauren, Scorpius, Albus e mais algumas pessoas tem razão? Eu realmente gosto da Lilly?

Lilly começa a conversar e parece se entrosar bem, sorrio a olhando, e então vejo Anita e Rose a encarando e trocando algumas palavras, passo a mão em meus cabelos, e fico imaginando se Rose já consegue destruir as pequenas conquistas de Lilly, unindo-se a Anita elas podem acabar com a vida da minha ruivinha.

Gina junta-se a elas, e encara Lilly com desprezo, tenho vontade de ir até ela e berrar, berrar para ver o que está fazendo com a filha. Sinto uma necessidade urgente de ter Lilly em meus braços, e mostrar aos pais dela seus cortes, seus problemas alimentares, e tudo causado por eles. Quero mostrar como Lilly é perfeita, e em como é capaz de perdoar... Se bem que, eu sei que ela nunca perdoará os pais. E não deve.

Ouço a risada melodiosa da Lilly, e ela fala meu nome do meio da conversa, olho para ela e sorrio. Ela fala meu nome com um jeito tão doce... Não Riley, não comece, a voz dela é doce e melodiosa, e ela só olha e cora quando você sorri porque é tímida e não está acostumada com você sorrindo.

–Ei Lils – Scorp a chama, e ela pede licença com quem está conversando e vai até meu primo, ele sussurra algo em seu ouvido e ela ri.

–Ah... Qual é Scorpius – ela fala em resposta – Só demos alguns beijos, desencana, e acho que já está na hora de parar de beber. Além do mais, não sou assim... – ele fala mais algo que não consigo escutar, e Lils dá uma risada e olha para mim. Levanto a sobrancelha pro Scorpius, que pisca safado e saí em busca de alguma garota com quem passar a véspera de natal, já que Lilly negou isso a ele.

Scorpius Malfoy narrando:

–Só para conferir... Que eu sei a resposta – Sussurro no ouvido da Lilly– Quer passar a véspera de natal comigo, no meu quarto? – Lilly olha para mim e cora, dando uma risada. Ela sabe que não estou falando cem por cento certo, mas não custa conferir.

–Ah... Qual é Scorpius – ela fala em resposta – Só demos alguns beijos, desencana – eu sei que ela não é do tipo que apenas ficando vou leva-la para cama Lilly é virgem e um tanto romântica, isso é encantador, e eu a respeito. Gosto muito dela, mas apesar de todas as loucuras e traições, ainda sinto algo forte pela Rose, mas nada que faça que eu volte com ela ou a ajude contra a ruivinha – E acho que já está na hora de parar de beber – A ruiva nem sabe que eu ainda não comecei a beber, mas decido esperar ela terminar para explicar porque pedi, sabendo que a resposta seria na – Além do mais, não sou assim...

–Eu sei que não é – sussurro, e ela dá um sorriso – Só estou pedindo, porque sei lá, você podia esperar algo a mais, e ficar magoada se eu não te convidasse. Você podia estar apaixonada e...

–Obcecada por você? – ela sussurra em resposta, ninguém escuta isso – Não sou assim, não acredito nessas coisas Scorpius. Sei muito bem quantas garotas você ficou nesse meio tempo em que estamos ficando – é, eu pensei que havia sido discreto com a outras garotas que realmente fiquei enquanto também estava ficando com a Lils..

–Não comigo, nós temos uma química legal, mas nenhum dos dois está devidamente envolvido em algo além de beijos – ela sorri quando falo isso – Não posso negar que ainda gosto um pouco de Rose, apesar de que, ao mesmo tempo, odeio aquela vadia...

–E também gosta de ser de todas que eu sei – Lils comenta e eu dou um sorriso safado, é um pouco de família ser galinha, eu acho.

–Não saio por aí quebrando corações que nem o Riley – falo para ela, que dá de ombros – Além do mais, aquele cabeça dura está quebrando o próprio coração.

–Por quê?

–Lils, ele ama você, apesar de não admitir isso ainda, e morre de ciúmes quando estamos juntos, claro que todos falam que não estamos namorando e por isso ele ainda não se afastou de mim ou de você. Mas é visível que ele se incomoda...

–Como meus irmãos – ela fala, mas sem muita convicção, dou um sorriso de canto para ela e reviro os olhos, Lilly está corada e parece não querer pensar na possibilidade de Riley gostar dela.

–Bem mais do que irmãos, já que irmãos não desejam beijar e proteger de uma maneira totalmente possessiva a irmã – eu sussurro – E pare com isso, vocês dois se gostam, só são teimosos – ela revira os olhos, mas troca um olhar terno com Riley, e eu dou um sorriso de canto – Vou ir achar alguma garota...

–Tudo bem – ela sussurra.

–Lilly, você é demais, e maravilhosa, não duvide disso. Só não tento te conquistar e te ter como namorada porque tenho consideração com seus sentimentos e com os de Riley – eu sussurro e ela cora. Dou um beijo estalado na bochecha dele, e saio à procura de alguma garota bonita, querida e que esteja com vontade de uma noite calorosa de sexo selvagem.