Minha Amada Potter escrita por B_M_P_C


Capítulo 20
Uma cabana no meio da floresta...


Notas iniciais do capítulo

Foxnissone
Rachel Black Lestrange
obrigada pelas recomendações, foram lindas *--*
E obrigada pelos reviews meninas :3
Boa leitura ;D



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Albus Potter narrando:

            Riley ficou com raiva, e apesar de estar tratando Scorpius normalmente posso escutar ele rindo da Lilly, não sei se talvez ela não estivesse perto dela só para que isso acontecesse. Scorpius se sente culpado.

            Não vejo Lilly faz dois dias, e ninguém tem noticia dela, mas ao que parece nenhum professor sentiu sua falta, e na carta que recebi de mamãe ela simplesmente não pediu nada de Lilly como de costume, mas mandou eu me afastar da minha irmã, e disse que no natal iríamos conversar sério. Rose já havia começado a espalhar seu veneno, e aquilo estava me assustando, mais do que Lilly estar desaparecida.

            -Albus – Scorpius fala, estamos sozinhos no Salão Comunal. Rose está promovendo uma festa, e eu não quis ir, muito menos o Scorpius – Será que Lilly não está morta? – eu o encaro assustado.

            -O quê? Que ideia é essa?

            -Ela não está no castelo, e nenhum professor se preocupou com nada... – ele soltou um suspiro – Todo mundo sabe que ninguém liga para ela, será que ela não morreu?

            -Claro que não Scorpius, eles teriam me avisado se ela tivesse morrido – eu respondo para ele, mas mordo o lábio e bagunço os cabelos – Acho que a gente tem que falar com a Minerva, alguém precisa contar o que aconteceu...

            -Ela não ia querer isso, você sabe que envolveria seus pais – Scorpius retruca e eu suspiro – Isso pioraria tudo.

            -Então o que podemos fazer? Riley não se importa, e se sairmos daqui e nos metermos em confusão... Rose vai fazer tudo ferrar para o meu lado – eu respondo e Scorpius dá de ombros.

            -E para o meu também, agora ela tem o Riley. Ele está com ciúmes, e transformou isso em raiva. Se Lilly voltar, tudo vai ficar pior – eu e Scorpius nos olhamos e então ficamos olhando para o fogo. Começou a esfriar, e se Lilly fugiu do castelo... É bem provável que ele esteja certo.

            Lilly Luna Potter narrando:

                       

            Acordo sentindo um colchão macio contra o meu corpo, e cobertores que me aquecem, sinto meu corpo quase que leve, e assim que abro meus olhos, estou em algum lugar que nunca vi. Parece uma cabana no meio da floresta, mas ao mesmo tempo tem coisas e aposentos demais para uma simples cabana. Sento, e mordo o lábio olhando em volta.

            -Ei, você finalmente acordou – escuto uma voz conhecida, é masculina, olho em volta, até achar perto de uma lareira o professor de DCAT. Pisco os olhos de novo, eu devo estar tendo alucinações.

            -Ah... Estou morta? – é a primeira coisa estúpida que eu consigo falar, quer dizer, porque diabos o professor Lauren Falls estaria ali? Em uma cabana no meio da floresta?

            -Não, mas quase morreu – ele fala se aproximando de mim e pegando nos meus pulsos – Seu pai sabe sobre isso, senhorita Potter? – meu rosto cora assim que ele contorna as minhas cicatrizes. Lauren tem cabelos castanhos, e olhos azuis, é alto e um pouco mais velho que o James, é forte, e sei que jogava quadribol muito bem. Ele é amigo de Teddy Lupin, o afilhado preferido do meu pai.

            -Ele por acaso sabe que eu existo, professor Falls? – eu retruco, sabendo que seus olhos julgam-me como uma garotinha mimada que eu nunca fui. Ele me olha de cima a baixo – Como eu vim parar aqui?

            -Segundo o que eu sei, você discutiu com a senhorita Weasley, saiu correndo e sumiu por dois dias. Nenhum professor se preocupou, porque a senhorita Weasley disse que você foi para uma escola na Suíça, só que eu não acreditei nisso – ele levantou uma sobrancelha, fiquei impressionada em saber que ele sabia da mina existência – Confesso que não me lembrei de quem era a Lilly que estavam falando, até entrar casualmente na Floresta Proibida e encontrar sua pantera rosnando para tudo o que se aproximasse. Não a vi de começo, mas resolvi ir atrás, e então eu te vi pálida, sangrando, no chão. Achei que já estivesse morta. Mas a trouxe para cá.

            -Uma cabana, no meio da floresta? – levanto uma sobrancelha. Ele sorriu.

       -Quando eu estava no terceiro ano de Hogwarts, eu e alguns amigos construímos esse lugar. Ao contrário dos Marotos que usavam a casa dos gritos, nós usávamos essa cabana, e nós não éramos animagos, apenas jovens querendo um lugar onde professores não tivessem tanto poder sobre nós – ele dá de ombros – Em fim... Quando vi toda essas cicatrizes, e olhei para seu cabelo ruivo lembrei imediatamente de que você era uma Potter... Seu pai é rico e famoso, deve te dar tudo o que você deseja, então para que isso? – ele apontou para os meus pulsos.

            -Você leciona em Hogwarts desde que eu entrei, é amigo do Teddy há muito tempo e tem certeza que não sabe por que isso? – eu respondo, fazendo-o largar meus pulsos, e meu emocional está tão abalado que meus olhos já estão cheio de lágrimas – Todos os professores são cegos como o senhor?

            -Ah... Senhorita Potter... Lilly... – é a resposta dele, mas aí eu decido que não quero mais guardar isso, foda-se se ele é um professor, se vai contar para os meus pais. Era para eu estar morta mesmo, foda-se, minha vida vai virar um inferno mesmo, sei que Rose já envenenou a todos.  E então eu simplesmente conto todas as atrocidades que fizeram contra mim, todas as coisas estúpidas que falaram, e conto tudo o que estou sentindo e como Rose me odeia.

            -E você ainda acha que meu pai é tão bom assim? Ainda acha que eu não tenho o direito a ter essas cicatrizes? – eu falo no final, tento limpar as minhas lágrimas. Lauren está pasmo olhando para mim.

            -Mas você é brilhante Lilly... Como... Ah eu sinto muito, querida – ele fala e me abraça, eu continuo soluçando e tremendo, sendo uma fraca como sempre – Você devia contar aos seus pais...

            -Eu não vou contar porra nenhuma – eu respondo – Eles nem ao menos se importariam com o que causou tudo isso, mandriam-me para um reformatório onde eu viraria uma drogada, onde eu viraria realmente tudo aquilo que eles devem estar achando que eu sou – Lauren não responde nada, ele sabe que eu tenho razão, eu me separo do abraço e me encolho, abraçando minhas pernas.

            -Você precisa comer alguma coisa – ele fala para mim – Ficou apagada por dois dias – ele me dá um prato enorme de comida, e meu estômago revira só de olhar.

            -Ah... Eu tenho bulimia também e anorexia – comento encarando o prato de comida – Isso aqui, não vai ficar no meu estômago.

            -Lilly – ele olhou para mim preocupado – Tem certeza sobre não contar para os seus pais...

            -Tenho – respondo não deixando ele começar um discurso, eu coloco o prato de lado e levanto meio tonta, ele segura meu braço.

            -Não vai comer mesmo? – ele fala preocupado olhando para mim, e eu dou de ombros – Então, vamos voltar para a escola, e conversar com a Minerva...

            -Eu... Eu não posso contar isso para ela – eu sussurro, ficando pálida, ele suspirou.

            -Podemos contar que você acabou saindo correndo e foi para a Floresta Proibida, algo te atingiu na cabeça e eu achei você e te protegi na Casa dos Gritos até acordar – ele responde para mim, sua voz está calma, porém sei que ele quer contar para Minerva. Lauren deve achar que se meus pais souberem, tudo vai ficar bem.

            -Isso – eu falo sentindo minha voz fraca, e deixo que ele me guie até o castelo, para a Sala da Diretora, onde eu recebo uma detenção e sou mandada para o Salão Comunal. 


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem
Reviews e recomendações, sim?
beijinhos :3