Minha Amada Potter escrita por B_M_P_C


Capítulo 15
Primeiro ensaio


Notas iniciais do capítulo

Peraí B, você não tá viajando? Sim estou minhas menininhas (algum menino?) lindas (lindo), mas estou em Santos e estou aproveitando a internet para deixar um capítulo antes de demorar mais um tempinho para postar (já que demorei séculos para voltar a postar, não quero deixar vcs esperando demais).
Amanhã embarco no navio e lá não vou ter internet.
Obrigada pelos reviews ;3
Boa Leitura ;3



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Riley Black Malfoy narrando:

-Boa aula, Potter – minha Potter, é o que eu penso, por algum motivo que eu mesmo desconheço, porém penso e não fico analisando a fundo o porquê tenho esse sentimento de posse e preocupação para com a ruiva, ainda mais depois dela falar diretamente que depois de tudo o que eu fiz ela nunca se apaixonaria por mim, não que importasse diretamente, mas meu ego ficou profundamente magoado.

Penso na aula de música e sei o objetivo que Minerva quer dar a elas, ela quer dar movimento à escola, que depois do fim de rivalidades entre as casas, e só sobrando o quadribol para nos agitar, havia ficado profundamente parada. Não estamos falando de confusão, porém nunca mais um torneio tribruxo foi feito e nada que movimentasse os alunos a escolher lados. Ela provavelmente estava preparando alunos para um concurso de música, onde os com menos talento teriam a oportunidade de torcer e fazer festas. Claro que ela só pensava nas festas porque não sabia como as antigas salas eram ocupadas para isso, e para sexo.

 De certa forma as aula passam depressa, apenas Adivinhação que é a penúltima aula passa se arrastando, não sei por que ainda faço essa droga, acho que é porque é mais fácil e uma coisa a menos para se preocupar em estudar. Os NOM’s haviam sido difíceis, porém diferente do Scorpius que está no sétimo, eu estou me preparando desde já para os NIEM’s, apesar de fazer muita festa, não é porque estou no sexto ano que eu não vá estudar desde já para o que eu vá ser no futuro.

Bem, eu poderia estar no sétimo ano, se não tivesse nascido no meio de Outubro, e fosse dois meses mais novo do que o Scorp, que nasceu em Agosto e por isso estava no Sétimo. E claro, enquanto ele já tem 17 e pode fazer magia em casa, eu tenho que esperar até daqui alguns dias para poder realmente fazer isso. Ele ficou insuportável alguns dias antes de virmos para Hogwarts só porque ele podia fazer magia e eu não. O loiro tende a ser como uma criança ás vezes.

            Fico distraído por algum tempo pensando nisso e na minha família durante a aula de adivinhação quando volto a pensar na Lilly. Penso em seus sorrisos, em como está sendo forte e como fica linda quando enfrenta a Rose, e em como eu a queria... Peraí, eu não pensei nisso, recuso-me a pensar nisso. Ela só tem 15 anos, e é mais pura que uma santa. Além do mais não quero a ter e depois a dispensar como eu sei que faria.

            A aula acaba e eu quase grito Graças a Merlin, mando a carta da Minerva direto para a sala do professor de Poções como se fosse um aviãozinho encantado, e vou direto para a sala indicada. Chego alguns minutos depois dos dois garotos e Lilly percebo que Lilly ainda não chegou, penso em ir procurá-la, mas decido esperar, ela deve estar chegando.

            Lilly Luna Potter narrando:

            Saio correndo da sala de Poções, fui obrigada a fazer dupla com uma sonserina que era amiga da Rose e fez questão de mostrar que me odeia, e a poção explodiu, ainda bem que não explodiu em mim, explodiu quando eu fui pegar um dos ingredientes com o professor e a menina errou o que era para por, eu e o professor simplesmente nos encaramos, soltamos um suspiro cansado e passamos a mão no rosto.

            -Senhorita Potter, você termina essa poção para mim, enquanto eu termino a bagunça? – Sloughorn falou indo socorrer a garota. Eu sou a aluna preferida dele porque manjo de poções, na real sou boa em tudo o que eu faço e poderia ser uma auror, mas quando penso em meu futuro não consigo pensar em ser outra coisa além de medibruxa ou professora e poder ajudar todas as meninas e meninos que sofrem como eu.

            -Tudo bem – respondi para o professor, e terminei a poção, isso me atrasou, porque demorou um pouco para eu conseguir deixar no ponto certo, Sloug sorriu quando viu a poção e me dispensou, saí correndo para a aula de música, mas isso não desarrumou meu cabelo nem nada disso.

            Chego na sala e os garotos já estão lá, devo estar corada pela corrida, e quando entro os dois meninos que eu não conheço soltam assovios e cantadas, eu rio e reviro os olhos para eles. Riley os encara, mas olha para mim e com um sorriso safado dá um assovio.

            -Que porra é essa? – pergunto para eles colocando a mão na cintura – Nunca viram uma garota antes?

            -Não uma ruiva tão gostosa quanto você, Swetty – um menino ruivo de olhos verdes levanta e sorri, ele é alto e é da Corvinal, apenas pelas vestes e de alguma forma o conheço de algum lugar, mas não sei da onde, é quando reconheço a marca específica na bochecha direita e sei que é Hugo Weasley, meu primo – Ou devia dizer... Priminha? – ele nunca me incomodou, mas também nunca me ajudou em nada, sempre ficou na dele e sempre que Rose e o resto iam à casa da vovó ele ficava com eles e não comigo.

-Não sei, Hugo – respondo revirando os olhos e ele sorri – Não sabia que sabia tocar alguma coisa.

-Bateria – ele dá de ombros – Tem que saber, ou você acha que nas férias eu fico aguentando a Rose e a trupe dela todo o dia?

-Aparentemente sim – retruco e ele dá de ombros.

-Mas não é a verdade – apesar de tudo sorrio com a resposta e deixo que Hugo me de um abraço apertado. É bom ter alguém da família por perto, mesmo que seja o desligado do Hugo, que nem ele entende como foi parar na Corvinal, ou até a metade do primeiro ano não entendia.

-Eu já vi, porém não tantas que tinham a sua voz – um garoto de cabelos louros quase castanhos meio cumpridos, e olhos azuis fala e dá um sorriso de canto encantador, ele também é da Corvinal, e vejo que o Riley faz uma careta pra ele – Jason Krist, ao seu dispor lindinha.  

-Lilly Potter, mas acho que vocês já sabem disso – dou de ombros – E vamos ter professor nisso, ou não? – sinto-me envergonhada com os três me olhando, porém não me olham como um pedaço de carne, apenas como uma garota bonita, e talentosa. Não me sinto assim, mas não falo isso em voz alta.

-Estou aqui Lilly – ouço uma voz melodiosa vim da porta, uma mulher de cabelos ruivos, olhos verdes, uma pele super branca, e uma estatura super baixinha entra na porta, ela é mais velha que meus pais, mas parece jovial. Ela tem um sorriso bonito e simpatizo com ela por ser ruiva – Bom, vou explicar os objetivos de vocês estarem aqui e quero ver como se saem tocando uma música sem ensaio prévio.

Ela se chama Ruth Deep, não diz a idade e conta que o objetivo é formar bandas ou duplas ou cantores solos para o festival de música entre as escolas bruxas que estaria sendo reativado esse ano. Primeiro teríamos que ir no festival de Hogwarts, e os cinco primeiros iriam concorrer com as cinco outras bandas de cada escola, até chegar a finalista. O torneio final esse ano seria em Hogwarts. E a banda que ganhasse teria a chance de gravar uma demo.

-Agora, mostrem o que sabem fazer – ela simplesmente disse isso e sentou em um sofá na frente dos instrumentos – Decidam quem vai fazer o que e a música.

-Bateria – Hugo disse indo pra bateria e brincando com as baquetas.

-Baixo – Jason fala colocando o baixo e começando a afinar o instrumento.

-Guitarra – eu e o Riley falamos juntos e pegamos a guitarra juntos também, nós dois sorrimos.

-Que tal ter duas guitarras? – sugere Ruth – E os dois guitarristas cantam – eu levanto uma sobrancelha e dou de ombros.

-Tá, eu faço os solos – falo para Riley que sorri de canto e pisca sem discutir.

-Mas você que vai cantar a primeira voz, eu faço a segunda – ninguém discorda e terminamos de afinar, todos menos o Hugo, o qual tivemos que mandar parar de batucar uma dez vezes a bateria para podermos afinar.

-Que música? – Riley pergunta e eu suspiro, dando de ombros – Bring me to life? Eu improviso o solo, a não ser que você queira ir pro piano... – dou de ombros e sorrio, largo a guitarra e vou para o piano que tem lá, Ruth transfere o microfone e eu mordo o lábio, ajeitando-o.

-Tudo pronto? – pergunto e os meninos confirmam, tiro minha veste, ficando só com a minha blusa que está um pouco mais decotada que o normal, sinto vontade de tirá-la e ficar de regata apenas, porém minhas cicatrizes apareceriam e não seria legal.

-Um, dois, três, quatro – Hugo conta e começamos. Ou melhor, eu começo, deixo os meus dedos soltos e leves e espero o tempo para começar a cantar. A música significa muito para mim, e sei que minha voz saíra boa.

A minha voz e a de Riley combinam perfeitamente e consigo ver que Ruth está impressionada e com um sorriso maravilhoso. Assim que terminamos ela começa a falar como está contente em ser nossa mentora, e que se treinamos temos grande chance de sermos finalistas.

Ela explica que cada agrupamento de jovens tem um mentor e decidem se cada um fará solo, ou participarão de uma banda, decidimos ficar em uma banda, eu não me sentiria confortável em enfrentar uma plateia sozinha e pelo visto Hugo e Jason não são tão bons cantando.

Saímos do ensaio, Hugo e Jason tem que ir á biblioteca e Riley está estranhamente quieto, não peço nada, apenas me despeço e caminho para o Salão Comunal. Entro com a varinha em punhos, porém é desnecessário, já que ali tem apenas Scorpius, que, a me ver, sorri e tenta apagar o cigarro que está fumando discretamente.


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Notas finais do capítulo

Tem alguém de Santos aí? *--*
Em fim, a praia é linda vista do hotel e como está quente!
Aliás, cadê recomendações hein? Ou vão me recomendar só no fim da fic ~lê B fazendo biquinho e olhos pidões~
Em fim meninas, vocês são demais, esperam que tenham gostado e me desejem boa viagem.
Até mais, quero pelo menos dez reviews para eu postar, já que vou demorar para postar, né :3
Amo vocês demais, e fantasmas, apareçam, eu não mordo, juro.
Beijinhos ;3