Trevasluz escrita por Mondai


Capítulo 39
Vamos falar de culpa


Notas iniciais do capítulo

Er... Então... Só leiam o capítulo...



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Hermione não podia acreditar que aquele era Cedrico. Não, ele não estava diferente, só com um pouco de barba. Ela não podia acreditar era no fato de ele estar ali!

- Hermione? Hermione, é você? – Ele perguntou, levantando-se e a encarando.

- Cedrico! – Ela gritou, e o abraçou com força. Ela tinha saudades dele; fora ele que a ajudara quando ela queria morrer.

Cedrico a apertou contra seu corpo, os dois estavam rindo, como crianças. Hermione começou a raciocinar... Como ele estava ali? E ainda por cima trabalhando?

- O que você está fazendo aqui? É um jardineiro? – Ela perguntou, se desvencilhando dos braços dele. Ele passou a mão no cabelo, sério.

- Ah, é isso... Algum tempo depois que você foi embora, eu resolvi “reaparecer”. Encontrei Sr.ª Berry, e ela me contratou para trabalhar aqui. Eu aceitei o convite e desde então trabalho aqui, só que... Bem, você sabe, com a morte do Potter o mundo mágico ficou praticamente vazio... Ela me ofereceu uma casa, não fica longe daqui, e é protegida magicamente... Então eu ainda estou trabalhando aqui... Honestamente, não sei que fixação essa mulher tem por essas flores... – Ele olhou para o jardim e depois para Hermione, que tentava entender tudo aquilo – E você? Pensei que tivesse fugido com os Weasleys... Está morando com a Sr.ª Berry? – O que ela iria dizer? Que Sr.ª Berry era essa?

- Hm... Sim, é, estou morando com a Sr.ª Berry... – Disse vagamente, torcendo para ele não persistir. Torceu os dedos, nervosa.

- Deve estar sendo difícil, eu sei que você era uma grande amiga do Potter – Ele falou mais baixo, se aproximando dela. Hermione olhou em seus olhos, e sentiu um aperto em seu peito, perdendo algumas lágrimas.

- Você não faz ideia... – E eles se abraçaram novamente.

- Está sendo difícil para todo mundo, Hermione... Mas tudo vai ficar bem... – Eles ficaram alguns segundos assim, até que ele se afastou – Er... Você sabe como cuidar dos gnomos? – Ele perguntou sentando-se no chão novamente.  Mas ela estava longe dali, pensando nas palavras de Cedrico...

- Sim, sei, você tem que deixar eles tontos, e depois é só... – Ela disse sentando-se ao lado dele. Eles conversaram sobre a vida, gnomos, rosas... Hermione conseguia escapar das perguntas sobre sua vida, mas já estava ficando tarde.

- Hermione, eu tenho que ir embora agora... Mas eu venho aqui todo dia, ao entardecer... Nos vemos amanhã? – Eles estavam andando pelo jardim, em direção à saída do jardim.

- Sim, sim... – Ele abriu a porta de entrada para a mansão. Hermione franziu as sobrancelhas com o que viu.

Uma mulher pálida e velha estava na frente deles, ela tinha cabelos escuros presos no topo da cabeça e um longo vestido. Também um forte cheiro de perfume.

- Sr.ª Berry – Cedrico dirigiu-se à mulher, acenando com a cabeça para a senhora que sorriu fracamente – Eu consegui lidar com os gnomos e as flores estão impecáveis... Posso ir?

- Claro que sim... Muito obrigado, Cedrico. Até amanhã – A mulher respondeu, cruzando os braços sobre a cintura.

- Está bem, então... Adeus, Hermione, foi ótimo saber que você está bem – Ele disse olhando para ela – Meus sentimentos novamente – Cedrico bateu de leve nas costas dela – Adeus, Sr.ª Berry.

- Vá com Deus, meu querido – Sr.ª Berry disse sorrindo. Ele foi embora.

Hermione encarou com curiosidade a idosa à sua frente. Ela parecia um pouco estranha. Vazia.

- Volte para seu lugar – Pok, surgindo de repente do outro lado do corredor, ordenou. Sr.ª Berry automaticamente dirigiu-se para dentro de um dos cômodos daquele corredor. Hermione não sabia o que tinha ali dentro, já que a mansão possuía centenas de peças.

Mas o que Hermione ficou mais confusa foi a Sr.ª Berry obedecer uma ordem de uma elfo doméstica. E como aquela mulher estava na mansão?

Pok aproximou-se de Hermione.

- O Lord não lhe contou? – Ela disse ao lado de Hermione – Quando você foi embora daqui, como lhe disse, ele não queria que ninguém que não fosse sangue-puro tocasse nas flores, mas o Lord não tinha tempo para isso, por isso ele criou a Sr.ª Berry... Um dia, ela estava na rua procurando alguém para o cargo, e encontrou Cedrico.  Eu disse para o Lord que Cedrico era um sangue-puro, então o Lord deixou que Cedrico cuidasse do jardim – Pok deu uma risadinha – E Cedrico ainda acredita que uma velha igual a Sr.ª Berry é dona de toda essa casa!

Hermione parou para refletir.

- Você disse que Tom criou a Sr.ª Berry? Como assim? – Questionou. Pok parecia receosa – Ela é uma Inferi?

- Uma espécie de Inferi – Pok aproximou-se de Hermione e falou baixo – Com Magia Negra e tudo mais.

A coluna de Hermione arrepiou-se. Pobre senhora, não devia merecer aquilo. Ela sabia que Inferis são comandados por maldições e não tem vontade própria. Não queria nem pensar em como um Inferi podia ser diferente disso, como Pok havia dito.

- Ela... Ela está morta? – Hermione perguntou. Pok assentiu – E Tom conhece Cedrico? – Ela perguntou, temendo que a resposta fosse sim e aquilo fosse um jogo de Tom.

- Hm... Não... – Pok disse pensativa – Lord nunca teve tempo para conhecer Cedrico... Porque você pergunta isso?

- Por nada – Hermione não queria nem pensar se Tom descobrisse que Cedrico era o Cedrico que ele havia “tentado” matar no Torneio Tribruxo. Será que Tom se lembraria dele?

- Senhorita? Já são sete horas, quer que eu sirva o jantar? – Questionou a elfo.

- Não, vou esperar meu... Tom, vou esperar Tom.

- Certo, com licença – Pediu Pok se retirando.

Hermione ficou divagando sobre Sr.ª Berry. Tom havia “feito” alguém para procurar alguém para cuidar de suas flores. Sorriu.

Teria sorrido abertamente e sentido realmente feliz se seu coração não estivesse envolto em uma espessa e sóbria camada de culpa. Subiu para seu quarto pressentindo que iria começar a chorar.

E chorou novamente na bancada do seu banheiro. Como ela podia ser tão fria? Ela deixou seus amigos morrerem para sua própria felicidade! Ela havia cometido a ação mais egoísta da sua vida! E a mais dolorosa também...

Sua mente foi inundada de imagens de todos seus conhecidos mortos por sua culpa. Não conteve o vômito que subiu por sua garganta.

Mas... Ela queria tanto ficar com seu Tom. Queria tanto, e necessitava também, ser amada por ele. Verdadeiramente amada.

Queria tanto só ser feliz ao lado dele e mais nada... Droga, onde estava Tom em uma hora dessas?

Não, era melhor ela estar sozinha agora, por que Tom realmente ficaria desconfortável com o seu estado.

Mergulhou seu rosto na água fria até o inchaço de seus olhos desaparecer completamente.

Voltou para seu quarto, deitando-se na cama. Encostou o rosto no travesseiro e inspirou profundamente os vestígios do cheiro místico de Tom. Correu os dedos por entre o lençol, enquanto tentava escapar da nuvem de culpa e medo que a envolvia quando ela estava sem Tom por perto.

Por que era tão difícil poder amar ele? Por que a relação deles agora, que estavam realmente juntos (por que na cabeça de Hermione eles sempre estiveram juntos), tudo parecia tão errado? Por que ela se sentia tão culpada por se sentir feliz perto de Tom?

Tentando esvaziar sua cabeça, ela começou a concentrar-se em sua respiração. Lenta e profunda...

A maçaneta da porta estalou e a madeira rangeu. Hermione sentou-se e ergueu os olhos, aguardando que fosse seu amado. E era.

Inevitavelmente sorriu, olhando ele sorrir também enquanto andava com a capa preta flutuando atrás de seus pés. Seu coração se acelerou.

- Meu amor – Ele falou, sentando-se ao lado dela e pegando sua mão, onde ele aplicou um beijo úmido – Você não precisava ter me esperado para jantar, querida...

- Não... – Sua voz saiu fraca, como se tivesse sido roubada e aprisionada em algum lugar nos olhos escuros de Tom – Eu queria esperar você... – Desviou os olhos para suas próprias mãos sobre sua barriga.

Tom passou os dedos na bochecha de Hermione, que fechou os olhos apreciando o toque.

- Você está bem? – Questionou, circulando com a ponta dos dedos na parte de baixo de olhos de Hermione.

- Tom... Eu estou bem... – Disse de forma não muito convincente. Ainda mais para um ótimo legimens.

- Culpa – Ele murmurou puxando ela de joelhos sobre a cama – Mas eu pensei que eu lhe deixava feliz – Murmurou no ouvido dela, causando arrepios no corpo dela – Eu não a deixo feliz? Não é satisfatório o suficiente o meu amor? O que mais você quer, querida? Me diga... Eu posso melhorar. Porém não se esqueça que eu sou o único que vai lhe amar com todo o meu ser. Agora, se a culpa sobressai o meu amor, então creio que seu amor por mim não é, comparado ao meu...

- Não! – Ela deitou a cabeça no ombro dele, envolvendo sua cintura – Não diga isso! Eu te amo tanto! Eu abandonei tudo por você, Tom! Tudo pelo meu amor! Tudo por que o que eu mais quero é ser amada por você! Não pense isso de mim! Eu... Você não entenderia como o meu amor é forte... – Pegou uma das mãos dele e a colocou sobre seu peito, mostrando para ele a pulsação forte, baixando os olhos e calando-se.

- Não chore... Você não pode chorar – Disse e sentou-se, colocando-a em seu colo, sem tirar-lhe a mão do peito – Eu estou aqui. Esqueça a culpa. Eu te amo, Hermione. Entenda que mais nada além disso importa. Nada mais... – Murmurou aplicando uma série de beijos no pescoço dela – Se você soubesse o quanto você me fez falta durante todo esse tempo... – Ele riu no ouvido dela, subindo a mão que estava no peito dela para o seu pescoço – Mas mesmo com todo esse tempo ainda me sinto do mesmo jeito que me sentia com você – Hermione respirou o ar profundamente de olhos fechados, de fato se sentia melhor com Tom por perto.

- Fique comigo – Ela pediu sussurrando.

- Eu vou ficar com você, Hermione...

- Eu digo, fique comigo aqui, na mansão, não vá embora... Eu me sinto tão sozinha aqui, sem você... – Pediu, sem encarar-lhe nos olhos.

- Eu adoraria passar os dias inteiros com você aqui, mas é que agora isso não é possível, meu amor. Daqui a alguns dias, quando tudo estiver mais calmo, eu vou ficar aqui com você; prometo.

Ela olhou para ele e resmungou algo. Aproximou seus lábios dos de Tom com apenas um roçar. Tom afastava o rosto e esquivava-se da boca de Hermione por graça, a fazendo mover os lábios contra o nada. Então ele puxou o rosto dela para bem perto, podendo assim explorar sua boca de forma envolvente.

Hermione deixou seu peso cair sobre o corpo quase deitado de Tom, envolvendo seus ombros com suas pequenas e alvacentas mãos. Tom, por sua vez, acariciava toda a extensão da coluna dela enquanto lhe vasculhava a boca quente.

Hermione afastou-se dele para admirar sua beleza. O cabelo negro tremeluzia levemente na iluminação amarelada e opaca dos abajures. Sua pele pálida ficava com um estranho tom de dourado e seus olhos, como se possível, mais escuros. Aproximou novamente o rosto para lhe tocar os lábios entreabertos com os dedos. Ele sorriu minimamente.

- Hermione, Hermione, Hermione... – Ele repetia várias vezes acariciando seu rosto.

Ela se sentia bem com Tom. Ele fazia toda aquela culpa valer a pena. Seu coração ficava quente e sem receios, muito menos arrependimento, diferente de quando estava só, quando o seu coração ficava frio e fazia parecer com que cada batimento fosse doloroso. E quando estava com ele, além da inexplicável sensação de ser amada, ela sentia um certo gosto de orgulho e vitória arder em sua boca, como se estar com Tom fosse um objetivo que, quando alcançado causava uma enorme satisfação. Então ela aproveitava o deleite da situação cinza (o vermelho do amor esvaiu-se junto com o sangue das pessoas que morreram para eles ficarem juntos. Mas será que algum dia o amor deles fora vermelho?) e respirava profundamente, sentindo a névoa do amor (que mesmo não sendo vermelha, era eternamente única) envolver seu corpo e repousar sobre sua alma, mantendo-a aquecida e protegida. Sem culpa.

                                                                               ***

Hermione vasculhou a cama procurando Tom. Despertou-se rapidamente da sonolência quando, com um susto, percebeu que ele não estava ali. Sobre seu travesseiro, um bilhete. Pegou-o entre seus dedos e notou que era de Tom, por causa da caligrafia delicada.

“Eu sei que eu disse que iriamos ficar juntos, mas infelizmente eu tive que comparecer à uma reunião de emergência. Quando chegar em casa (o que não irá tardar) lhe explico.

Por favor, não chore hoje.

Logo estarei com você,

T. M. R.

P.S.: É muito doloroso ficar longe de você.”

Ela ficou extremamente decepcionada por ele não estar ali, mas o quê podia fazer?

Levantou-se, lavou-se e vestiu-se. Ajeitou rapidamente os cabelos, deixando eles soltos. Seu estômago roncou e ela foi para o andar de baixo.

- Senhorita? Deseja alguma coisa? – Questionou a elfo, que passava pelo corredor limpando o pó dos móveis – Posso servir o café da manhã agora, se você quiser...

- Ah, sim, por favor, Pok – Pediu enquanto terminava de descer as escadas e se dirigia a sala de jantar.

- A senhorita tem se alimentado muito mal – Pok falava enquanto entrava no cômodo também e se ia para a cozinha – Você precisa ficar saudável, está muito pálida, imagine em como o Lord ficaria se você adoecesse, tsc, tsc...

- Eu estou bem, Pok – Hermione disse, colocando um sorriso carismático nos lábios. Se bem que ela estaria muito melhor se Tom estivesse ali com ela... – Pok, você sabe onde o Tom está?

- Milorde saiu muito cedo, Pok nem havia acordado. Mas não se preocupe, ele sabe se cuidar – Ela respondeu pondo pratos e talheres na frente de Hermione – Como você está muito franzina – Ela revirou os olhos para o comentário – Preparei um mingau de fígado de dragão e biscoitos de aveia. Aqui está. Espero que goste, com licença – Pediu, se retirando.

Hm, aquilo não parecia ser muito apetitoso, mas tinha um cheiro bom. Hermione comeu tudo e foi à sala de estar, onde ela sabia que havia várias estantes, com vários livros, onde ela ficaria lendo e ocupando sua mente, sem ficar se martirizando. Se mesmo com Tom ela ainda sentia-se um pouco culpada, os livros serviriam só como amenizadores.

Leu um livro qualquer sobre alquimia, que a manteve entretida por algumas horas. Após isso, Pok surgiu limpando o chão daquele lugar, dando companhia a Hermione (que se conteve para não mencionar a F.A.L.E.). Horas depois, ela almoçou e, seguindo os conselhos de Pok, foi respirar um pouco de ar fresco no jardim. Hermione então estava no jardim, inevitavelmente pensando sobre como estariam os outros, principalmente os Weasleys. Eram momentos como esses que ela se sentia sozinha e isolada. Mas Tom tinha pedido para ela não chorar e ela iria tentar cumprir isso.

Alguns minutos (ou horas) depois, alguém entrou no jardim. Hermione levantou seus olhos.

- Cedrico! – Disse contente.

- Olá, Hermione – Ele falou indo até ela, que levantou-se do chão onde estava sentada e o cumprimentou – Tudo bem?

- Sim, sim, e você? – Perguntou.

- Estou bem – Ele deu de ombros. Ela reparou nas coisas que ele trazia nos braços.

- Para que serve tudo isso?

- Gnomos. É, esses malditos vão ver só... – Ele disse sorrindo maliciosamente. Hermione riu.

Cedrico parecia realmente acreditar que ela morava ali com a Sr.ª Berry. Ela não queria nem imaginar qual seria a reação dele caso descobrisse toda a verdade. Bem, enquanto ele não descobrisse ou desconfiasse, era bom ter alguém com quem conversar.  Era realmente bom.

À noite, depois que Cedrico encerrara expediente, Hermione foi para o seu quarto, enquanto Pok elogiava Hermione por estar com as bochechas coradas e mãos quentes.

Tom não tardou a chegar em casa, onde ele cobriu a castanha com pedidos de desculpas, dizendo que fora uma reunião de emergência, por culpa de alguns Comensais da Morte que haviam tentado fugir do lado de Voldemort. Mas que tudo havia sido resolvido e ele prometeu que amanhã não iria sair e iria ficar o dia todo ao lado dela. Hermione apenas sorria e acenava feliz com a cabeça, e respondia quando ele perguntava como fora o seu dia. Ela não mencionava Cedrico; não queria criar complicações para ele.

Como prometido, Tom ficou o dia inteiro com Hermione, que não podia estar mais radiante. Conversaram muito e fizeram centenas de juras de amor.

No dia seguinte, Tom teve que sair para uma missão em busca de outro grupo de Comensais fugitivos na Alemanha, o que deixou Hermione, além de preocupada e sozinha, triste.

Mas a tarde, ela se encontrou com Cedrico no jardim. Claro que ele não preenchia o vazio de Tom, mas a distraía conversando.

E assim os próximos dias se sucederam. Tom passava poucos dias em casa, mas ele jurava baixinho no ouvido de Hermione que em pouco tempo seria diferente, e eles iriam ficar realmente juntos. Cedrico e Hermione constituíram uma espécie de amizade e, quando Tom não estava por perto, era com Cedrico que ela amenizava sua solidão. Ah, e sua culpa.

Parecia que quanto mais a presença de Tom lhe era privada, mais ela sentia sua falta. Mesmo que todos os dias, nem que fosse só à noite, eles se vissem. E a cada dia que passava, Tom falava que estava mais perto de tudo isso acabar, mais perto de ele poder ficar com ela. Uma vez chegou até a mencionar a palavra “família”, que deixou Hermione mais feliz do que qualquer outra coisa.

Hermione tinha a sua culpa na forma de uma pilha de cartas. Quando estava só, ou com Cedrico, a pilha era forte, era alta. Quando estava com Tom, e somente ele, a névoa cinza de amor umedecia o papel das cartas e fazia com que elas desmoronassem. Porém, todos sabem que depois de um tempo, as cartas se tornam molhadas demais para construir uma pilha novamente...


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Notas finais do capítulo

Dependendo do número de reviews que esse cap. tiver, o próximo vem rápido...
Obrigado por ler,
Desculpa os erros,
E a demora ¬¬'
Beijões,
JuB'S
(O 3 O)/