Trevasluz escrita por Mondai


Capítulo 38
Tudo se resume a Draco Malfoy


Notas iniciais do capítulo

Oya! Depois de um século eu estou de volta!
E com uma fic nova! É, uma one-shot Dramione,mas, se vcs gostarem e deixarem reviews, pode virar um long. Então, sintam-se a vontade para ler. Se chama Paradise.
Então,
Boa leitura!
Desculpam os erros!
Ah, link do vestido da Mione: http://wp.clicrbs.com.br/noiva/2009/05/20/angelina-jolie-leve-e-solta-em-cannes/
Lá embaixo tem recadinho!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/176462/chapter/38

Hermione estava agarrada a Tom como um náufrago à uma boia. Era impressionante o poder que ele exercia sobre ela.

Era como se ele fosse uma espécie de anjo apaziguador que murmurava palavras de segurança em seu ouvido, como se estando abraçada a ele todos seus problemas desapareciam e ela instantaneamente se tranquilizava, pois sentia-se segura. Não se importou muito com tudo havia acontecido nos últimos minutos, porque ela estava com Tom. Juntos agora, para sempre.

Mas mesmo assim, ela chorava. Chorava por que sabia que tudo que ela havia feito fora errado. Porém... Ver ele no Salão Principal e não poder abraça-lo era o pior tipo de tortura existente para ela.

- Acalme- se... Já acabou... Acabou... Você está comigo... Está comigo! Por Merlin, está comigo! – Ele sorria enquanto ela chorava em seu ombro – Pronto... Você está bem, meu amor... Está segura, eu estou lhe protegendo... Ninguém vai te machucar... Eu senti tanto a sua falta... Ah, senti tantas saudades... Eu... Fiquei tão preocupado quando você desapareceu... Foi extremamente doloroso para mim... Você tem que me explicar isso ainda... Oh, não, agora não... Primeiro se acalme... Está melhor? – Ela percebeu que estavam na mansão de Tom. Mais precisamente no quarto dele. Agora na cama dele, chorando sobre o peito dele. Hermione já estava mais calma, estava definitivamente melhor por estar com ele, mas extremamente triste por suas ações egoístas. Sentiu que Tom estava vasculhando sua mente, mas não o impediu. Não tinha nada a esconder dele – Hermione, querida... Para de se martirizar, não foi sua culpa... Nós planejamos um ataque surpresa, vocês não tinham chance, iriam acabar perdendo... De fato estive perto da morte, de certa forma, mas mesmo assim... – Ele não pode continuar, pois Hermione parou de chorar e rastejou pelo peito dele, até tocar seu rosto com os dedos, preocupada.

- Como assim? – Ele não conseguiu segurar um sorriso. Ela estava preocupada com ele...

Suspirou antes de responder.

- Potter... Potter tinha alguma ligação comigo... Quando lhe lancei a maldição da morte, ele caiu. Mas eu também... Então, Narcisa foi verificar seu pulso ele estava... Estava vivo... Tive que mata-lo duas vezes... – Ele terminou de falar rindo pelo nariz. Hermione sentiu um arrepio, de medo. Pobre Harry...

- E agora? – Perguntou para ele. Tom olhou confuso para ela.

- Como assim?

- E agora, como as coisas ficam? – Hermione perguntou sentando-se na cama, se afastando dele. O que a Ordem estaria pensando dela? Mas, eles estariam vivos para pensar algo?

Ele sentou-se também e engatinhou até ela, depois aproximou-se mais, fazendo-a deitar e deitando-se sobre seu corpo.

- Agora você fica comigo... Agora eu ganhei... Agora... Vamos ser felizes... – Ele desceu lentamente seu rosto a fitando com intensidade. Hermione fechou os olhos e sentiu, depois de tanto tempo (principalmente para o Tom), os lábios macios e carinhosos dele sobre os seus. Subiu suas mãos pela cintura dele, até chegar a suas omoplatas e acariciar sua nuca. Entreabriu levemente sua boca, para dar passagem a língua dele. Ele soltou um pouco de seu corpo sobre o dela enquanto se beijavam. Ah, quantas saudades eles tinham um do outro!

Ele colocou suas mãos nas costas de Hermione, a erguendo um pouco e começou a beijar seu pescoço. Ela suspirou, igual fizera uma vez em Hogwarts, o nome dele. Ele estremeceu com isso. Mas então ela lembrou-se de todos que estavam morrendo em Hogwarts naquele exato momento. Ficou imóvel.

Tom percebeu e afastou-se, sentando-se novamente. Ela também fez isso.

- Tom... – Chamou, o fazendo olhar para ela – Tom, você... Você... – Queria pedir para ele que não matasse a Ordem, ou os alunos, mas não fazia ideia de como. Então, simplesmente, o deixou adivinhar o que ela queria. Pensando nisso, é claro.

- Não – Ele só disse isso – Não, eu não posso fazer isso. Eles escolheram esse caminho... – Ela sentiu que estava prestes a chorar novamente – Querida... Esqueça eles... Eles não tem mais importância, estão mortos... – Ele a abraçou enquanto ela começava a chorar novamente – Pare de chorar, Hermione... Se isso alegra você, eu estou extremamente feliz de ter você de volta... – Ele praticamente gargalhava isso, com um sorriso lindo, o mesmo sorriso que ela amava tanto... Será que continuar chorando por eles era coisa certa a se fazer? Sabia que havia e estava sendo completamente egoísta, mas estava feliz por estar com ele também. Muito feliz. Parando de chorar, ela sorriu para ele. Depois de alguns segundos, a clima foi ficando tenso – Bem... Sei que pode parecer idiota perguntar isso agora, mas... Está com fome? – Com essa Hermione teve que rir, parecia inacreditável um Voldemort tentando quebrar um clima tenso.

                               ...............................................................................................

Agora ela estava sozinha no banheiro gigante do quarto de Tom, depois do lanche deles, ele disse que tinha que ter uma reunião com os Comensais. O que a deixou triste e feliz. Triste porque ficaria longe dele e feliz porque teria tempo para pensar no que havia feito.

Sentou-se, já vestida e limpa, na bancada de mármore que havia ali. Sentia-se um lixo por ter traído os seus amigos. Mas ela precisava de Tom, o amava muito! Estava cansada de sofrer.

Se bem que agora ela também estava sofrendo... Chegava a sentir-se um monstro da pior espécie, uma... Assassina, e, por Merlin! Ela não queria ser uma assassina!

Ficou vários minutos afundada em sua culpa e depois mais vários minutos tentando tirar os vestígios de choro de seu rosto. Após isso, escutou uma movimentação no quarto. Saltou da bancada, e caminhou segurando o longo vestido que Pok havia buscado para ela até a porta do banheiro.

Abriu a porta e viu um Tom retirando seus sapatos, sentado na grande cama negra. Ele levantou os olhos para ela, e sorriu, levantando-se e indo até ela, beijando seus lábios. Com o que mesmo ela estava se sentindo culpada?

- Tenho boas notícias... Para você, é claro... – Ele foi até o closet, deixando só sua voz no ar – A Ordem da Fênix conseguiu escapar... E alguns alunos também... – Ela levou as mãos a boca. Eles haviam escapado? - Já estamos procurando por eles... – Instantaneamente, ela ficou apreensiva.

- E isso é uma notícia boa? – Falou perplexa. Ele saiu do closet só com uma calça e foi, novamente, até ela, a segurando pela cintura.

- Achei que você devia saber que agora que tenho posse do mundo mágico, tenho preocupações maiores do que procurá-los... – Tom disse sorrindo – Obviamente, vou procurar por eles, mas, por hora, isso não é uma prioridade...

- Sério? – Ela ficou feliz, afinal, eles não iriam morrer. A Ordem era inteligente o suficiente ara se esconder e não ser encontrada. Porém, isso não minimizava a sua culpa.

- Sim... – Ele disse beijando o nariz dela. Tom não ficava nem um pouco feliz, mas realmente, ele tinha assuntos de maior importância para tratar. E sabia que sem o Potter eles não iriam começar outra guerra.

Desceu seu beijo para os doces lábios dela e sentiu-a arrepiar-se. Ficaram beijando-se um pouco mais, até que Tom puxou uma das mangas de seu vestido para baixo.

- Você está muito linda... Extremamente adorável... – Sussurrou no ouvido dela, ela corou. De fato o vestido era lindo. Ele soltou um risinho baixo – Não estava me referindo ao vestido... – Ele já havia começado a retirar a peça do corpo dela, sem nenhuma objeção de Hermione. Ela o queria também.

Então eles se amaram, como faziam há meio século atrás.

...............................................................................................

O sol estava se pondo, mas Hermione não se importava. Estava deitada no peito dele, e podia se dizer, que ela estava contente. E completa.

- Eu tenho vontade de ficar aqui para sempre... – Ela falou, sorrindo e olhando para ele. Tom sorriu em resposta.

- Pois fique... – Ele falou antes de beija-la novamente – E pare de se preocupar... – Acrescentou.

Realmente, ela estava menos preocupada. Queria só aproveitar os momentos com ele.

Depois de algumas horas, ele levantou-se.

- Eu preciso sair... – Ele olhou o relógio no criado mudo – Ah, droga, droga... Estou atrasado... – Ele foi até ela e lhe deu um beijo rápido, enquanto abotoava sua camisa – Vou tentar chegar antes do jantar... Mas não garanto nada...

- Tom, o que... – Mas ele já havia desaparatado. Deixou seus ombros caírem. Levantou-se e foi procurar seu vestido pelo chão do quarto.

Quando já estava arrumando seu cabelo, escutou um toque na porta. Pensou que poderia ser Tom, mas ele não bateria na porta...

Resolveu ver quem era. Quando abriu a porta, temerosa, deu de cara com a elfo Pok.

- Madame Granger? – Ela espiou para dentro do quarto – Oh, não... Lord já foi... Ah, Pok burra, burra! Pok é má! E o que Pok irá fazer com o jardineiro?  – Pok discutia consigo mesma.

- Jardineiro? – Hermione perguntou curiosa. A elfo levantou a pequena cabecinha para ela, com os olhos assustados.

- Ah... Bem... É que... – Ela disse recuando. Hermione avançou um passo pela porta.

- Por favor! Por favor! Me conte! Pok, por favor! – Suplicou. Pok soltou os braços como se desistisse.

- Desde a última vez que você esteve aqui, o Lord contratou um bruxo para cuidar das rosas. Ele disse que elfos não podiam tocar nas flores, só um bruxo sangue-puro – Hermione ficou extremamente comovida com isso.

- Deixe o jardineiro trabalhar, Pok... – Falou com uma voz meio rouca. Pok assentiu, reverenciou e saiu. Hermione ficou um tempo parada na porta. Resolveu conhecer quem havia cuidado das flores.

Lembrava-se do caminho. Andou por trás das pilastras, estava sem sua varinha e o jardineiro podia ser um aliado a Voldemort. O que ele faria se visse ela ali?

Caminhou exageradamente lenta, observando as pinturas e decoração ao seu redor. Gina gostaria de...

Suspirou e empurrou as portas que davam acesso ao jardim interno. Ele estava muito bem cuidado, melhor até do que da última vez que o vira. Viu, ao redor das vivas rosas vermelhas, tesouras de poda enfeitiçadas, podando as imperceptíveis irregularidades. E, mais ao fundo, um vulto agachado na raiz de um pé de Dama da Noite, que, por causa do horário, já exalava o mais doce aroma. Parecia que o jardineiro duelava com um gnomo. Sorriu e aproximou-se, erguendo seu vestido por causa da terra.

- Precisa de ajuda? – Disse simpática. Mas assim que o vulto virou-se para ela, sua surpresa foi tanta que a fez levar as mãos ao peito – Oh, Merlin! Cedrico, é você?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram? Odiaram? Por favor me digam!
Obrigada por lerem!
E para quem não sacou o título do cap.: Voldemort haiva descoberto que a Ordem invadiria Hogwarts, então,eles tinham um plano para quando isso acontecesse. Por isso, Narcisa sabia que Draco estava bem, então quando ela foi ver se Harry estava vivo, nada a impedia de dizer a verdade ;D!
E o prêmio de explicação mais tosca vai para: JuB'S!
Ah, e eu não vou mais ficar tanto tempo sem postar, okay?
Beijões
JuB'S