Trevasluz escrita por Mondai


Capítulo 33
Comida. Muita comida.


Notas iniciais do capítulo

OOOOOOIIIIIIIIIIIIIIIII!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
AHHHHHHHHHHHH, demorei um milênio para postar...
MAS POSTEI!!!!!!!!!
QUERO AGREDECER AS LINDAS RECOMENDAÇÕES QUE EU RECEBI!!!!
AMEI, AMEI, AMEI MUITOOOOOOOO!!!!!!!!
OBRIGADA!!!!!!!!!
AHHHHHHHHHHHHHHHHH ABRAÇO COLETIVO!!!!!!!!
Bem, boa leitura
E desculpem os erros ;)



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Quando Tom regressou, durante a tarde, à mansão, encontrou Hermione no quarto, conversando com um elfo. Ele entreabriu a porta e observou a conversa:

-... Você mora aqui?- Ela perguntava. Estava sentada na cama, com a pernas cruzadas de borboleta. O elfo limpava os móveis do quarto. Tom sorriu.

- Sim, Pok serve ao senhor Voldemort, com muita honra, muita honra... – Bem, talvez a elfo estivesse falando demais...

- Voldemort? Mora mais alguém aqui? – A garota questionou curiosa. Tom entrou no quarto, resolvendo interromper aquela conversa.

- Veja quem acordou! – Ele disse alto e sorridente. Ela olhou para ele, sorrindo de volta.

- Pok tentou tirar a Srtª Granger do quarto, mas ela não deu ouvidos a Pok! – A elfo foi se explicar para Tom. Ele somente olhou para a elfo.

-Saia. – A elfo reverenciou exageradamente e saiu. Ele olhou para Hermione, ela estava com o cenho franzido.

- Pok estava limpando o quarto, não precisava ser rude – Hermione levantou-se e virou-se de costas para Tom – Olha o que ela fez... – Ele viu que o cabelo curto dela estava penteado para trás e com algumas presilhas - Eu achei lindo! – Ela rodopiou e olhou para Tom. Ele estava pronto para falar que podia trazer a melhor cabeleireira do Beco Diagonal, mas ela estava tão sorridente que ele só assentiu.

- Eu também... – Ele disse. Ela corou um pouco. Apesar de tudo, ele continuava feliz de ter ela em segurança na sua casa – Como está se sentindo?- Ele sentou-se na cama dela. Hermione andou até a cama e sentou ao lado dele.

- Aqui dói um pouquinho... – Ela tocou uma parte acima de sua testa – Mas parece que está passando... – Eles se olharam durante alguns segundos – Onde você esteve durante o dia?

Tom pensou sobre o que diria...

- Trabalhando – Ele falou simplesmente. Ela estava prestes a fazer outra pergunta, mas ele a interrompeu – E você, o que fez? – Ele sorriu para ela.

- Ah... Bem, eu dormi... Bastante, eu acho... Depois eu acordei e Pok estava entrando no quarto com o meu... O meu... Almoço... É, acho que era isso... Depois ela perguntou se eu queria que ela arrumasse meu cabelo... Aí depois ela disse para eu passear um pouco pela mansão, porque ela precisava limpar o quarto, mas eu fiquei aqui, conversando até você chegar. – Ela falou mexendo os dedos. Tom prestava toda atenção nela; no jeito que ela inclinava a cabeça quando falava, no jeito que juntava as sobrancelhas quando ficava com dúvida e, principalmente, no jeito que ela o olhava... – Tom... Mora mais alguém aqui além de você e os elfos? – Ela disse se aproximando dele e sussurrando.

- Você – Ele disse, tocando o nariz dela com o indicador. Talvez, ela não insistisse naquele assunto...

- Não. – Ela retirou o dedo dele – Alguém... Alguém chamado Voldemort... – Hermione disse falando mais baixo e mais próxima dele. Ele não sabia o que dizer, definitivamente não sabia...

- Não... – Ele tentou ser convincente.

- Mas Pok disse que trabalhava para Voldemort e... – Tom estava sem saída. Porém, que mal faria contar a ela quem ele era, afinal, ela não se lembrava de nada.

- Hermione, eu sou Voldemort – Ele disse cauteloso, a observando com atenção. Ela só ficou mais curiosa.

- Mas você tinha me dito que era Tom Riddle, meu amigo – Ela pareceu ficar triste. Tom a olhou, analisando-a.

- Mas Voldemort é como as pessoas me chamam, no meu... Trabalho – Ele tentou explicar.

- Eu devo lhe chamar de Voldemort?

- Não! Você é minha... Amiga. Chame-me de Tom, prefiro assim – Tom continuou sério. Ela assentiu, lentamente. Ficaram um tempo assim, sentados, se encarando.

- Tom – Ela falou de repente.

- Sim?

- O que? Oh, nada. Só estava pronunciando seu nome. Sabe – Ela deu de ombros – Tom. Eu queria me lembrar de você... Quero muito me lembrar de você... Você parece ser uma pessoa legal, você é muito bondoso por me deixar na sua casa – Ele ficou extremamente emocionado com isso. Sabia que só a Hermione diria algo assim dele, por isso (entre outros milhares de motivos) ele a amava – Tom, eu tenho outros amigos, não é? – Hermione perguntou.

- Ahn... Bem, sim... Mas... É que... É complicado – Ele passou as mãos pelo cabelo. Por que ela tinha que ser tão curiosa?

Ela estava prestes a continuar com aquilo, quando um ruído soou no quarto. Era o estômago de Hermione. Ela corou e colocou as mãos na barriga.

- Tom? Eu... Estou com fome. – Ela disse, meio tímida e encolhida.

- Você pode me falar qualquer coisa, querida. Qualquer coisa – Ele pegou o rosto dela entre as mãos, ela desviou o olhar – Vamos jantar, ok? – Ela assentiu e eles foram para a sala de jantar. Comeram tranquilamente e depois, ele a levou até seus aposentos. Todo o tempo era bombardeado com perguntas.

- Então... existem várias flores? Não só margaridas? – Ela perguntou na porta do quarto. Tom sorriu ternamente.

- Milhares. Amanhã nós podemos conversar sobre isso, você vai dormir agora. Se você quiser, amanhã vamos para os jardins, existem várias flores lá – Ela pareceu ficar entusiasmada com a ideia.

- Sério?

- Sim. Mas...

- Hora de dormir, já sei... – Ela disse revirando os olhos e abrindo a porta do quarto. Ele a segurou pelo pulso e a fez virar de frente para ele.

- Boa noite – Tom disse e deu um beijinho estalado na bochecha dela.

- Boa noite, Tom – Ela respondeu com um pequeno sorrisinho e desapareceu para dentro do quarto.  

Enquanto ele andava para o seu quarto, pensava sobre ela. Era muito triste saber que ela não se lembrava dele, mas, por Merlin! Ela estava com ele! Depois de tanto tempo procurando por ela, ele a tinha ali! Isso valia mais que qualquer coisa.

 Acordou cedo e foi para o quarto de Hermione, com uma bandeja de café da manhã. Entrou e fechou a porta com o pé. Ela dormia tranquilamente na cama.

Aproximou-se dela e sentou-se. Cercou o corpo dela.

- Bom dia, querida... – Ele sussurrou no ouvido dela. Hermione resmungou algo e virou para o outro lado. Ele bufou – Por isso que eu não sou gentil... – Ele tentou mais uma vez – Hermione? Acorde... Vamos...

Hermione escutou alguém a chamando e abriu os olhos. Tom olhou enquanto ela bocejava e olhava para a bandeja de café da manhã.

- Bo-Bom Dia, Tom... – Ela sentou-se na cama, escorando-se na cabeceira. Ele colocou a bandeja sobre o colo dela – Hmmm... – Ela disse aprovando a refeição – Foi você que fez? – Perguntou enquanto mordiscava uma torrada.

- Ahn... Não. Foram os elfos – Ele falou sem jeito. Hermione deu um sorrisinho.

- Não tem problema... Está delicioso... – Tom observou ela comer mais um pouco. Olhou para o relógio em seu pulso; ele precisava sair para “trabalhar”.

- Agora eu preciso sair, Hermione – Ele levantou-se e ajeitou suas vestes – Qualquer coisa, chame a Pok. Prometo voltar o mais cedo possível... – Ele já estava saindo...

 - Tom? – Ele virou-se para encara-la. Ela tinha parado de comer – Mas você disse que iriámos ver os jardins hoje... – Aquela carinha que ela fazia não era justa!

- Er... Eu sei, mas... Mas eu tenho muito trabalho... – Ele coçou a cabeça. Tudo bem que ele tinha Hermione de volta, mas havia uma guerra lá fora! Ele não podia se dar ao luxo de ausentar-se quando bem entendesse!

- Mas você disse... – Ela falou com uma voz triste, abaixando os olhos para seu copo.

- Ain... Er... – Ele pigarreou.

- Tudo bem, eu não quero atrapalhar... – Ela continuou triste. Argh! Ah, que todo o mundo fosse à merda! Ele iria ficar com ela! Suspirou derrotado.

- Ok, ok, vamos ao jardi- Mas antes que ele terminasse ela levantou-se em um salto e correu até ele, dando um abraço que o fez cambalear.

- Obrigada, obrigada, obrigada! – Ela praticamente quicava. Tom admirou-se com tanta felicidade por pouca coisa – Vamos! Podemos ir agora? Podemos? Vamos, Tom!!!

- Ei, ei! Calma! Nós vamos só se você se alimentar direitinho – Ele falou sorrindo. Valia dois Potter vê-la sorrir daquele jeito – E se arrumar.

Ela olhou para ele emburrada, mas comeu tudo. Depois se vestiu com um vestido azul bebê. Tom ficou a observando preparar-se da porta do quarto. Depois de algum tempo ela estava pronta.

- Vamos? – Ela falou. Ele tomou o braço dela da mesma maneira que fazia no orfanato. Ainda era a mesma sensação indescritível tocar seu braço pequeno e frágil.

- Sim... – Ele a guiou pelas escadas e corredores e saíram pela porta dos fundos. Entraram no jardim que ficava aos fundos da casa. Era muito grande, feito de um campo de terra e grama escura, por causa do inverno, e em diversos pontos havia flores aleatórias. Não tinha árvores, só uma, grande e velha, no meio do jardim, mas o dia estava nublado, então não faria diferença. Essa única árvore, era uma um figueira centenária, seus galhos e folhagens sombreavam quase todo o jardim, também havia várias folhas secas ao chão. Em torno de tudo isso, havia um muro alto de tijolos, ele parecia ser a continuação das paredes da mansão; quadriculando todo o jardim, deixando uma sensação de se estar em uma caixa com a tampa aberta. O lugar era... Era mágico.

Assim que adentraram no local Hermione ficou maravilhada. Ela soltou o braço de Tom e começou a andar distraidamente pelo local. Passava os dedos pelas rosas vermelhas e olhava para todos os lados. Ele a acompanhava um pouco atrás. Ela estremeceu um pouco com o frio, Tom retirou seu manto e colocou sobre as costas dela.

- Obrigada... – Ela disse.

Tom observou o sorriso lindo que pintava o rosto dela, era inevitável não sorrir junto. Ela recomeçou a tocar a pétalas das rosas com delicadeza. Ele levou uma mão ao caule de uma delas e puxou, arrancando uma flor. Levou até a mão dela.

- Para você... – Disse com os lábios no ouvido dela. Ela estremeceu com o gesto. Pegou a rosa dele e analisou entre os dedos – Vamos nos sentar...

E eles foram até a raiz da árvore e sentaram-se ali. Hermione continuou analisando a flor entre os dedos.

- É linda... Qual é o nome? – Ela perguntou para ele.

- Nome? – Ela tirou os olhos da flor e olhou para ele.

- É. O nome da flor... Não parece uma margarida...

-É uma rosa. Uma rosa vermelha – Ela olhou para a flor com maior curiosidade ainda. Uma borboleta negra pousou na flor. Hermione girou a flor, fazendo com que a borboleta voasse para longe.

- E o que era aquilo?

- Uma borboleta... São criaturas extraordinárias, não acha?... – Ele olhou para a borboleta que já voava longe.

- Não acho. É estranha. É diferente. Sabe voar... – Ela analisou.

- Mas ás vezes as aparências enganam... – Ele refletiu. Obviamente, ela não percebeu que ele não se referia à borboleta.

- Ouch! – Ela exclamou de repente, sobressaltando Tom – Essa... Essa rosa me machucou! – Hermione falou incrédula. Ele olhou para o dedo indicador dela, tinha uma gota de sangue brotando na ponta. Ele segurou a mão dela e limpou a gotinha.

- Ela possui espinhos, uma forma de defesa natural, você tem que tomar cuidado – Ele pegou a rosa e, com um estelar de dedos, fez os espinhos eclodirem para dentro do caule. Entregou de volta a ela, mas ela recusou. Ele olhou profundamente nos olhos dela – Não vai lhe machucar, eu prometo. Comigo, nada irá lhe machucar, nada.


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Notas finais do capítulo

E aí? Gostaram? PODE MANDAR CRÍTICAS, OKAY???
Obrigada por lerem e não abandonar a fic!!!!!!
Beijões no S2 de vocês!!!!!
JuB'S