Trevasluz escrita por Mondai


Capítulo 31
Deseja-lo


Notas iniciais do capítulo

Hello, honey's!!!!!!
Mais um cap. !!!!! wowwww
Obrigada pelas recomendações!!!!!!!
Dancei com o meu cachorro de tanta felicidade!!!!!!!
Sério, ele sabe dançar XD !!!!!
Tá, obrigada por lerem a fic !!!!!!!
Boaa Leitura!
Desculpem os erros!



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Agora ela estava parada em frente à sala do diretor. Malfoy estava atrás dela, segurando seus pulsos na base de suas costas. Parkinson estava ao lado dos dois.

- Ah, quando descobrirem que fomos nós que a capturamos... – Pansy entoava, radiante.

- Pansy, cale a boca – Draco disse para surpresa de Hermione – Diga a senha.

Hermione olhou para o lado, Pansy parecia concentrada.

- Vamos! – Draco ordenou.

- Eu não me lembro... – Ela respondeu franzindo o cenho. Malfoy bufou.

- Claro, era esperar muito de sua capacidade que se lembrasse de uma senha simples...

- Ei! – Parkinson colocou as mãos na cintura – Você também não sabe!

Então os dois começaram a discutir. “Patético!”, Hermione pensou irritada. Ela começou a pensar em uma maneira de escapar dali. Mas seria muito complicado, já que Malfoy segurava os pulsos dela com tamanha força que eles estavam ficando dormentes.

- É óbvio, Pansy! – Ele exclamou de repente – Você tinha que saber a senha...

Hermione não conseguia entender a discussão deles e nem tinha tempo para isso. Se ela soubesse algum ponto fraco... É, um ponto fraco...

Pensou em um plano rápido. Malfoy ainda estava atrás dela. Se ela conseguisse levantar sua perna...

E foi isso que ela fez, acertando um chute certeiro com o calcanhar no “ponto fraco” de Draco.

- AHHHHH! – Ele gritou e soltou-a, agachando-se. Antes que Pansy percebesse o que ocorrera, Hermione postou-se a correr, sem olhar para trás. Mas não adiantou muito.

Quando chegou ao fim do corredor, já sem fôlego, deu de cara com única pessoa que ela não queria ver naquele momento. Snape.

- Vejamos se não é a Srtª Granger – Disse Snape friamente.

- Eu... – Ele a segurou pelo pulso e arrastou de volta, para a gárgula. Onde Pansy tentava acudir um Malfoy caído de joelhos no chão.

- Diretor... – Pansy tentou dizer assim que viram os dois.

- Calada, Srtª Parkinson. Leve o Sr. Malfoy a enfermaria.

- Mas... – Ela tentou argumentar.

- Imediatamente – Snape disse, colocando um ponto final. Parkinson ajudou Malfoy a se levantar e levou-o para a enfermaria. Snape virou-se para a gárgula – Noite de Inverno.

A gárgula se moveu e Snape praticamente a chutou para dentro. Hermione foi atirada contra uma cadeira. Ele sentou-se à mesa que pertencia a Dumbledore. Ela não acreditava como ele podia fazer isso!

Depois de alguns segundos se encarando, ele resolveu falar.

- Então... – Ele disse, para que ela desse continuidade. Ela não iria abrir a boca – Pode me explicar o que você estava fazendo aqui? Como conseguiu entrar no castelo?

Ela não falou nada, só o encarou nos olhos. Ele soltou o ar pelo nariz. Hermione queria saber o que ele estava pensando. Tentou invadir a mente dele... Não deu. Era como se fosse blindada.

- Tentando ver o que eu estou pensando? – Ele perguntou com um mínimo sorriso.

Ela não aguentou.

- O que você vai fazer comigo? – Ela não conseguiu refrear. Sua voz não saiu trêmula, pelo contrário, saiu bem firme. Estava esperando uma maldição desde que entrara naquela sala.

- Preste atenção, Granger: Eu não vou lhe torturar, por que sei que mesmo que a ameaçasse de morte, você não trairia Potter. Estou tentando penetrar em sua mente, e pelo visto, você nem percebeu isso – Ela se surpreendeu. Sua mente estava bloqueada desde... Desde quando? Na realidade, de uns tempos para cá, ela ficava com a mente protegida como se estivesse no modo automático e nem sentiu que ele estava tentando penetrar em sua mente, mas ficou feliz que ele não tivesse sucesso em lê-la – Só tenho uma coisa a fazer.

Ela não entendeu. Ele iria mata-la?...

- Me surpreendo que a brilhante sabe-tudo de Hogwarts não saiba do que eu estou falando... – Snape continuou depois de alguns segundos em silêncio. Ela respondeu.

- Não faço a mínima ideia do que você está falando – Era verdade. Ele sorriu.

- Ora, pense... A única coisa que eu posso fazer é impedi-la... De cumprir seu objetivo aqui em Hogwarts – Silêncio novamente. O que diabos ele queria dizer com aquilo?

- Não vejo como você consiga fazer isso – Ela disse levantando o queixo. Ele ficou em silêncio. Depois de alguns minutos, ele anunciou.

- Bem-vinda novamente a Hogwarts, Srtª Granger – Ele disse com um sorriso amarelo. Ela prendeu a respiração. “Calma, Hermione! Ele pode pensar que você vai ficar presa aqui, mas ele não sabe sobre a Sala Precisa...”, ela tentou se tranquilizar. Era só ele a mandar para o dormitório da Grifinória que ela voltaria para a Sala Precisa e Neville a ajudaria... Ele interrompeu seus pensamentos levantando-se e dirigindo-se a um dos quadros – Diga para Aleto que há alunos fora da cama no terceiro andar. Talvez haja passagens secretas, peça para ela acordar Amico e me aguardar lá – Ele ordenou um quadro de duas senhoras que tomavam chá.

Hermione congelou. “Merda! E agora, Hermione? Para onde foi seu plano brilhante? E seus amigos agora estão em perigo por sua culpa! Era de se imaginar que Snape soubesse da Sala Precisa e até uma mosca pensaria nela quando se trata de passagens secretas e esconderijos! Sua burra, burra, burra!” Ela pensou. Snape sentou-se de frente para ela.

- Parece que a senhorita subestimou a pessoa errada – Ele cruzou as mãos sobre a mesa – Agora, seus amiguinhos vão ser castigados severamente. O terceiro andar, provavelmente, será interditado e desativado. Conhecendo Amico, acho que colocarão até Inferis lá... Você não vai conseguir sair daqui. Você pode até fazer o que sei lá que você veio fazer aqui, mas não terá contato com o mundo externo. Nem ao menos as visitas a Hogsmead. Acho que isso vai ensinar ao senhor Potter alguma coisa...

Hermione estava furiosa, não conseguia ver uma maneira de sair de Hogwarts. Preferia que Snape a torturasse. Como ela conseguiria falar com Harry sobre as horcruxes? E se ela encontrasse as horcruxes, como as destruiria?

-... Lhe aconselho a ir para o dormitório agora, já que amanhã terá aulas. É claro, assim como no resto da semana e do ano... Acho que... É você pode ir agora – Ele terminou, mas Hermione não se moveu. Uma das mulheres do quadro voltou.

- Diretor? – Snape virou para olhar o quadro – Professora Aleto está a sua espera.

- Obrigado – Ele respondeu secamente. Virou-se novamente para Hermione e depois se levantou e foi até a porta. Ele apoiou uma das mãos no batente e dirigiu-se a Hermione, porém sem olhar para ela – Você é uma bruxa muito poderosa, mas o desconhecimento disso lhe é precioso.

Ele se retirou sem esperar ela sair. Ele disse aquilo tão baixo e rapidamente que Hermione pensou ser sua imaginação. Olhou ao seu redor, não queria ficar naquele ambiente. Levantou-se e foi para o dormitório. Não estava em posição de negar uma ordem de Snape. Admitiu para si mesma que era melhor dormir, porque não queria se precipitar e definitivamente, qualquer coisa que ela fizesse agora só seria imprudente.

Ela andou pelos familiares corredores de Hogwarts, agora estavam frios e tristes. Ela estava decepcionada com o fato de seu plano ter dado completamente errado e confusa com o que Snape dissera. Ela tentou entender, mas não encontrou nenhum sentido nas palavras dele.

Chegou ao quadro da mulher gorda.

- Senha? – Ela lhe perguntou. Hermione tentou pensar sobre algo que pudesse ser a senha...

- Noite de Inverno? – Ela disse incerta. A mulher só lhe franziu o cenho e abriu passagem. Felizmente, Hermione teve sorte.

Ela correu até seu dormitório e deitou-se na cama que devia ser a sua e chorou. Chorou por seu fracasso, chorou por sua confusão, chorou pelo seu Tom...

- Ah, Tom... – Ela conseguiu praguejar contra o travesseiro – Tom!...

Mas parou de chorar quando ela escutou gritos vindos dos andares de baixo. Seus amigos estavam sendo castigados por sua culpa! E ela? Ela chorava por Voldemort!

Levantou-se e foi até uma mesa de cabeceira. Encarou sua figura destruída no espelho. Mais gritos lá embaixo, mais lágrimas no rosto dela... Sabia que se descesse lá e tentasse ajudar eles, ela acabaria sendo capturada ou morta, ela não podia ser levada para Azkaban, tinha que pegar as Horcruxes para Harry!

Gritos. Lágrimas. Gritos. Mais lágrimas...

- COVARDE! – Gritou para si mesma no espelho, o socando com o punho. O espelho quebrou e ficou ensanguentado. Ela nem reparou o estrago que havia feito nos seus dedos porque mais gritos começaram lá em baixo. Ela ficou olhando para sua imagem difusa no espelho. Ficou horas encarando a si mesma, não conseguiria dormir com seus amigos sofrendo assim.

Vozes começaram a surgir lá embaixo e ela correu para a Sala Comunal. Parou no topo da escada.  Alguns Grifinórios estavam desmaiados, outros com cortes no rosto e outros com roxos. Ela começou a chorar, foi por causa de sua culpa que eles descobriram o esconderijo. Foi limpar suas lágrimas com a mão machucada, causando um estrago. Gina, que tinha marcas no rosto, foi até ela. Segurou a sua mão e começou a cura-la com feitiços. Hermione não conseguia desgrudar os olhos dos arranhões de Gina.

- Oh, Gina! – Ela soluçava – Foi por minha culpa! Eu podia ter aju... – Soluço – dado...  Mas, se eles me vissem os ajudando, me mandariam para Azkaban! Eu... Preciso cumprir a minha missão! Mas agora se tornou impossível!

- Eu sei! Eu sei! Se acalme, Hermione! Nós estamos bem! Você agiu certo ficando aqui... – Gina ainda curava os ferimentos de Hermione – Episkey!

Hermione sentiu-se melhor. Ela começou a curar os cortes do rosto de Gina. Para seu alívio, não eram profundos. Depois disso elas se abraçaram.

- Hermione... Você conseguiu fazer o que queria? – Hermione negou com a cabeça no ombro dela – Por quê?...Eles pegaram você? – Ela assentiu – O que? Como?

- Depois eu falo sobre isso... – Hermione disse desvencilhando-se dos braços de Gina. Havia pessoas passando mal, ela precisava, ao menos, ajudar.

Depois de ajudar todos e certificar-se de que já estavam em suas camas, Hermione foi para o dormitório. Chegando lá, várias garotas estavam na cama de Gina. Hermione sentou-se na sua cama, ficando de frente para elas.

- O que aconteceu? – Gina perguntou. Todas ficaram em silêncio prestando atenção em Hermione.

- Estava caminhando com a capa pelo corredor, a caminho do banheiro dos monitores, quando tropecei e, acho que era dia de ronda de Malfoy e Parkinson, a capa caiu e eles me viram. Aí eu tentei correr, mas Malfoy me pegou. Bem, eles me levaram para a sala do diretor, e eles começaram a discutir por que tinham esquecido a senha. Eu aproveitei e dei um chute no meio das pernas de Malfoy. E sai correndo...

- Então Snape não a viu? – Lilá interrompeu.

- Viu, ele estava dobrando no corredor... Daí eu fui jogada na sala dele, ou melhor, de Dumbledore, e ele disse, tecnicamente, que eu iria ter que ficar em Hogwarts. E que era para eu dormir cedo, porque teria aulas amanhã...

Todas, inclusive Hermione, estavam exasperadas.

- Vou tentar fugir amanhã pela manhã por que... – Hermione tentou continuar.

- Não! – Disse Gina – Ficou maluca? Eles interceptaram o terceiro corredor, amanhã vão trazer Inferis e Dementadores! Você pretende sair pela porta da frente?! – Hermione percebeu que Gina tinha razão – O que você pode fazer é cumprir seu objetivo aqui e depois... Bem, depois nós arrumamos um jeito de você sair daqui.

Ela assentiu derrotada. Pouco a pouco as conversas foram cessando e as pessoas dormindo. Hermione se deitou e dormiu, uma noite com um sonho...

Ela corria por Hogwarts. O chão estava coberto por uma fina camada de sangue uniforme. Ela usava um vestido de veludo negro, que cintilava com os seus movimentos, tinha uma cauda e toda a barra estava suja de sangue...

Hermione correu até o Salão Principal, que estava vazio e sem mesas. Também era coberto por sangue. No centro do salão, havia um corpo. Ela andou até o corpo; era Tom.

De olhos abertos e vazios, sem vida. Ela gritou, um grito agudo e doloroso. Atirou-se sobre o corpo sem vida e o abraçou, chorava, porém suas lágrimas eram vermelhas. Era sangue...

Ela acordou suada. Era horrível demais imaginar ele morto... Era como se ela morresse também, sabia que quando Harry matasse Tom, ela também morreria...

Todas já haviam saído do dormitório.

- Obrigada por me acordarem! – Disse para o nada. Aos pés da sua cama estava seu uniforme.

Arrumou-se rapidamente. Ainda tinha meia hora para tomar café da manhã. Desceu as escadas correndo e abriu as portas do grande salão.

-... Por isso necessito... – Aleto falava, no lugar onde Dumbledore dava seus recados. Ela percebeu a entrada de Hermione, na realidade, todos olhavam para Hermione – Vejamos... A sangue-ruim resolveu nos mostrar sua ilustre presença... Como foi sua noite, Srtª Granger? – A crueldade e sarcasmo na voz da mulher era apalpável. Hermione continuava na entrada, sem dar um passo.

- Magnífica, professora – Ela respondeu secamente. A última coisa que precisava era mais problemas. Várias pessoas falavam “Aquela é Granger?” ou “Que horror!”. Hermione foi até a mesa da Grifinória sentindo as pessoas a olharem. Não deu atenção.

- Como eu estava dizendo, antes da desagradável interrupção, necessito do melhor comportamento de vocês... Fui clara? – Ela olhava para todo o salão.

- Sim, Prof.ª Carrow – Todos disseram juntos. Menos Hermione e alguns grifinórios.

Depois disso, magicamente, comida apareceu sobre as mesas. Hermione estava sentada ao lado de Neville.

- Neville... – Ela lhe chamou a atenção. Ele se virou para ela – Sobre o que Aleto estava falando? – Neville se aproximou mais.

- Visita de inspeção – Ele sussurrou. Hermione franziu o cenho – É uma inspeção, serve para avaliar os alunos...

- Com exames? – Ela perguntou. Ele negou.

- Não... Análises comportamentais, eles iram nos observar e tentar nos persuadir para o lado negro... Os melhores, é claro... Por isso que os Carrow estão preocupados, se não tivermos bom desempenho, a culpa será deles... – Ele finalizou olhando para a mesa dos professores. Todos pareciam estar nervosos, principalmente os Carrow.

- Quem vai nos inspecionar? – Ela perguntou. Neville deu de ombros.

- Comensais. Mas, eu acho, que eles não ficariam tão nervosos se fossem somente Comensais da Morte... Acho que... – Ele chegou perto do ouvido de Hermione – Você-Sabe-Quem virá para recrutar...

Hermione arregalou os olhos, sentiu seu estômago despencar, sua cabeça girar e o ar sair de seus pulmões como se tivesse levado um soco.

- Hermione? Está tudo bem? – Neville perguntou. Hermione pegou suas coisas e saiu, tentando caminhar o mais tranquilamente até sair do salão. Depois que estava afastada, pôs-se a correr para a sala da próxima aula, a de Transfiguração. Não havia ninguém, para sua sorte. Estava muito agitada para chorar, só conseguiu largar suas coisas no chão e sentar-se em uma das mesas.

Porque ela se sentia assim? Ansiosa para... Vê-lo? Ela sentia seu peito se abrindo. Doía muito. Não iria aguentar ver ele. Não iria. Não aguentaria vê-lo tão próximo e não poder toca-lo, abraça-lo ou beija-lo. Não aguentaria ver ele e não vê-lo jogar um sorriso ou o olhar possessivo que ele tinha sobre ela. Simplesmente, não aguentaria...

Por que Hermione tinha certeza que ainda o amava. Não, isso era pouco... Ela ainda era dele. Sempre seria. Somente dele.

Sentia como se tudo o que eles viveram fora séculos atrás. Queria tanto o seu antigo Tom de volta...

Afogou-se na sua própria dor. E o que ele faria quando a visse? O que ela falaria para ele?

Não! Porque ela queria arranjar uma desculpa? Ele não era mais dela, ela não devia explicações a ele...

Alunos começaram a chegar. Ela pegou seu material e sentou-se melhor na mesa. Prestaria atenção na aula, depois pensaria nas horcruxes... Depois... Depois faria os deveres... E...

Neville e Simas sentaram ao lado dela.

- Hey! Hermione, está tudo bem? – Neville perguntou. Eles sentaram-se um de cada lado dela.

- Sim... Só fui pega de... Surpresa. – Ela respondeu. É, essa era a definição perfeita. Pega de surpresa.

- Ah... Bem, mas nós temos até o Natal, não é? Podemos relaxar... – Simas começava a falar.

- Natal? – Hermione questionou.

- Sim... No dia de Natal nós precisamos estar... Como Aleto disse, Neville? – Simas perguntou. Neville pigarreou.

- Seres virtuosos, dignos e orientados. Estamos de acordo, Sr. Finnigan? – Disse Neville, em uma representação cômica e perfeita da voz estrangulada de Aleto Carrow. Hermione jogou a cabeça para trás, gargalhando.

- Si-sim... – Simas fingiu-se de assustado. Hermione ainda ria.

- Vamos ser analisados, como se fossemos gado? – Ela perguntou. Eles assentiram – Ainda por cima no dia de Natal? Ora, que ótimo presente...

- Ah, Hermione! Sabe, você devia virar uma Comensal, a Marca Negra ficaria linda com o seu tom de pele! – Simas e Neville riram. Hermione também riu. Mas parou ao pensar sobre Tom...

- Hermione? Foi só brincadeira do Simas... – Neville disse sério.

-Eu sei, é que... Quantos sangues-ruins têm em Hogwarts? – Ela desviou o assunto. Eles se encararam – Isso mesmo, meia dúzia. O resto fugiu. O que vai acontecer comigo no dia da inspeção? Ser morta? Mandada para Azkaban? As opções não são boas... – Ela não queria falar sobre isso, nem ao menos se importava. Queria só distrair eles.

- Hãn... Acho que McGonagall não deixaria fazerem nada disso... – Neville respondeu. Continuaram conversando até Prof.ª McGonagall entrar na sala de aula. Ela olhou para todos com pesar e começou a explicar a matéria. Hermione, como sempre, prestou atenção na aula e respondeu todas as perguntas que lhe eram feitas. Todos já haviam saído, mas ela ainda estava revisando suas anotações...

- Srtª Granger?

Hermione tirou os olhos de seu pergaminho e olhou para Minerva.

- Sim, professora? – Ela perguntou. O ela queria? Ah, não...

- Onde a senhorita esteve nesses últimos meses? – Disse Minerva, de pé ao lado da mesa de Hermione.

- Na missão que Dumbledore me destinou. Por quê? – Ela já sabia a resposta.

- Você não... De alguma forma... Você?... – Minerva parecia temer a pergunta.

- Não entendo o que a senhora está falando, Prof.ª McGonagall... – Hermione franziu o cenho e resolveu se fazer de desentendida. Minerva ponderou por alguns segundos.

- Nada... Vá para o almoço ou vai chegara atrasada em Arte das Trevas... – Minerva ordenou.

Hermione guardou suas coisas e levantou-se dirigindo um “com licença” para a professora. Era um grande alívio que ela não persistisse no assunto. O que Hermione diria caso ela perguntasse se ela namorara Voldemort? Merlin...


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Notas finais do capítulo

REVIEWS, QUERIDOS FANTASMINHAS!!!!!!!!
Bjs
JuB'S