Trevasluz escrita por Mondai


Capítulo 25
A morte é bem-vinda


Notas iniciais do capítulo

Bem....... O que eu posso dizer sobre esse capitulo?
Eu AMOOO ELE DEMAIS AHHHHHHHHHHHH
Mas, tenho quase certeza, que vão me matar por ter terminado aonde eu terminei.
Stupid(minha consciência): Se eles te matarem não tem próximo capitulo...
Eu: Valeu por lembrar, Stupid!
Stupid: Ás ordens!
Eu: Claro, vc é minha consciência *gota*
Desde quando eu converso comigo mesma nessa fic?
Ok!*freak*
Boa Leitura e foi mal pelos erros !!!!!!



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Precisava verificar se ele tivera qualquer envolvimento naquele incidente.

- Ahn, olha, eu voltar para Hogwarts, está bem?- Ela diz entregando o jornal a McGonagall. Saiu a passos largos até o castelo.

POV HERMIONE

 “Não pode ter sido ele! Não! O meu Tom mudou! Ele não é Voldemort! Mas...

Mas pense bem Hermione, o Tom nunca esqueceria um dever de Aritimancia.

Como pude ser tão burra? Oh, Merlin!”. Minha consciência não parava de gritar. Agora estava próxima dos portões de Hogwarts. Estava andando apressada; quase correndo. Foi aí que eu vi aquilo.

POV NARRADOR

Hermione entrou pelos jardins e encontrou um grupo de quatro jovens sonserinos, entre eles, Tom. Eles estavam rindo, mas Tom não ria como ele ria com Hermione, gargalhava friamente. Hermione aproximou-se sorrateiramente, por trás deles, a fim de escutar o diálogo. Viu Malfoy fazer uma careta exagerada de pavor e dizer com a voz em falsete.

- Não, não matem meu filho! Oh! Quem são vocês? – Ele disse gesticulando com as mãos, Tom, Lestrange e outro garoto começaram a rir. Depois Lestrange tirou a mesma edição que Hermione estava lendo do Profeta Diário e começou a recitar e os outros garotos gargalhavam.

- Foi durante a manhã, não se tem informações de quem foram os causadores... – Ele sorriu e arqueou uma sobrancelha para os outros garotos. – Mas o Ministro disse que será averiguado...

Ela não aguentou escutar a comemoraçãozinha ridícula deles e interrompeu, com a varinha em punho apontada para Tom.

- Como você pode, seu mentiroso? COMO VOCÊ PODE FAZER ISSO??? – Ele ficou olhando estupefato para Hermione, assim como os outros garotos.

- Hermione, este não é o lugar apropriado... – Ele diz, aproximando-se dela. Ela continua com a varinha em punho.

- Não seja por isso. – Ela aproximou-se bruscamente agarrando ele pelo braço e o puxando até a Sala Precisa. Entraram na sala vermelha e cheia de gatos. Ela largou a varinha e fitou-o com raiva e dor.

- Só quero que você me diga por quê... O porquê de você ter feito aquilo... – Ela diz, sua voz estava tremida. Tom chega próximo dela, ele estava sério, e a abraça. Ela tenta se afastar, mas ele resiste e ela acaba por cair nos braços dele, chorando baixinho. – Vamos, Riddle... Por quê?

- Hermione, nós precisamos acabar com a sujeira do mundo mágico. Pense no quanto nos poderíamos ser grandes e em quanto poder teríamos. Juntos. Para sempre, nós poderíamos viver eternamente. Você pode até ser uma sangue-ruim, mas é muito poderosa e eu amo você. Quero viver com você, se eu dissesse que tinha mudado você não me abandonaria. Mas é claro, você acabaria descobrindo a minha farsa, mas até que você me descobrisse já teria um plano bolado. Infelizmente, você superou as minhas expectativas. Bem, vou usar os argumentos que eu tenho... – Ele inspira profundamente. – Como eu já disse, pense no poder. Na quantidade de pessoas que teríamos aos nossos pés, na quantidade de servos que teríamos, na quantidade de galeões que teríamos. Pense em como as pessoas temeriam falar os nossos nomes, o respeito que teriam por nós, isso só se...

- PARE DE FALAR! EU NÃO QUERO QUE AS PESSOAS TENHAM MEDO DE MIM! EU NÃO QUERO ESSA VIDA PARA MIM! – Ela se afasta do abraço dele. Chorando mais e mais. Ela havia confiado seu amor para ele, havia se entregue a ele e ele a enganara.

- Olhe para mim! Se não for assim, você vai acabar sendo morta por... – Ele tenta explicar, mas não consegue terminar a frase.  Ela se aproxima dele, cessando o choro.

- Termine, Tom, diga que eu vou ser morta por seus Comensais, diga. – Ela não esperava que ele a abraçasse e sussurrasse no ouvido dela.

- Se não for pelo poder, fique comigo pelo amor, eu amo você... Mas não vou abandonar meus objetivos... – Ele sussurra tocando o rosto dela. Ela o empurra.

- E eu também não vou abandonar os meus... – Ela termina e saí correndo pela porta, como um furacão. Tinha pouco tempo até Tom a alcança-la, mas tinha que tentar. Correu até o dormitório feminino da Grifinória. Ótimo, ele não saberia a senha e nem conseguiria entrar. Estava destruída e seu peito vazio, era como se ela estivesse com frio. As lágrimas ainda corriam pelo seu rosto, mas ela teria o resto de sua vida para sentir dor. Pegou seu malão e começou a vasculhá-lo até encontrar a bolinha púrpura, a achou. Vestiu uma calça jeans de seu tempo (porque ficava mais ágil com calças do que com vestidos) e uma regata, que deixava a maior parte de sua barriga á mostra, mas era a única blusa que tinha. Agarrou a bolinha e o malão e começou a aperta-la entre os dedos, mas ela não sabia para onde ir. Se voltasse para a floresta onde ela estava com Harry, ele obviamente não estaria mais lá, mas ela precisava falar com ele. Então pensou em um bosque londrino, longe da cidade, era bem verde e repleto de árvores, era desabitado e ela poderia ficar lá até encontrar Harry, poderia mandar um patrono para ele, mas tinha quase certeza absoluta de que ele devia ter feito os feitiços protetores ao redor da barraca (N/A: People, pra quem não se lembra, o Harry está na Toca, mas a Hermione não sabe disso ¬¬).

- Floresta Green, 1997, Floresta Green, 1997... – Ela disse baixinho. Apertou com força a bolinha e sentiu a familiar e desagradável sensação de vidro penetrando na carne de sua palma. Ficou tudo escuro, mas dessa vez ela sentiu o impacto do chão contra os seus pés. Olhou ao redor desnorteada, estava em um bosque vazio. Havia saído tudo perfeito, porém...

Estava recuperando melhor os sentidos e olhou para sua mão. Não estava normal.

Tinha grandes nacos de vidro dentro de sua palma, e o sangue jorrava de seu pulso e sua mão. Ele gritou; ou melhor, berrou. O pior de tudo era que ela precisava parar aquele sangramento, mas aquela era a mão que ela segurava a varinha. O malão dela se encontrava mais adiante, mas ela nem percebeu, caiu de joelhos no chão e começou a berrar, chorar, gritar, não só por sua mão, mas pelo seu coração, a dor física nem chegava aos pés da sua dor emocional.

- TOM! – Ela gritou e continuou chorando por sua burrice. Deixou-se envolver com Voldemort, ninguém em sã consciência faria isso, era tão óbvio que ele estivesse a enganando. Mas mesmo sabendo de tudo isso, ela continuava o amando intensamente e esse era o motivo que ela não conseguia para de gritar o nome dele e chorar, ela queria morrer por ter sido traída. Deitou-se sobre as folhas que farfalhavam ao redor do corpo dela e não moveu um músculo para parar aquele sangramento que agora estava ficando intenso. Sentiu sua visão turvar e sua cabeça pesar.

Não se importou se morreria, afinal, ela queria isso, queria morrer para parar de pensar em Tom, pois saberia que se continuasse viva, cada respiração arranharia por sua garganta e a cada segundo sua mente gritaria Tom. Estava sendo covarde, deixando-se morrer lentamente, mas não aguentava mais, era muita pressão. Ela era só uma menina. Só uma menina que se apaixonou pelo cara errado. Não, apaixonada era a palavra errada, ela o amava platonicamente, o seu Tom, não o manipulador que estava com ela há alguns minutos atrás, queria aquele que a beijava e dizia que a amava, queria aquele que era a pessoa mais carinhosa e romântica que ela conhecera e a pessoa para quem ela se entregou. Mas fora tudo uma farsa, uma enganação. Por causa do poder que reinava ao redor da cabeça de Riddle.

Estava sentindo a sua respiração ficar difícil e trêmula. Pensou em suas noites com Tom, no sorriso verdadeiro dele, nos lábios dele, no cheiro diversificado dele...

Passaram-se dois minutos, e a morte inundava lentamente o corpo de Hermione. Ela não resistia, só esperava pacientemente pelo sono eterno. Alguém se aproximou de Hermione e a chamou pelo nome completo. Segurou a mão de Hermione e examinou seu estado, sentando-se ao lado dela. Hermione, num esforço desumano, encarou o rosto da pessoa que estava tentando ajuda-la. Não conseguia ver os traços com perfeição, por que sua visão ainda era bem turva, mas viu o cabelo ondulado bronze, a pele corada, porém branca, olhos amendoados, mas ao mesmo tempo acinzentados... Não! Aquela pessoa estava morta! Ela vira seu corpo ser velado! Ou... Ou Hermione estava morta.

Não, Hermione estava viva, isso ela tinha certeza, porque seus dedos ainda sentiam a terra úmida e os movimentos de sua respiração; o ar entrando em seus pulmões. Ela estava viva, mas ele estava morto! Ou... não?

Encarou o garoto (ou homem) que murmurava feitiços nela. E perguntou, com o último suspiro.

- Cedrico?


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Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam?
Stupid: *cochicha* Lembra que se não tiver reviews, não tem próximo capítulo...
Eu: Valeu, Stuu! Então, é como ela disse...
Stupid: É claro que é como eu disse, humpf...
Eu: Caixinha, Stupid!
Stupid: Mas...
Eu: CAIXINHA!!!
Stupid: Tá, ok ! *entra dentro de uma caixa de papelão, intitulada: Caixinha da Stuu*