Trevasluz escrita por Mondai


Capítulo 14
Cabelos


Notas iniciais do capítulo

Bisóia eu aqui, ó!!! Capitulo foi postado hoje por causa de uma certa Mione Weasley que não paro de mandar reviews, valeu querida!!!
Boa Leitura
Desculpe os erros
Boa Noite
JuB'S



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 Tom a olhou, incrédulo. Aos poucos, a expressão temerosa de Hermione foi tornando-se assustada. Conseguiu retirar os braços dele de sua cintura; foi até o outro lado do corredor e começou a passar as mãos pelos cabelos nervosamente. Virou-se para olhar o Tom estupefato do outro lado do corredor, viu que ele a encarava e virou-se novamente. O cérebro dela parecia estar a ponto de explodir. Como ela fora burra ao falar aquilo, não conseguia pensar em nenhuma desculpa plausível, queria estar em casa, queria não ter seguido aquele plano, queria estar com Harry e Ron procurando as horcruxes. Pensou em como fora idiota de ter alterado o tempo.

- Hermione, burra, burra, idiota... Oh, idiota... E agora? O que...  Mas como...  Hermione, cale sua maldita boca! – Ela gritava consigo mesmo, agora chorava. Tudo foi por água a baixo. Por causa de um beijo em Voldemort.

Mas uma parte (uma grande parte) dela sabia que ele não era Voldemort, não ainda. Ela não sabe de onde veio um plano, um plano muito complicado, sabia que estaria alterando todo o mundo, mas ela talvez, era uma probabilidade muito fraca, conseguisse mostrar a ele que existia o amor, o amor dela. Seria difícil, como ela o seduziria? Sentou-se no chão, perto de uma estante, nem reparando no Tom que a observava. Elaborou um plano rapidamente, mas era um plano impossível...

Tom começou a andar e sentou-se ao lado dela. Hermione o olhou com receio e medo, ficou ainda mais incrédula quando ele deitou sobre ela, com sua cabeça nas coxas dela. Ele a olhava com curiosidade. Ela não perdeu tempo e começou a botar seu plano em prática; acariciou a cabeça dele, observando o rosto dele relaxar e fechar os olhos. Não sabia como o fazer confiar nela...

- Como você sabe disso? – Ele pergunta, com a voz vazia, ainda de olhos fechados.

Ela não responde. Ele espera, mas depois de algum tempo ele abre os olhos e a encara com uma sobrancelha arqueada.

- Não vai responder? – Ele pergunta um pouco irritado. Levantando-se e encarando ela. Hermione ficou com mais medo de Tom ao vê-lo irritado. Negou com a cabeça, enxugando as poucas lágrimas com as costas da mão.

- Acho que vou ter que obriga-la... – Ele diz, ficando de pé e indo até a porta da biblioteca. Hermione continua sentada, agora confusa. Depois de alguns segundos ele volta, com um lampejo vermelho nos olhos. Ela continua sentada; mas seu corpo enrijece ao ver ele tirar a varinha do cós da calça, algo diz para ela tirar a sua varinha também, mas estava paralisada de medo.

- Última chance, sangue-ruim... – Ele diz friamente, agora a varinha apontada para ela. Hermione não sabia que ele fazia aquilo por que queria que ela sofresse, sentisse muita dor, por estar o fazendo sentir emoções e experiências novas. Ela levantou-se com coragem e negou com a cabeça, indo pegar sua varinha, mas ele é mais rápido e lança a maldição imperdoável. – Crucio – Ele fala claramente e com calma, Hermione não aguenta a dor excruciante e caí ao chão, berrando de dor. – Me diga! Crucio! – Ele repete mais alto, ela debatia-se violentamente no chão de madeira da biblioteca. Pedindo para que ele parasse, Hermione estava completamente confusa, como ele podia beijar ela e depois tortura-la daquele jeito?

Ela sentiu a maldição cessar e sangue escorrer de seu nariz, levantou a cabeça fracamente e olhou para um vulto a sua frente, sua visão estava turva, antes do vulto sair correndo ela pareceu escutar um pedido de desculpas. Podia estar alucinando. Deitou sua cabeça novamente no chão, concentrando-se em sua respiração.

Passada uma hora, precisamente, ela toma coragem e levanta-se, arrastando-se pelos corredores e caindo no chão várias vezes, quando chegou ao dormitório ficou sozinha, todos ainda estavam no baile, comeu duas barras de chocolate da Dedos de Mel e dormiu profundamente, cansada e um pouco enjoada devido a tortura.

Acordou de madrugada, quatro horas, talvez. Tentou voltar a dormir, mas sua cabeça estava a mil por hora, o plano que ela tinha elaborado na biblioteca exigiria tempo e cautela. Como fazer ele se apaixonar por ela? Hermione não sabia, porém sabia, que se por um milagre, Tom se apaixonasse por ela, ela teria que ficar com ele no passado. Se o deixasse depois de ele ter se apaixonado, talvez ele ficasse com mais raiva e seria um Voldemort pior; se isso fosse possível.

Então ela agiria assim: Seria uma garota adorável e sem respostas hostis para Tom, a melhor garota do mundo. A partir daquele dia iria relevar o comportamento de Tom. Seria educada e amável, mesmo depois do que ele havia feito algumas horas mais cedo. Talvez ele estranhasse, mas ela não se importava; o que ela faria seria o melhor para todos.

Tinha noventa por cento de certeza que não conseguiria fazer esse plano, mas ela tinha que tentar, parecia ser um plano melhor do que tentar ganhar a confiança dele com sua amizade...

“Hermione!” pensou quando um pensamento inescrupuloso passou pela sua cabeça. Não chegaria a tanto...

Ficou acordada, repassando o plano em sua cabeça. Viu Minerva levantar-se e ir para o vestiário, “Hora de acordar, um novo dia Hermione” ela pensou “Um novo dia...”.

Lavou-se e arrumou-se impecavelmente, não muito arrumada, pois não queria deixar na cara que estava tentando impressionar alguém. Mas o suficiente para ser notada, por ele.

Foi para o café da manhã e tentou olhar para a mesa da Sonserina, mas seu orgulho Grifinório não a permitiu. Sentou-se à mesa, brava consigo mesma; cada segundo que ela perdia sem dar atenção a ele era mais um segundo para ele se tornar Voldemort. Mal tinha mordido um croaçã quando sentiu um cutucão no seu ombro; virou seu rosto para ver quem a cutucara e viu Tom andando, já de costas para Hermione. Ela levantou, levando seu croaçã junto. Ela estava com fome, oras. Seguiu Tom até a Sala Precisa. Ele a conhecia?

Ele esperou Hermione alcança-lo e entraram juntos na sala que ele havia pensado. Era uma sala pequena, tinha duas poltronas roxas, uma lareira, uma mesa de centro, algumas estantes com poções e livros. Tom ainda não tinha olhado para ela. Hermione sentou-se em uma poltrona e ele ficou parado próximo a lareira olhando o fogo. Ela terminou de comer e começou a olhar para Tom que continuava no mesmo lugar, o que ele queria?

- Hermione, eu... É que você... Mas eu... Merlin!... Sabe que... – Ele falava incoerentemente, olhando para as labaredas do fogo. Suspirou e olhou para Hermione, sem mexer seu corpo. – Me desculpe... Eu não... Mas é que... Por sua...

- Tudo bem, Tom, eu sei que você está arrependido... – Ela diz, tentando reconfortá-lo. Ele olha para ela; um pouco confuso.

- Você está lúcida? Quero dizer, o Crucio foi tão forte assim? – Ele pergunta seriamente. Hermione ficou um segundo sem reação.

- Não... Sim eu estou bem... Mas é que... – Hermione lança a isca. – Ah, esquece, você não gostaria de ouvir... – Ela diz olhando para o chão. Ele senta-se de frente para ela, erguendo o queixo dela com um dedo e olhando profundamente nos olhos dela. Ela o olhou também.

- Por favor, me diga... Hm?... Diga-me, Mione, por favor... – Ele fala com a voz doce e melosa que há tempos não utilizava, Hermione surpreendeu-se com o uso do apelido. E falou firmemente:

-Eu amo você, Tom. – Era quase irônico ela falar aquilo. Ele sorriu e relaxou no sofá.

- Você está mentindo, Srtª Granger... – Ela fala, divertido. Hermione suspirou, derrotada, voltaria para casa. E seria hoje. Agora. Tom jamais a amaria, nem de faz de conta, nem para realizar seu plano, queria e iria voltar para Harry. Tinha poucas informações, mas teriam que servir. Antes que ela levante-se, Tom completa: - Agora estou curioso, você realmente faria de tudo para ter minha confiança?

Ela ficou um pouco surpresa pelo fato dele saber que ela queria sua confiança. Mas isso a irritou, ele estava jogando com ela!!! Levantou-se furiosa e foi para a porta da sala, porém ele agarrou o pulso dela quando ela passou pala poltrona que ele estava sentado.

- Aonde vai? – Ele pergunta, realmente curioso. Ela puxa seu braço.

- Para casa. – Responde saindo, Tom começa a segui-la.

- O que? Como assim? Vai voltar para o orfanato? – Ele pergunta, agoniado. Agora eles andavam pelos corredores, ela estava indo em direção ao dormitório feminino da Grifinória.

- Não, Tom, eu vou voltar para o lugar que eu nunca devia ter saído. – Ela diz, sem olha-lo. Caminhava rapidamente; obrigando Tom a quase correr para acompanha-la.

- O que? – Ele pergunta. Agora os corredores estavam mais cheios de alunos que se dirigiam as aulas. Ela não responde, só continua andando em direção ao retrato da mulher gorda. – Hermione, não vá... Seja lá onde for que você estiver indo... Fique... – Essa última frase mereceu que ela parasse virasse para responder.

- Pra você continuar me manipulando? Torturando-me para descobrir meus segredos? Para me conhecer? Não, acho que não vou continuar aqui. – Ela fala tristemente.

- Não! É claro que não! – Ele diz, a expressão de surpresa e infelicidade não chegava aos seus olhos.

- Agora você é que esta mentindo, Sr. Riddle... – Ela diz, voltando a seguir seu caminho. Ficou surpresa que Tom não a tivesse seguido. Parou novamente e virou-se para encará-lo. Ele estava um pouco afastado.

- Iria adiantar eu dizer que se você fosse embora eu não teria ninguém que me entendesse? Ou que você é a única pessoa que eu tenho no inferno? – Ele fala... Honestamente? Ela entendeu a referência ao orfanato. Ela suspirou, com raiva por saber que iria ceder. Afinal, ele parecia se importar com ela, isso poderia ser um avanço no plano original de Hermione. Suspirou novamente e olhou para ele que sorriu minimamente.

- Vou ficar... Mas não por você, está certo? – Ela diz, tentando não deixar seu plano tão evidente.

- É claro que não, é por causa do Charlus... – Ele diz, Hermione foi até ele e foram juntos para aula de Aritimancia. Estavam andando pelo corredor, quando ele agarra uma mecha do cabelo dela.

- Usou algo no cabelo hoje? – Ele pergunta, divertido. Ela não fala nada, estava constrangida. – Foi por mim? Queria mesmo me conquistar, Srtª Granger?...

Ela bate com força no ombro de Tom com seu livro de Aritimancia, com raiva.

- Cale a boca, idiota!!! – Ela diz com raiva, enquanto ele ria.

- Com isso que você passou no cabelo só atrairia as moscas... – Ele falou divertido. Ela corou e perguntou baixinho, aproximando o rosto um pouco do dele.

- Está muito ridículo? – Ela falou séria.

- Não, só não fique perto da janela... – Ele responde baixinho e sério igual ela antes de voltar a sorrir. Ela volta a andar séria, com Tom perdendo os pulmões pelas gargalhadas ruidosas. Sorriu um pouco com o barulho das risadas dele, eram muito bonitas...


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Notas finais do capítulo

Já sabem, né? Reviews = Ju feliz = cap. mais rápido
Obrigado por ler!!!!!!
Beijões
JuB'S