Cicatrizes escrita por SilenceMaker


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Esse é o último capítulo! Obrigada por ler até aqui! Talvez eu coloque mais fics desse casal, já que eu sou uma fã idiota e obcecada por yaoi. Boa leitura!



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O homem recebera algo frio e doloroso no pescoço.

A faca de prata de Belphegor estava enfiada ali, e logo não era mais que um cadáver que tinha os braços em volta de Fran enfraquecidos e tombava para o lado.

A expressão de Belphegor era completamente furiosa e assassina, ele ignorava completamente os gritos aterrorizados em volta. Mas o que o distraiu foi um Fran que também quase despencava para o lado. Parecia que ele estava tão bêbado que nem aguentar o próprio peso conseguia.

Em poucos segundos ele caiu.

Belphegor o amparou por pouco. A última coisa que ouviu foi um "senpai" fraco vindo de Fran, antes do menor adormecer profundamente nos braços do loiro.

Sua raiva se esvaiu completamente ao ver o rosto sereno com que Fran dormia. Ele o levantou no colo, como se o menor fosse uma princessa sendo carregada por um príncipe, e saiu de lá com o rapaz de cabelos verdes no colo.

Incrível como a viagem de volta à mansão foi rápida. O sol já estava se pondo e o céu de pintava de laranja.

Na janela, Xanxus ainda estava lá, e, quando viu o loiro chegando, virou a cabeça e saiu. Mal Belphegor sabia, mas Xanxus ficou lá o dia inteiro esperando-os voltar.

Belphegor entrou no jardim carregando Fran e entrou pela porta da frente, o mais silenciosamente que pôde.

— BEL-CHAN!

Lussuria os esperava ao lado da porta. Deu um grito alto ao ver seu rebelde filho adentrando a mansão, juntamente com o outro filho rebelde que fugira de casa.

— Não pule em cima de mim! — exclamou o loiro, tentando se esquivar de Lussuria sem derrubar Fran. — Sai! Ele está dormindo, caramba!

— Ah, ele dormiu!

— Foi o que acabei de dizer, seu bicho estranho!

E passando reto por Lussuria, levou Fran até o quarto do mesmo, deitando-o sobre a cama. Quando sentiu o travesseiro, Fran abraçou-o e suspirou ao sentir o cheiro.

Só então que Belphegor viu a ponta da manga de uma blusa preta dentro da fronha do travesseiro. Curioso, deu uma puxadinha. Se surpreendeu novamente.

— Essa blusa... é minha... — disse chocado. — Então Fran dorme com ela dentro do travesseiro?

Não acreditava. Qual era a do sapo? Se era confundí-lo e enlouquecê-lo, pode apostar que conseguiu.


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No dia seguinte Fran acordava devagar. Já era quase meio-dia. Seus olhos esmeralda se abriram lentamente, piscando algumas vezes. Sentou-se e tentou se levantar, mas estava muito zonzo.

Sua visão estava embaçada e sua cabeça latejava horrivelmente. Nunca bebera antes. Então aquilo se chamava ressaca?

Quando conseguiu focalizar direito o quarto, viu dormindo em uma cadeira ao seu lado, Bel. Ele ficara lá a noite inteira, tentando cuidar de Fran, mas suas muitas noites sem dormir estavam fazendo efeito naquele momento e ele praticamente desmaiou.

Mal pensou nisso e a porta se abriu repentinamente e silenciosamente. Lussuria entrou na ponta dos pés e deu comprimidos para dor de cabeça ao Fran, dizendo-o para voltar a deitar, e saiu do quarto.


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Fran já estava bem melhor da ressaca, e andava distraído pelo jardim, o chapéu de sapo já na cabeça, e o ar indiferente voltara.

— Sapo, está melhor?

Belphegor aparentemente acabara de acordar. Ele se aproximava de Fran com preguiça. O menor nunca tinha o visto daquele jeito. A blusa abarrotada e desarrumada, os cabelos desalinhados de modo que ele podia ver seus olhos. Ou pelo menos um deles.

Era um orbe dourado como o cabelo, igual a ouro. Era lindo. Aquilo completava a imagem do rosto perfeito — como fiz Fran — de Bel.

— Aquilo que você disse antes de ir... — disse Bel, repentinamente sério — era verdade?

Fran hesitou pela primeira vez, mas assentiu. Quando se deu conta já estava prensado contra uma árvore, com Belphegor o prendendo e o rosto a centímetros de distância.

— Bel... senpai... — disse Fran surpreso.

Belphegor deu aquela risada chiada, que Fran achava sexy.

— Não, não. Diga: "Bel-kun".

— Bel-kun — sussurrou Fran. — Eu te amo.

Aquelas palavras eram o que Belphegor esperava. Logo Fran viu seus lábios sendo capturados, e eles estavam em um beijo carinhoso e necessitado. Fran não tinha a mínima ideia do que fazer, mas ainda assim dava tudo de si.

Demorou um pouco, mas eles tiveram que se separar em busca de ar, e, usando essa deixa, Belphegor disse ao pé do ouvido de Fran:

— Eu também te amo, sapo idiota.


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Notas finais do capítulo

Bom, acho que é isso. Vou colocar um epílogo se quiserem ler. Não é exatamente um epílogo, mas não encontrei uma palavra melhor para descrever esse outro capítulo.



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