Better Than Me escrita por Mih Ward, Hoppe


Capítulo 13
Is It True?


Notas iniciais do capítulo

Milena: YEAAAAAAH, estou aqui !!!!!
Haha, como prometido, aqui está o capitulo! Muito obrigada pelos reviews!
Bom, espero que vocês gostem e vamos continuar com os reviews? Viu como foi rápido, tudo por causa de vocês!
E bora aumentar? haha! DEZESSETE REVIEWS para o proximo. Então você que não comentou, porque achou que alguém faria isso, é sua hora! Comentem!!!



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- Eu realmente te odeio – eu arfei, sentindo meus olhos encherem d’agua novamente – Eu te odeio por me fazer um idiota, tão dependente de alguém. E te odeio mais ainda por, mesmo me decepcionando, eu não conseguir te tirar da minha cabeça. O que você está fazendo comigo, Lilian Luna Potter? Porque eu ainda não consegui entender.

 Eu conseguia sentir meus olhos arregalados, podia ouvir minha respiração falha, via meu cérebro tentando entender o que ele acabara de falar, mas eu não conseguia me mexer. Eu estava em choque, nunca vira Scorpius tão raivoso e vulnerável ao mesmo tempo, nunca vira Scorpius tão humano.

- Scorpius... – tentei falar alguma coisa, mas minha voz falhou e eu não consegui completar a frase.

- Eu vou embora – ele falou, fechando os olhos com força e fazendo menção de se afastar.

- Não! – me levantei da cama rapidamente e, consequentemente, a tontura me tomou novamente, fazendo com que eu cambaleasse para trás, a cabeça girando. Talvez a poção não tenha me ajudado tanto assim.

- Você está bem? – Scorpius perguntou, já perto de mim e me segurando, com medo de que eu caísse. Chegava a parecer patético, eu aparentava tanta fragilidade assim?

- Não sou de vidro, Malfoy – murmurei irritada, esquecendo momentaneamente o que ele havia dito.

- Não tenho tanta certeza disso – ele comentou sarcástico, me obrigando a deitar novamente – Não deve sair da cama ainda.

- Então não vá embora – falei, me sentindo ridiculamente indefesa e infantil.

- Tenho aula agora – ele tentou argumentar, pela primeira vez em muito tempo, ele não olhava para mim. Nunca pensei que aquilo iria me incomodar tanto quanto agora.

- Você nunca se importou com isso – grunhi, era ridículo como me sentia irritada com aquilo – Olhe para mim, Malfoy.

Ele se voltou para mim lentamente, parecia relutante. A expressão ainda continuava a mesma, fria, intacta. Mas os olhos pareciam em uma eterna luta, era por isso que ele não queria me olhar. Ele estava vulnerável e aquilo era insuportável para ele.

- É verdade o que você disse? – perguntei mais calma, o olhando com intensidade. Ele não iria fugir de mim, não agora.

- Não basta me humilhar apenas uma vez? – ele comentou sarcasticamente, rindo sem humor.

- É verdade? – insisti, minha mão foi automaticamente até seu braço, o tocando de leve.

Scorpius desviou seu olhar para seu braço e, suspirando, voltou a me fitar, assentindo.

- Sim, é verdade – ele falou – Posso ir embora agora?

- Como você consegue ser tão estupido? – grunhi irritada, tirando minha mão de seu braço e sentindo meus olhos se encherem de lágrimas. Isso o assustou – Você me fala uma coisa dessas e depois volta a agir como o garoto idiota e sem sentimentos de sempre. E eu, Malfoy? Você nem ao menos se importa com o que eu quero dizer? O que eu sinto? – fechei os olhos, não iria chorar agora – Você é tão egoísta ao ponto de simplesmente jogar toda a culpa em mim por uma coisa que ninguém pode controlar? Porque se for, eu não acredito que fui capaz de me apaixonar por você.

- Lilian... – ele me chamou, as mãos gélidas tocaram hesitantemente em meu rosto, ele parecia inseguro. Mas eu não abri meus olhos, não queria ver o quanto ele me achava patética e frágil.

- Você já pode ir embora Malfoy, eu realmente pensei que fosse diferente – murmurei, baixo. A respiração entrecortada. Ele não se moveu.

- Abra os olhos – ele ordenou, a voz subitamente séria me fez estremecer.

- Vá embora, Malfoy – falei, contendo minha vontade de obedece-lo. Como eu era patética.

- Abra os olhos – ele repetiu e dessa vez, antes que eu pudesse me conter, atendi sua ordem – Assim está melhor – ele abriu um sorriso mínimo, divertido.

Eu provavelmente me irritaria com sua atitude, provavelmente o mandaria embora de novo, o que era ridiculamente irônico devido ao fato de que antes eu o pedia para ficar, provavelmente faria isso, se não estivesse perdida dentro de seus olhos gélidos e... sinceros.

“Abri os olhos, reparando que havia esbarrado em algo, ou melhor alguém.

– Me desculpe... – murmurei com a voz abafada – Eu... Eu estava distraída com outras coisas e se não bastasse o meu primo infantil, ainda ter que aturar as malditas lembranças do verão passado e todos me apontando como uma prisioneira de Azkaban em condicional. Então... Me desculpe e... – minha voz se foi quando percebi que acabara de fazer um breve resumo da minha insignificante vida para aquele estranho garoto que eu nem mesmo sabia quem era.

Esperei que ele começasse a rir, me abandonasse no corredor indo correr para os seus amigos e contar a ele sobre a infeliz e medíocre vida de Lílian Luna Potter. Mas não. Ele continuou imóvel, os olhos metálicos sob a luz do dia pareciam misteriosos e intrigantes.

Um fraco sorriso se abriu em seu rosto e ele levou a mão para os meus cabelos tirando as migalhas do chocolate.

– Tudo bem... – riu ele. Olhei para as suas vestes negras da qual pendiam o brasão serpentino da Sonserina.

Estendi-lhe a mão, hesitante.

– Acho que não nos conhecemos... – murmurei – Lílian Luna Potter.

Ele tocou minha mão e um estranho choque elétrico passou pelo meu corpo ao seu toque.

– Scorpius Malfoy – e se possível, seu sorriso se alargou ainda mais – É um prazer, Lílian Luna.”

- Por que me mostrou isso, Scorpius? – perguntei, confusa.

- É sua primeira lembrança sobre mim – ele deu de ombros, a mão ainda em meu rosto e o olhar na mesma intensidade de antes.

- Sim, a primeira vez que nos vimos – eu concordei, tentando entender onde ele queria chegar.

- Não – ele negou, o sorriso se alargando um pouco mais – Essa é a primeira vez que você me viu, Lilian Luna.

- Eu não entendo...

- Eu sempre te observei, Lily Luna – ele murmurou – Desde quando o chapéu a mandou para a Sonserina e todos no Salão ficaram boquiabertos, uma Potter Sonserina, sempre a achei diferente.

- Continuo sem saber aonde você quer chegar – resmunguei.

- O que eu quero dizer é que eu sempre notei você, às vezes sem perceber, eu me pegava te olhando enquanto você estudava no Salão Comunal, ou como só conversava com a Nott – ele fez uma careta quando mencionou minha amiga – Você sempre me intrigou, Lilian Luna, e quando eu achava que iria te desvendar, você conseguiu me confundir ainda mais.

Sorri, maravilhada sobre como seus olhos me transmitiam tanta sinceridade e segurança. Me aproximei dele, sua respiração calma e gélida se misturando com a minha acelerada. Fechei os olhos automaticamente e senti seus lábios sobre os meus assim que ele terminou com o espaço que nos separava. 


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