Amor E Outros Desencontros. escrita por Amanda Souza


Capítulo 6
Inesperado.


Notas iniciais do capítulo

Estava em semana de provas e tal, por isso não postei antes. Finalmente nesse capitulo o Justin vai começar a despertar um sentimento na Melanie. Só acompanhando pra saber no que vai dar. Espero que gostem.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/175621/chapter/6


Eu queria dormi, estava cansa demais, mas uma luminosidade me acordou, apertei os olhos tentando me adaptar com a luz forte.

Era o sol. O amado sol que insistiu não aparecer ontem. Eu estava feliz por isso... E triste.

Olhei em volta e depois olhei no relógio.

Sete? Sete e meia? Não iria levantar á essa hora, não em pleno verão.

Após de rolar muitas vezes pela cama, colocar o travesseiro em cima da cabeça, contar carneirinhos, perder a conta deles, sentei-me, sabendo que não conseguiria mais dormir.

Levantei-me com um suspirou, ajeitei meu cabelo tentando o deixar menos pior e desci as escadas, procurando pelo meu pai. Ele caminhava apressadamente para a porta quando ele me viu e veio até mim.

– Oh, bom dia Miles. Que bom que acordou.

Não entendi, qual era o lado bom de estar de pé com as galinhas?

– Oi papai. – respondi.

– Eu queria mesmo ficar com você hoje, mas aconteceu um imprevisto e eu tenho de ir ao trabalho hoje.

– Pai! É sábado! – exclamei indignada.

– Eu sei querida, mas eu realmente não posso ficar. O medico que iria ficar no meu lugar hoje enquanto eu estava de licença, faltou, e eu tenho pacientes para cuidar. Eu ia te avisar, mas você estava dormindo e parecia cansada. – seus olhos estavam cheios de lamentação.

Meus ombros caíram e senti meu rosto se desmoronar.

Papai consultou o relógio no pulso.

– Eu realmente estou atrasado. – ele me deu um rápido beijo na testa. – Eu tenho que ir. – ele caminhava até aporta enquanto colocava o casaco – Me desculpe. Eu te amo. Cuide-se. – gritava fechando a porta.

Que ótimo. Como aquela manhã havia começado bem!

Os minutos se passaram. Arrastei-me até o banheiro, perguntando-me quantas vezes eu ia ter de perdoá-lo por algo.

Eu olhei minha imagem refletida no espelho, eu estava com olheiras terríveis, drasticamente causadas pela noite mal dormida.

Respirei fundo. Estava decidida a fazer com que as coisas ficassem piores do que ontem.

Depois de escovar os dentes, entrei no Box e tomei um banho demorado, tentando desfazer a sensação tensa de meus músculos e expulsar o cansaço e o sono.

Sai do banheiro ainda enrolada numa toalha, sabendo que não encontraria ninguém por ali mesmo. Vesti um vestido florido que usava poucas vezes usava. Novamente, fui para o banheiro, carregando minha nécessaire, só que agora com a toalha enrolada no cabelo. Fui até o espelho acima da longa bancada e passei algumas vezes a toalha em meu cabelo e depois tentei secá-lo completamente com o secador. Encontrei minha escova e passei pelos nós em minha nuca, até se desfazerem. Parti minha franja ao meio, fazendo tranças dos dois lados e as colocando para trás e prendendo com presilhas e logo em seguida joguei o cabelo para frente, cobrindo-as. Meu cabelo loiro caiu delicadamente em ondas até o meio das costas.

Fui até meu quarto e peguei a minha câmera no funda da mala, protegida pelas roupas. Depois de checar se estava tudo certo com ela, só faltava escolher o lugar aonde iria. Como não pretendia demorar e o Central Park não era muito longe, parecia um lugar ótimo para fotografar.

Sai de casa, disposta a andar até o Central Park. Segui as placas na direção que elas indicavam, pretendendo não me perder. Ao longo do caminho, às vezes parava pra fotografar algo,

Achei o Central Park com pouca dificuldade, eu estava adorando fotografar ali, era um lugar realmente incrível. Eu fotografava coisas aleatórias, como um casal de velinhos em sentados em um banco, o sol através das arvores, patos... É isso ai, patos que caminhavam perto de um lago.

Parei por alguns minutos para checar as fotos, estavam ficando boas, pretendia enviá-las para mamãe.

Eu estava de frente para os mesmos patos quanto uma voz roca e agradável falou atrás de mim:

– Olá, Milers. – disse a voz familiar.

Eu levantei a cabeça e fiquei olhando para frente, sem reação.

Quem mais me chamaria assim?

Virei-me vagarosamente.

Justin.

Meus ombros caíram.

Será que ele não havia se tocado que estava falando sério quando disse que nunca mais queria vê-lo?

– O que você quer? – perguntei deixando bem clara a rigidez em minha voz, enquanto automaticamente voltava a tirar fotos dos mesmos patos.

– Eu te vi e resolvi dar um “olá”.

– Oi. Agora tchau. – eu tirava as fotos involuntariamente.

Os minutos se passaram e eu senti que ele continuava ali.

– Não sabia que você gostava de tirar fotos. – observou parecendo interessado.

– E daí? Você não sabe nada sobre mim mesmo.

Alguns minutos depois, vi algo correndo entre os patos. Eu baixei a câmera, incrédula.

O que aquele retardado fazia ali?

– O que ta fazendo? – perguntei, balançado a cabeça de confusão.

– Achei que precisasse de um modelo. – ele deu um sorriso divertido. – Ai! – gemeu, quando um dos patos pareceu bicá-lo.

Não pude deixar de rir.

– Ok, você é maluco? – gritei para ele.

– Só se você gostar de garotos malucos. – ele disse sorrido.

Eu dei um sorriso de divertimento e voltei a tirar as fotos. Justin fazia poses engraçadas, as melhores de suas caretas estranhas, quase implorando para eu rir de sua cara. Era ainda mais engraçado as caras que ele fazia enquanto soltava um resmungo quando um dos patos o bicava, apenas provando que estava ali só pra me impressionar.

Ele corria atrás de um dos patos, quando ele o perdeu-o entre os outros. Tentou recomeçar, mas desistiu, então colocou as mãos firmes na cintura.

Eu baixei a câmera, me perguntando no que estava pensando.

– Eu estava aqui pensando, – ele fez uma pausa – Se eu beijasse um desses patos... E se ele transformaria em uma princesa... Tipo... Você. Sei lá. – ele me olhou sorrindo – Talvez esse tipo de coisa não aconteça só com sapos príncipes. – Justin deu os ombros.

Eu o encarei-o seriamente.

– Está insinuando que eu me pareço com um pato?

Ele suspirou derrotado.

– Era pra ser um elogio. – gritou para mim, tentando me convencer.

Bufei e dei um breve sorriso.

– Até os patos fogem de você. – minha voz saiu quase como um sussurro.

– Eu escutei isso.

Voltei a tirar as fotos.

Ok, ele era bem bonito.

Que droga! O que eu estava fazendo?

Não vai ser por causa dessas fotos que eu ira-me convencer que não usam Fotoshop nas fotos que ele sai em capas de revista na tentativa de deixá-lo menos feio.

Eu me obrigava a não ceder tão fácil. Recusava-me a me sentir algo por aquele garoto, até o ódio era um sentimento bonito ao sentir em relação a ele.

Eu baixei a câmera novamente para observá-lo.

– Não...! – ele se curvou para um dos patos e apontou o dedo pra ele, depois recuou com o dedo rapidamente quando o mesmo pato tentou bicá-lo. – Não faça isso mocinho, é muito feio! – dizia como se estivesse tentando ensinar boas maneiras para uma criança.

Eu ri, balançando a cabeça.

Ele percebeu meu olhar para e me encarou sorrindo.

Eu retribuí o sorriso, sentindo minhas bochechas queimarem.

– Posso ver como ficaram as fotos? – perguntou.

Assenti com a cabeça.




Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E se gostarem mandem Reviews.