Amor E Outros Desencontros. escrita por Amanda Souza


Capítulo 16
O começo de uma despedida!?


Notas iniciais do capítulo

OOOOI!! Prometi que não iria demorar e ta ai mais um capitulo pra vocês. Nesse capitulo começa meio que uma nova parte da fanfic,acho que vocês vão perceber já pelo começo dela, logo vcs saberão.. Capitulo curto e tristinho, mas o próximo vai ta melhor, prometo! Até lá em baixo. Ah, e obrigado pelos reviews no ultimo capitulo, realmente eu pensei que não ia ter nenhum porque tava sumida e tals, enfim, eles me estimularam bastante, obg ♥



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“Achei que as chances de conhecer alguém como você eram uma em um milhão...”

Escrevi na agenda que tinha achado no fundo de uma gaveta da escrivania e resolvi adotá-la como uma espécie de diário. Talvez... Porque a maioria das coisas que havia escritas ali era sobre Justin, mas não havia nada o que escrever ali nada além dele, dele e ele. Era ele que estava presente na minha vida diariamente... Ou melhor, ele estava se tornando toda minha vida. Acho que estava sentido saudades em antes mesmo uma despedida. Estremeci. Era difícil pensar em uma despedida. Recusei-me a chorar de novo.

“Você é um em um milhão” – Anotei sem saber exatamente o que estava escrevendo. Era como... Como uma espécie de letra? Uma música? Eu não sei. Era difícil ignorar essa idéia assim como era ridículo pensar assim, mas era basicamente isso. Era a única forma que eu havia encontrado para escrever meus sentimentos por Justin – já que era apenas sobre ele que havia naquela agenda. Em versos.

Fechei a agenda com força. Era ridículo continuar com aquilo. Eu não era uma compositora, muito menos uma cantora. Eu ao menos tinha uma boa voz.

Pensei em tomar um banho e vestir meus velhos moleto... Espera! Eu já estava de moletons, afinal, era assim que eu havia passado grande parte do meu dia: Atoa em casa. Já que Justin havia passado grande parte do dele no estúdio gravando musicas para seu novo álbum. E dessa vez, ele havia telefonado para avisar, mas foi difícil escutar sua voz e pensar que daqui a algumas semanas era só assim que eu poderia me comunicar com ele. Estremeci outra vez e o celular no meu bolso do moletom também me fazendo perceber a leve dormência na minha bunda por ter ficado tanto tempo naquele chão frio e duro do meu quarto... Ai!

No celular uma mensagem de Justin, dizendo que me levaria para jantar e me pegaria às oito e meia. Não me animei muito como esperaria estar. Eu queria ve-lo, mas era difícil ignorar a idéia da despedida e me incomodava se eu já devia adiantá-la para tornar as coisas menos duras ou devia relaxar sem ela mais um pouquinho... Ainda eram 19h20min. Ainda tinha tempo para arrumar roupas, ajeitar meu cabelo, minha cara inchada... Tentar nascer de novo...

Uma hora depois já estava pronta. Estava de vestido e converse. A idéia de ficar em pé num salto pareceu mais indomável do que nunca. Dez minutos depois Justin apareceu.

– Você esta linda – elogiou Justin.

– Ok, agora descruza os dedos de trás das costas e olha nos meus olhos – brinquei tentando sorrir, tentando parecer animada.

Justin riu e encaixou os lábios nos meus.

– Obrigada – agradeci depois.

Logo depois estávamos em um restaurante japonês, chique de mais até. Senti-me totalmente desapropriada para o local.

– Porque não me avisou que iríamos num lugar assim? – indaguei aos murmúrios para Justin enquanto ele puxava a cadeira para mim. – Eu teria me preparado mais.

Sentei e puxei a cadeira levemente.

– Relaxe, você está maravilhosa – assegurou Justin se sentando.

Peguei o cardápio e comecei a ler, ou tentar. Aquilo estava escrito mesmo em japonês? Porque eu não conseguia entender bulhufas... Senti o cardápio girar em minhas mãos. Era Justin o virando, estava de cabeça para baixo. Ri de nervoso. Mas não ajudou muito. Os pratos eram sofisticados demais, nada do meu bom grado. Pra falar a verdade, peixe cru não era meu forte... Ou melhor, o do meu estomago. Era como se ele ainda estivesse vivo no prato.

– Já estão prontos para pedir? – perguntou a japa que estava nós atendendo.

– Não – respondi ao mesmo tempo em que Justin dizia um “sim”. Foi embaraçoso.

– Melanie? – indagou Justin educadamente.

– Ainda não – respondi constrangida.

– Vou esperá-la decidi – disse Justin ao garçom.

O japa se afastou.

Olhei para o cardápio sem realmente olhar, estava constrangida demais para olhar para Justin. Mas depois o olhei por cima e ele também me olhava com os cotovelos apoiados na mesa e o queixo nas mãos juntas.

– Você quer ir embora? –perguntou ele notando meu desconforto.

Corei e fiz que “sim” com a cabeça.

– Obrigada – agradeci lá fora depois de sairmos.

Acabamos indo para um fast-food próximo, o que foi bem melhor e divertido.

– Mas é claro que ela estava te dando mole – protestei escorregando para o banco da cabine.

Diferente das outras vezes, Justin se sentou ao meu lado, nos dividíamos a mesma bandeja.

– Como você tem a mente fértil, Milers! Aquela atendente não estava me dando mole – discordou ele.

Mordi uma frita.

– Ah, não? Você acha que eu não a vi piscar pra você? – indaguei indignada tentando esconder os ciúmes na voz.

– Ela não piscou pra mim – negou.

– Aham. E como você pode ter tanta certeza? – contra-ataquei.

– Você acha mesmo que eu ia tirar os olhos daquele lindo par de olhos verdes? – provocou ameaçando a começar a rir.

Semi-serrei os olhos pra ele e franzi os lábios por um momento sentindo-me dramática.

– Eu devia te pedido aquele ravióli a cogumelo – rebati.

Dessa vez, foi Justin que semi-serrou os olhos pra mim. Eu ri e ele me acompanhou na risada. Beijei sua bochecha.

– Bobo – disse e me acomodei no banco.

Justin passou o braço em volta dos meus ombros e assim comemos.

– Pensei que você gostasse de lugares como aquele – presumiu Justin quando saímos do fast-food. – Bom, pelo menos as garotas com quem saia antes gostavam.

Não gostei. Baixei o olhar sentindo-me desajeitada.

– Bom – coloquei uma mecha de cabelo atrás da orelha –, acho que não sou como elas.

– Ainda bem! – disse ele e empurrou, encostando-me no seu carro estacionado ao lado da calçada.

Justin me beijou, movendo nossos lábios em sintonia e me pressionando contra o carro. Passei meus braços em volta de seu pescoço, aproveitando o momento... Enquanto podia. Justin separou nossos lábios e eu olhei pro chão, pensando, com a sensação do mundo em minhas costas. Suspirei sem querer.

– O que você tem? – notou Justin.

Balancei a cabeça, os leves cachos no meu cabelo comprido me acompanharam.

– Não é nada – menti.

Era covarde demais para olhar nos seus olhos.

– Não é de agora que você ta assim – disse ele provando que todas as tentativas de parecer naturais foram todas em vão. – Ei, amor. – Ele levantou minha cabeça. – Fala pra mim. – pediu.

Era impossível esconder algo assim. Juntei o que restava da coragem e hesitante olhei em seus olhos.

– Justin, eu vou ter que ir embora – confessei com um nó na garganta. As palavras quase não saíram.

A expressão de Justin ficou seria e confusa de um instante para o outro.

Essa foi à coisa mais dura e difícil que eu tive que dizer a Justin até agora.


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Notas finais do capítulo

REVIEWS? Se vocês estiverem acompanhando, mandem!! Me ajude a chegar as 100! Como já disse ali em cima, elas me estimulam muito. Beijo e até o próximo ♥