Amor E Outros Desencontros. escrita por Amanda Souza


Capítulo 12
Festa.


Notas iniciais do capítulo

OLÁAA!! aqui estou eu de novo. Mais um capitulo pra vocêsss ! espero que gostem.
Leiam as notas finaiss galero!



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A festa privada ocorreu em um salão bem perto. Havia mais gente do que eu espertava, mas apenas conhecidos de Justin, imaginei. O jogo de luzes ajudava com que as pessoas se agitassem ainda mais na pista sob um globo de luzes enquanto o DJ animava com música alta, garçons circulavam com bebidas em uma bandeja, mais a frente, um bar colocado no salão e um garçom atrás do balcão, servindo bebidas expostas numa prateleira.   

Respirei fundo.

– Não é tão ruim assim, Milers. – Justin me deu um sorriso encorajador. – Venha. – ele saiu na frente me puxando atrás dele, com os dedos entrelaçados nos meus enquanto me guiava.

Justin me levou até onde o DJ estava. A música era bem mais alta de lá. Havia tantos botões diferenciados em sua pick-up, que dava para se perder.

– HEY, IRMÃO! – Foi preciso Justin gritar para o rapaz de alto que estava entretido com a música. Era forte e de pele negra, o cabelo era curto, quase uma penugem, usava roupas folgadas. Claramente o DJ.

Ele nós olhou e deixou os fones caírem para o pescoço.

– YO BRO! – ele bateu sua mão na mão de Justin.

Milers, Tay James. O DJ! – apresentou Justin entusiasmado.

– Oi. É Miles! – corrigi enquanto trocamos um forte aperto de mão.

– Ah, sim. Esse cara é mesmo louco. – Tay James gesticulou para Justin sorrindo.

– Acho que percebi. – eu sorri.

– Brother; Vamos ali – avisou Justin batendo a mão na de Tay James de novo. – Não deixe a música parar! – brincou Justin, antes de virar-se.

– Eu nunca deixo! – gritou Tay James para as costas de Justin.

Eu e Justin saímos contornando as pessoas que dançavam em grupo sob o globo. Pude ver pessoas sorrindo para Justin e ele sempre retribuía e as cumprimentavam quando falavam com ele. Um pouco mais ao fundo, vimos Alfredo erguer o braço e acenar nos chamando. Ele, Kenny, Dan Kanter e um cara de cabelos arrepiados fechavam uma roda, todos seguravam uma bebida na mão, menos Kenny Hamilton, mas ele também ria e conversava animadamente com os outros, e havia perdido totalmente aquela postura de segurança sério, ele estava bem mais solto, além de ter um sorriso contagiante.

– EI! Você é a Milers, não é mesmo? – disse o cara de cabelos arrepiados espontaneamente, assim que nos aproximamos.

Milers, Ryan Good. – murmurou Justin para mim, desanimado.

– Miles. – corrigi para os dois. Já havia perdido a conta de quantas vezes havia falado isso só essa noite, parecia que todos ali sabiam meu nome, só que errado.

Estendi a mão para ele.

– Não via á hora de te conhecer – ele disse enquanto antes de soltar minha mão. – Esse cara aqui – ele apontou para Justin com o indicador da mão que segurava seu copo. – Tava me deixando maluco! Não parou de falar de você!

Sorri envergonhada.

– Você é maluco de qualquer jeito, Ryan. – disse Justin na defensiva.

– Você também é maluco irmão, só que agora, por ela! – soltou Ryan, apontando para mim.

Olhei para Justin, suas bochechas estavam avermelhadas. Escutei Alfredo rir por baixo da respiração.

Eu corei.

– Não de ouvidos á ele. – murmurou Justin para mim.

– Ah, dê sim! – cortou Ryan sem se deixar a balar. – Ele ta pirado por você!

Mordi o lábio tentando esconder o sorriso.

Justin deu um soco no braço de Ryan.

– Ai! – reclamou.

Olhei em volta procurando um garçom. Queria levar a conversa para outro rumo, estava constrangedora demais, mas não vi nenhum garçom.

– Tudo bem gente. Eu vou pegar uma bebida. – avisei.

– Quer que eu vá com você? – ofereceu-se Justin.

– Tudo bem. Sei me virar. – garanti.

Quando me distanciei um pouco, pensei ter escutado um coro de “Caaaaraaaa!”, e depois um “Calem a boca!” de Justin.

Fui até o bar e pedi um coquetel sem álcool, enquanto esperava, batuquei os dedos no balcão, inqueta, tenando iguinorar os olhares curiosos para mim. Fiz do coquetel uma distração, fui bebendo durante o caminho de volta, ainda tentando ignorar as pessoas que me olhavam cuidadosamente, me senti num circo de sete picadeiros, onde eu era a atração principal.

–... Cara, é melhor agente começar fazer umas caminhadas, malhar, você sabe, eu preciso acabar com esse bebê de 14 meses que trago aqui dentro. – ouvi Kenny dizer enquanto me aproximava, ele passava as mãos em sua barriga.

Justin de repente explodiu em uma gargalhada – um tanto histérica–, e deu um tapa no rosto de Kenny.

– Não bata nele! – protestei alarmada.

– Ele já é acostumado. Não é mesmo Kenny? – Justin riu de novo.

Kenny o olhou por um momento carrancudo para Justin, mas depois se contagiou com seu riso.

– Aposto que não gostou quando te bati. – soltei. Foi uma reação irracional.

Ouve um momento de silencio entre eles, então todos me olharam. Logo me arrependi de ter dito aquelas palavras.

– Você bateu nele? – perguntou Alfredo perplexo, mas ao mesmo tempo, ameaçando a começar a rir.

E então de repente, todos começaram a gargalhar. No fim das contas das contas, a situação acabou se tornando divertida.

– Longa historia... – disse Justin com um suspiro.

Ri baixinho.

Então uma música lenta e suave começou a tocar. Senti os olhos de Justin dispararem para mim.

Eles se olharam. Ryan pigarreou.

– Acho que ta na hora da hora da gente vazar galera. – anunciou Ryan, mas não demonstrou incomodo.

Senti meu rosto queimar.

Eles deram as costas para mim e Justin e saíram.  

Sei lá, mas acho que a gente devia formar pares, começar a dançar, só pra a gente não ficar solitário, tipo, eu e tu, o Kanter e o Kenny”. Escutei o Ryan dizer enquanto saia e depois um “Ta doido? Desencoste de mim!” de Alfredo.

Justin segurou minha mão livre e pegou o copo com o coquetel da minha mão, colocando na bandeja do garçom que passava em nossa frente. Ergueu meu braço no alto ainda segurando minha mão e me girou, ao me voltar pra ele eu cambaleei por causa do salto. Olhei-o olhei com horror.

As sobrancelhas de Justin uniram-se.

– Que foi? – perguntou ele.

– Não sei dançar. – admiti, com um sorriso envergonhado.

Justin sorriu e me puxou pra ele. Passei meus braços em volta de seu pescoço e enterrei meu rosto em seu ombro. Escutei a risada suave de Justin em meu ouvido.

Nos não dançávamos, apenas balançávamos desajeitados de um lado para o outro, sem deslocar os pés.

– Quer sair daqui? – perguntou ele em meu ouvido depois de alguns minutos balançando.

– Não precisamos fazer isso se você não quiser. – respondi.

– Mas eu quero. – sussurrou em meu ouvido.

Justin deu uma risadinha gostando do perigo. Eu sorri.

Esperamos mais alguns instantes, balançando, até outra musica agitada começar a tocar e as pessoas se movimentarem com a música novamente. Fugimos de Kenny e dos outros e saímos por uma porta ao fundo, o que me fez lembrar do dia que nos encontramos no paque e invadimos aquela sala de progeção.

Apesar de Justin ter tropeçado algumas vezes e esbarrado em algumas pessoas – que de acordo com ele, por causa da sua, ahm, “concentração na fuga” –, conseguimos sair de fininho – ou quase isso.

Aposto que não vão sentir! – duvidou Justin.

 – Ah, claro! Ninguém vai sentir falta do Justin Bieber! – disse irônica dando ênfase em seu nome.

– Umpft! – grunhiu ele.

Nós andávamos por uma rua vazia, deveria mais de meia noite, mas não importava.

– BART SIMPSONS! – exclamei me lembrando e soltei uma enorme gargalhada.

– IIIH! Qual é o problema? Tenho que manter minha identidade em sigilo. – disse ele na defensiva. – E não é engraçado.

– Mas é engraçado!

Continuei rindo, esquecendo de que era necessário prestar atenção no meu andado para não ter problemas com o salto, então, dei um passo em vão, e meu pé se torceu.

– Ai! – gemi.

– Está tudo bem? – perguntou Justin preocupado.

O salto estava mesmo me matando. Curvei-me e tirei os sapatos e tentei encostar meu pé no chão. Não ouve dor. Só um pequeno incomodo. Mas dava pra continuar caminhando.

Então ele começou a rir.

– Ninguém mandou ficar rindo de mim. – zombou.

– Não ria bobalhão! – Sorri e bati com a sola do sapato em seu ombro.

Nós voltamos a andar. Justin passou o braço em volta da minha cintura, apertando e me firmando contra ele.

– Eu estou tão feliz que poderia até começar a cantar. – disse Justin com um sorriso.

– Eu queria poder dizer o mesmo. Mas aposto que ninguém iria querer escutar isso.

Justin riu.

– Você quer ir pra casa? – perguntou Justin me olhando.

Eu franzi os lábios, balançando a cabeça e depois o olhei.

– Plantão do meu pai hoje no hospital. – esclareci.

– Então nós vamos para o hotel. – ele deu um sorriso insinuador.

– Justin... – eu semi-serrei os olhos.

Justin me olhou.

– O que foi? Não vamos fazer nada de errado.  – garantiu ele e então ele fitou a rua vazia com um sorriso malicioso. – Não que eu não queira... – acrescentou depois.

Bufei.

Foi um alivio ter tirado os saltos, parecia que a caminhada até o hotel ira ser lonha, mas divertida. A proximidade com o Justin era estranha, não que eu não gostasse, mas dias atrás, eu estava quase que torcendo seu pescoço. Justin estava se tornando como uma droga para mim. Droga. Era a palavra perfeita. 


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Notas finais do capítulo

EAAAAAAIIIII REVIEWS? ELAS SÃO SEMPRE BEM-VINDAS!! rsrrsrs
Será que o Justin e a Melanie vão aprontar? hm........ kakakak
AWWWWWWN O RYAN :(((((((((((((( k
EU AMO ESSAS HISTORIAS DE ÓDIO QUE SE TRANSFORMA EM AMOR, SE VOCÊS SOUBEREM DE ALGUMA FANFIC ASSIM, PODEM ME INDICAR QUE EU LEIO TUDO!!!!
to planejando algumas coisas aqui pra fanfic, uma segunda temporada, talvez, não sei, porque tem muita coisa pra acontecer, muita coisa ainda incerta e a fanfic ta mal no fim mas vamo vê né.
Deixem suas reviews se estiverem acompanhando, elas me estimulam bastante!!!!!!!
Beijo pra vocêssss