O Diário escrita por keka-GMR
“Querido diário, hoje foi mais um dia comum, naquela escola comum, no meio de amigos comuns e professores chatos...", não isto não está bom, porque será que é tão difícil escrever em uma porcaria de diário como foi meu dia? – com este pensamento mais uma vez Hikaru fecha seu diário e o atira longe contra a parede. Hikaru é uma jovem colegial de 15 anos, estuda na melhor escola de sua cidade,Tókio, e vive rodeada de amigos, tudo o que uma jovem adolescente precisa para se sentir feliz, mas não ela. Dentre suas várias manias Hikaru é muito perfeccionista, mas ultimamente não tem conseguido escrever em seu diário nada que a agrade, isto a tem enfurecido. “Hikaru deixa disso, é só um diário, onde se escreve coisas bobas, não se importe, no meu também estão escritas coisas sem importância, é para isto que ele serve”, suas amigas vivem dizendo-lhe isto mas ela não acredita, para ela um diário é muito mais do que um simples ‘caderno de anotações’, um diário é um livro de histórias cujo autor é desconhecido, ela gosta de histórias, quer chegar à escrita perfeita, mas não tem conseguido. “Quem sabe se eu mudar de ares? Dias iguais não dão histórias para diários, nessas férias irei viajar.”, com este pensamento agüentou as últimas semanas de aula e ao primeiro dia de férias foi viajar com os pais. Seus pais haviam acabado de comprar uma velha casa no campo, em uma cidade não muito longe de Tókio. Lembrava-se ainda da discussão que tivera com seus pais na compra da casa, “Uma casa velha? O que faremos com uma casa velha? Você se superou pai.”, desde o princípio foi contra a compra, agora seu pensamento se resumia a um simples “Qualquer lugar é melhor que Tókio”. Por fora, a casa tinha estruturas dignas de um palácio, um alto muro na entrada e um jardim largo e bem cuidado, as paredes da casa em pedra rústica, uma alta torre no lado leste e portas colossais precedidas por uma imensa escadaria. Ao adentrar a casa, um grande hall com uma escada central muito bem iluminada por um lustre de cristais, ficou encantada com a beleza do lugar. - Nossa pai, me surpreendeu, o seu bom gosto quando aparece capricha hein. - Gostou foi? E não queria vir não é? - Ah, isso é só um detalhe. Pai, onde fica meu quarto? - O último da ala oeste, bem longe de mim e sua mãe, do jeito que prefere. - Te amo pai. Dizendo isso subiu as escadas correndo e foi para seu quarto, queria começar logo a escrever em seu diário que desde a saída de casa estava em seus braços, não queria perder a inspiração daquele momento mágico que foi a chegada àquela casa magnífica. cont....
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acho que posso considerar essa minha primeira fic de verdade, então desculpem qualquer falha no enredo ou se a história estiver boba. =D