Semideuses Na Praia escrita por BelaRavenclaw
Notas iniciais do capítulo
Eu estava simplesmente loooooouca pra postar esse capítulo, mas o site estava em reforma ou coisa assim, por isso tive que esperar, mas venho planejando ele por todo esse tempo e acho que vai ficar no mínimo interessante. Talvez fique um pouquinho tenso, mas tudo bem.
O que acontece de madrugada é comprido, e se eu for postar tudo de uma vez vai ficar cansativo, por isso vou dividir em partes. Espero que gostem.
(Deuses, eu falo demais.)
POV Bianca
Minha noite começou a ficar inacreditável quando senti o colchão balançando sob o meu corpo. Acordei do meu sonho perfeito com o Logan Lerman e abri os olhos. Parecia haver alguém sentado ali, me encarando. Reconheci a pessoa imediatamente.
- Leo? - exclamei, puxando automaticamente o lençol até o queixo.
- Shh - ele sorriu. - Você vai acordar os outros. Dormiu bem?
- Sim, eu estava tendo um sonho com... - corei rapidamente. - Esquece.O que você está fazendo na minha cama, no meio da madrugada? - eu falava em uma espécie de grito sussurrado.
- Olhando você dormir - respondeu Leo.
- Isso não é meio estranho?
- Não. É perfeitamente normal.
- Para os maníacos. Olha, você estava na minha cama enquanto eu dormia, me encarando. Isso não é legal. Saia daqui.
- Não vai se livrar de mim tão rápido.
Ergui as sobrancelhas, mas não sei se ele viu, pois o quarto estava escuro.
- Nico vai matar você quando souber disso.
- Ele não precisa saber de nada que fizemos aqui.
- Nós não fizemos nada! - enrolei o lençol em volta do corpo com firmeza, ficando parcialmente sentada e me encostando na parede para dar mais distância entre nós. - E ele vai saber, de um jeito ou de outro.
- E se nenhum de nós contar nada?
- A) Eu vou contar e B) Ele é o Nico. Ele é ninja. Ele sempre sabe, de um jeito ou de outro. E você está me assustando com isso de me olhar dormir.
- Eu não mordo. Não pretendia fazer nada, só estava olhando para você. Que coisa.
- Mas você é o Leo, afinal.
- Aff preconceito. Eu não ia fazer nada, juro. Embora esteja muito tentado a fazer algo - mesmo no escuro, pude ver o brilho travesso em seu olhar.
- Você quer morrer, Valdez - resmunguei. - Vá embora daqui antes que eu te empurre.
- Não. Você fica linda dormindo.
- Tudo bem - bufei, me virando na cama de modo a ficar de costas para ele. - Boa noite.
- Ah, qual é - a voz de Leo estava menos arrogante, mas suas palavras deixavam claro que ele ainda se achava, pelo menos um pouquinho. - Vai dizer que você não gosta quando eu te dou essas cantadas péssimas.
Meu estômago deu uma cambalhota, e eu senti meu rsoto corar. Para falar a verdade,eu estava feliz com as cantadas ridículas do Leo, mas não podia dar o braço a torcer. Por outro lado, se eu dissesse que não gostava daquilo, eu estaria mentindo, e isso não me agradava.
(Deuses, eu sou uma filha de Hades boazinha demais. Devia aprender algumas coisas com o Nico.)
- Isso não vem ao caso - respondi por fim, evasiva. - O problema é que se os outros acordarem e virem isso...Eu sei que não estamos fazendo nada demais, mas você está na minha cama, e eu estou de camisola, e aí...
- Bem, pelo menos vamos dar a eles motivos para falar - Leo disse. Ele hesitou, deu de ombros e começou a me beijar.
Todos os meus pensamentos coerentes pareceram sumir, e correspondi ao beijo com bastante entusiasmo, pois meio que tinha uma queda pelo Leo. Então, voltei a pensar coerentemente, e afastei-o de mim, mesmo que um tanto relutante.
- Tenho uma reputação a manter, Valdez - consegui fazer minha voz soar um pouco menos arfante, mas não muito.
- Mas eu não - murmurou Leo, tão arfante quanto eu, talvez até mais. - Pare de tentar bancar a boa garota,Bianca.
Logo ele estava me beijando novamente. Não vou mentir: correspondi entusiasticamente, tentando fazer o que ele sugerira. Foi um pouco difícil para mim, porque eu sempre fora a garota boazinha e exemplar, mas sinceramente, eu não estava mais nem ligando para aquilo. Afinal, ninguém estava vendo, e eu não pretendia realmente contar ao Nico...
Foi quando a luz do quarto acendeu. Me separei de Leo, me sentando tão rápido que quase o joguei para fora do beliche (o que teria sido péssimo, pois quem estava no colchão ao lado era Drew, e ele provavelmente cairia em cima dela).
- Bonito, hein? - essa era a voz de Beckendorf.
Droga, pensei. Fomos pegos.
Olhei para baixo. Beckendorf estava perto do interruptor, e obviamente fora quem acendera a luz. Nyssa e Rachel estavam ao lado dele.
- Caras - Nyssa sacudiu a cabeça, encarando-nos, parecendo incrédula. - Vão arrumar um quarto.
- Leo, francamente, eu esperava mais de você - Beckendorf estava de braços cruzados, praticamente fuzilando Leo com o olhar. - Isso não é muito correto. Eu sabia que você era irresponsável, mas isso...
Rachel, por outro lado, cobria a boca com as mãos, tinha um brilho nos olhos e parecia maravilhada com o que via.
- Ai meu Deus! - exclamou ela (Rachel, por ser mortal, não tinha o costume de falar "deuses"). - Bianca, eu não sabia que você estava ficando com o Leo!
- Eu... Nós... Não era nada demais! - tentei desesperadamente me explicar. - Só estávamos nos beijando, e... Ai meus deuses, não era mesmo nada, só um beijo, perfeitamente normal... A culpa é dele! - explodi, por fim, apontando para Leo. - Ele invadiu minha cama enquanto eu dormia, e aí eu acordei e comecei a dar bronca nele, depois ele me agarrou!
Leo não parecia nem um pouco desconfortável, nem envergonhado, e com certeza não estava da cor de um pimentão como eu. Tinha no rosto uma cara de inocente.
- Ah, por favor - ele disse a Beckendorf. - Não venha bancar o irmão mais velho chato comigo.
- Leo, vocês estavam se agarrando. Em uma cama. Observe a lei da evolução - Beckendorf sacudiu a cabeça.
Meu rosto já estava vermelho, mas com essa tenho certeza de que fiquei roxa de vergonha. Olhei para Leo. A expressão inocente dele se desfez e deu lugar a um sorrisinho metido.
- Ei, não me arrependo do que fiz, colega - ele disse, lançando um olhar para mim com o canto dos olhos. - Não vou me desculpar por algo que foi agradável.
- Você tem dez minutos para descer - sentenciou Beckendorf. - Ou então vou até aí te arrastar com as minhas próprias mãos.
Ele apagou a luz. Nyssa resmungou algo antes de ir se deitar. Rachel soltou uma risadinha, e eu tinha certeza de que ela mal aguentaria esperar para contar tudo para Annabeth no dia seguinte. Enfiei o rosto nas mãos, soltando um gemido baixo. Eu estava extremamente constrangida, mas Leo parecia relaxado.
- Ei, não fique assim - ele me disse. - Beckendorf só estava sendo chato. Não há nada de errado em dar uns beijinhos durante a noite. Ele só está irritado porque a Silena não está aqui para eles poderem fazer o mesmo.
- Como você pode estar tão calmo? - perguntei, erguendo a cabeça para olhá-lo. - Nico vai te matar. E amanhã tudo mundo vai estar sabendo o que aconteceu.
- Esta é a casa do Percy, afinal - Leo deu de ombros. - Não quero nem saber o que ele e a Annabeth estão fazendo no outro quarto.
Dei um tapa no ombro dele.
- Não seja maligno.
- Fala sério. Você está bem?
- Não - respondi com sinceridade. - Estou morta de vergonha.
- Espere aí, isso foi uma piada?
- Não! Seus dez minutos não acabaram?
- Relaxe, o Beckendorf não vai arrancar ninguém que lugar nenhum.
- Mesmo assim, é melhor você ir embora.
- Tudo bem - quando pisou na escada que levava até o chão, Leo se voltou para mim, sorrindo. - Espero que a gente vá pra praia amanhã.
- Por quê?
- Porque mal posso esperar pela oportunidade de te ver de biquíni outra vez.
Atirei um travesseiro nele, mas o idiota (lindo e engraçado, mas mesmo assim idiota) já tinha descido, e acabei atingindo Connor.
- Desculpe! - exclamei quando ele soltou uma exclamação de dor.
Mas no fundo eu estava feliz, pois realmente fora divertido ficar de agarração - sim, apesar de eu ter dito que fora só um beijo, fora uma agarração - com Leo.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Espero que tenham gostado,amanhã eu falo o que exatamente Percy e Annabeth estão fazendo no outro quarto... Hehe.
Como estou de férias, vou postar quase diariamente de agora em diante. Espero que curtam a fic.