Semideuses Na Praia escrita por BelaRavenclaw


Capítulo 48
Alguns Momentos de Diversão Entre pais e Filhos 3


Notas iniciais do capítulo

Hoje eu estou feliz porque
a) Hoje é meu aniversário e da minha irmã gêmea GabiRavenclaw
b) Meus leitores são maravilhosos e
c) Eu tô simplesmente de bom humor.
Espero que gostem do término dessa sequência.
P.S.: Eu fiz um novo blog no qual vou postar um novo conto em breve e espero que vocês se interessem e olhem: http://deixesuamenteaberta.blogfatal.com



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POV Annabeth

Certo, então Poseidon e Percy acharam que estavam falando baixo demais para Atena e eu ouvirmos, certo?

Pois é! Eles estavam errados...

Juro que corei até a raíz dos cabelos quando Poseidon disse que eu era gata, porque, bem, eu não recebo esse tipo de elogio todo dia (n/Percy: mas devia. n/Annabeth: Own que fofo! *beijo*), principalmente de um deus.

(Atena também ficou vermelha, mas acho que foi de raiva.)

Achei o comentário de Percy - "Ei, colega, eu vi primeiro" - meio tenso, mas também meio fofo. Mesmo tendo ouvido a conversa dos dois, olhamos para eles como se fossem loucos quando eles começaram a rir porque... Bem, eles pareciam loucos.

Enquanto arrumávamos os pratos e talheres na mesa, colocando-os de acordo com a etiqueta, Atena fez um comentário que me chocou profundamente:

– Sabe,até que ele é bem bonitinho...

– Quem? - arregalei os olhos. - Poseidon?

– Tá doida é menina? Que Poseidon o quê! O seu namoradinho, a Criatura Marinha Jr.

– Ah, tá - menos mal, pensei, mas continua chocante. - "Bonitinho"? Ele é mais que isso, mãe. Ele é lindo.

– Parece que você gosta mesmo dele, hein?

– Adoro - admiti. - Mas não deixe que ele saiba disso, senão ele vai ficar convencido.

– Sabia decisão - Atena sorriu. - E parece que ele gosta muito de você, também.

– Assim eu espero - falei com toda a sinceridade.

– Ou então... - começou minha mãe, e completamos juntas:

– Vou descer a porrada nele.

Rimos. Era realmente muito estranho estar ali, arrumando uma mesa com um minha mãe, a deusa da sabedoria, e falando sobre meu namorado Cabeça de Alga.

Mas foi divertido. Isso foi.

POV Pólux

Eu e meu pai fomos procurar Hefesto, Nyssa, Becekndorf e Leo. Encontramo-los na cozinha, tentando fazer sucos ( e se saindo muito mal).

– Escutem - disse Dioniso. - Nós queremos trocar de tarefa com vocês?

– Por que? - perguntou Hefesto, provavelmente só por perguntar. Ele estava com cara de quem faria qualquer coisa menos um suco decente.

– Porque não sabemos como arrumar cadeiras - respondi. - E também porque os deuses devem ter sucos que prestem, e não esse troço nojento que vocês tão preparando aí.

– Feito - disse Beckendorf na mesma hora. - Acho que isso vai facilitar a vida de todo mundo.

– Certeza - concordou Nyssa.

Hefesto saiu da cozinha, levando seus filhos junto. Dioniso jogou com um tapa as jarras de "suco" na pia, derramando o líquido no ralo.

– Malditos campistas incompetentes - murmurou. - Espero que você seja mais útil nesse quesito, garoto.

– Eu sou - garanti, lavando as jarras para tirar os resquícios de seu conteúdo. - Bem, pelo menos sou melhor nisso do que em arrumar cadeiras, nisso você tem que concordar.

Dioniso riu.

– É, realmente. Vamos lá. Quais sabores vamos fazer?

– Hm... Sua especialidade não são as vinhas?

– Isso aí.

– Então devíamos fazer suco de uva, não?

– Não. Zeus me probiu de cultivá-las. Podemos fazer de morango - meu pai decidiu.

Dei de ombros e procurei por alguns morangos. Quando os encontrei e voltei para a bancada, Dioniso já estava cortando uma porção das frutas.

– Onde arranjou isso? - perguntei, surpreso.

– Mágica - Foi a vez dele de dar de ombros. Então, ele olhou para mim e sorriu. - Afrdodite nos proibiu de usar mágica, então esse vai ser nosso pequeno segredinho, certo?

– Ahn... Certo.

Foi divertido fazer sucos com meu pai, mesmo que de vez em quando ele batesse na minha cabeça com uma colher de pau à la Mestre Chubb*.

POV Leo

– E aí, como vamos arrumar cadeiras? - perguntei, enquanto seguia Hefesto e meus irmãos.

– Seu burro. Nós vamos construir - disse Beckendorf.

– Isso aí - apoiu Hefesto. - Já sei até onde podemos fazer isso. Vocês tem ferramentas, certo?

– Sempre - dissemos os três em uníssono. Hefesto riu.

– Muito bem!

Chegamos a um espaço no meio dos coqueiros, com algumas pedras grandes espalhadas. Parecia um bom lugar para construir alguma coisa.

– Hm, espere aí - disse Nyssa. - De quê vamos fazer as cadeiras? Não podemos matar os espíritos da natureza arrancando suas árvores.

– Existem árvores "não-habitadas" - nosso pai abriu e fechou aspas no ar e tirou um machado sabe-se lá de onde. - Aquelas ali. É suficiente para fazer cadeiras.

– Só espero que nenhuma dríade apareça por aqui - murmurei.

– Bianca ficaria com ciúmes, né? - Nyssa me empurrou de brincadeira com o ombro.

– Bianca, hein? - Beckendorf colaborou.

– Santo Hefesto, eu não mereço vocês - reclamei.

– Chamou? - Hefesto se virou pra mim. - Ah,e a propósito, o que tá rolando entre você e Bianca di Angelo?

– Ela é minha namorada - respondi sem olhar pra ele, enfiando meu machado em uma árvore. - Por que?

– E você? - ele se virou para Beckendorf, ignorando minha pergunta. - Continua com a filha de Afrodite... Como era mesmo o nome dela? Celeste? Selena?

– Silena - corrigiu Beckendorf. - Continuo.

– Ela é uma boa garota. E você? – o deus dos ferreiros se virou para Nyssa com ar de acusação. - Está namorando com aquela criatura Stoll?

– Não - respondeu Nyssa sem hesitar. - Eu fiquei com ele. É diferente. E não pretendo namorar com ele, aliás.

– Por que isso te interessa? - insisti. - Quero dizer, não quero ser grosseiro nem nada, mas você nunca quis saber...

– Eu tenho assistido o jornal dos mortais, é cada coisa que acontece com os adolescentes... - começou Hefesto.

– Paaaai - Nyssa reclamou. - Por favor, não comece. Nós assistimos o jornal dos mortais também. Sabemos das coisas.

– E sabemos descer a porrada em quem tentar se meter com a gente - acrescentei, tentando ajudar.

– É - concordou Beckendorf. - Podemos, por favor, focar no assunto em questão? As cadeiras?

É ótimo construir cadeiras com o seu pai, mesmo que ele seja o deus dos ferreiros e você quase nunca o veja. É só o que eu tenho a comentar.

POV Afrodite

Depois que eu e minhas filhas verificamos se não tinha ninguém se matando nem brigando, nos encontramos no lugar marcado, e comecei a conversar com elas, perguntando sobre a vida.

– E aí, Drew? Você e o Will, hein? - balancei as sobrancelhas.

– Eu e o Will - confirmou ela. - Meus deuses, ele é tã-ã-ã-ão quente.

– Sou mais o Charlie - declarou Silena.

– Ele não é nada mau - aprovei. - Um bom rapaz. E você, Piper, firme com o Jason?

– Isso mesmo.

– Eu vi o que vocês dois estavam fazendo uns dias atrás, sabe? Numa certa festa aí...

Piper ficou vermelha e eu dei uma risadinha.

– Ei, relaxe. Isso é coisa completamente normal quando se tem um namorado tão bom quanto ele - falei.

Passamos um tempo em silêncio. Em seguida, abri os braços.

– Então, me dêem um abraço! Não é sempre que os deuses podem falar com seus filhos, portanto é bom aproveitarem!

Elas me abraçaram, dessa vez sem hesitar como haviam feito da primeira vez em que eu pedi que elas me abraçassem, e voltamos a conversar. Eu estava muito feliz. Afinal, meu objetivo ao chamar os deuses para irem à casa de praia de Percy era unir os imortais aos semideuses, porque todos estavam precisando disso.

Aposto que agora vocês não estão mais me achando uma deusa tão ruim assim, hein?



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Notas finais do capítulo

*Mestre Chubb é um personagem de Rangers - Ordem dos Arqueiros, um cozinheiro que bate na cabeça dos seus aprendizes com uma colher de pau.
E aí, mereço reviews? Recomendações?