Semideuses Na Praia escrita por BelaRavenclaw


Capítulo 14
A Festa - Parte 3 - O Coqueiro


Notas iniciais do capítulo

Gente, obrigada por todos os reviews, e lá vai mais um falatório meu...
Esse capítulo foi inspirado por uma coisa que minha melhor amiga (fora minha gêmea GabiRavenclaw, claro) disse quando eu contei que Juníper não ia pra praia: "Deixa o sátiro namorar um pouco pow!". Então fiquei com pena do Grover tadinho, e resolvi fazer uma dríade pra ele. Minha amiga também sugeriu Juníper descobrir e dar ataque tipo "Você acha os cocos dela mais bonitos que os meus?" e eu fiquei tipo "isso é uma mensagem subliminar" e ela "não, é literalmente".
Mas enfim. É pra fazer o sátiro feliz, afinal de contas.



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POV Grover

Quando saí da sala, pensei em ficar na varanda, mas Katie e Connor estavam ali perto no maior clima de romance (quem diria que um dos Stoll poderia ser romântico?) e achei a cena fofa (Percy vai rir de mim quando vir isso, mas já estou acostumado ~cry~), por isso não quis interromper. Percebi que minha melhor opção era ir para a praia, e foi o que fiz.

Sentei na mesma pedra de sempre, na beira do mar e perto de alguns coqueiros. Fiquei olhando as ondas, pensando que estava dormindo em uma casa cheia de lunáticos e em como sentia falta de Juníper (que terminara comigo) nos momentos de agarração (não que eu fosse me agarrar com ela, mas sabe como é).

Então, senti uma mão tocar o meu ombro e me virei para ver quem era. Havia uma garota atrás de mim, com cabelos loiros ondulados e olhos azuis esverdeados. A pele dela era meio verde, também. 

- Olá - disse ela com uma voz suave.

- O-oi - cumprimentei, meio nervoso.

- Você é aquele sátiro que está na casa do filho do deus do mar, certo?

- Como você sabe que o Percy é filho de Poseidon? 

- Eu o vi manipular as ondas. E também vi sua magia com as flautas de bambu. Não é todo sátiro que se dispõe a enfrentar um ciclope.

- Eu não estava sozinho, e tenho um amigo ciclope - Enfie a cabeça no forno...*

- Sério? Um sátiro e um ciclope? Que amizade incomum.

- Ele era irmão do Percy... O filho de Poseidon - ...e deixe tostar...*

- Hm - ela se sentou ao meu lado. - Meu nome é Chloe. Diga-me, Grover, você tem namorada?

Tive vontade de recurar quando ela se aproximou ainda mais, mas não havia como fazer isso sem cair na areia. Aquela garota estava me incomodando, pois sua atitude me fazia pensar nas três vampiras de Drácula, de Bram Stoker**.

- Você é uma dríade? - ...em 140 graus celsus...*

- Sim. Moro bem ali - Chloe apontou para um coqueira ali perto. - Mas você não respondeu à minha pergunta.

- Anh? Q-que pergunta? - ...até que seja reduzida a cinzas.*

- Você tem namorada?

- N-não. Eu tinha, mas ela me dispensou na semana passada.

- Ah.

Chloe se aproximou mais, deixando apenas um centímetro entre nossos rostos,  e eu cedi. Olhei para a casa atrás de mim e murmurei:

- Sinto muito, Pólux, mas você vai ter que segurar vela sem mim hoje.

- Quem é Pólux? E que história é essa de sgurar vela?

- É só... Deixa para lá.

A dríade me beijou, e eu fiquei feliz por não ter que segurar vela pela primeira vez desde que chegara naquela praia. Eu realmente não queria deixar Pólux segurar vela sozinho, mas ei...

Eu também tenho direito à diversão, certo?


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Notas finais do capítulo

* O "Enfie a cabeça no forno e deixe tostar" eu tirei da história Salada Mista, do livro Formaturas Infernais. O "em 140 graus celsus até que seja reduzida a cinzas" foi um toque especial meu.
** Eu só li o livro até a metade, mas isso é no começo e eu vi uma peça na escola. As vampiras ficam seduzindo o Jonathan Harker.
Espero que tenham gostado hehe